Print Page Options
Previous Prev Day Next DayNext

Revised Common Lectionary (Semicontinuous)

Daily Bible readings that follow the church liturgical year, with sequential stories told across multiple weeks.
Duration: 1245 days
Portuguese New Testament: Easy-to-Read Version (VFL)
Version
Salmos 118:1-2

A salvação do Senhor

Deem graças ao SENHOR, porque ele é bom,
    o seu amor dura para sempre.
Que Israel diga:
    “O seu amor dura para sempre!”

Salmos 118:19-29

19 Abram para mim os portões onde a justiça mora,
    para eu entrar e agradecer ao SENHOR.
20 Esta é a entrada para a presença do SENHOR,
    por ela entram os justos.
21 Dou graças ao Senhor porque me respondeu
    e foi a minha salvação.

22 A pedra que os construtores rejeitaram
    veio a ser a pedra mais importante de todas.
23 Isso foi feito pelo SENHOR,
    e é um grande milagre para nós vermos.
24 Este é o dia maravilhoso que o SENHOR fez,
    alegremo-nos e cantemos nele!
25 Salve-nos, ó SENHOR, salve-nos!
    Faça-nos prosperar, ó SENHOR!
26 Bendito é aquele que vem em nome do SENHOR!
    Do templo do SENHOR, nós abençoamos vocês.
27 O SENHOR é Deus, e é ele que nos ilumina.
    Juntem-se à festa
    e levem os ramos até as pontas do altar.

28 O Senhor é o meu Deus e eu lhe darei graças!
    Ó meu Deus, eu o exaltarei!

29 Deem graças ao SENHOR, porque ele é bom,
    o seu amor dura para sempre.

Lucas 19:28-40

Jesus entra em Jerusalém

(Mt 21.1-11; Mc 11.1-11; Jo 12.12-19)

28 Depois de ter dito estas coisas, Jesus seguiu adiante para Jerusalém. 29 Quando estava próximo de Betfagé e de Betânia, junto ao monte das Oliveiras, Jesus enviou dois de seus discípulos, com as seguintes instruções:

30 —Vão até aquela vila ali na frente. Chegando lá, vocês encontrarão um jumentinho preso que nunca foi montado. Soltem-no e tragam-no aqui. 31 Se alguém lhes perguntar: “Por que vocês o estão soltando?”, digam: “Porque o Senhor precisa dele”.

32 Os que tinham sido enviados foram e encontraram tudo exatamente como ele tinha dito. 33 E, enquanto estavam desamarrando o jumentinho, os donos lhes perguntaram:

—Por que vocês estão soltando o jumentinho?

34 Eles responderam:

—Porque o Senhor precisa dele.

35 Então levaram o jumentinho a Jesus, puseram as suas capas em cima do animal e ajudaram Jesus a montá-lo. 36 Enquanto Jesus seguia, as pessoas estendiam suas capas pelo caminho. 37 Quando começaram a descer o monte das Oliveiras, toda a multidão de discípulos começou a louvar a Deus alegremente e em alta voz, por todos os milagres que tinham visto. 38 Eles diziam:

—Bendito é o Rei que vem em nome do Senhor!(A)
    —Paz no céu e glória a Deus!

39 Alguns dos fariseus que estavam na multidão disseram a Jesus:

—Mestre, diga a seus discípulos que fiquem quietos!

40 Ele respondeu:

—Eu lhes digo que, se eles ficarem quietos, as próprias pedras gritarão no lugar deles.

Isaías 50:4-9

O Senhor DEUS me ensinou o que devo dizer,
    por isso posso ajudar quem está cansado.
Ele me acorda todas as manhãs
    e me faz ficar atento como um bom discípulo.
O Senhor DEUS me ensinou a escutar
    e eu não fui rebelde,
    nem deixei de obedecer.
Deixei que me batessem nas costas
    e ofereci o rosto àqueles que me arrancavam a barba.
Deixei que me cuspissem na cara
    e que me insultassem.
O Senhor DEUS me ajuda,
    assim os insultos não me ferirão.
Por isso me mantenho determinado e firme,
    sei que não serei envergonhado.
Aquele que me defende está perto.
    Quem vai me acusar?
    Apresentemo-nos diante do juiz!
Quem irá me condenar?
    Que ele se aproxime de mim!
Vejam, o Senhor DEUS é quem me ajuda.
    Quem se atreve a condenar-me?
Todos eles desaparecerão,
    serão como roupa comida pela traça.

