Revised Common Lectionary (Complementary)
91 Aquele que mora escondido na presença do Altíssimo
vive descansado à sombra do Todo-Poderoso.
2 Quero declarar:
“Deus é o meu refúgio, o meu lugar forte;
confio plenamente nele!”
9 Porque fizeste do Senhor o teu refúgio,
do Altíssimo a tua habitação.
10 Por isso, nenhum mal te acontecerá;
nenhuma praga atingirá a tua tenda.
11 Deus dará ordens aos seus anjos para que te guardem,
seja onde for que estiveres.
12 Eles te susterão com as suas mãos,
para que não tropeces nas pedras do caminho.
13 Podes enfrentar um leão ou pisar uma serpente
e até esmagar ambos sob os teus pés.
14 O Senhor diz:
“Visto que tanto me amou, eu o livrarei;
hei de trazê-lo para um alto lugar,
porque conhece o meu nome.
15 Quando chamar por mim, responder-lhe-ei;
estarei com ele quando se encontrar em angústia;
livrá-lo-ei e o honrarei.
16 Dar-lhe-ei uma vida longa
e lhe revelarei a minha salvação!”
10 Assim, os capatazes e contra-mestres informaram o povo: “O Faraó deu-nos ordens para não vos ser fornecida mais palha para os tijolos. 11 Vão buscá-la onde quiserem; no entanto, devem produzir o mesmo número de sempre.” 12 Então o povo viu-se obrigado a ir por toda a parte à procura de palha.
13 Os capatazes eram brutais. “Têm de manter o mesmo nível de produção de sempre!”, estavam constantemente a dizer. 14 E puseram-se a açoitar os chefes de turno israelitas, que eles próprios tinham posto sobre o povo, gritando-lhes: “Porque é que não apresentaram o mesmo número de tijolos, nem ontem, nem hoje?”
15 Então esses chefes de turno israelitas foram, em representação do povo, ter com o Faraó implorar-lhe: “Porque nos tratas desta maneira? 16 Não nos é dada a palha e exigem-nos que façamos o mesmo trabalho de antes, e ainda por cima batem-nos, quando nos é impossível cumprir tal tarefa. A culpa é dos capatazes, que nos exigem o que não podemos fazer!”
17 “O que vocês são é preguiçosos e estão ociosos. Se assim não fosse não andariam por aí a dizer: ‘Vamos fazer um sacrifício ao Senhor.’ 18 Vão mas é trabalhar! E já sabem, não vos darão mais palha e terão de apresentar os mesmos níveis de produção de antes!”, foi a resposta do Faraó.
19 Os chefes de turno israelitas estavam angustiados. 20 Ao encontrarem Moisés e Aarão, esperando por eles fora do palácio, quando voltavam da audiência com o Faraó, 21 disseram-lhes solenemente: “Que o Senhor vos julgue por terem feito com que nos tornássemos repelentes perante o Faraó e o seu povo, como uma coisa podre e mal cheirosa, e lhes terem dado uma desculpa para nos matarem!”
22 Moisés foi falar com o Senhor: “Como podes tratar assim o teu próprio povo? Porque é que me mandaste aqui se tencionavas fazer-lhes isto? 23 Desde que comuniquei ao Faraó a tua mensagem, este tornou-se ainda mais brutal para o povo e tu de maneira nenhuma o salvaste!”
30 Quarenta anos mais tarde, no deserto perto do monte Sinai, apareceu-lhe um anjo numa chama de fogo dentro de uma sarça. 31 Moisés, vendo aquilo, perguntou a si próprio o que se passaria. E ao aproximar-se ouviu a voz do Senhor: 32 ‘Eu sou o Deus dos teus antepassados; de Abraão, Isaque e Jacob.’[a] Moisés tremia e não se atrevia a olhar.
33 O Senhor disse-lhe: ‘Descalça-te, porque estás em terreno sagrado. 34 Vi a aflição do meu povo no Egito, ouvi os seus gritos e desci para livrá-lo. Vou mandar-te ao Egito.’[b]
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