1 Reis 8
Nova Traduҫão na Linguagem de Hoje 2000
A arca da aliança é levada para o Templo(A)
8 Aí o rei Salomão convocou todos os chefes das tribos e dos grupos de famílias de Israel para irem encontrar-se com ele em Jerusalém a fim de levarem a arca da aliança de Deus, de Sião, a Cidade de Davi, para o Templo. 2 Todos os israelitas se reuniram durante a Festa das Barracas, no mês de etanim, que é o sétimo mês. 3 Quando todos os chefes chegaram, os sacerdotes pegaram a arca da aliança 4 e a levaram para o Templo. Os levitas e os sacerdotes levaram também a Tenda da Presença de Deus com todos os seus equipamentos para o Templo. 5 O rei Salomão e todo o povo de Israel se reuniram em frente da arca da aliança e ofereceram em sacrifício um grande número de ovelhas e touros, tantos que nem dava para contar. 6 Então os sacerdotes levaram a arca para dentro do Templo e a colocaram onde devia ficar, no Lugar Santíssimo, debaixo das asas dos querubins. 7 Pois as suas asas estendidas cobriam a arca e os seus cabos. 8 As pontas dos cabos podiam ser vistas por qualquer pessoa que ficasse diretamente em frente ao Lugar Santíssimo, mas não podiam ser vistas de nenhum outro lugar. (Os cabos ainda estão ali até hoje.) 9 Dentro da arca estavam somente as duas placas de pedra que Moisés havia colocado ali, quando, no monte Sinai, o Senhor Deus havia feito uma aliança com os israelitas depois que eles saíram do Egito.
10 Quando os sacerdotes estavam saindo do Lugar Santo, uma nuvem encheu o Templo do Senhor 11 com a glória do Senhor, e eles não puderam voltar para dentro a fim de realizar os seus atos de culto. 12 Aí Salomão disse:
— Tu, ó Senhor, puseste o sol no céu
embora tivesses resolvido viver entre as nuvens escuras.
13 Mas agora eu construí para ti uma casa,
um lugar onde viverás para sempre.
Salomão fala ao povo(B)
14 Aí Salomão virou-se, olhou para o povo, que estava todo de pé, e pediu a bênção de Deus para todos.
15 Depois disse:
— Bendito seja o Senhor, o Deus de Israel! Pois, pelo seu poder, ele cumpriu a promessa que tinha feito a Davi, o meu pai, quando lhe disse: 16 “Desde o dia em que tirei do Egito o meu povo de Israel, eu não escolhi nenhuma cidade de todas as tribos da terra de Israel para ali construir um templo a fim de ser adorado nele. Mas escolhi você, Davi, para governar o meu povo.”
17 E Salomão continuou:
— Davi, o meu pai, tinha planos de construir um templo para a adoração do Senhor, o Deus de Israel, 18 mas o Senhor lhe disse: “Você fez bem quando planejou construir um templo para mim, 19 mas você não o construirá. Será o seu filho quem construirá o meu Templo.” 20 E agora Deus cumpriu a sua promessa. Eu fiquei no lugar do meu pai como rei de Israel e construí o Templo para a adoração do Senhor, o Deus de Israel. 21 Também separei no Templo um lugar para colocar a arca da aliança, onde estão guardadas as placas de pedra da aliança que o Senhor Deus fez com os nossos antepassados quando os tirou do Egito.
Salomão ora a Deus(C)
22 Então, na presença de todo o povo reunido, Salomão foi e ficou em frente do altar. Levantou as mãos para o céu 23 e disse:
— Ó Senhor, Deus de Israel! Não há Deus igual a ti em cima no céu nem embaixo na terra. Tu cumpres a aliança que fizeste com o teu povo e lhes mostras o teu amor quando eles, com todo o coração, vivem uma vida de obediência a ti. 24 Pelo teu poder cumpriste a promessa que fizeste a Davi, o meu pai; no dia de hoje todas as palavras da tua promessa foram completamente cumpridas. 25 E agora, ó Senhor, Deus de Israel, eu te peço que cumpras a outra promessa que fizeste ao meu pai quando lhe disseste que sempre haveria um descendente dele governando como rei de Israel, contanto que eles te obedecessem com o mesmo cuidado com que ele obedeceu. 26 Portanto, ó Deus de Israel, faze com que se cumpra aquilo que prometeste a Davi, o meu pai, teu servo.
