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Old/New Testament

Each day includes a passage from both the Old Testament and New Testament.
Duration: 365 days
Portuguese New Testament: Easy-to-Read Version (VFL)
Version
2 Reis 4-6

O milagre para ajudar uma viúva

A esposa de um dos homens do grupo dos profetas se aproximou de Eliseu gritando:

—Meu marido foi um dos seus servos, e agora está morto. Você sabe como honrava ao SENHOR. Mas devia dinheiro a um homem que agora vem levar os meus dois filhos para que sejam os seus escravos!

Eliseu respondeu:

—Como posso ajudá-la? Fale o que tem na sua casa?

A mulher disse:

—Não tenho nada, só um vasilha de azeite de oliva.

Então Eliseu disse:

—Vá e fale com os seus vizinhos e peça emprestadas todas as vasilhas vazias que tenham. Entre em casa e feche a porta, que estejam só você e os seus filhos dentro. Use a vasilha de azeite e encha cada vasilha vazia, uma atrás da outra.

Ela saiu depois de falar com Eliseu, entrou em casa e fechou a porta, somente com ela e os seus dois filhos dentro. Os seus dois filhos levavam as vasilhas para ela as encher. Quando todas as vasilhas já estavam cheias, ela perguntou ao seu filho:

—Não tem mais vasilhas?

Ele lhe disse:

—Não tem mais.

Então o azeite deixou de fluir.

Depois contou ao homem de Deus o que aconteceu, e Eliseu disse:

—Vá, venda o azeite e pague sua dívida. Com o que sobrar poderão se sustentar você e os seus filhos.

A mulher de Suném e Eliseu

Certo dia Eliseu foi para Suném, onde morava uma mulher importante. Ela insistiu que Eliseu ficasse para comer em sua casa. Assim cada vez que Eliseu passava por aquele lugar se detinha para comer ali.

A mulher disse ao seu marido:

—Olhe, você sabe que Eliseu é um homem santo de Deus e que sempre passa por nossa casa. 10 Por favor, façamos para ele um quarto no andar de cima. Coloquemos uma cama no quarto com uma mesinha, uma cadeira e uma lâmpada. Então, quando ele se hospedar na nossa casa, poderá ter seu próprio quarto.

11 Certo dia Eliseu se hospedou naquela casa e entrou no quarto para descansar. 12 Eliseu disse ao seu servo Geazi:

—Chame a esta mulher sunamita.

O servo a chamou e ela veio e o ajudou. 13 Eliseu lhe disse:

—Agora diga a ela: “Olhe, fez o melhor que pode para nos atender. O que podemos fazer por você? Quer que falemos da sua parte ao rei ou ao comandante do exército?”

Ela respondeu:

—Estou contente morando no meio do meu povo.

14 Eliseu disse a Geazi:

—Que podemos fazer por ela?

Ele respondeu:

—Já sei! Ela não tem filhos e o seu marido já é velho.

15 Então Eliseu disse:

—Chame-a de novo.

Então Geazi a chamou e ela aproximou-se para atendê-lo. 16 Eliseu disse:

—Na próxima primavera terá nos braços o seu próprio filho.

A mulher respondeu:

—Não, SENHOR! Que o homem de Deus não minta para mim!

17 Mesmo assim, a mulher ficou grávida e na primavera seguinte deu à luz um filho, assim como Eliseu tinha lhe falado. 18 O menino cresceu e chegou o dia no qual já podia sair para trabalhar na colheita com seu pai. 19 Quando ele estava ajudando o seu pai, ele gritou:

—Ó, minha cabeça! Me dói a cabeça!

O pai disse ao criado:

—Levem-no para a sua mãe.

20 Então o levaram para onde estava a mãe dele e ela o deitou no seu colo e de tarde o menino morreu.

A sunamita vai ver a Eliseu

21 A mulher subiu e fez o menino se deitar na cama do homem de Deus. Fechou a porta e saiu do quarto. 22 Ela chamou ao seu marido e disse:

—Por favor, mande-me um dos servos com um jumento para ir depressa procurar o homem de Deus, e voltar em seguida. 23 O homem respondeu:

—Por que vai procurá-lo hoje se não é festa da Lua Nova nem dia de descanso?

Ela disse:

—Adeus![a]

24 Então selou o jumento e disse ao seu servo:

—Vamos, ande! Não diminua a marcha a não ser que eu fale a você.

25 A mulher foi para o monte Carmelo procurando pelo homem de Deus.

Quando o homem de Deus viu que a sunamita se aproximava, ele disse ao seu servo Geazi:

—Olhe, ali está a sunamita! 26 Corra ao seu encontro! Pergunte: “O que acontece com você? Está bem? Está bem seu marido? Está bem o menino?”

