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Nova Versão Transformadora (NVT)
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1 Reis 18-20

Confronto no monte Carmelo

18 Algum tempo depois, no terceiro ano da seca, o Senhor disse a Elias: “Vá apresentar-se ao rei Acabe. Diga-lhe que enviarei chuva”. Elias foi apresentar-se a Acabe.

A fome era severa em Samaria. Acabe mandou chamar Obadias, o administrador do palácio. (Obadias temia profundamente o Senhor. Certa vez, quando Jezabel havia tentado matar todos os profetas do Senhor, Obadias escondeu cem deles em duas cavernas. Colocou cinquenta em cada caverna e forneceu alimento e água para eles.) Acabe disse a Obadias: “Precisamos ir a todas as fontes e vales na terra. Quem sabe encontraremos pasto suficiente para salvar pelo menos alguns de meus cavalos e mulas!”. Então dividiram o território entre si. Acabe foi para um lado, e Obadias, para o outro.

Enquanto Obadias caminhava, viu de repente Elias vindo em sua direção. Ao reconhecê-lo, Obadias curvou-se diante dele com o rosto no chão. “É o senhor mesmo, meu senhor Elias?”, perguntou.

“Sim, sou eu”, respondeu Elias. “Agora vá e diga ao rei: ‘Elias está aqui’.”

Obadias, porém, protestou: “Que mal lhe fiz para que me envie para morrer nas mãos de Acabe? 10 Pois, tão certo como vive o Senhor, seu Deus, o rei o procurou em todas as nações e reinos da terra, de uma extremidade à outra. E cada vez que lhe diziam: ‘Elias não está aqui’, o rei Acabe fazia o rei daquela nação jurar que tinha falado a verdade. 11 E agora o senhor diz: ‘Vá e diga ao rei: Elias está aqui’. 12 Mas, assim que eu o deixar, o Espírito do Senhor o levará embora, sabe-se lá para onde, e quando Acabe chegar e não o encontrar, ele me matará. E, no entanto, tenho servido fielmente ao Senhor toda a minha vida. 13 Ninguém lhe falou da ocasião em que Jezabel tentou matar os profetas do Senhor? Escondi cem deles em duas cavernas e lhes forneci alimento e água. 14 E agora o senhor diz: ‘Vá e diga ao rei: Elias está aqui’. Se eu fizer isso, certamente Acabe me matará!”.

15 Mas Elias disse: “Tão certo como vive o Senhor dos Exércitos, em cuja presença estou, hoje mesmo me apresentarei ao rei Acabe”.

16 Então Obadias foi dizer a Acabe que Elias tinha vindo, e Acabe saiu para encontrar-se com Elias. 17 Quando Acabe o viu, disse: “É você mesmo, perturbador de Israel?”.

18 “Não causei problema algum a Israel”, respondeu Elias. “O senhor e sua família é que são os perturbadores, pois se recusaram a obedecer aos mandamentos do Senhor e, em vez disso, adoraram imagens de Baal. 19 Agora, convoque todo o Israel para encontrar-se comigo no monte Carmelo, além dos 450 profetas de Baal e os 400 profetas de Aserá que comem à mesa de Jezabel.”

20 Acabe convocou todo o povo de Israel e os profetas para se reunirem no monte Carmelo. 21 Elias se colocou diante do povo e disse: “Até quando ficarão oscilando de um lado para o outro? Se o Senhor é Deus, sigam-no! Mas, se Baal é Deus, então sigam Baal!”. O povo, contudo, ficou em silêncio.

22 Então Elias lhes disse: “Sou o único que resta dos profetas do Senhor, mas Baal tem 450 profetas. 23 Agora, tragam para cá dois novilhos. Que os profetas de Baal escolham um deles, cortem o animal em pedaços e o coloquem sobre a lenha do altar, mas não ponham fogo na lenha. Eu prepararei o outro novilho e o colocarei sobre a lenha no altar, mas não porei fogo na lenha. 24 Então invoquem o nome de seu deus, e eu invocarei o nome do Senhor. O deus que responder com fogo, esse é o Deus verdadeiro!”. E todo o povo concordou.