Salmos 31:9-16

SENHOR, tenha compaixão de mim,
    estou desesperado.
Os meus olhos estão cansados de tanto chorar,
    me dói todo o corpo.
10 A minha vida está cheia de tristeza,
    passo o tempo me queixando.
As minhas aflições me tornam fraco,
    e o meu corpo já não aguenta mais.
11 Os meus inimigos me desprezam e os meus vizinhos também.
    Os meus parentes têm medo de mim;
    fogem de mim quando me encontram na rua.
12 Todos se esqueceram de mim,
    é como se eu tivesse morrido,
    ou como se fosse um prato quebrado.
13 Escuto o que dizem em voz baixa contra mim,
    e sinto uma angústia terrível.
Juntam-se, fazem planos contra mim,
    querem me matar.

14 Mas eu confio no SENHOR,
    e digo: “O Senhor é o meu Deus”.
15 A minha vida está nas suas mãos;
    salve-me dos meus inimigos e daqueles que me perseguem.
16 Por favor, receba-me bem porque sou seu servo.
    Salve-me pelo seu amor.

Filipenses 2:5-11

O exemplo de Cristo na humildade

Tenham entre vocês o mesmo pensamento que Cristo Jesus teve.

Embora ele fosse Deus na sua natureza real,
    ele não achou que devia procurar tirar proveito para si mesmo
    pelo fato de ser igual a Deus.
Pelo contrário, ele abandonou tudo o que tinha
    e assumiu a forma de servo,
    tornando-se igual aos homens.
E, quando ele apareceu em forma de homem,
    ele se humilhou, tornando-se obediente a Deus em tudo,
    ainda quando isso causou a sua morte, e uma morte de cruz.
Por isso Deus o exaltou
    e lhe deu o nome que está acima de todos os outros nomes.
10 Todos irão se ajoelhar quando ouvirem o nome de Jesus,
    tanto aqueles que estão no céu,
    como aqueles que estão na terra ou mesmo debaixo da terra,
11 e todos irão confessar que Jesus Cristo é Senhor,
    para a glória de Deus Pai.

Lucas 22:14-23:56

A Ceia do Senhor

(Mt 26.26-30; Mc 14.22-26; 1Co 11.23-25)

14 Quando chegou a hora, Jesus tomou seu lugar à mesa com os apóstolos e 15 lhes disse:

—Eu tenho desejado muito comer este jantar da Páscoa junto com vocês, antes do meu sofrimento. 16 Pois eu lhes digo que nunca mais o comerei até que ele receba o significado completo no reino de Deus.

17 Então, pegando o cálice, Jesus agradeceu a Deus e disse:

—Peguem isto e dividam entre vocês, 18 pois eu lhes digo: Nunca mais beberei vinho até que chegue o reino de Deus.

19 E, pegando o pão, agradeceu a Deus, o partiu em pedaços e os deu a seus discípulos, dizendo:

—Isto é o meu corpo, que é dado por vocês. Façam isto para se lembrar de mim.

20 Depois do jantar, Jesus fez o mesmo com o cálice, dizendo:

—Este cálice representa a nova aliança[a] entre Deus e seu povo, selada com o meu sangue, que é derramado a favor de vocês[b].

O traidor come a ceia com o Senhor

21 No entanto, vejam! Aquele que vai me trair está aqui comigo à mesa! 22 Isto acontece para que o Filho do Homem morra como já foi determinado; mas ai daquele por quem ele é traído! 23 Eles, então, começaram a perguntar uns aos outros qual deles estaria pensando em fazer aquilo.

Quem é o mais importante?

24 E também começaram a discutir entre si, querendo saber qual deles seria considerado o mais importante. 25 Mas Jesus lhes disse:

—Os reis das nações dominam o povo e os governadores fazem com que as pessoas os chamem de amigos do povo. 26 Mas, entre vocês não deve ser assim. Pelo contrário, o maior entre vocês deve ser como o mais insignificante e o que governa como o que serve. 27 Pois, quem é mais importante? O que está à mesa ou o que serve? Não é o que está à mesa? Porém, eu estou entre vocês como aquele que serve. 28 Vocês têm estado sempre firmes comigo nas minhas provações. 29 E assim como meu Pai me deu o poder para governar, eu o dou a vocês, 30 para que vocês possam comer e beber à mesa comigo no meu reino. E vocês, então, se sentarão em tronos e julgarão as doze tribos de Israel.

