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Portuguese New Testament: Easy-to-Read Version (VFL)
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2 Reis 4-5

O milagre para ajudar uma viúva

A esposa de um dos homens do grupo dos profetas se aproximou de Eliseu gritando:

—Meu marido foi um dos seus servos, e agora está morto. Você sabe como honrava ao SENHOR. Mas devia dinheiro a um homem que agora vem levar os meus dois filhos para que sejam os seus escravos!

Eliseu respondeu:

—Como posso ajudá-la? Fale o que tem na sua casa?

A mulher disse:

—Não tenho nada, só um vasilha de azeite de oliva.

Então Eliseu disse:

—Vá e fale com os seus vizinhos e peça emprestadas todas as vasilhas vazias que tenham. Entre em casa e feche a porta, que estejam só você e os seus filhos dentro. Use a vasilha de azeite e encha cada vasilha vazia, uma atrás da outra.

Ela saiu depois de falar com Eliseu, entrou em casa e fechou a porta, somente com ela e os seus dois filhos dentro. Os seus dois filhos levavam as vasilhas para ela as encher. Quando todas as vasilhas já estavam cheias, ela perguntou ao seu filho:

—Não tem mais vasilhas?

Ele lhe disse:

—Não tem mais.

Então o azeite deixou de fluir.

Depois contou ao homem de Deus o que aconteceu, e Eliseu disse:

—Vá, venda o azeite e pague sua dívida. Com o que sobrar poderão se sustentar você e os seus filhos.

A mulher de Suném e Eliseu

Certo dia Eliseu foi para Suném, onde morava uma mulher importante. Ela insistiu que Eliseu ficasse para comer em sua casa. Assim cada vez que Eliseu passava por aquele lugar se detinha para comer ali.

A mulher disse ao seu marido:

—Olhe, você sabe que Eliseu é um homem santo de Deus e que sempre passa por nossa casa. 10 Por favor, façamos para ele um quarto no andar de cima. Coloquemos uma cama no quarto com uma mesinha, uma cadeira e uma lâmpada. Então, quando ele se hospedar na nossa casa, poderá ter seu próprio quarto.

11 Certo dia Eliseu se hospedou naquela casa e entrou no quarto para descansar. 12 Eliseu disse ao seu servo Geazi:

—Chame a esta mulher sunamita.

O servo a chamou e ela veio e o ajudou. 13 Eliseu lhe disse:

—Agora diga a ela: “Olhe, fez o melhor que pode para nos atender. O que podemos fazer por você? Quer que falemos da sua parte ao rei ou ao comandante do exército?”

Ela respondeu:

—Estou contente morando no meio do meu povo.

14 Eliseu disse a Geazi:

—Que podemos fazer por ela?

Ele respondeu:

—Já sei! Ela não tem filhos e o seu marido já é velho.

15 Então Eliseu disse:

—Chame-a de novo.

Então Geazi a chamou e ela aproximou-se para atendê-lo. 16 Eliseu disse:

—Na próxima primavera terá nos braços o seu próprio filho.

A mulher respondeu:

—Não, SENHOR! Que o homem de Deus não minta para mim!

17 Mesmo assim, a mulher ficou grávida e na primavera seguinte deu à luz um filho, assim como Eliseu tinha lhe falado. 18 O menino cresceu e chegou o dia no qual já podia sair para trabalhar na colheita com seu pai. 19 Quando ele estava ajudando o seu pai, ele gritou:

—Ó, minha cabeça! Me dói a cabeça!

O pai disse ao criado:

—Levem-no para a sua mãe.

20 Então o levaram para onde estava a mãe dele e ela o deitou no seu colo e de tarde o menino morreu.

A sunamita vai ver a Eliseu

21 A mulher subiu e fez o menino se deitar na cama do homem de Deus. Fechou a porta e saiu do quarto. 22 Ela chamou ao seu marido e disse:

—Por favor, mande-me um dos servos com um jumento para ir depressa procurar o homem de Deus, e voltar em seguida. 23 O homem respondeu:

—Por que vai procurá-lo hoje se não é festa da Lua Nova nem dia de descanso?

Ela disse:

—Adeus![a]

24 Então selou o jumento e disse ao seu servo:

—Vamos, ande! Não diminua a marcha a não ser que eu fale a você.

25 A mulher foi para o monte Carmelo procurando pelo homem de Deus.

Quando o homem de Deus viu que a sunamita se aproximava, ele disse ao seu servo Geazi:

—Olhe, ali está a sunamita! 26 Corra ao seu encontro! Pergunte: “O que acontece com você? Está bem? Está bem seu marido? Está bem o menino?”