25 Então Elias disse aos profetas de Baal: “Comecem vocês, pois são muitos. Escolham um dos novilhos, preparem-no e invoquem o nome de seu deus. Mas não ponham fogo na lenha”.

26 Eles prepararam um dos novilhos e o colocaram sobre o altar. Invocaram o nome de Baal desde a manhã até o meio-dia e gritavam: “Ó Baal, responde-nos!”, mas não houve resposta alguma. E dançavam em volta do altar que haviam feito.

27 Por volta do meio-dia, Elias começou a zombar deles: “Vocês precisam gritar mais alto”, dizia ele. “Sem dúvida ele é um deus! Talvez esteja meditando ou ocupado em outro lugar.[a] Ou talvez esteja viajando, ou dormindo, e precise ser acordado!”

28 Então gritaram mais alto e, como era seu costume, cortaram-se com facas e espadas, até sangrarem. 29 Agitaram-se em transe desde o meio-dia até a hora do sacrifício da tarde, mas não houve sequer um som, nem resposta ou reação alguma.

30 Então Elias disse ao povo: “Venham aqui!”. Todos se reuniram em volta dele enquanto ele consertava o altar do Senhor que havia sido derrubado. 31 Pegou doze pedras, uma para cada tribo dos filhos de Jacó, a quem o Senhor disse: “Teu nome será Israel”, 32 e com elas reconstruiu o altar em nome do Senhor. Depois, cavou ao redor do altar uma valeta com capacidade suficiente para doze litros de água.[b] 33 Empilhou lenha sobre o altar, cortou o novilho em pedaços e colocou os pedaços sobre a lenha.

[c]Em seguida, ordenou: “Encham quatro jarras grandes com água e derramem a água sobre o holocausto e a lenha”.

34 Depois que fizeram isso, disse: “Façam a mesma coisa novamente”. Quando terminaram, ele disse: “Agora façam o mesmo pela terceira vez”. Eles seguiram sua instrução, 35 e a água corria ao redor do altar e encheu a valeta.

36 Na hora costumeira de oferecer o sacrifício da tarde, o profeta Elias se aproximou do altar e orou: “Ó Senhor, Deus de Abraão, Isaque e Jacó,[d] prova hoje que és Deus em Israel e que sou teu servo. Prova que fiz tudo isso por ordem tua. 37 Ó Senhor, responde-me! Que este povo saiba que tu, ó Senhor, és o verdadeiro Deus e estás buscando o povo de volta para ti!”.

38 No mesmo instante, fogo do Senhor desceu do céu e queimou o novilho, a madeira, as pedras e o chão, e secou até a água da valeta. 39 Quando o povo viu isso, todos se prostraram com o rosto no chão e gritaram: “O Senhor é Deus! Sim, o Senhor é Deus!”.

40 Então Elias ordenou: “Prendam todos os profetas de Baal. Não deixem nenhum escapar!”. O povo os prendeu, e Elias os levou para o riacho de Quisom e ali os matou.

Elias ora pedindo chuva

41 Em seguida, Elias disse a Acabe: “Vá comer e beber, pois ouço uma forte tempestade chegando”.

42 Acabe foi comer e beber. Elias, porém, subiu ao topo do monte Carmelo, prostrou-se até o chão com o rosto entre os joelhos e orou.

43 Depois, disse a seu servo: “Vá e olhe na direção do mar”.

O servo foi e olhou, depois voltou e disse: “Não vi nada”.

Sete vezes Elias mandou que ele fosse e olhasse. 44 Por fim, na sétima vez, o servo lhe disse: “Vi subir do mar uma pequena nuvem, do tamanho da mão de um homem”.

Então Elias lhe disse: “Vá depressa dizer a Acabe: ‘Apronte seu carro e volte para casa. Se não se apressar, a chuva o impedirá!’”.

45 Em pouco tempo, o céu ficou escuro com nuvens. Um vento forte trouxe uma grande tempestade, e Acabe partiu em sua carruagem a toda velocidade para Jezreel. 46 Então o Senhor concedeu força extraordinária a Elias. Ele prendeu a capa no cinto[e] e correu à frente do carro de Acabe até a entrada de Jezreel.