Jesus avisa a Pedro

(Mt 26.31-35; Mc 14.27-31; Jo 13.36-38)

31 —Simão, Simão![c] Satanás pediu para colocar todos vocês à prova, peneirando-os como se peneira o trigo. 32 Eu tenho orado por você, para que não lhe falte fé. E, quando você voltar, ajude os seus irmãos.

33 Pedro lhe disse:

—Eu estou pronto para ir para a cadeia ou até mesmo morrer pelo senhor!

34 E Jesus lhe disse:

—Eu lhe digo uma coisa, Pedro: Antes que o galo cante hoje, você negará três vezes que me conhece.

Jesus avisa os discípulos

35 E Jesus continuou, dizendo:

—Quando eu os enviei sem dinheiro, sem mala, e sem sandálias, por acaso lhes faltou alguma coisa?

Eles responderam:

—Não, nada.

36 Ele lhes disse:

—Agora, porém, quem tiver dinheiro, que o leve; quem tiver mala, que a leve também; e quem não tiver uma espada, que venda a sua capa e compre uma. 37 Pois as Escrituras dizem:

“Ele foi considerado como um criminoso”.(A)

E esta referência, que deve ser cumprida em mim, está prestes a acontecer.

38 Eles disseram:

—Senhor, olhe! Aqui estão duas espadas.

—Basta!—disse Jesus.

Jesus ora sozinho

(Mt 26.36-46; Mc 14.32-42)

39 Depois, como de costume, Jesus saiu e foi para o monte das Oliveiras e os seus discípulos o seguiram. 40 Quando chegaram ao lugar escolhido, Jesus lhes disse:

—Orem para não caírem em tentação.

41 E afastando-se deles alguns metros, ajoelhou-se e orou, dizendo:

42 —Pai, o senhor pode afastar de mim este cálice de sofrimento,[d] se quiser. Mas, que seja feita a sua vontade, e não a minha. 43 Um anjo do céu apareceu para lhe dar forças. 44 Jesus, porém, cheio de angústia, orou ainda com mais força e seu suor era como gotas de sangue caindo no chão.[e] 45 Quando Jesus terminou de orar, se levantou e se aproximou dos discípulos e os encontrou dormindo. (Eles estavam exaustos, pois a tristeza deles era muito grande.) 46 Então lhes disse:

—Por que vocês estão dormindo? Levantem-se e orem para que não caiam em tentação!

Jesus é preso

(Mt 26.47-56; Mc 14.43-50; Jo 18.3-11)

47 Jesus ainda estava falando quando uma multidão apareceu, e Judas, um dos doze discípulos os guiava. Ele se aproximou de Jesus para beijá-lo no rosto, 48 mas Jesus lhe disse:

—Você vai trair o Filho do Homem com um beijo no rosto, Judas?

49 Quando os discípulos que estavam ao redor de Jesus viram o que ia acontecer, perguntaram:

—Senhor, devemos pegar nossas espadas e atacar?

50 E um deles atacou o servo do sumo sacerdote e lhe cortou a orelha direita. 51 Jesus, então, lhes respondeu:

—Parem com isso!

Aí ele tocou na orelha do servo e a curou. 52 Depois, Jesus disse aos líderes dos sacerdotes, aos chefes dos guardas do templo e aos líderes que tinham ido prendê-lo:

—Por que vocês vieram com espadas e cacetes para me prender, como se eu fosse um ladrão? 53 Eu estive com vocês todos os dias no templo, e ninguém pôs as mãos em mim! Mas esta é a hora de vocês: a hora de reinar a escuridão.

Pedro nega conhecer Jesus

(Mt 26.57-58,69-75; Mc 14.53-54,66-72; Jo 18.12-18,25-27)

54 Eles o prenderam e o levaram para a casa do sumo sacerdote. Pedro os seguia de longe. 55 Eles acenderam uma fogueira no meio do pátio e se sentaram juntos ao redor dela. Pedro estava no meio deles. 56 Uma das mulheres que trabalhava ali o viu sentado junto ao fogo e, olhando bem para ele, disse:

—Este homem também estava com ele!