27 — Mas será que, de fato, ó Deus, tu podes morar no meio de nós, criaturas humanas, aqui na terra? Tu és tão grande, que não cabes nem mesmo no céu; como poderia este Templo que eu construí ser bastante grande para isso? 28 Ó Senhor, meu Deus, eu sou teu servo. Escuta a minha oração e atende os pedidos que te faço hoje. 29 Olha de dia e de noite para este Templo, o lugar que escolheste para nele seres adorado. Ouve-me quando eu orar com o rosto virado para este lugar. 30 Escuta as minhas orações e as orações do teu povo quando eles orarem com o rosto virado para cá. Sim, da tua casa no céu, ouve-nos e perdoa-nos.
31 — Quando alguém for acusado de prejudicar outra pessoa e for trazido até o teu altar neste Templo e jurar que é inocente, 32 ó Senhor, ouve do céu e julga os teus servos. Castiga o culpado como ele merecer e declara que não tem culpa aquele que for inocente, recompensando-o como ele merecer.
33 — Quando, por ter pecado contra ti, o teu povo de Israel for derrotado pelos seus inimigos e, quando ele se virar para ti e vier a este Templo para te louvar e pedir o teu perdão, 34 escuta-o do céu. Perdoa o pecado do teu povo e leva-o de volta para a terra que deste aos seus antepassados.
35 — Quando o céu se fechar, e não chover, porque o teu povo pecou contra ti, e eles se arrependerem e virarem o rosto na direção deste Templo e orarem e te louvarem, depois que os tiveres castigado, 36 escuta-os do céu. Perdoa os pecados do rei e do povo de Israel e ensina-os a fazer o que é direito. Então, ó Deus, faze cair chuva sobre esta tua terra que deste ao teu povo para ser deles para sempre.
37 — Quando nesta terra houver falta de alimentos, ou houver pragas, ou as colheitas forem destruídas por ventos muito quentes ou por bandos de gafanhotos, ou quando o teu povo for atacado pelos seus inimigos, ou quando houver peste ou doença entre o povo, 38 escuta as suas orações. Se alguém do teu povo de Israel, sentindo no seu coração o peso da desgraça, estender as mãos na direção deste Templo e orar, 39 escuta a sua oração. Lá do teu lar no céu, ouve o teu povo, perdoa-o e ajuda-o. Só tu conheces os pensamentos secretos do coração humano. Trata cada pessoa como merecer, 40 para que o teu povo te tema e te obedeça durante todo o tempo em que eles viverem na terra que deste aos nossos antepassados.
41-42 — Quando um estrangeiro que vive numa terra bem longe daqui ouvir falar da tua fama e das grandes coisas que tens feito pelo teu povo e vier te adorar e orar a ti com o rosto virado para este Templo, 43 ouve a sua oração. Lá do céu, onde vives, escuta-o e faze tudo o que ele te pedir, para que todos os povos da terra possam te conhecer e temer, como faz o teu povo de Israel. Então eles ficarão sabendo que este Templo que eu construí é o lugar onde deves ser adorado.
44 — Quando ordenares que o teu povo saia para a guerra contra os seus inimigos, e o teu povo orar a ti, virados para esta cidade que escolheste e para este Templo que construí em honra do teu nome, 45 escuta do céu as suas orações e os seus pedidos. Ouve-os e dá-lhes a vitória.
46 — Quando eles pecarem contra ti — e não há ninguém que não peque — e na tua ira deixares que os inimigos deles os derrotem e os levem prisioneiros para alguma terra inimiga, longe ou perto daqui, 47 ouve as orações do teu povo. Se ali, naquela terra, eles se arrependerem e orarem a ti, confessando que foram pecadores e maus, escuta as suas orações, ó Senhor. 48 Se naquela terra eles verdadeiramente e sinceramente se arrependerem e orarem a ti, virados na direção desta terra que deste aos nossos antepassados, desta cidade que escolheste e deste Templo que construí em honra do teu nome, 49 escuta as orações deles. Do teu lar no céu ouve-os e dá-lhes a vitória. 50 Perdoa os pecados que o teu povo tem cometido contra ti e a sua revolta contra ti e faze com que os seus inimigos os tratem com bondade. 51 Eles são o teu povo que tiraste daquela fornalha acesa, o Egito.