Elias foge para o Sinai

19 Acabe contou a Jezabel tudo que Elias havia feito, incluindo o modo como havia matado todos os profetas de Baal. Por isso, Jezabel enviou esta mensagem a Elias: “Que os deuses me castiguem severamente se, até amanhã nesta hora, eu não fizer a você o que você fez aos profetas de Baal!”.

Elias teve medo e fugiu para salvar a vida. Foi para Berseba, uma cidade em Judá, e ali deixou seu servo. Depois, foi sozinho para o deserto, caminhando o dia todo. Sentou-se debaixo de um pé de giesta e orou, pedindo para morrer. “Já basta, Senhor”, disse ele. “Tira minha vida, pois não sou melhor que meus antepassados que já morreram.”

Então ele se deitou debaixo do pé de giesta e dormiu. Enquanto dormia, um anjo o tocou e disse: “Levante-se e coma!”. Elias olhou em redor e viu, perto de sua cabeça, um pão assado sobre pedras quentes e um jarro de água. Ele comeu, bebeu e se deitou novamente.

O anjo do Senhor voltou, tocou-o mais uma vez e disse: “Levante-se e coma um pouco mais, do contrário não aguentará a viagem que tem pela frente”.

Elias se levantou, comeu e bebeu, e o alimento lhe deu forças para uma jornada de quarenta dias e quarenta noites até o monte Sinai,[f] o monte de Deus. Ali encontrou uma caverna onde passou a noite.

O Senhor fala com Elias

Então o Senhor lhe disse: “O que você faz aqui, Elias?”.

10 Ele respondeu: “Tenho servido com zelo ao Senhor, o Deus dos Exércitos. Contudo, os israelitas quebraram a aliança contigo, derrubaram teus altares e mataram todos os teus profetas. Sou o único que restou, e agora também procuram me matar”.

11 “Saia e ponha-se diante de mim no monte”, disse o Senhor. E, enquanto Elias estava ali, o Senhor passou, e um forte vendaval atingiu o monte. Era tão intenso que as pedras se soltavam do monte diante do Senhor, mas o Senhor não estava no vento. Depois do vento houve um terremoto, mas o Senhor não estava no terremoto. 12 Depois do terremoto houve fogo, mas o Senhor não estava no fogo. E, depois do fogo, veio um suave sussurro. 13 Quando Elias o ouviu, cobriu o rosto com a capa, saiu e ficou na entrada da caverna.

E uma voz disse: “O que você faz aqui, Elias?”.

14 Ele respondeu outra vez: “Tenho servido com zelo ao Senhor, o Deus dos Exércitos. Contudo, os israelitas quebraram a aliança contigo, derrubaram teus altares e mataram todos os teus profetas. Sou o único que restou, e agora também procuram me matar”.

15 Então o Senhor lhe disse: “Volte pelo caminho por onde veio e vá para o deserto de Damasco. Quando chegar lá, unja Hazael para ser rei da Síria. 16 Depois, unja também Jeú, neto de[g] Ninsi, para ser rei de Israel, e unja Eliseu, filho de Safate, da cidade de Abel-Meolá, para substituir você como meu profeta. 17 Quem escapar da espada de Hazael será morto por Jeú, e quem escapar da espada de Jeú será morto por Eliseu. 18 No entanto, preservarei sete mil de Israel que nunca se prostraram diante de Baal nem o beijaram!”.

O chamado de Eliseu

19 Elias partiu e encontrou Eliseu, filho de Safate, arando um campo. Havia doze parelhas de bois no campo, e Eliseu arava com a última parelha. Elias se aproximou de Eliseu, lançou sua capa sobre os ombros dele e continuou a caminhar. 20 Eliseu deixou os bois ali, correu atrás de Elias e disse: “Primeiro deixe-me dar um beijo de despedida em meu pai e em minha mãe; então o seguirei!”.

Elias respondeu: “Pode voltar, mas pense no que lhe fiz”.

21 Eliseu voltou para sua parelha de bois e os matou. Usou a madeira do arado para fazer fogo e assar a carne. Distribuiu a carne para o povo da cidade, e todos eles comeram. Então partiu com Elias, como seu ajudante.