Ela respondeu ao criado:

—Está tudo bem.[b]

27 A sunamita subiu até onde estava o homem de Deus e se segurou nos pés de Eliseu. Geazi se aproximou para a afastar, mas o homem de Deus disse a Geazi:

—Deixe-a em paz! Está desconsolada e o SENHOR não me advertiu, me ocultou esta notícia.

28 Então ela disse:

—Senhor, eu não lhe pedi um filho. E lhe disse: “Não brinque comigo”.

29 Então Eliseu disse a Geazi:

—Prepare-se para a viagem. Pegue o meu cajado e vá já! Se encontrar alguém pelo caminho, não o cumprimente, e se alguém o cumprimentar, não se detenha para responder o cumprimento. Ponha meu cajado no rosto do menino.

30 Mas a mãe do menino disse:

—Jure pelo SENHOR vivo e pela sua vida que não sairei sem você!

Então Eliseu se levantou e a seguiu.

31 Geazi chegou na casa dela antes que Eliseu e a mulher sunamita. Geazi colocou o cajado no rosto do menino, mas o menino não falou nem respondeu nada. Então Geazi voltou a se encontrar com Eliseu e disse:

—O menino não acorda!

32 Eliseu entrou na casa e ali estava o menino, morto, estendido na sua cama. 33 Eliseu entrou no quarto e fechou a porta. Então orou ao SENHOR. 34 Depois Eliseu se aproximou da cama e se deitou sobre o menino. Pôs os seus olhos onde estavam os olhos do menino, a sua boca na boca do menino, as suas mãos sobre as mãos do menino. Ele se deitou sobre o menino até esquentá-lo. 35 Então Eliseu voltou e saiu do quarto. De novo entrou no quarto até que o menino espirrou sete vezes e abriu os olhos.

36 Eliseu chamou a Geazi e lhe disse:

—Chame a sunamita!

Geazi a chamou e ela se aproximou de Eliseu, quem lhe disse:

—Pegue seu menino!

37 Então a mulher sunamita entrou no quarto e lançou-se aos pés de Eliseu, se ajoelhou diante ele. Então ela pegou o seu filho e saiu.

Eliseu e a sopa envenenada

38 Eliseu novamente foi para Gilgal num tempo de grande escassez de alimentos no país. Um grupo de profetas estava sentado diante de Eliseu, o qual disse ao seu servo:

—Coloque uma vasilha grande no fogo e faça sopa para os profetas.

39 Um dos profetas foi ao campo para apanhar umas ervas e encontrou uma planta de abóboras silvestres. Apanhou as abóboras e as colocou na sua ropa. Ele as levou, as cortou e as cozinhou na sopa sem saber o que eram. 40 Serviram aos homens para comerem, mas quando começaram a comer, gritaram:

—Esta sopa está envenenada.

E já não comeram mais.

41 Mas Eliseu disse:

—Tragam farinha!

Eliseu acrescentou a farinha na sopa e disse:

—Deem esta sopa para que as pessoas comam.

E a sopa não lhes fez mal.

Eliseu alimenta alguns profetas

42 Um homem chegou de Baal-Salisa com pão feito da primeira colheita para o homem de Deus. Tinha vinte pães de cevada e trigo inteiro num saco. Então Eliseu disse:

—Deem tudo isso para as pessoas comerem.

43 O servo de Eliseu respondeu:

—O que me disse? Aqui há mais de cem homens. Como alimentarei com esta comida a todos eles?

Mas Eliseu insistiu:

—Dê a comida para as pessoas comerem. O SENHOR diz: “Comerão suficiente e ainda sobrará comida”.

44 O servo de Eliseu pôs a comida a disposição do grupo de profetas. Comeram suficiente e ainda sobrou. Aconteceu assim como o SENHOR disse.

A doença de Naamã

Naamã, general do exército do rei da Síria, era muito importante e valioso para o seu rei[c] porque o SENHOR o usou para dar a vitória à Síria. Mas ainda que Naamã fosse um homem importante e poderoso, padecia de lepra.

Num dos ataques que o exército de Síria fez contra Israel, uma menina israelita foi capturada. Ela passou a ser serva da esposa de Naamã. A menina disse para a sua senhora:

—Se só meu senhor conhecesse o profeta que mora em Samaria, ele curaria Naamã da lepra.

Naamã se aproximou do seu rei e lhe falou o que dissera a israelita.

O rei da Síria lhe disse:

—Vá agora, que eu mandarei uma carta ao rei de Israel.

Então Naamã saiu para Israel. Levou de presente 30.000 moedas[d] de prata, 6.000 moedas de ouro e dez mudas de roupa. Naamã levou a carta do rei da Síria ao rei de Israel. A carta dizia:

—Sirva esta carta para lhe informar que lhe mando o meu servo Naamã para que o cure da sua lepra.

