Revised Common Lectionary (Complementary)
Cântico para os peregrinos a caminho de Jerusalém.
130 Das profundezas do desespero, Senhor,
clamo a ti.
2 Escuta minha voz, ó Senhor;
dá ouvidos à minha oração.
3 Senhor, se mantivesses um registro de nossos pecados,
quem, ó Senhor, sobreviveria?
4 Tu, porém, ofereces perdão,
para que aprendamos a te temer.
5 Espero no Senhor,
sim, espero nele;
em sua palavra, depositei minha esperança.
6 Anseio pelo Senhor,
mais que as sentinelas anseiam pelo amanhecer;
sim, mais que as sentinelas anseiam pelo amanhecer.
7 Ó Israel, ponha sua esperança no Senhor;
pois no Senhor há amor
e transbordante redenção.
8 Ele próprio resgatará Israel
de todos os seus pecados.
Visão dos seres vivos
1 Em 31 de julho[a] de meu trigésimo ano,[b] enquanto eu estava com os exilados judeus junto ao rio Quebar, na Babilônia, os céus se abriram e tive visões de Deus. 2 Isso aconteceu no quinto ano do exílio do rei Joaquim. 3 (O Senhor deu essa mensagem ao sacerdote Ezequiel, filho de Buzi, junto ao rio Quebar, na terra dos babilônios,[c] e a mão do Senhor estava sobre ele.)
8 Filho do homem, preste atenção ao que lhe digo. Não seja rebelde como eles. Abra sua boca e coma o que lhe dou.”
9 Então olhei e vi a mão de alguém estendida para mim. Segurava um rolo, 10 que ela abriu. Vi que de ambos os lados estavam escritos cânticos fúnebres, lamentações e palavras de condenação.
3 A voz me disse: “Filho do homem, coma o que lhe dou. Coma este rolo! Depois, vá e fale ao povo de Israel”. 2 Então abri a boca, e ele me deu o rolo para eu comer. 3 “Filho do homem, encha seu estômago com ele”, disse a voz. Quando comi, o sabor era doce como mel em minha boca.
O anjo e o livrinho
10 Então vi outro anjo poderoso descendo do céu, envolto numa nuvem, com um arco-íris sobre a cabeça. Seu rosto brilhava como o sol, e seus pés eram como colunas de fogo. 2 Tinha na mão um livrinho[a] aberto. O anjo pôs o pé direito no mar e o pé esquerdo na terra. 3 Deu um forte grito, como o rugido de um leão, e os sete trovões responderam.
4 No momento em que os sete trovões falaram, eu estava prestes a escrever, mas ouvi uma voz do céu que disse: “Guarde em segredo[b] as coisas que os sete trovões disseram, e não as escreva”.
5 Então o anjo que vi em pé sobre o mar e sobre a terra levantou a mão direita para o céu. 6 Jurou em nome daquele que vive para todo o sempre, que criou os céus, a terra, o mar e tudo que neles há. “Não haverá mais demora”, disse ele. 7 “Quando o sétimo anjo tocar sua trombeta, o plano que Deus manteve em segredo se cumprirá, conforme ele anunciou a seus servos, os profetas.”
8 A voz do céu falou novamente comigo: “Vá e pegue o livro aberto da mão do anjo que está em pé sobre o mar e sobre a terra”.
9 Então me aproximei do anjo e lhe pedi o livrinho. “Pegue-o e coma-o!”, disse ele. “Ele será amargo em seu estômago, embora tenha um sabor doce como mel em sua boca.” 10 Peguei o livrinho da mão do anjo e o comi. Em minha boca, era doce como mel, mas, quando o engoli, tornou-se amargo em meu estômago.
11 Então me foi dito: “É necessário que você profetize outra vez a respeito de muitos povos, nações, línguas e reis”.
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