52 — Ó Senhor, nosso Deus, eu te peço que olhes com simpatia para o teu povo de Israel e para o seu rei e escutes as suas orações sempre que eles te chamarem pedindo ajuda. 53 Tu os escolheste entre todos os povos para serem o teu povo, conforme lhes disseste por meio do teu servo Moisés, quando tiraste do Egito os nossos antepassados.
Salomão abençoa o povo
54 Depois que Salomão acabou de orar ao Senhor Deus, ele se levantou e ficou em frente do altar, onde havia estado ajoelhado com as mãos levantadas para o céu. 55 Então, em voz alta, pediu as bênçãos de Deus para todo o povo que estava reunido ali. Ele disse:
56 — Bendito seja o Senhor Deus, que deu paz ao seu povo, como havia prometido! Ele tem cumprido todas as abençoadas promessas que fez por meio do seu servo Moisés. 57 Que o Senhor, nosso Deus, esteja conosco assim como esteve com os nossos antepassados! Que ele nunca nos deixe, nem nos abandone! 58 Que Deus nos faça obedientes a ele, para que sempre vivamos conforme ele quer, obedecendo a todos os mandamentos, leis e ensinos que ele deu aos nossos antepassados! 59 Que o Senhor, nosso Deus, lembre sempre desta oração e dos pedidos que eu lhe fiz! Que ele sempre tenha misericórdia do povo de Israel e do seu rei, de acordo com o que precisarem! 60 E assim todas as nações do mundo ficarão sabendo que somente o Senhor é Deus e que não há nenhum outro. 61 Que vocês sejam sempre fiéis ao Senhor, nosso Deus, obedecendo a todos os seus mandamentos e leis, como fazem hoje!
A inauguração do Templo(D)
62 Então o rei Salomão e todo o povo que estava ali ofereceram sacrifícios a Deus, o Senhor. 63 Ele ofereceu em sacrifício vinte e dois mil bois e cento e vinte mil ovelhas como ofertas de paz. E assim o rei e todo o povo dedicaram o Templo ao serviço do Senhor. 64 Naquele mesmo dia Salomão separou, a fim de ser sagrada para Deus, a parte central do pátio que ficava em frente ao Templo. Ali ele apresentou as ofertas que foram completamente queimadas, as ofertas de cereais e a gordura dos animais que haviam sido trazidos como ofertas de paz. Salomão fez isso porque o altar de bronze era muito pequeno para todas essas ofertas.
65 Naquela ocasião, ali no Templo, Salomão e todo o povo de Israel comemoraram durante sete dias a Festa das Barracas. O povo era uma enorme multidão de pessoas que tinham vindo do país inteiro, desde a subida de Hamate, no Norte, até a fronteira do Egito, no Sul. 66 No oitavo dia Salomão mandou o povo para casa. Todos pediram as bênçãos de Deus para ele e foram embora, felizes por causa de todas as coisas boas que o Senhor Deus tinha dado ao seu servo Davi e ao seu povo de Israel.
1 Reis 8
Nova Versão Transformadora
O transporte da arca para o templo
8 Em seguida, Salomão mandou chamar a Jerusalém todas as autoridades de Israel e todos os líderes das tribos, os chefes das famílias israelitas. Eles levariam a arca da aliança do Senhor do lugar onde estava, na Cidade de Davi, também conhecida como Sião, para o templo. 2 Todos os homens de Israel se reuniram diante do rei Salomão durante a Festa das Cabanas, celebrada no mês de etanim,[a] o sétimo mês.
3 Quando todos os líderes de Israel chegaram, os sacerdotes ergueram a arca. 4 Os sacerdotes e os levitas levaram a arca do Senhor, junto com a tenda do encontro[b] e todos os seus utensílios sagrados. 5 Ali, diante da arca, o rei Salomão e toda a comunidade de Israel ofereceram tantos sacrifícios de ovelhas e bois que não puderam ser contados.
