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Book of Common Prayer

Daily Old and New Testament readings based on the Book of Common Prayer.
Duration: 861 days
Almeida Revista e Corrigida 2009 (ARC)
Version
Salmos 69

Os sofrimentos de Davi prefiguram os do Messias

Salmo de Davi para o cantor-mor, sobre Sosanim

69 Livra-me, ó Deus, pois as águas entraram até à minha alma. Atolei-me em profundo lamaçal, onde se não pode estar em pé; entrei na profundeza das águas, onde a corrente me leva. Estou cansado de clamar; secou-se-me a garganta; os meus olhos desfalecem esperando o meu Deus.

Aqueles que me aborrecem sem causa são mais do que os cabelos da minha cabeça; aqueles que procuram destruir-me sendo injustamente meus inimigos, são poderosos; então, restituí o que não furtei. Tu, ó Deus, bem conheces a minha insipiência; e os meus pecados não te são encobertos. Não sejam envergonhados por minha causa aqueles que esperam em ti, ó Senhor, Senhor dos Exércitos; não sejam confundidos por minha causa aqueles que te buscam, ó Deus de Israel. Porque por amor de ti tenho suportado afronta; a confusão cobriu o meu rosto. Tenho-me tornado como um estranho para com os meus irmãos, e um desconhecido para com os filhos de minha mãe.

Pois o zelo da tua casa me devorou, e as afrontas dos que te afrontam caíram sobre mim. 10 Chorei, e castiguei com jejum a minha alma, mas até isto se me tornou em afrontas. 11 Pus, por veste, um pano de saco e me fiz um provérbio para eles. 12 Aqueles que se assentam à porta falam contra mim; sou a canção dos bebedores de bebida forte.

13 Eu, porém, faço a minha oração a ti, Senhor, num tempo aceitável; ó Deus, ouve-me segundo a grandeza da tua misericórdia, segundo a verdade da tua salvação. 14 Tira-me do lamaçal e não me deixes atolar; seja eu livre dos que me aborrecem e das profundezas das águas.

15 Não me leve a corrente das águas e não me sorva o abismo, nem o poço cerre a sua boca sobre mim. 16 Ouve-me, Senhor, pois boa é a tua misericórdia; olha para mim segundo a tua muitíssima piedade. 17 E não escondas o teu rosto do teu servo, porque estou angustiado; ouve-me depressa. 18 Aproxima-te da minha alma, e resgata-a; livra-me por causa dos meus inimigos.

19 Bem conheces a minha afronta, e a minha vergonha, e a minha confusão; diante de ti estão todos os meus adversários. 20 Afrontas me quebrantaram o coração, e estou fraquíssimo; esperei por alguém que tivesse compaixão, mas não houve nenhum; e por consoladores, mas não os achei. 21 Deram-me fel por mantimento, e na minha sede me deram a beber vinagre.

22 Torne-se a sua mesa diante dele em laço e, para sua inteira recompensa, em ruína. 23 Escureçam-se-lhes os olhos, para que não vejam, e faze com que os seus lombos tremam constantemente. 24 Derrama sobre eles a tua indignação, e prenda-os o ardor da tua ira. 25 Fique desolado o seu palácio; e não haja quem habite nas suas tendas. 26 Pois perseguem a quem afligiste e conversam sobre a dor daqueles a quem feriste. 27 Acrescenta iniquidade à iniquidade deles, e não entrem na tua justiça. 28 Sejam riscados do livro da vida e não sejam inscritos com os justos.

29 Eu, porém, estou aflito e triste; ponha-me a tua salvação, ó Deus, num alto retiro. 30 Louvarei o nome de Deus com cântico e engrandecê-lo-ei com ação de graças. 31 Isto será mais agradável ao Senhor do que o boi ou bezerro que tem pontas e unhas. 32 Os mansos verão isto e se agradarão; o vosso coração viverá, pois que buscais a Deus. 33 Porque o Senhor ouve os necessitados e não despreza os seus cativos.

34 Louvem-no os céus e a terra, os mares e tudo quanto neles se move. 35 Porque Deus salvará a Sião e edificará as cidades de Judá, para que habitem ali e a possuam. 36 E herdá-la-á a semente de seus servos, e os que amam o seu nome habitarão nela.