Quando o rei de Israel leu a carta, rasgou as roupas e disse:

—Por acaso sou Deus? Não tenho poder sobre a vida e a morte para que o rei da Síria me mande um homem para que o cure da lepra. Prestem atenção: o que ele quer é me atacar.

Eliseu, o homem de Deus, ouviu que o rei de Israel tinha rasgado suas roupas. Então lhe mandou esta mensagem:

—Por que rasgou as suas roupas? Que Naamã venha a mim e então saberá que há profeta em Israel.

Então Naamã foi com os seus cavalos e carruagens aonde morava Eliseu e ficou esperando fora da casa. 10 Eliseu lhe mandou um mensageiro que lhe disse:

—Ande e lave-se no rio Jordão sete vezes e ficará sarada a sua pele: ficará puro e limpo.

11 Naamã se irritou e saiu dizendo:

—Pensei que Eliseu sairia e ficaria diante de mim, pediria no nome do SENHOR, seu Deus, e depois passaria a mão sobre meu corpo para curar a lepra. 12 Os rios de Damasco, o Abana e o Farfar são melhores do que toda a água de Israel, por que não posso me lavar naqueles rios de Damasco e me limpar ali?

Naamã irritou-se muito e deu meia volta para partir.

13 Mas os servos de Naamã foram e lhe disseram:

—Senhor[e], se o profeta lhe tivesse dito que fizesse alguma coisa muito difícil, teria feito isso, não é verdade? Quanto mais agora que só lhe disse: “Lave-se e ficará puro e limpo”.

14 Então Naamã fez o que o homem de Deus disse. Ele desceu e se lavou no Jordão sete vezes, e ficou puro e limpo! Sua pele tornou-se tão suave como a de um bebê.

15 Naamã e os seus homens voltaram para ver ao homem de Deus. Naamã se deteve diante de Eliseu e lhe disse:

—Olhe, agora sei que não há nenhum outro Deus no mundo, a não ser em Israel. Aceite um presente da minha parte, por favor.

16 Mas Eliseu disse:

—Eu lhe garanto como vive o SENHOR, ao qual eu sirvo, que eu não aceitarei nenhum presente.

Naamã tentou obrigar Eliseu a que aceitasse o presente, mas Eliseu recusou. 17 Então Naamã disse:

—Se não aceitar o presente, então, ao menos faça que me deem terra para encher a carga das minhas duas mulas,[f] porque nunca mais oferecerei sacrifícios que devem ser queimados completamente nem ofertas a nenhum outro deus. Só oferecerei sacrifícios ao SENHOR. 18 Agora ore ao SENHOR para que me perdoe isto: quando no futuro meu senhor, o rei, for ao templo do deus Rimom para adorar, o rei irá querer se apoiar em mim; portanto, terei que me ajoelhar no templo de Rimom. Por favor, peça ao SENHOR que me perdoe quando eu tiver que fazer isso.

19 Então Eliseu disse a Naamã:

—Vá em paz.

Naamã saiu do lado de Eliseu e tinha percorrido uma distância não muito longa, 20 quando Geazi, o servo de Eliseu, o homem de Deus, disse para si mesmo: “Meu senhor se despediu de Naamã, o sírio, sem aceitar o presente que trouxe. Tão certo como o SENHOR vive, que irei atrás dele para ver o que consigo dele”. 21 Então Geazi foi atrás de Naamã.

Naamã viu que alguém o seguia. Desceu da carruagem para se encontrar com Geazi. Naamã disse:

—Está tudo bem?

22 Geazi disse:

—Sim, tudo bem. Meu senhor me enviou para lhe dizer isto: “Olhe, dois jovens do grupo de profetas da região montanhosa de Efraim vieram diante de mim. Por favor, dê a eles 3.000 moedas[g] de prata e umas mudas de roupa”.

23 Naamã disse:

—Por favor, pegue 6.000[h].

Naamã convenceu Geazi que levasse a prata. Pôs as 6.000 moedas de prata em duas bolsas e lhe deu as mudas de roupa. Naamã entregou tudo isso aos seus servos para que o levassem na frente de Geazi. 24 Ao passar pelo topo do monte, Geazi recebeu tudo dos servos, os despidiu e escondeu tudo em casa.

25 Geazi entrou para falar com seu senhor. Eliseu disse a Geazi:

—Aonde foi, Geazi?

Geazi respondeu:

—A lugar nenhum.

26 Eliseu disse a Geazi:

—Mentira! Na minha mente vi quando o homem voltou em sua carruagem para ver você. Não é o momento de aceitar dinheiro, roupa, azeitonas, uvas, ovelhas, gado, nem homens nem mulheres como servos. 27 Agora você e os seus filhos contrairão a doença de Naamã. Sempre será leproso!

No momento em que Geazi saiu dali, a sua pele ficou tão branca como a neve e ficou doente de lepra.

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