Revised Common Lectionary (Complementary)
A bondade de Deus em proteger os viajantes, os encarcerados, os doentes, os que navegam e, em geral, todos os homens
107 Louvai ao Senhor, porque ele é bom, porque a sua benignidade é para sempre. 2 Digam-no os remidos do Senhor, os que remiu da mão do inimigo 3 e os que congregou das terras do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul.
23 Os que descem ao mar em navios, mercando nas grandes águas, 24 esses veem as obras do Senhor e as suas maravilhas no profundo. 25 Pois ele manda, e se levanta o vento tempestuoso, que eleva as suas ondas. 26 Sobem aos céus, descem aos abismos, e a sua alma se derrete em angústias. 27 Andam e cambaleiam como ébrios, e esvai-se-lhes toda a sua sabedoria. 28 Então, clamam ao Senhor na sua tribulação, e ele os livra das suas angústias. 29 Faz cessar a tormenta, e acalmam-se as ondas. 30 Então, se alegram com a bonança; e ele, assim, os leva ao porto desejado. 31 Louvem ao Senhor pela sua bondade e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens! 32 Exaltem-no na congregação do povo e glorifiquem-no na assembleia dos anciãos!
Lamentação de Jó lembrando-se do seu primeiro estado
29 E, prosseguindo Jó em sua parábola, disse: 2 Ah! Quem me dera ser como eu fui nos meses passados, como nos dias em que Deus me guardava! 3 Quando fazia resplandecer a sua candeia sobre a minha cabeça, e eu, com a sua luz, caminhava pelas trevas; 4 como era nos dias da minha mocidade, quando o segredo de Deus estava sobre a minha tenda; 5 quando o Todo-Poderoso ainda estava comigo, e os meus meninos, em redor de mim; 6 quando lavava os meus passos em manteiga, e da rocha me corriam ribeiros de azeite; 7 quando saía para a porta da cidade e na praça fazia preparar a minha cadeira. 8 Os moços me viam e se escondiam; e os idosos se levantavam e se punham em pé; 9 os príncipes continham as suas palavras e punham a mão sobre a boca; 10 a voz dos chefes se escondia, e a sua língua se pegava ao seu paladar; 11 ouvindo-me algum ouvido, me tinha por bem-aventurado; vendo-me algum olho, dava testemunho de mim; 12 porque eu livrava o miserável, que clamava, como também o órfão que não tinha quem o socorresse. 13 A bênção do que ia perecendo vinha sobre mim, e eu fazia que rejubilasse o coração da viúva. 14 Cobria-me de justiça, e ela me servia de veste; como manto e diadema era o meu juízo. 15 Eu era o olho do cego e os pés do coxo; 16 dos necessitados era pai e as causas de que não tinha conhecimento inquiria com diligência; 17 e quebrava os queixais do perverso e dos seus dentes tirava a presa. 18 E dizia: no meu ninho expirarei e multiplicarei os meus dias como a areia. 19 A minha raiz se estendia junto às águas, e o orvalho fazia assento sobre os meus ramos; 20 a minha honra se renovava em mim, e o meu arco se reforçava na minha mão.
Paulo visita outra vez a Macedônia e a Grécia e, depois, volta para a Ásia
20 Depois que cessou o alvoroço, Paulo chamou a si os discípulos e, abraçando-os, saiu para a Macedônia. 2 E, havendo andado por aquelas terras e exortando-os com muitas palavras, veio à Grécia. 3 Passando ali três meses e sendo-lhe pelos judeus postas ciladas, como tivesse de navegar para a Síria, determinou voltar pela Macedônia. 4 E acompanhou-o, até à Ásia, Sópatro, de Bereia, e, dos de Tessalônica, Aristarco e Segundo, e Gaio, de Derbe, e Timóteo, e, dos da Ásia, Tíquico e Trófimo. 5 Estes, indo adiante, nos esperaram em Trôade. 6 E, depois dos dias dos pães asmos, navegamos de Filipos e, em cinco dias, fomos ter com eles a Trôade, onde estivemos sete dias.
7 No primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e alargou a prática até à meia-noite. 8 Havia muitas luzes no cenáculo onde estavam juntos. 9 E, estando um certo jovem, por nome Êutico, assentado numa janela, caiu do terceiro andar, tomado de um sono profundo que lhe sobreveio durante o extenso discurso de Paulo; e foi levantado morto. 10 Paulo, porém, descendo, inclinou-se sobre ele e, abraçando-o, disse: Não vos perturbeis, que a sua alma nele está. 11 E, subindo, e partindo o pão, e comendo, ainda lhes falou largamente até à alvorada; e, assim, partiu. 12 E levaram vivo o jovem, e ficaram não pouco consolados.
13 Nós, porém, subindo ao navio, navegamos até Assôs, onde devíamos receber a Paulo, porque assim o ordenara, indo ele por terra. 14 E, logo que se ajuntou conosco em Assôs, o recebemos e fomos a Mitilene. 15 E, navegando dali, chegamos no dia seguinte defronte de Quios, no outro, aportamos a Samos e, ficando em Trogílio, chegamos no dia seguinte a Mileto. 16 Porque já Paulo tinha determinado passar adiante de Éfeso, para não gastar tempo na Ásia. Apressava-se, pois, para estar, se lhe fosse possível, em Jerusalém no dia de Pentecostes.
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