Ela respondeu ao criado:

—Está tudo bem.[b]

27 A sunamita subiu até onde estava o homem de Deus e se segurou nos pés de Eliseu. Geazi se aproximou para a afastar, mas o homem de Deus disse a Geazi:

—Deixe-a em paz! Está desconsolada e o SENHOR não me advertiu, me ocultou esta notícia.

28 Então ela disse:

—Senhor, eu não lhe pedi um filho. E lhe disse: “Não brinque comigo”.

29 Então Eliseu disse a Geazi:

—Prepare-se para a viagem. Pegue o meu cajado e vá já! Se encontrar alguém pelo caminho, não o cumprimente, e se alguém o cumprimentar, não se detenha para responder o cumprimento. Ponha meu cajado no rosto do menino.

30 Mas a mãe do menino disse:

—Jure pelo SENHOR vivo e pela sua vida que não sairei sem você!

Então Eliseu se levantou e a seguiu.

31 Geazi chegou na casa dela antes que Eliseu e a mulher sunamita. Geazi colocou o cajado no rosto do menino, mas o menino não falou nem respondeu nada. Então Geazi voltou a se encontrar com Eliseu e disse:

—O menino não acorda!

32 Eliseu entrou na casa e ali estava o menino, morto, estendido na sua cama. 33 Eliseu entrou no quarto e fechou a porta. Então orou ao SENHOR. 34 Depois Eliseu se aproximou da cama e se deitou sobre o menino. Pôs os seus olhos onde estavam os olhos do menino, a sua boca na boca do menino, as suas mãos sobre as mãos do menino. Ele se deitou sobre o menino até esquentá-lo. 35 Então Eliseu voltou e saiu do quarto. De novo entrou no quarto até que o menino espirrou sete vezes e abriu os olhos.

36 Eliseu chamou a Geazi e lhe disse:

—Chame a sunamita!

Geazi a chamou e ela se aproximou de Eliseu, quem lhe disse:

—Pegue seu menino!

37 Então a mulher sunamita entrou no quarto e lançou-se aos pés de Eliseu, se ajoelhou diante ele. Então ela pegou o seu filho e saiu.

Eliseu e a sopa envenenada

38 Eliseu novamente foi para Gilgal num tempo de grande escassez de alimentos no país. Um grupo de profetas estava sentado diante de Eliseu, o qual disse ao seu servo:

—Coloque uma vasilha grande no fogo e faça sopa para os profetas.

39 Um dos profetas foi ao campo para apanhar umas ervas e encontrou uma planta de abóboras silvestres. Apanhou as abóboras e as colocou na sua ropa. Ele as levou, as cortou e as cozinhou na sopa sem saber o que eram. 40 Serviram aos homens para comerem, mas quando começaram a comer, gritaram:

—Esta sopa está envenenada.

E já não comeram mais.

41 Mas Eliseu disse:

—Tragam farinha!

Eliseu acrescentou a farinha na sopa e disse:

—Deem esta sopa para que as pessoas comam.

E a sopa não lhes fez mal.

Eliseu alimenta alguns profetas

42 Um homem chegou de Baal-Salisa com pão feito da primeira colheita para o homem de Deus. Tinha vinte pães de cevada e trigo inteiro num saco. Então Eliseu disse:

—Deem tudo isso para as pessoas comerem.

43 O servo de Eliseu respondeu:

—O que me disse? Aqui há mais de cem homens. Como alimentarei com esta comida a todos eles?

Mas Eliseu insistiu:

—Dê a comida para as pessoas comerem. O SENHOR diz: “Comerão suficiente e ainda sobrará comida”.

44 O servo de Eliseu pôs a comida a disposição do grupo de profetas. Comeram suficiente e ainda sobrou. Aconteceu assim como o SENHOR disse.

A doença de Naamã

Naamã, general do exército do rei da Síria, era muito importante e valioso para o seu rei[c] porque o SENHOR o usou para dar a vitória à Síria. Mas ainda que Naamã fosse um homem importante e poderoso, padecia de lepra.

Num dos ataques que o exército de Síria fez contra Israel, uma menina israelita foi capturada. Ela passou a ser serva da esposa de Naamã. A menina disse para a sua senhora:

—Se só meu senhor conhecesse o profeta que mora em Samaria, ele curaria Naamã da lepra.

Naamã se aproximou do seu rei e lhe falou o que dissera a israelita.