6 Então os sacerdotes levaram a arca da aliança do Senhor para o santuário interno do templo, o lugar santíssimo, e a colocaram sob as asas dos querubins. 7 Os querubins tinham as asas abertas sobre a arca, e elas cobriam a arca e as varas usadas para transportá-la. 8 Essas varas eram tão compridas que suas pontas podiam ser vistas do lugar santo, diante do lugar santíssimo, mas não de fora; e estão ali até hoje. 9 Na arca havia só as duas tábuas de pedra que Moisés tinha colocado dentro dela no monte Sinai,[c] onde o Senhor fez uma aliança com os israelitas depois que eles saíram da terra do Egito.
10 Quando os sacerdotes saíram do lugar santo, uma densa nuvem encheu o templo do Senhor. 11 Com isso, os sacerdotes não puderam dar continuidade a seus serviços, pois a presença gloriosa do Senhor encheu o templo do Senhor.
Salomão louva o Senhor
12 Então Salomão orou: “Ó Senhor, tu disseste que habitarias numa densa nuvem. 13 Agora, construí para ti um templo majestoso, um lugar para habitares para sempre!”.
14 Então o rei se voltou para toda a comunidade de Israel que estava em pé diante dele e abençoou o povo. 15 Em seguida, orou: “Louvado seja o Senhor, o Deus de Israel, que cumpriu o que prometeu a meu pai, Davi, pois lhe disse: 16 ‘Desde o dia em que tirei Israel, meu povo, do Egito, não escolhi nenhuma cidade das tribos de Israel como lugar onde deveria ser construído um templo em honra ao meu nome. Contudo, escolhi Davi para reinar sobre meu povo, Israel’”.
17 Salomão disse: “Meu pai, Davi, queria construir este templo em honra ao nome do Senhor, o Deus de Israel. 18 Mas o Senhor lhe disse: ‘Sua intenção de construir um templo em honra ao meu nome é boa, 19 mas essa tarefa não caberá a você. Um de seus filhos construirá o templo em honra ao meu nome’.
20 “O Senhor cumpriu sua promessa, pois eu sou o sucessor de meu pai, Davi, e agora ocupo o trono de Israel, como o Senhor havia prometido. Construí este templo em honra ao nome do Senhor, o Deus de Israel, 21 e preparei nele um lugar para a arca que contém a aliança que o Senhor fez com nossos antepassados quando os tirou do Egito”.
Oração de dedicação do templo
22 Então Salomão se pôs diante do altar do Senhor, na presença de toda a comunidade de Israel. Levantou as mãos para o céu 23 e orou:
“Ó Senhor, o Deus de Israel, não há Deus como tu em cima, nos céus, nem embaixo, na terra. Tu guardas a tua aliança e mostras amor leal àqueles que andam diante de ti de todo o coração. 24 Cumpriste tua promessa a teu servo Davi, meu pai. Fizeste essa promessa com a tua própria boca, e hoje a cumpriste com as tuas próprias mãos.
25 “Agora, ó Senhor, o Deus de Israel, cumpre a outra promessa que fizeste a teu servo Davi, meu pai, quando lhe disseste: ‘Se seus descendentes viverem como devem e me seguirem fielmente como você fez, sempre haverá um deles no trono de Israel’. 26 Agora, ó Deus de Israel, cumpre a promessa que fizeste a teu servo Davi, meu pai.
27 “Contudo, será possível que Deus habite na terra? Nem mesmo os mais altos céus podem contê-lo, muito menos este templo que construí! 28 Ainda assim, ouve minha oração e minha súplica, ó Senhor, meu Deus. Ouve o clamor e a oração que teu servo te faz hoje. 29 Guarda noite e dia este templo, o lugar do qual disseste: ‘Meu nome estará ali’. Ouve sempre as orações que teu servo fizer voltado para este lugar. 30 Ouve as súplicas de teu servo e de Israel, teu povo, quando orarmos voltados para este lugar. Sim, ouve-nos dos céus onde habitas e, quando ouvires, perdoa-nos.
31 “Se alguém pecar contra outra pessoa e se for exigido que faça um juramento de inocência diante do teu altar neste templo, 32 ouve dos céus e julga entre teus servos, entre o acusador e o acusado. Castiga o culpado e declara justo o inocente, cada um conforme merece.