57 Mas ele negou, dizendo:

—Eu nem o conheço, mulher!

58 Pouco depois, outra pessoa o viu e disse:

—Você também é um deles!

Mas Pedro disse:

—Não sou, homem!

59 Mais ou menos uma hora depois, uma outra pessoa começou a insistir, dizendo:

—Sem dúvida que este homem também andava com ele, pois também é galileu!

60 Pedro respondeu:

—Eu não sei do que você está falando, homem!

E naquele momento, enquanto Pedro ainda falava, um galo cantou. 61 Então o Senhor se virou e olhou para Pedro e este se lembrou das palavras do Senhor e de como ele tinha dito: “Antes que o galo cante hoje, você negará três vezes que me conhece”. 62 Pedro, então, saiu de lá e chorou amargamente.

Os guardas zombam de Jesus

(Mt 26.67-68; Mc 14.65)

63 Os homens que estavam tomando conta de Jesus começaram a zombar dele e também a bater nele. 64 Taparam os olhos dele e começaram a interrogá-lo, dizendo:

—Prove para nós que você é um profeta adivinhando quem bateu em você.

65 E disseram muitas outras coisas para insultá-lo.

Jesus diante do Conselho Superior

(Mt 26.59-66; Mc 14.55-64; Jo 18.19-24)

66 Quando amanheceu, houve uma reunião entre os líderes do povo, os líderes dos sacerdotes e os professores da lei. Depois mandaram levar a Jesus ao Conselho Superior deles. 67 Então, disseram a ele:

—Se você é o Cristo, diga-nos!

Jesus respondeu:

—Mesmo que eu lhes diga, vocês não acreditarão em mim. 68 E se eu lhes fizer uma pergunta, vocês não responderão. 69 Mas, de agora em diante, o Filho do Homem estará sentado ao lado direito do Deus Todo-Poderoso.

70 E todos perguntaram:

—Então, você é mesmo o Filho de Deus?

E Jesus lhes respondeu:

—Vocês dizem que eu o sou e eu não vou negá-lo.

71 Então eles disseram:

—Por que é que precisamos de mais testemunhas? Nós já não o ouvimos confessar com sua própria boca?

O governador Pilatos interroga Jesus

(Mt 27.1-2,11-14; Mc 15.1-5; Jo 18.28-38)

23 Então, todos se levantaram, levaram Jesus até Pilatos e começaram a acusá-lo, dizendo:

—Encontramos este homem enganando o nosso povo! Ele é contra o pagamento de impostos ao imperador e afirma ser o Cristo, ou seja um rei!

Pilatos lhe perguntou:

—Você é o rei do judeus?

Jesus respondeu:

—Você diz que eu o sou e eu não vou negá-lo.

Então Pilatos disse aos líderes dos sacerdotes e à multidão:

—Eu não encontro nenhum motivo para condenar este homem!

Mas eles insistiram, dizendo:

—Ele está causando desordem entre o povo por toda a Judeia com o seu ensino; ele começou na Galileia e agora chegou até aqui!

Ao ouvir isto, Pilatos perguntou se Jesus era da Galileia. Quando soube que Jesus era galileu, e que, portanto, estava sob a jurisdição de Herodes, Pilatos o mandou até ele, pois Herodes estava em Jerusalém naqueles dias.

Jesus e Herodes

Herodes ficou muito contente quando viu a Jesus, pois havia já muitos anos que queria vê-lo. Herodes tinha ouvido falar muito dele e esperava que fizesse algum milagre. Herodes fez muitas perguntas a Jesus, mas este não lhe respondeu nada. 10 Os líderes dos sacerdotes e os professores da lei também estavam presentes e o acusavam insistentemente. 11 Herodes e os seus soldados trataram Jesus com desprezo e zombaram dele. Depois, vestiram Jesus com uma capa luxuosa e o mandaram de volta a Pilatos. 12 Pilatos e Herodes, que antes eram inimigos, se tornaram amigos nesse dia.

Jesus é condenado

(Mt 27.15-26; Mc 15.6-15; Jo 18.39-19.16)

13 Pilatos reuniu os líderes dos sacerdotes, os líderes dos judeus e o povo, 14 e lhes disse:

—Vocês me trouxeram este homem, acusando-o de estar enganando o povo. Eu o interroguei diante de vocês e não encontrei nenhum motivo para as acusações que vocês têm contra ele.