Salmos 73

A prosperidade dos ímpios faz duvidar da justiça de Deus, mas o fim deles a demonstra

Salmo de Asafe

73 Verdadeiramente, bom é Deus para com Israel, para com os limpos de coração. Quanto a mim, os meus pés quase que se desviaram; pouco faltou para que escorregassem os meus passos. Pois eu tinha inveja dos soberbos, ao ver a prosperidade dos ímpios.

Porque não apertos na sua morte, mas firme está a sua força. Não se acham em trabalhos como outra gente, nem são afligidos como outros homens. Pelo que a soberba os cerca como um colar; vestem-se de violência como de um adorno. Os olhos deles estão inchados de gordura; superabundam as imaginações do seu coração. São corrompidos e tratam maliciosamente de opressão; falam arrogantemente. Erguem a sua boca contra os céus, e a sua língua percorre a terra. 10 Pelo que o seu povo volta aqui, e águas de copo cheio se lhes espremem. 11 E dizem: Como o sabe Deus? Ou: Há conhecimento no Altíssimo?

12 Eis que estes são ímpios; e, todavia, estão sempre em segurança, e se lhes aumentam as riquezas.

13 Na verdade que em vão tenho purificado o meu coração e lavado as minhas mãos na inocência. 14 Pois todo o dia tenho sido afligido e castigado cada manhã. 15 Se eu dissesse: Também falarei assim; eis que ofenderia a geração de teus filhos. 16 Quando pensava em compreender isto, fiquei sobremodo perturbado; 17 até que entrei no santuário de Deus; então, entendi eu o fim deles.

18 Certamente, tu os puseste em lugares escorregadios; tu os lanças em destruição. 19 Como caem na desolação, quase num momento! Ficam totalmente consumidos de terrores. 20 Como faz com um sonho o que acorda, assim, ó Senhor, quando acordares, desprezarás a aparência deles. 21 Assim, o meu coração se azedou, e sinto picadas nos meus rins. 22 Assim, me embruteci e nada sabia; era como animal perante ti.

23 Todavia, estou de contínuo contigo; tu me seguraste pela mão direita. 24 Guiar-me-ás com o teu conselho e, depois, me receberás em glória. 25 A quem tenho eu no céu senão a ti? E na terra não há quem eu deseje além de ti. 26 A minha carne e o meu coração desfalecem; mas Deus é a fortaleza do meu coração e a minha porção para sempre.

27 Pois eis que os que se alongam de ti perecerão; tu tens destruído todos aqueles que, apostatando, se desviam de ti. 28 Mas, para mim, bom é aproximar-me de Deus; pus a minha confiança no Senhor Deus, para anunciar todas as tuas obras.

Esdras 7:27-28

27 Bendito seja o Senhor, Deus de nossos pais, que tal inspirou ao coração do rei, para ornarmos a Casa do Senhor, que está em Jerusalém; 28 e que estendeu para mim a sua beneficência perante o rei, e os seus conselheiros, e todos os príncipes poderosos do rei. Assim, me esforcei, segundo a mão do Senhor sobre mim, e ajuntei dentre Israel alguns chefes para subirem comigo.

Esdras 8:21-36

21 Então, apregoei ali um jejum junto ao rio Aava, para nos humilharmos diante da face de nosso Deus, para lhe pedirmos caminho direito para nós, e para nossos filhos, e para toda a nossa fazenda. 22 Porque me envergonhei de pedir ao rei exército e cavaleiros para nos defenderem do inimigo no caminho, porquanto tínhamos falado ao rei, dizendo: A mão do nosso Deus é sobre todos os que o buscam para o bem, mas a sua força e a sua ira, sobre todos os que o deixam. 23 Nós, pois, jejuamos e pedimos isso ao nosso Deus, e moveu-se pelas nossas orações.