O rei da Síria lhe disse:

—Vá agora, que eu mandarei uma carta ao rei de Israel.

Então Naamã saiu para Israel. Levou de presente 30.000 moedas[d] de prata, 6.000 moedas de ouro e dez mudas de roupa. Naamã levou a carta do rei da Síria ao rei de Israel. A carta dizia:

—Sirva esta carta para lhe informar que lhe mando o meu servo Naamã para que o cure da sua lepra.

Quando o rei de Israel leu a carta, rasgou as roupas e disse:

—Por acaso sou Deus? Não tenho poder sobre a vida e a morte para que o rei da Síria me mande um homem para que o cure da lepra. Prestem atenção: o que ele quer é me atacar.

Eliseu, o homem de Deus, ouviu que o rei de Israel tinha rasgado suas roupas. Então lhe mandou esta mensagem:

—Por que rasgou as suas roupas? Que Naamã venha a mim e então saberá que há profeta em Israel.

Então Naamã foi com os seus cavalos e carruagens aonde morava Eliseu e ficou esperando fora da casa. 10 Eliseu lhe mandou um mensageiro que lhe disse:

—Ande e lave-se no rio Jordão sete vezes e ficará sarada a sua pele: ficará puro e limpo.

11 Naamã se irritou e saiu dizendo:

—Pensei que Eliseu sairia e ficaria diante de mim, pediria no nome do SENHOR, seu Deus, e depois passaria a mão sobre meu corpo para curar a lepra. 12 Os rios de Damasco, o Abana e o Farfar são melhores do que toda a água de Israel, por que não posso me lavar naqueles rios de Damasco e me limpar ali?

Naamã irritou-se muito e deu meia volta para partir.

13 Mas os servos de Naamã foram e lhe disseram:

—Senhor[e], se o profeta lhe tivesse dito que fizesse alguma coisa muito difícil, teria feito isso, não é verdade? Quanto mais agora que só lhe disse: “Lave-se e ficará puro e limpo”.

14 Então Naamã fez o que o homem de Deus disse. Ele desceu e se lavou no Jordão sete vezes, e ficou puro e limpo! Sua pele tornou-se tão suave como a de um bebê.

15 Naamã e os seus homens voltaram para ver ao homem de Deus. Naamã se deteve diante de Eliseu e lhe disse:

—Olhe, agora sei que não há nenhum outro Deus no mundo, a não ser em Israel. Aceite um presente da minha parte, por favor.

16 Mas Eliseu disse:

—Eu lhe garanto como vive o SENHOR, ao qual eu sirvo, que eu não aceitarei nenhum presente.

Naamã tentou obrigar Eliseu a que aceitasse o presente, mas Eliseu recusou. 17 Então Naamã disse:

—Se não aceitar o presente, então, ao menos faça que me deem terra para encher a carga das minhas duas mulas,[f] porque nunca mais oferecerei sacrifícios que devem ser queimados completamente nem ofertas a nenhum outro deus. Só oferecerei sacrifícios ao SENHOR. 18 Agora ore ao SENHOR para que me perdoe isto: quando no futuro meu senhor, o rei, for ao templo do deus Rimom para adorar, o rei irá querer se apoiar em mim; portanto, terei que me ajoelhar no templo de Rimom. Por favor, peça ao SENHOR que me perdoe quando eu tiver que fazer isso.

19 Então Eliseu disse a Naamã:

—Vá em paz.

Naamã saiu do lado de Eliseu e tinha percorrido uma distância não muito longa, 20 quando Geazi, o servo de Eliseu, o homem de Deus, disse para si mesmo: “Meu senhor se despediu de Naamã, o sírio, sem aceitar o presente que trouxe. Tão certo como o SENHOR vive, que irei atrás dele para ver o que consigo dele”. 21 Então Geazi foi atrás de Naamã.

Naamã viu que alguém o seguia. Desceu da carruagem para se encontrar com Geazi. Naamã disse:

—Está tudo bem?

22 Geazi disse:

—Sim, tudo bem. Meu senhor me enviou para lhe dizer isto: “Olhe, dois jovens do grupo de profetas da região montanhosa de Efraim vieram diante de mim. Por favor, dê a eles 3.000 moedas[g] de prata e umas mudas de roupa”.

23 Naamã disse:

—Por favor, pegue 6.000[h].

Naamã convenceu Geazi que levasse a prata. Pôs as 6.000 moedas de prata em duas bolsas e lhe deu as mudas de roupa. Naamã entregou tudo isso aos seus servos para que o levassem na frente de Geazi. 24 Ao passar pelo topo do monte, Geazi recebeu tudo dos servos, os despidiu e escondeu tudo em casa.