15 Herodes também não encontrou nenhum motivo para acusá-lo, visto que o devolveu a nós. Como vocês veem, ele não fez nada que mereça a morte. 16 Eu vou mandar castigá-lo com chicotadas e depois vou soltá-lo. 17 [f] 18 Mas todos começaram a gritar ao mesmo tempo:

—Matem esse homem! Solte Barrabás para nós!

19 (Barrabás tinha sido preso por promover uma rebelião na cidade e também por assassinato.) 20 Pilatos queria libertar a Jesus e falou novamente com a multidão, 21 mas eles continuaram a gritar:

—Crucifique-o! Crucifique-o!

22 Pela terceira vez Pilatos lhes disse:

—Mas que crime este homem cometeu? Eu não encontro nele nenhum motivo para condená-lo à morte, portanto vou castigá-lo com chicotadas e depois vou soltá-lo.

23 Mas eles continuaram a gritar para que seu pedido fosse atendido: que Jesus fosse crucificado. Os gritos deles prevaleceram 24 e Pilatos decidiu fazer o que eles queriam. 25 Pilatos soltou o homem que tinha sido preso por arruaça e por assassinato (que era o que eles queriam). E lhes entregou Jesus para fazerem com ele o que queriam fazer.

Jesus é crucificado

(Mt 27.32-44; Mc 15.21-32; Jo 19.17-27)

26 Então os soldados levaram a Jesus. No caminho, encontraram um homem de Cirene, chamado Simão, que vinha do campo. Eles o agarraram, puseram a cruz de Jesus sobre ele e o obrigaram a carregá-la, seguindo atrás de Jesus.

27 Uma grande multidão o seguia, incluindo algumas mulheres que lamentavam e choravam por ele. 28 Jesus se voltou e disse a elas:

—Não chorem por minha causa, filhas de Jerusalém! Chorem, sim, por vocês mesmas e por seus filhos, 29 pois vão chegar os dias em que as pessoas dirão: “Felizes das mulheres estéreis, das que nunca tiveram filhos e também das que nunca amamentaram”. 30 E dirão às montanhas: “Caiam sobre nós!” e aos montes: “Cubram a todos nós!”(B) 31 Pois, se as pessoas fazem estas coisas quando a árvore ainda está verde, o que acontecerá quando a árvore estiver seca?[g]

32 Dois outros homens, ambos criminosos, também estavam sendo levados com ele para serem mortos.

33 Quando chegaram a um lugar chamado “A Caveira”, crucificaram a Jesus e os dois criminosos, um à sua direita e outro à sua esquerda. 34 Então Jesus disse:

—Pai, perdoe-lhes, pois eles não sabem o que fazem.[h]

E os soldados sortearam as roupas de Jesus entre eles. 35 O povo permanecia ali, observando, e os líderes faziam pouco dele, dizendo:

—Já que ele salvou outros, que salve a si mesmo, se é que ele é mesmo o Cristo, o escolhido de Deus!

36 Os soldados também se aproximaram e faziam pouco dele e lhe ofereceram vinagre de vinho. 37 E diziam:

—Salve a si mesmo se você é o Rei dos judeus!

38 Acima dele havia uma inscrição que dizia: Este é o rei dos judeus.

39 Um dos criminosos suspensos na cruz o insultava e dizia:

—Você não é o Cristo? Então salve a si mesmo e a nós!

40 Mas o outro repreendeu o primeiro e disse:

—Você não teme a Deus? Nós estamos debaixo da mesma condenação! 41 A nossa condenação é justa, pois merecemos este castigo por causa do que fizemos. Mas este homem não fez mal nenhum!

42 E depois, disse:

—Jesus, lembre-se de mim quando você entrar no seu reino.

43 E Jesus lhe respondeu:

—Digo-lhe a verdade: Hoje mesmo você estará comigo no Paraíso.

A morte de Jesus

(Mt 27.45-56; Mc 15.33-41; Jo 19.28-30)

44 Era mais ou menos meio-dia quando uma escuridão cobriu toda a terra até às três horas da tarde 45 e, durante esse período, o sol não brilhou. A cortina do templo se rasgou pelo meio 46 e Jesus exclamou em voz alta:

—Pai, em suas mãos eu entrego o meu espírito!(C)

E, depois de dizer isto, ele morreu.