33 “Se o teu povo, Israel, for derrotado por seus inimigos porque pecou contra ti, e se voltar para ti, invocar o teu nome e orar a ti neste templo, 34 ouve dos céus, perdoa o pecado de teu povo, Israel, e traze-o de volta a esta terra que deste a seus antepassados.
35 “Se o céu se fechar e não houver chuva porque o povo pecou contra ti, e se eles orarem voltados para este templo, invocarem o teu nome e se afastarem de seus pecados porque tu os castigaste, 36 ouve dos céus e perdoa os pecados de teus servos, o teu povo, Israel. Ensina-os a seguir o caminho certo e envia chuva à terra que deste por herança a teu povo.
37 “Se houver fome na terra, ou peste, ou praga nas lavouras, ou se elas forem atacadas por gafanhotos ou lagartas, ou se os inimigos do teu povo invadirem a terra e sitiarem suas cidades, seja qual for o desastre ou epidemia que ocorrer, 38 e se alguém do teu povo, ou toda a nação de Israel, orar a respeito de suas aflições com as mãos levantadas para este templo, 39 ouve dos céus onde habitas e perdoa. Trata o teu povo como ele merece, pois somente tu conheces o coração de cada um. 40 Assim eles te temerão enquanto viverem na terra que deste a nossos antepassados.
41 “No futuro, estrangeiros que não pertencem a teu povo, Israel, ouvirão falar de ti. Virão de terras distantes por causa do teu nome, 42 porque ouvirão falar do teu grande nome, da tua mão forte e do teu braço poderoso. E, quando orarem voltados para este templo, 43 ouve dos céus onde habitas e concede o que pedem. Assim, todos os povos da terra conhecerão teu nome e te temerão, como faz teu povo, Israel. Também saberão que neste templo que construí teu nome é honrado.
44 “Se o teu povo sair para onde o enviares a fim de lutar contra seus inimigos, e se orarem ao Senhor voltados para esta cidade que escolheste e para este templo que construí em honra ao teu nome, 45 ouve dos céus suas orações e defende sua causa.
46 “Quando pecarem contra ti, pois não há quem não peque, tua ira cairá sobre eles e tu permitirás que seus inimigos os conquistem e os levem como escravos para outras terras, próximas ou distantes. 47 Se caírem em si nessa terra de exílio e se arrependerem, suplicando-te: ‘Pecamos, praticamos o mal e agimos perversamente’, 48 e se voltarem para ti de todo o coração e de toda a alma na terra de seus inimigos e orarem voltados para a terra que deste a seus antepassados, para esta cidade que escolheste e para este templo que construí em honra ao teu nome, 49 ouve dos céus onde habitas suas orações e súplicas e defende sua causa. 50 Perdoa teu povo que pecou contra ti. Perdoa todas as ofensas que cometeram contra ti. Faze que seus conquistadores os tratem com misericórdia, 51 pois são o teu povo, a tua propriedade especial, que libertaste do Egito, uma fornalha de fundir ferro.
52 “Olha atentamente para as súplicas do teu servo e para as súplicas do teu povo, Israel. Ouve e responde sempre que clamarmos a ti. 53 Pois, quando tiraste nossos antepassados do Egito, ó Soberano Senhor, disseste a teu servo Moisés que separarias Israel de todas as nações da terra para ser tua propriedade especial”.
A dedicação do templo
54 Quando Salomão terminou de fazer essas orações e súplicas ao Senhor, levantou-se de diante do altar do Senhor, onde havia se ajoelhado com as mãos estendidas para o céu. 55 Ficou em pé e, em alta voz, abençoou toda a comunidade de Israel:
56 “Louvado seja o Senhor, que deu descanso ao seu povo, Israel, como prometeu. Nenhuma só palavra falhou das maravilhosas promessas que ele fez por meio de seu servo Moisés. 57 Que o Senhor, nosso Deus, seja conosco assim como foi com nossos antepassados; que ele jamais nos deixe nem nos abandone. 58 Que ele nos dê a disposição de fazer sua vontade e obedecer a todos os seus mandamentos, decretos e estatutos que ele deu a nossos antepassados. 59 E que as palavras dessa minha oração na presença do Senhor estejam sempre diante dele, dia e noite, para que o Senhor, nosso Deus, defenda a causa de seu servo e de seu povo, Israel, conforme as necessidades de cada dia. 60 Então os povos de toda a terra saberão que somente o Senhor é Deus, e que não há nenhum outro. 61 Quanto a vocês, sejam inteiramente fiéis ao Senhor, nosso Deus, e obedeçam sempre a seus decretos e mandamentos, como fazem hoje”.
