New Testament in a Year
Jesus levado à presença de Pilatos
(Mc 15.1; Lc 23.1; Jo 18.28)
27 Quando veio a manhã, os principais sacerdotes e os anciãos reuniram-se de novo para discutir como iriam convencer o governo romano a condenar Jesus à morte. 2 Mandaram-no, pois, manietado, a Pilatos, o governador romano.
Judas enforca-se
(At 1.16-20)
3 Por essa altura, Judas, que o traiu, sabendo que Jesus tinha sido condenado à morte, lamentou o que tinha feito, e devolveu o dinheiro aos principais sacerdotes e aos anciãos. 4 “Pequei, porque traí um inocente.” Replicaram-lhe: “Isso é contigo!” 5 Então, atirando com o dinheiro para o lajeado do templo, saiu e enforcou-se.
6 Os principais sacerdotes apanharam o dinheiro, dizendo: “Não podemos pô-lo nas ofertas visto ser contra as nossas leis aceitar dinheiro pago por assassínio.” 7 Discutido o caso, resolveram comprar um campo onde os oleiros iam buscar barro e fazer ali um cemitério para os estrangeiros que morressem em Jerusalém. 8 Por isso, o cemitério ainda tem o nome de Campo de Sangue. 9 Assim se cumpriu a profecia de Jeremias em como tomariam as trinta moedas de prata, o preço pelo qual seria avaliado pelo povo de Israel, 10 e as dariam por um campo do oleiro, como o Senhor ordenara.
Jesus perante Pilatos
(Mc 15.2-5; Lc 23.2-5; Jo 18.29-38)
11 Jesus estava agora diante de Pilatos, o governador romano, que lhe perguntou: “És o rei dos judeus?” Respondeu-lhe: “Sim, é como tu dizes.”
12 Às acusações dos principais sacerdotes e dos anciãos contra ele, Jesus não deu qualquer resposta. 13 “Não ouves o que dizem?”, perguntou Pilatos. 14 Mas Jesus continuou em silêncio, para grande espanto do governador.
Jesus condenado à morte
(Mc 15.6-15; Lc 23.13-25; Jo 18.39–19.16)
15 Ora o governador tinha por costume soltar todos os anos, por altura da Páscoa, um preso judeu, aquele que a multidão quisesse. 16 Nesse ano encontrava-se encarcerado um criminoso muito conhecido chamado Barrabás. 17 Quando o povo se juntou diante da casa de Pilatos naquela manhã, ele perguntou: “Quem querem que vos solte, Barrabás ou Jesus, chamado o Cristo?” 18 Porque ele sabia que tinham prendido Jesus por inveja.
19 Enquanto Pilatos presidia à sessão do tribunal, a mulher dele mandou-lhe este recado: “Deixa esse homem justo em paz, porque esta noite tive um pesadelo horrível por sua causa.”
20 Entretanto, os principais sacerdotes e anciãos convenceram o povo a pedir a libertação de Barrabás e a condenação de Jesus à morte. 21 E quando o governador tornou a perguntar: “Qual destes dois querem que vos solte?.” A multidão respondeu em grande gritaria: “Barrabás!”
22 Pilatos tornou a perguntar: “Então que farei de Jesus, chamado o Cristo?” Eles gritaram: “Que ele seja crucificado!”
23 “Porquê? Que mal fez ele?” E o povo rugia cada vez mais alto: “Que ele seja crucificado!”
24 Quando Pilatos viu que não saíam daquilo e que começava a levantar-se tumulto, mandou buscar uma bacia de água e lavou as mãos diante da multidão, dizendo: “Estou inocente do sangue deste homem. A culpa é vossa!” E a multidão gritou: 25 “Que a responsabilidade da sua morte recaia sobre nós e os nossos filhos!”
26 Então Pilatos soltou Barrabás, mandou açoitar Jesus e entregou-o para ser crucificado.
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