Revised Common Lectionary (Semicontinuous)
Salmo didático de David. Oração que fez quando estava na caverna.
142 Suplico ao Senhor,
em voz alta clamo por ele!
2 Derramo o meu choro perante a sua face;
exponho-lhe a minha angústia.
3 No meio de todo esse meu desespero,
só tu sabes dar-me o escape!
Os meus inimigos aproveitam-se da situação,
para me armarem ciladas.
4 Se procuro alguém que me ajude,
acho-me completamente sozinho!
Ninguém me pode servir de refúgio;
ninguém quer saber de mim!
5 Então clamo por ti, Senhor:
“Tu és o meu refúgio!”, grito eu.
“Tu és tudo o que tenho nesta vida!”
6 Ouve a minha oração,
pois estou tão abatido!
Livra-me dos que me perseguem,
porque são muito mais fortes do que eu!
7 Arranca-me desta prisão,
porque só assim poderei louvar o teu nome!
Os justos se juntarão a mim,
ao constatarem todo o bem que me fizeste!
17 Ainda que na figueira tenham sido destruídos todos os figos,
e na videira não haja fruto,
ainda que a oliveira seque e os campos se tornem estéreis,
ainda que os rebanhos morram no meio das pastagens
e os currais fiquem vazios,
18 contudo, eu me alegrarei no Senhor,
serei feliz no Deus da minha salvação!
19 O Senhor Deus é a minha força;
torna os meus pés ligeiros como os da gazela
e guarda-me em segurança nos lugares altos.
Nota para o diretor de música: quando se cantar esta ode, o coro deve ser acompanhado de instrumentos de corda.
A parábola das dez moedas
(Mt 25.14-30)
11 A multidão ouvia tudo o que Jesus lhes dizia. Como se aproximava de Jerusalém, Jesus contou-lhes uma parábola para desfazer a ideia de que o reino de Deus ia começar imediatamente. 12 “Um certo homem nobre foi chamado a uma terra distante para aí ser coroado rei e depois regressar. 13 Antes de partir, chamou dez servos, deu-lhes dez minas para investirem e porem a render e disse-lhes: ‘Façam negócio com este dinheiro durante a minha ausência.’ 14 Porém, alguns dos seus compatriotas odiavam-no e, passado algum tempo, mandaram-lhe uma declaração de independência, dizendo que se tinham revoltado e que já não o aceitavam como rei.
15 Ao regressar investido da autoridade de rei, tornou a chamar os servos a quem dera o dinheiro, para saber o que tinham feito com ele e que lucros tinham colhido. 16 O primeiro homem apareceu com um bom lucro, dizendo: ‘Senhor, ganhei dez vezes a tua mina.’ 17 ‘Ótimo, servo bom!’ exclamou. ‘Fizeste bem. Foste fiel com o pouco que te confiei, em recompensa serás governador de dez cidades.’
18 O segundo também apareceu com lucros, e disse: ‘Senhor, a tua mina rendeu outras cinco.’ 19 ‘Muito bem! Serás governador de cinco cidades!’, disse-lhe o rei.
20 Mas o terceiro trouxe apenas o dinheiro que lhe fora entregue: ‘Senhor, guardei-o embrulhado num pano 21 porque tive medo, pois és um homem rigoroso nos negócios, tirando proveito do que não investiste e ceifando o que não semeaste!’
22 ‘Foste um servo mau! Sabias que sou um homem rigoroso que tira proventos do que não investiu e ceifa o que não semeou? 23 Então porque não depositaste o meu dinheiro no banco para que eu o recebesse acrescido de juros?’ 24 E voltando-se para os outros que ali estavam, ordenou: ‘Tirem o dinheiro a este homem e deem-no ao das dez minas!’
25 E disseram-lhe: ‘Mas Senhor, ele já tem dez minas!’
26 Digo-vos que todo aquele que tiver receberá; mas a quem não tem até o que tiver lhe será tirado. 27 E quanto a esses meus inimigos que se revoltaram, tragam-nos e matem-nos na minha presença.”
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