62 Então o rei e todo o Israel ofereceram sacrifícios ao Senhor. 63 Salomão apresentou ao Senhor uma oferta de paz de 22 mil bois e 120 mil ovelhas. Assim, o rei e todo o povo de Israel fizeram a dedicação do templo do Senhor.
64 Naquele mesmo dia, o rei consagrou a parte central do pátio em frente ao templo do Senhor. Ali apresentou holocaustos, ofertas de cereal e a gordura das ofertas de paz, pois o altar de bronze, na presença do Senhor, era pequeno demais para tantos holocaustos, ofertas de cereal e gordura das ofertas de paz.
65 Então Salomão e todo o Israel celebraram a Festa das Cabanas[d] na presença do Senhor, nosso Deus. Uma grande multidão havia se reunido, de lugares distantes como Lebo-Hamate, ao norte, e o ribeiro do Egito, ao sul. A celebração durou, no total, catorze dias: sete dias para a dedicação do altar e sete dias para a Festa das Cabanas.[e] 66 Terminada a festa,[f] Salomão mandou o povo para casa. Eles abençoaram o rei e foram embora alegres e exultantes, pois o Senhor tinha mostrado sua bondade a seu servo Davi e a seu povo, Israel.
Footnotes
- 8.2 Em hebraico, durante a festa no mês de etanim. A Festa das Cabanas começava no décimo quinto dia do sétimo mês do antigo calendário lunar hebraico. Esse dia ocorria em final de setembro, outubro ou início de novembro.
- 8.4 Isto é, a tenda mencionada em 2Sm 6.17 e 1Cr 16.1.
- 8.9 Em hebraico, Horebe, outro nome para o Sinai.
- 8.65a Em hebraico, a festa; ver nota em 8.2.
- 8.65b Em hebraico, sete dias e sete dias, catorze dias; comparar com o texto paralelo em 2Cr 7.8-10.
- 8.66 Em hebraico, No oitavo dia, provável referência ao dia depois da Festa das Cabanas, que durava sete dias; comparar com o texto paralelo em 2Cr 7.9-10.
1 Kings 8
New Catholic Bible
Chapter 8
Solomon Dedicates the Temple. 1 Solomon then assembled all of the elders of Israel, all of the heads of the tribes and the leaders of the ancestral clans of the Israelites. They came to King Solomon in Jerusalem in order to bring the Ark of the Covenant of the Lord out of the City of David, that is, Zion.
2 All of the men of Israel assembled before King Solomon at the festival during the month of Ethanim,[a] the seventh month. 3 When all of the elders of Israel had arrived, the priests took the Ark 4 and they brought the Ark of the Lord and the tent of meeting and all of the sacred furnishings that were in the tabernacle. The priests, and the Levites, 5 and King Solomon, and the entire assembly of Israel gathered with him in front of the Ark. They sacrificed so many sheep and oxen that they could not even be counted or numbered.
6 The priests then brought the Ark of the Covenant of the Lord to its place in the inner sanctuary of the temple, the Most Holy Place, underneath the wings of the cherubim. 7 The wings of the cherubim were spread out covering the place where the Ark was. The cherubim covered the Ark and its poles. 8 The poles stretched out so that one could see the ends of the poles in the Holy Place in front of the inner sanctuary, but one could not see them outside. They are still there up to the present. 9 There was nothing in the Ark except for the two stone tablets that Moses had placed in it at Horeb when the Lord made a covenant with the Israelites when they came out of the land of Egypt.
10 When the priests came out of the Holy Place, a cloud filled the temple of the Lord. 11 The priests could not stand there to minister on account of the cloud, for the glory of the Lord had filled the temple of the Lord.
12 Then Solomon said, “The Lord said that he would live in thick darkness, 13 but now I have built you a temple to dwell in, a place where you can abide forever.”