47 Quando o oficial romano viu o que tinha acontecido, louvou a Deus e disse:

—Esse homem era realmente inocente.

48 Quando todas as pessoas que tinham se reunido para o espetáculo viram o que tinha acontecido, foram embora batendo no peito. 49 Todos aqueles que o conheciam ficaram de longe para observar estas coisas. As mulheres que tinham seguido a Jesus desde a Galileia também estavam com eles.

O enterro de Jesus

(Mt 27.57-61; Mc 15.42-47; Jo 19.38-42)

50 Havia um homem bom e justo chamado José. Ele era membro do Conselho Judeu, 51 mas não estava de acordo nem com a decisão deles nem com o que eles tinham feito. Ele era de uma cidade da Judeia chamada Arimateia e estava esperando pelo reino de Deus. 52 Esse homem foi até Pilatos e lhe pediu o corpo de Jesus. 53 Ele o tirou da cruz e o enrolou num lençol de linho. Depois ele o colocou num túmulo cavado numa rocha e que nunca tinha sido usado antes. 54 Tudo isso aconteceu na sexta-feira[i] e estava próximo o sábado. 55 As mulheres que tinham vindo com Jesus da Galileia acompanharam José e viram o túmulo e como o corpo tinha sido colocado ali. 56 Depois foram para casa e prepararam ervas aromáticas e perfumes para o corpo dele. No sábado elas descansaram, em obediência à lei.

Lucas 23:1-49

O governador Pilatos interroga Jesus

(Mt 27.1-2,11-14; Mc 15.1-5; Jo 18.28-38)

23 Então, todos se levantaram, levaram Jesus até Pilatos e começaram a acusá-lo, dizendo:

—Encontramos este homem enganando o nosso povo! Ele é contra o pagamento de impostos ao imperador e afirma ser o Cristo, ou seja um rei!

Pilatos lhe perguntou:

—Você é o rei do judeus?

Jesus respondeu:

—Você diz que eu o sou e eu não vou negá-lo.

Então Pilatos disse aos líderes dos sacerdotes e à multidão:

—Eu não encontro nenhum motivo para condenar este homem!

Mas eles insistiram, dizendo:

—Ele está causando desordem entre o povo por toda a Judeia com o seu ensino; ele começou na Galileia e agora chegou até aqui!

Ao ouvir isto, Pilatos perguntou se Jesus era da Galileia. Quando soube que Jesus era galileu, e que, portanto, estava sob a jurisdição de Herodes, Pilatos o mandou até ele, pois Herodes estava em Jerusalém naqueles dias.

Jesus e Herodes

Herodes ficou muito contente quando viu a Jesus, pois havia já muitos anos que queria vê-lo. Herodes tinha ouvido falar muito dele e esperava que fizesse algum milagre. Herodes fez muitas perguntas a Jesus, mas este não lhe respondeu nada. 10 Os líderes dos sacerdotes e os professores da lei também estavam presentes e o acusavam insistentemente. 11 Herodes e os seus soldados trataram Jesus com desprezo e zombaram dele. Depois, vestiram Jesus com uma capa luxuosa e o mandaram de volta a Pilatos. 12 Pilatos e Herodes, que antes eram inimigos, se tornaram amigos nesse dia.

Jesus é condenado

(Mt 27.15-26; Mc 15.6-15; Jo 18.39-19.16)

13 Pilatos reuniu os líderes dos sacerdotes, os líderes dos judeus e o povo, 14 e lhes disse:

—Vocês me trouxeram este homem, acusando-o de estar enganando o povo. Eu o interroguei diante de vocês e não encontrei nenhum motivo para as acusações que vocês têm contra ele.

15 Herodes também não encontrou nenhum motivo para acusá-lo, visto que o devolveu a nós. Como vocês veem, ele não fez nada que mereça a morte. 16 Eu vou mandar castigá-lo com chicotadas e depois vou soltá-lo. 17 [a] 18 Mas todos começaram a gritar ao mesmo tempo:

—Matem esse homem! Solte Barrabás para nós!

19 (Barrabás tinha sido preso por promover uma rebelião na cidade e também por assassinato.) 20 Pilatos queria libertar a Jesus e falou novamente com a multidão, 21 mas eles continuaram a gritar:

—Crucifique-o! Crucifique-o!