Ben-Hadade ataca Samaria

20 Por esse tempo, Ben-Hadade, rei da Síria, mobilizou seu exército com o apoio de 32 reis aliados e seus carros de guerra e cavalos. Eles cercaram Samaria e a atacaram. Ben-Hadade enviou mensageiros à cidade para dizer a Acabe, rei de Israel: “Assim diz Ben-Hadade: ‘Sua prata e seu ouro são meus, bem como suas esposas e os melhores de seus filhos’”.

“Está bem, ó meu senhor, o rei”, respondeu o rei de Israel. “Tudo que tenho é seu.”

Pouco depois, os mensageiros voltaram e disseram: “Assim diz Ben-Hadade: ‘Já exigi que entregasse sua prata, seu ouro, suas esposas e seus filhos. Mas amanhã, a esta hora, enviarei meus oficiais para vasculharem seu palácio e as casas de seus oficiais e tomarem tudo que considerarem de valor’”.

Então Acabe convocou todas as autoridades de Israel e lhes disse: “Vejam como esse homem quer nossa desgraça! Já concordei em lhe entregar minhas esposas, meus filhos, minha prata e meu ouro!”.

“Não ceda a nenhuma outra exigência!”, aconselharam as autoridades e o povo.

Portanto, Acabe respondeu aos mensageiros de Ben-Hadade: “Digam ao meu senhor, o rei: ‘Eu lhe darei tudo que pediu da primeira vez, mas não posso aceitar sua última exigência’”. Os mensageiros voltaram a Ben-Hadade com essa resposta.

10 Então Ben-Hadade enviou a seguinte mensagem a Acabe: “Que os deuses me castiguem severamente se restar pó suficiente de Samaria para dar um punhado a cada um de meus soldados!”.

11 O rei de Israel respondeu: “O guerreiro que se arma com sua espada para lutar não deve se vangloriar como o guerreiro que já venceu”.

12 A resposta de Acabe chegou a Ben-Hadade e aos outros reis quando bebiam em suas tendas.[h] “Preparem-se para atacar!”, ordenou Ben-Hadade a seus oficiais. E eles se prepararam para atacar a cidade.

A vitória de Acabe sobre Ben-Hadade

13 Enquanto isso, um profeta foi a Acabe, rei de Israel, e lhe disse: “Assim diz o Senhor: ‘Está vendo esse enorme exército inimigo? Hoje eu o entregarei em suas mãos. Com isso, você saberá que eu sou o Senhor’”.

14 Acabe perguntou: “Por meio de quem ele fará isso acontecer?”.

O profeta respondeu: “Assim diz o Senhor: ‘Os soldados dos comandantes das províncias o farão’”.

“Devemos atacar primeiro?”, perguntou Acabe.

“Sim”, respondeu o profeta.

15 Então Acabe convocou os 232 soldados dos comandantes das províncias. Em seguida, reuniu o restante do exército de Israel, cerca de sete mil homens. 16 Por volta do meio-dia, quando Ben-Hadade e os 32 reis aliados ainda estavam em suas tendas, bebendo até ficarem bêbados, 17 o primeiro contingente, formado pelos soldados dos comandantes das províncias, saiu da cidade.

Quando eles se aproximavam, os espiões de Ben-Hadade o avisaram: “Há alguns soldados vindo de Samaria”.

18 Ele ordenou: “Quer tenham vindo em paz, quer para guerrear, tragam esses soldados com vida!”.

19 Os soldados dos comandantes das províncias de Acabe e todo o exército haviam saído para lutar. 20 Cada soldado israelita matou seu adversário sírio e, de repente, todo o exército sírio fugiu. Os israelitas os perseguiram, mas o rei Ben-Hadade e alguns dos cavaleiros fugiram a cavalo. 21 O rei de Israel destruiu os outros cavalos e carros de guerra e massacrou os sírios.

22 Depois disso, o profeta disse ao rei Acabe: “Prepare-se para outro ataque. Comece a planejar desde já, pois o rei da Síria voltará na virada do ano”.[i]

O segundo ataque de Ben-Hadade

23 Depois da derrota, os oficiais de Ben-Hadade lhe disseram: “Os deuses israelitas são deuses dos montes; por isso venceram. Mas podemos derrotá-los com facilidade nas planícies. 24 Desta vez, porém, substitua os reis por outros comandantes. 25 Reúna outro exército como o que o senhor perdeu. Dê-nos o mesmo número de cavalos e carros de guerra, e lutaremos contra os israelitas nas planícies. Certamente os derrotaremos!”. O rei Ben-Hadade fez conforme aconselharam.