24 Então, separei doze dos maiorais dos sacerdotes: Serebias, Hasabias e com eles dez dos seus irmãos. 25 E pesei-lhes a prata, e o ouro, e os utensílios, que eram a oferta para a Casa de nosso Deus, a qual ofereceram o rei, e os seus conselheiros, e os seus príncipes, e todo o Israel que ali se achou. 26 E pesei em suas mãos seiscentos e cinquenta talentos de prata, e em objetos de prata cem talentos, e cem talentos de ouro. 27 E vinte taças de ouro de mil daricos e dois vasos de bom metal lustroso, tão desejável como ouro. 28 E disse-lhes: Consagrados sois do Senhor, e sagrados são estes vasos, como também esta prata e este ouro, oferta voluntária, oferecida ao Senhor, Deus de vossos pais. 29 Vigiai, pois, e guardai-os até que os peseis na presença dos maiorais dos sacerdotes, e dos levitas, e dos príncipes dos pais de Israel, em Jerusalém, nas câmaras da Casa do Senhor. 30 Então, receberam os sacerdotes e os levitas o peso da prata, e do ouro, e dos vasos, para trazerem a Jerusalém, à Casa de nosso Deus.

31 E partimos do rio de Aava, no dia doze do primeiro mês, para irmos para Jerusalém; e a boa mão do nosso Deus estava sobre nós e livrou-nos da mão dos inimigos e dos que nos armavam ciladas no caminho. 32 E viemos a Jerusalém e repousamos ali três dias. 33 E no dia quatro se pesou a prata, e o ouro, e os vasos, na Casa do nosso Deus, por mão de Meremote, filho do sacerdote Urias; e com ele estava Eleazar, filho de Fineias, e com eles, Jozabade, filho de Jesua, e Noadias, filho de Binui, levitas; 34 conforme o número e conforme o peso de tudo aquilo; e todo o peso se descreveu no mesmo tempo.

35 E os transportados que vieram do cativeiro ofereceram holocaustos ao Deus de Israel: doze novilhos por todo o Israel, noventa e seis carneiros, setenta e sete cordeiros e doze bodes em sacrifício pelo pecado; tudo em holocausto ao Senhor. 36 Então, deram as ordens do rei aos sátrapas do rei e aos governadores de aquém do rio; e ajudaram o povo e a Casa de Deus.

Apocalipse 15

Os sete anjos com as taças das últimas pragas

15 E vi outro grande e admirável sinal no céu: sete anjos que tinham as sete últimas pragas, porque nelas é consumada a ira de Deus.

E vi um como mar de vidro misturado com fogo e também os que saíram vitoriosos da besta, e da sua imagem, e do seu sinal, e do número do seu nome, que estavam junto ao mar de vidro e tinham as harpas de Deus. E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e maravilhosas são as tuas obras, Senhor, Deus Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos santos! Quem te não temerá, ó Senhor, e não magnificará o teu nome? Porque só tu és santo; por isso, todas as nações virão e se prostrarão diante de ti, porque os teus juízos são manifestos.

E, depois disto, olhei, e eis que o templo do tabernáculo do testemunho se abriu no céu. E os sete anjos que tinham as sete pragas saíram do templo, vestidos de linho puro e resplandecente e cingidos com cintos de ouro pelo peito. E um dos quatro animais deu aos sete anjos sete salvas de ouro, cheias da ira de Deus, que vive para todo o sempre. E o templo encheu-se com a fumaça da glória de Deus e do seu poder; e ninguém podia entrar no templo, até que se consumassem as sete pragas dos sete anjos.

Mateus 14:13-21

A primeira multiplicação dos pães e peixes(A)

13 E Jesus, ouvindo isso, retirou-se dali num barco, para um lugar deserto, apartado; e, sabendo-o o povo, seguiu-o a pé desde as cidades. 14 E Jesus, saindo, viu uma grande multidão e, possuído de íntima compaixão para com ela, curou os seus enfermos. 15 E, sendo chegada a tarde, os seus discípulos aproximaram-se dele, dizendo: O lugar é deserto, e a hora é já avançada; despede a multidão, para que vão pelas aldeias e comprem comida para si. 16 Jesus, porém, lhes disse: Não é mister que vão; dai-lhes vós de comer. 17 Então, eles lhe disseram: Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes. 18 E ele disse: Trazei-mos aqui. 19 Tendo mandado que a multidão se assentasse sobre a erva, tomou os cinco pães e os dois peixes, e, erguendo os olhos ao céu, os abençoou, e, partindo os pães, deu-os aos discípulos, e os discípulos, à multidão. 20 E comeram todos e saciaram-se, e levantaram dos pedaços que sobejaram doze cestos cheios. 21 E os que comeram foram quase cinco mil homens, além das mulheres e crianças.

Almeida Revista e Corrigida 2009 (ARC)

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