14 The king then turned around to face the entire assembly of Israel, and he blessed the entire assembly of Israel who stood before him. 15 He said, “Blessed be the Lord, the God of Israel, who has fulfilled what he promised to my father, David, for he said, 16 ‘From the day that I brought my people Israel out of Egypt, I had not chosen a city from all of the tribes of Israel in which a temple for my name could be built, but I chose David to be the leader of my people Israel.’
17 “My father David desired to build a temple for the name of the Lord, the God of Israel, 18 but the Lord said to my father David, ‘You desired to build a temple for my name, and this desire of yours was good, 19 but you are not the one who will build the temple. Your son who comes forth from your body will build the temple for my name.’ 20 The Lord has kept the promise that he made. I have been raised up in my father’s stead to reign upon the throne of Israel, just as the Lord promised, and I have built a temple for the name of the Lord, the God of Israel. 21 I have provided a place for the Ark in which one finds the covenant of the Lord that he made with our fathers when he brought them out of the land of Egypt.”
22 Solomon’s Prayer.[b] Solomon then stood before the altar of the Lord in front of the entire assembly of Israel, and he extended his hands to the heavens. 23 He said, “O Lord, the God of Israel, there is no God like you in the heavens above or on the earth below, who keeps a covenant of mercy with your servants who walk before you with all their heart. 24 You have kept your promise to your servant, David, my father. You spoke it with your own mouth, and with your own hand, you have fulfilled it today.
25 “And so now, O Lord, God of Israel, take heed of what you said to your servant, David, my father, when you said, ‘You will not fail to have one who will sit before me on the throne of Israel, if only your children walk before me as you have walked before me.’ 26 Now, O God of Israel, let what you have said to your servant David, my father, come true. 27 But will God truly dwell upon the earth? Behold, the heavens and the highest heavens could not contain you, how much less this temple that I have built?
28 “Give heed to the prayer of your servant and his supplication, O Lord, my God. Listen to the cry and the prayer that your servant makes before you today. 29 May your eyes be wide open upon this temple night and day, the place of which you said, ‘My name will be there.’ Heed the prayer that your servant makes for this place. 30 Hear the supplication of your servant and your people Israel when they pray for this place. Hear from your dwelling place in heaven, and when you hear, forgive.
31 “When a man wrongs his neighbor and he is required to swear an oath, and he comes to make the oath before your altar in this temple, 32 then listen from heaven and act. Judge between your servants, condemning the evil one and bring down upon his head his deeds. Prove innocent the righteous one, giving him what his righteousness deserves.
33 “When your people Israel have been defeated by an enemy because they have sinned against you, and they return to you and confess your name, and they pray and make supplication to you in this temple, 34 then listen from heaven and forgive the sin of your people Israel, and bring them back to the land that you gave to their fathers.
35 “When the heavens have been closed up and there is no rain because they have sinned against you, and they pray in this place and they confess your name, and they turn from their sin because you have punished them, 36 then listen from heaven and forgive the sin of your servants, your people Israel, so that you might teach them the right path in which they should walk, and send rain upon your land which you have given to your people as an inheritance.
37 “When there is famine in the land, or pestilence, blight, mildew, locusts, or grasshoppers, or if their enemies besiege them in the land of their cities, whatever plague or sickness might occur, 38 and whatever prayer or supplication is made by anyone, or by all of your people Israel, because each person knows the plague of his own heart, and he lifts up his hands toward this temple, 39 then listen from your heavenly dwelling place. Forgive, and act, and give each person what his ways deserve, for you know his heart, for you alone know all human hearts, 40 so that they might fear you all the days that they live in the land that you gave our fathers.
41 “And as to the foreigner who does not belong to your people Israel, but comes from a distant land for your name’s sake, 42 for they have heard about your great name and your strong hand and your outstretched arm, and he comes to this temple to pray, 43 listen from your heavenly dwelling place, and do everything for which the foreigner calls out to you. Then all of the people upon the earth will know your name and fear you just as your people Israel does, and that they might know that the temple that I have built is called by your name.
44 “When your people go out to battle against their enemy wherever you send them, and they pray to the Lord toward the city that you have chosen and toward the temple that I have built for your name, 45 then listen to their prayer and supplication from heaven and maintain their cause.