26 Na virada do ano, convocou o exército sírio e marchou novamente contra Israel, dessa vez em Afeque. 27 Israel reuniu seu exército, organizou linhas de abastecimento e saiu para lutar. Mas, em comparação com o enorme exército sírio que cobria todo o campo, os israelitas pareciam dois pequenos rebanhos de cabras.

28 O homem de Deus foi ao rei de Israel e lhe disse: “Assim diz o Senhor: ‘Os sírios pensam que o Senhor é um deus dos montes, e não das planícies. Por isso, entregarei todo o enorme exército sírio em suas mãos. Então vocês saberão que eu sou o Senhor’”.

29 Os dois exércitos acamparam um de frente para o outro durante sete dias e, no sétimo dia, a batalha começou. Os israelitas mataram cem mil soldados de infantaria dos sírios em um só dia. 30 O restante fugiu para a cidade de Afeque, mas o muro caiu sobre eles e matou mais 27 mil. Ben-Hadade fugiu para a cidade e se escondeu num quarto secreto.

31 Os oficiais de Ben-Hadade lhe disseram: “Senhor, ouvimos que os reis de Israel são misericordiosos. Vamos nos humilhar, usar panos de saco na cintura e cordas na cabeça e nos render ao rei de Israel. Talvez ele deixe o senhor viver”.

32 Então vestiram panos de saco e cordas, foram ao rei de Israel e suplicaram: “Seu servo Ben-Hadade diz: ‘Peço que me deixe viver!’”.

O rei de Israel respondeu: “Ele ainda está vivo? Ele é meu irmão!”.

33 Os homens interpretaram isso como um bom sinal e, aproveitando essas palavras, responderam: “Sim, seu irmão Ben-Hadade!”.

“Vão buscá-lo”, disse o rei de Israel. E, quando Ben-Hadade chegou, Acabe o convidou para subir em sua carruagem.

34 Ben-Hadade lhe disse: “Devolverei as cidades que meu pai tomou de seu pai, e você poderá estabelecer centros de comércio em Damasco, como meu pai fez em Samaria”.

Acabe disse: “Sob essas condições, eu o libertarei”. Então os dois fizeram um acordo, e Ben-Hadade foi liberto.

Um profeta condena Acabe

35 Enquanto isso, o Senhor instruiu um dos membros de um grupo de profetas a dizer a outro: “Dê um soco em mim!”, mas o homem se recusou a fazê-lo. 36 Então o profeta lhe disse: “Como você não obedeceu à voz do Senhor, um leão o matará assim que você sair daqui”. E, quando ele partiu, um leão o atacou e o matou.

37 Em seguida, o profeta se dirigiu a outro homem e disse: “Dê um soco em mim!”. O homem deu um soco no profeta e o feriu.

38 O profeta colocou uma faixa de pano sobre os olhos para se disfarçar e esperou pelo rei junto à estrada. 39 Quando o rei ia passando, o profeta gritou: “Eu, seu servo, estava no meio da batalha acirrada quando, de repente, alguém me trouxe um prisioneiro e disse: ‘Vigie este homem. Se ele escapar, você morrerá ou pagará uma multa de 35 quilos[j] de prata!’. 40 Contudo, enquanto eu estava ocupado fazendo outra coisa, o prisioneiro desapareceu”.

“A culpa é sua”, respondeu o rei. “Você mesmo pronunciou sua condenação.”

41 Então, sem demora, o profeta tirou a faixa dos olhos, e o rei de Israel reconheceu que era um dos profetas. 42 O profeta lhe disse: “Assim diz o Senhor: ‘Uma vez que você poupou o homem que eu havia ordenado que fosse destruído, você deve morrer em lugar dele, e seu povo, em lugar do povo dele’”. 43 O rei de Israel foi para casa, em Samaria, indignado e aborrecido.

Nova Versão Transformadora (NVT)

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