Revised Common Lectionary (Complementary)
A felicidade de termos o Senhor como nosso pastor
Salmo de Davi
23 O Senhor é o meu pastor; nada me faltará. 2 Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas. 3 Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome.
4 Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
5 Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda. 6 Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do Senhor por longos dias.
12 Justo serias, ó Senhor, ainda que eu entrasse contigo num pleito; contudo, falarei contigo dos teus juízos. Por que prospera o caminho dos ímpios, e vivem em paz todos os que cometem o mal aleivosamente? 2 Plantaste-os, e eles arraigaram-se; avançam, dão também fruto; chegado estás à sua boca, mas longe do seu coração. 3 Mas tu, ó Senhor, me conheces, tu me vês e provas o meu coração para contigo; impele-os como a ovelhas para o matadouro e prepara-os para o dia da matança. 4 Até quando lamentará a terra, e se secará a erva de todo o campo? Pela maldade dos que habitam nela, perecem os animais e as aves; porquanto dizem: Ele não verá o nosso último fim.
5 Se te fatigas correndo com homens que vão a pé, como poderás competir com cavalos? Se tão somente numa terra de paz estás confiado, que farás na enchente do Jordão? 6 Porque até os teus irmãos e a casa de teu pai, eles próprios se hão deslealmente contigo; eles mesmos clamam após ti em altas vozes. Não te fies neles ainda que te digam coisas boas.
O país é devastado. Profecia contra os seus devastadores
7 Desamparei a minha casa, abandonei a minha herança e entreguei a amada da minha alma na mão de seus inimigos. 8 Tornou-se a minha herança para mim como leão numa floresta; levantou a sua voz contra mim; por isso, eu a aborreci. 9 A minha herança é para mim ave de várias cores; andam as aves de rapina contra ela em redor; vinde, pois, ajuntai-vos, todos os animais do campo, vinde a devorá-la. 10 Muitos pastores destruíram a minha vinha, pisaram o meu campo e tornaram em desolado deserto o meu campo desejado. 11 Em assolação o tornaram, e a mim clama na sua desolação; toda a terra está assolada, porquanto não há ninguém que tome isso a peito. 12 Sobre todos os lugares altos do deserto vieram destruidores; porque a espada do Senhor devora desde um extremo até outro extremo da terra; não há paz para nenhuma carne. 13 Semearam trigo e segaram espinhos; cansaram-se, mas de nada se aproveitaram; estais envergonhados das vossas colheitas, por causa do ardor da ira do Senhor.
O cego de Jericó(A)
35 E aconteceu que, chegando ele perto de Jericó, estava um cego assentado junto do caminho, mendigando. 36 E, ouvindo passar a multidão, perguntou que era aquilo. 37 E disseram-lhe que Jesus, o Nazareno, passava. 38 Então, clamou, dizendo: Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim! 39 E os que iam passando repreendiam-no para que se calasse; mas ele clamava ainda mais: Filho de Davi, tem misericórdia de mim! 40 Então, Jesus, parando, mandou que lho trouxessem; e, chegando ele, perguntou-lhe, 41 dizendo: Que queres que te faça? E ele disse: Senhor, que eu veja. 42 E Jesus lhe disse: Vê; a tua fé te salvou. 43 E logo viu e seguia-o, glorificando a Deus. E todo o povo, vendo isso, dava louvores a Deus.
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