46 “If they sin against you, for there is no one who is sinless, and you are angry with them so that they are delivered over to the enemy and carried off as captives into the land of their enemy, whether it be far or near, 47 and they have a change of heart in the land where they have been carried off into captivity, and they repent and they make supplication to you in the land where they have been carried off as captives, and they say, ‘We have sinned, we have done what is wrong, and we have acted wickedly,’ 48 and if they turn back to you with all their heart and all their soul in the land to which their enemies took them as captives, and they pray to you in the direction of the land that you gave their fathers, and the city that you have chosen, and the temple that I have built, 49 then listen to their prayer and their supplication from your heavenly dwelling place and maintain their cause. 50 Forgive your people who have sinned against you, all of the offenses that they have committed against you, and cause those who carried them off into captivity to be filled with compassion.
51 “They are your people and your inheritance whom you brought forth from Egypt, from the midst of an iron-smelting furnace. 52 May your eyes be open to see the supplication of your servant and the supplication of your people Israel. Listen to them whenever they call out to you, 53 for you separated your inheritance from all the other people upon the earth, as you declared through Moses your servant, when you O Lord, my Lord, brought our fathers out of Egypt.”
54 When Solomon had finished saying all of these prayers and supplications to the Lord, he rose up from before the altar of the Lord where he had been kneeling with his hands lifted up to the heavens. 55 He stood, and he blessed the whole assembly of Israel in a loud voice, saying, 56 “Praise be to the Lord who has given rest to his people Israel just as he promised. He has not failed to fulfill a single word of all the good promises that he made through Moses his servant.
57 “May the Lord, our God, be with us, just as he was with our fathers; may he not leave us or abandon us. 58 May he turn our hearts to him to walk in all of his ways and to observe all of his commandments, his statutes, and his ordinances which he commanded our fathers.
59 “May these words that I have prayed before the Lord draw near to the Lord, our God, both day and night. May he uphold the cause of his servants and the cause of his people Israel, responding to each day’s needs, 60 so that all the people upon the earth might know that the Lord is God, there is no other.
61 “Let your heart, therefore, be at peace with the Lord, our God, by walking in his statutes and observing his commandments, as is true today.”
62 Then the king and all of Israel with him offered sacrifices before the Lord. 63 Solomon offered up a sacrifice of peace offerings to the Lord of twenty-two thousand oxen and one hundred twenty-two thousand sheep. This is how the king and all of the people of Israel dedicated the temple of the Lord.
64 That day the king consecrated the court in front of the temple for burnt offerings, grain offerings, and for the fat of peace offerings because the bronze altar that was before the Lord was too small for burnt offerings, grain offerings, and the fat of peace offerings.
65 At that time Solomon celebrated before the Lord, our God, with all of Israel, a great assembly, people who came from the entrance of Hamath down to the Wadi of Egypt. It lasted seven days, and then another seven days, fourteen days in all.[c] 66 The next day he sent the people away. They blessed the king and they went home, filled with joy and glad of heart for all of the good things that the Lord had done for David, his servant, and Israel, his people.
Footnotes
- 1 Kings 8:2 Ethanim: a month in the Canaanite calendar that corresponded to the Hebrew seventh month (September-October). The greatest of the feasts was the Feast of Booths, that celebrated the passage from one year to another.
- 1 Kings 8:22 A prayer filled with faith and love. It gradually moves outward from the needs of the people to the dimensions of the world and touches in a very concrete way on difficult situations. Even if the section on the Exile was added after the possibility had become a reality, it is completely in the spirit of the prayer. In this liturgical supplication, which ends with a blessing, Solomon plays the role of a high priest—a privileged intermediary between the Lord and his people. The remainder, in its present form, is a model for the religious outlook of Israel.
- 1 Kings 8:65 The dedication of the temple coincided, as was noted above, with the Feast of Booths, which lasted seven days.
Copyright 2000 Sociedade Bíblica do Brasil. Todos os direitos reservados / All rights reserved.
BÍBLIA SAGRADA, NOVA VERSÃO TRANSFORMADORA copyright © 2016 by Mundo Cristão. Used by permission of Associação Religiosa Editora Mundo Cristão, Todos os direitos reservados.