25 Geazi entrou para falar com seu senhor. Eliseu disse a Geazi:

—Aonde foi, Geazi?

Geazi respondeu:

—A lugar nenhum.

26 Eliseu disse a Geazi:

—Mentira! Na minha mente vi quando o homem voltou em sua carruagem para ver você. Não é o momento de aceitar dinheiro, roupa, azeitonas, uvas, ovelhas, gado, nem homens nem mulheres como servos. 27 Agora você e os seus filhos contrairão a doença de Naamã. Sempre será leproso!

No momento em que Geazi saiu dali, a sua pele ficou tão branca como a neve e ficou doente de lepra.

Eliseu e o machado

Os discípulos dos profetas disseram a Eliseu:

—O lugar onde moramos é muito pequeno. Vamos até o rio Jordão e que cada um traga madeira. Construiremos ali um lugar para morar.

Eliseu respondeu:

—Vão pois.

Um deles disse:

—Por favor, venha conosco.

Eliseu disse:

—Muito bem, irei.

Então Eliseu foi com eles. Ao chegar ao rio Jordão, começaram a cortar a madeira. Mas enquanto um homem cortava com o machado uma árvore, o ferro do machado caiu e ele gritou:

—Ó senhor! Era um machado emprestado.

O homem de Deus disse:

—Por onde caiu?

O homem indicou a Eliseu o lugar onde tinha caído o machado. Então Eliseu cortou um pau e o lançou para a água. O pau fez com que o machado de ferro flutuasse. Eliseu disse:

—Pegue-o.

O homem estendeu a mão e o pegou.

Israel captura a tropa da Síria

O rei da Síria estava em guerra contra Israel. Numa reunião com os seus conselheiros disse:

—Em tal e tal lugar terei meu acampamento.

Mas o homem de Deus mandou uma mensagem ao rei de Israel. Eliseu disse:

—Tenha cuidado. Não passem por esse lugar porque os sírios estão escondidos ali.

10 O rei de Israel avisou os homens do lugar que o homem de Deus tinha lhe indicado e assim salvou a vida de vários homens. 11 Por causa disto, o rei da Síria se irritou muito. Convocou os seus servos e lhes disse:

—Quem dos nossos está do lado do rei de Israel?

12 Um dos oficiais do rei da Síria respondeu:

—Meu senhor e rei, nenhum de nós é um espia. Eliseu, o profeta de Israel, declara ao rei de Israel muitas coisas secretas, até o que o senhor diz no seu quarto.

13 O rei da Síria ordenou:

—Vão e procurem Eliseu.

Os servos disseram ao rei da Síria:

—Eliseu está em Dotã.

14 Então o rei da Síria mandou cavalos, carros e uma tropa numerosa para Dotã. Chegaram de noite e rodearam a cidade. 15 O servo de Eliseu se levantou essa manhã. Ao sair de casa, viu um exército rodeando a cidade com cavalos e carros.

O servo disse a Eliseu:

—O que vamos fazer agora, senhor meu?

16 Eliseu disse:

—Não tenha medo deles. O exército que luta por nós é maior do que o que luta por eles.

17 Então Eliseu orou e disse:

—SENHOR, abra os olhos do meu servo para que possa ver.

O SENHOR abriu os olhos do jovem e o servo viu que a montanha estava cheia de carros de fogo e cavalos ao redor de Eliseu.

18 Os sírios se aproximaram até onde estava Eliseu, então ele orou ao SENHOR e disse:

—Peço ao Senhor que fira de cegueira a estas pessoas.

Então ele fez o que Eliseu tinha pedido: deixou cego ao exército sírio. 19 Eliseu disse ao exército:

—Vão pelo caminho errado, esta não é a cidade que procuram. Venham comigo, que eu os levarei até o homem que estão procurando.

Então Eliseu os levou a Samaria.

20 Quando chegaram a Samaria, Eliseu disse:

—SENHOR, abra os olhos destes homens para que vejam.

O SENHOR então abriu seus olhos e o exército Sírio viu que estavam na cidade de Samaria. 21 O rei de Israel viu ao exército sírio e disse a Eliseu:

—Devo matá-los, meu pai, devo matá-los?

22 Eliseu respondeu:

—Não, não os mate. Por acaso vai matá-los com a sua espada e com o seu arco como se fossem prisioneiros que você mesmo capturou? Dê a eles pão e água. Que comam e bebam e voltem para casa daquele que os mandou.