22 Pela terceira vez Pilatos lhes disse:

—Mas que crime este homem cometeu? Eu não encontro nele nenhum motivo para condená-lo à morte, portanto vou castigá-lo com chicotadas e depois vou soltá-lo.

23 Mas eles continuaram a gritar para que seu pedido fosse atendido: que Jesus fosse crucificado. Os gritos deles prevaleceram 24 e Pilatos decidiu fazer o que eles queriam. 25 Pilatos soltou o homem que tinha sido preso por arruaça e por assassinato (que era o que eles queriam). E lhes entregou Jesus para fazerem com ele o que queriam fazer.

Jesus é crucificado

(Mt 27.32-44; Mc 15.21-32; Jo 19.17-27)

26 Então os soldados levaram a Jesus. No caminho, encontraram um homem de Cirene, chamado Simão, que vinha do campo. Eles o agarraram, puseram a cruz de Jesus sobre ele e o obrigaram a carregá-la, seguindo atrás de Jesus.

27 Uma grande multidão o seguia, incluindo algumas mulheres que lamentavam e choravam por ele. 28 Jesus se voltou e disse a elas:

—Não chorem por minha causa, filhas de Jerusalém! Chorem, sim, por vocês mesmas e por seus filhos, 29 pois vão chegar os dias em que as pessoas dirão: “Felizes das mulheres estéreis, das que nunca tiveram filhos e também das que nunca amamentaram”. 30 E dirão às montanhas: “Caiam sobre nós!” e aos montes: “Cubram a todos nós!”(A) 31 Pois, se as pessoas fazem estas coisas quando a árvore ainda está verde, o que acontecerá quando a árvore estiver seca?[b]

32 Dois outros homens, ambos criminosos, também estavam sendo levados com ele para serem mortos.

33 Quando chegaram a um lugar chamado “A Caveira”, crucificaram a Jesus e os dois criminosos, um à sua direita e outro à sua esquerda. 34 Então Jesus disse:

—Pai, perdoe-lhes, pois eles não sabem o que fazem.[c]

E os soldados sortearam as roupas de Jesus entre eles. 35 O povo permanecia ali, observando, e os líderes faziam pouco dele, dizendo:

—Já que ele salvou outros, que salve a si mesmo, se é que ele é mesmo o Cristo, o escolhido de Deus!

36 Os soldados também se aproximaram e faziam pouco dele e lhe ofereceram vinagre de vinho. 37 E diziam:

—Salve a si mesmo se você é o Rei dos judeus!

38 Acima dele havia uma inscrição que dizia: Este é o rei dos judeus.

39 Um dos criminosos suspensos na cruz o insultava e dizia:

—Você não é o Cristo? Então salve a si mesmo e a nós!

40 Mas o outro repreendeu o primeiro e disse:

—Você não teme a Deus? Nós estamos debaixo da mesma condenação! 41 A nossa condenação é justa, pois merecemos este castigo por causa do que fizemos. Mas este homem não fez mal nenhum!

42 E depois, disse:

—Jesus, lembre-se de mim quando você entrar no seu reino.

43 E Jesus lhe respondeu:

—Digo-lhe a verdade: Hoje mesmo você estará comigo no Paraíso.

A morte de Jesus

(Mt 27.45-56; Mc 15.33-41; Jo 19.28-30)

44 Era mais ou menos meio-dia quando uma escuridão cobriu toda a terra até às três horas da tarde 45 e, durante esse período, o sol não brilhou. A cortina do templo se rasgou pelo meio 46 e Jesus exclamou em voz alta:

—Pai, em suas mãos eu entrego o meu espírito!(B)

E, depois de dizer isto, ele morreu.

47 Quando o oficial romano viu o que tinha acontecido, louvou a Deus e disse:

—Esse homem era realmente inocente.

48 Quando todas as pessoas que tinham se reunido para o espetáculo viram o que tinha acontecido, foram embora batendo no peito. 49 Todos aqueles que o conheciam ficaram de longe para observar estas coisas. As mulheres que tinham seguido a Jesus desde a Galileia também estavam com eles.

Portuguese New Testament: Easy-to-Read Version (VFL)

© 1999, 2014, 2017 Bible League International