Revised Common Lectionary (Complementary)
Ação de graças por um grande livramento
Salmo de Davi para o cantor-mor, sobre Mute-Laben
9 Eu te louvarei, Senhor, de todo o meu coração; contarei todas as tuas maravilhas. 2 Em ti me alegrarei e saltarei de prazer; cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo.
3 Porquanto os meus inimigos retrocederam e caíram; e pereceram diante da tua face. 4 Pois tu tens sustentado o meu direito e a minha causa; tu te assentaste no tribunal, julgando justamente.
5 Repreendeste as nações, destruíste os ímpios, apagaste o seu nome para sempre e eternamente. 6 Oh! Inimigo! Consumaram-se as assolações; — tu arrasaste as cidades, e a sua memória pereceu com elas.
7 Mas o Senhor está assentado perpetuamente; já preparou o seu tribunal para julgar. 8 Ele mesmo julgará o mundo com justiça; julgará os povos com retidão. 9 O Senhor será também um alto refúgio para o oprimido; um alto refúgio em tempos de angústia. 10 E em ti confiarão os que conhecem o teu nome; porque tu, Senhor, nunca desamparaste os que te buscam.
11 Cantai louvores ao Senhor, que habita em Sião; anunciai entre os povos os seus feitos, 12 pois inquire do derramamento de sangue e lembra-se dele; não se esquece do clamor dos aflitos.
13 Tem misericórdia de mim, Senhor; vê como me fazem sofrer aqueles que me aborrecem, tu que me levantas das portas da morte; 14 para que eu conte todos os teus louvores às portas da filha de Sião e me alegre na tua salvação.
A primeira visão: os cavalos
7 Aos vinte e quatro dias do mês undécimo (que é o mês de sebate), no segundo ano de Dario, veio a palavra do Senhor ao profeta Zacarias, filho de Baraquias, filho de Ido, dizendo: 8 Olhei de noite e vi um homem montado em um cavalo vermelho, e parava entre as murtas que estavam na profundeza; e atrás dele estavam cavalos vermelhos, morenos e brancos. 9 E eu disse: Senhor meu, quem são estes? E disse-me o anjo que falava comigo: Eu te mostrarei quem estes são. 10 Então, respondeu o homem que estava entre as murtas e disse: Estes são os que o Senhor tem enviado para andarem pela terra. 11 E eles responderam ao anjo do Senhor, que estava entre as murtas, e disseram: Nós já andamos pela terra, e eis que toda a terra está tranquila e em descanso. 12 Então, o anjo do Senhor respondeu e disse: Ó Senhor dos Exércitos, até quando não terás compaixão de Jerusalém e das cidades de Judá, contra as quais estiveste irado estes setenta anos? 13 Respondeu o Senhor, ao anjo que falava comigo, palavras boas, palavras consoladoras. 14 E o anjo que falava comigo me disse: Clama, dizendo: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Com grande zelo, estou zelando por Jerusalém e por Sião. 15 E, com grandíssima ira, estou irado contra as nações em descanso; porque, estando eu um pouco desgostoso, eles auxiliaram no mal. 16 Portanto, o Senhor diz assim: Voltei-me para Jerusalém com misericórdia; a minha casa nela será edificada, diz o Senhor dos Exércitos, e o cordel será estendido sobre Jerusalém. 17 Clama outra vez, dizendo: Assim diz o Senhor dos Exércitos: As minhas cidades ainda aumentarão e prosperarão; porque o Senhor ainda consolará a Sião e ainda escolherá a Jerusalém.
A impenitência dos judeus. A justiça de Deus
2 Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo. 2 E bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade sobre os que tais coisas fazem. 3 E tu, ó homem, que julgas os que fazem tais coisas, cuidas que, fazendo-as tu, escaparás ao juízo de Deus? 4 Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência, e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento? 5 Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus, 6 o qual recompensará cada um segundo as suas obras, 7 a saber: a vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, e honra, e incorrupção; 8 mas indignação e ira aos que são contenciosos e desobedientes à verdade e obedientes à iniquidade; 9 tribulação e angústia sobre toda alma do homem que faz o mal, primeiramente do judeu e também do grego; 10 glória, porém, e honra e paz a qualquer que faz o bem, primeiramente ao judeu e também ao grego; 11 porque, para com Deus, não há acepção de pessoas.
Copyright 2009 Sociedade Bíblica do Brasil. Todos os direitos reservados / All rights reserved.