23 O rei de Israel preparou muita comida para o exército sírio. Depois deles terem comido e bebido, foram mandados de volta para o seu senhor. Os sírios não mandaram mais soldados para atacar Israel.

A fome em Samaria

24 Depois disto, Ben-Hadade, rei da Síria, reuniu todo o seu exército e cercou e atacou a cidade de Samaria. 25 Os soldados não permitiam que ninguém entrasse na cidade com alimentos, por isso houve uma grande falta de alimentos na cidade. Foi tanta a fome que a cabeça de um jumento era vendido por oitenta moedas[i] de prata e um quarto de litro de esterco por cinco moedas de prata.

26 O rei de Israel caminhava pelo muro da cidade e ouviu uma mulher que gritou:

—Meu senhor e rei, por favor, me ajude.

27 O rei de Israel lhe disse:

—Se o SENHOR não ajudar você, como posso ajudá-la? Não posso dar a você grãos do lugar onde se trilha nem vinho do lugar onde se pisa a uva.

28 Em seguida o rei lhe perguntou:

—Mas o que acontece com você?

Ela disse:

—Esta mulher me disse: “Me dê o seu filho e nós o comeremos hoje, e amanhã comeremos o meu”. 29 Então cozinhamos o meu filho e o comemos. No outro dia lhe disse: “Me dê seu filho para que o comamos, mas ela o escondeu”.

30 Quando o rei ouviu o que disse a mulher, rasgou as suas roupas. Enquanto caminhava pelo muro, as pessoas viram que levava como roupa interior a roupa áspera, que significava que estava triste. 31 O rei disse:

—Que Deus me castigue se não corto a cabeça de Eliseu, filho de Safate, antes que acabe este dia!

32 O rei mandou um mensageiro até Eliseu, que estava sentado em casa junto com os líderes. Antes que chegasse o mensageiro, Eliseu disse aos líderes:

—Vejam, aquele filho de assassino manda alguém para cortar a minha cabeça. Quando chegue o mensageiro, fechem e tranquem a porta contra ele, não o deixem entrar. Já ouço os passos do seu senhor por trás dele.

33 Enquanto Eliseu estava com os líderes, chegou o mensageiro[j] com esta mensagem:

—Os problemas que temos vêm do SENHOR. Que mais posso esperar do SENHOR?

Lucas 24:36-53

Jesus aparece aos seus discípulos

(Mt 28.16-20; Mc 16.14-18; Jo 20.19-23; At 1.6-8)

36 Enquanto estavam falando sobre essas coisas, Jesus apareceu no meio dos discípulos e disse:

—A paz esteja com vocês!

37 Eles, porém, ficaram assustados e com muito medo e pensaram que estavam vendo um fantasma. 38 Mas ele lhes disse:

—Por que vocês estão perturbados? Por que há tantas dúvidas na cabeça de vocês? 39 Olhem para as minhas mãos e para os meus pés e vejam que sou eu mesmo! Toquem em mim e vejam; um fantasma não tem carne e ossos como vocês estão vendo que eu tenho!

40 Depois de dizer isto, Jesus lhes mostrou suas mãos e os seus pés. 41 Os discípulos estavam tão alegres que nem podiam acreditar, mas estavam também muito espantados. Então, Jesus lhes disse:

—Vocês têm alguma coisa para comer aqui?

42 Eles lhe deram um pedaço de peixe assado. 43 Ele o aceitou e o comeu diante deles 44 e lhes disse:

—Estas são exatamente as coisas sobre as quais eu lhes falei quando ainda estava com vocês. Tudo o que está escrito a meu respeito na lei de Moisés, nos livros dos profetas e nos Salmos tinha que acontecer. 45 Então ele abriu as mentes deles para que pudessem entender as Escrituras.

46 E lhes disse:

—As Escrituras dizem que o Cristo sofrerá e ressuscitará no terceiro dia 47 e que o arrependimento para o perdão dos pecados será proclamado em seu nome para todas as nações, começando em Jerusalém. 48 Vocês são testemunhas destas coisas 49 e eu lhes mandarei o que o meu Pai prometeu. Mas fiquem na cidade, até que aquele poder lá de cima venha sobre vocês.

Jesus é levado para o céu

(Mc 16.19-20; At 1.9-11)

50 Depois Jesus os levou até perto da região de Betânia. Ali ele levantou as mãos e os abençoou. 51 Enquanto os abençoava, Jesus os deixou e foi levado para o céu. 52 Então eles o adoraram e voltaram para Jerusalém cheios de alegria. 53 Eles estavam sempre no templo, adorando a Deus.

Portuguese New Testament: Easy-to-Read Version (VFL)

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