Revised Common Lectionary (Semicontinuous)
Cântico de peregrinação.
130 Senhor, a ti clamo,
do profundo desespero em que caí.
2 Ouve-me, Senhor!
Dá atenção aos meus rogos!
3 Se considerares os nossos pecados, Senhor,
quem é que poderá sequer manter-se vivo?
4 Mas tu és um Deus que perdoa;
é isso que faz com que sejas temido.
5 Confio em ti, esperando a tua resposta,
segundo o que prometeste.
6 Anseio por ti, Senhor,
mais do que as sentinelas pelo romper da madrugada.
Sim, mais do que elas!
7 Espera no Senhor, ó povo de Israel,
porque ele é cheio de misericórdia
e deseja salvar-te perfeitamente!
8 Ele redimirá Israel de todas as suas iniquidades.
27 Quando no dia seguinte o seu lugar continuou vazio perguntou a Jónatas: “Porque é que David não veio comer nem ontem nem hoje?”
28 “Ele pediu-me se podia ir a Belém 29 tomar parte na celebração da família”, respondeu Jónatas. “O irmão pediu para ele lá estar e eu disse-lhe que fosse.”
30 Saul ficou a arder em ira: “Filho duma prostituta!”, gritou-lhe. “Pensas que não sei muito bem que te aliaste a esse filho de Jessé, envergonhando-te a ti mesmo e à tua família? 31 Enquanto esse indivíduo for vivo, nunca serás rei. Vai já à procura dele para que o mate!”
32 “Que mal fez ele? Porque haveria de morrer?” 33 Então Saul atirou-lhe com a lança para o matar. Jónatas deu-se bem conta de que o pai estava absolutamente decidido a matar David. 34 Deixou a mesa profundamente revoltado e recusou-se a comer naquele dia por causa do vergonhoso comportamento do pai para com David.
35 Na manhã seguinte, como combinado, saiu para o campo e levou consigo um moço para lhe apanhar as setas. 36 “Vai a correr apanhar as setas que eu atirar.” Este partiu e ele atirou uma seta que fez passar adiante dele. 37 Quando o rapaz estava quase a chegar ao sítio gritou-lhe: “A seta está mais à frente. 38 Apressa-te, não demores!” O moço apanhou as setas e veio entregá-las a Jónatas, 39 sem ter percebido as intenções do seu senhor. Só Jónatas e David sabiam o significado daquelas palavras.
40 Jónatas entregou as setas e o arco ao moço e disse-lhe que regressasse à cidade. 41 Logo que o moço partiu, David saiu do lugar onde estava escondido, para o lado sul do campo, veio ao seu encontro, abraçaram-se e ambos choraram. David estava inconsolável! 42 Por fim, Jónatas disse-lhe: “Tem coragem, porque confiámos as nossas vidas e as vidas de nossos filhos nas mãos do Senhor para sempre.” Então separaram-se e Jónatas regressou à cidade.
Jesus expulsa um espírito mau
(Mc 1.21-28)
31 Então Jesus foi para Cafarnaum, cidade da Galileia, e ensinava na sinagoga local todos os sábados. 32 Também ali o povo se admirava do seu ensino, porque falava com autoridade.
33 Certa vez, estando a ensinar na sinagoga, estava ali presente um homem dominado pelo espírito de um demónio impuro, que começou a gritar: 34 “Vai-te embora! Porque nos vens inquietar, Jesus de Nazaré? Vieste destruir-nos? Sei quem és: és o santo Filho de Deus!” 35 Jesus, porém, impediu-o de falar. “Cala-te!”, disse ao demónio. “Sai dele!” O demónio atirou o homem ao chão, à vista da multidão, e deixou o homem, sem lhe fazer mais nenhum mal.
36 Tomados todos de pasmo, debatiam o sucedido uns com os outros. “Que há nas suas palavras que lhe dá autoridade e poder para que até os espíritos impuros lhe obedeçam e vão embora?”, perguntavam. 37 A notícia do que ele tinha feito depressa se espalhou por toda a região.
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