Revised Common Lectionary (Complementary)
Diálogo final (38.1—42.6)
Primeira resposta do Senhor a Jó (38.1—40.2)
38 Depois disso, do meio da tempestade, o Senhor deu a Jó a seguinte resposta:
2 “As suas palavras só mostram a sua ignorância;
quem é você para pôr em dúvida a minha sabedoria?
3 Mostre agora que é valente
e responda às perguntas que lhe vou fazer.
Eu criei o mundo
4 “Onde é que você estava quando criei o mundo?
Se você é tão inteligente, explique isso.
5 Você sabe quem resolveu qual seria o tamanho do mundo
e quem foi que fez as medições?
6 Em cima de que estão firmadas as colunas que sustentam a terra?
Quem foi que assentou a pedra principal do alicerce do mundo?
7 Na manhã da criação, as estrelas cantavam em coro,
e os servidores celestiais soltavam gritos de alegria.
8 “Quando o Mar jorrou do ventre da terra,
quem foi que fechou os portões para segurá-lo?
9 Fui eu que cobri o Mar com as nuvens
e o envolvi com a escuridão.
10 Marquei os seus limites
e fechei com trancas as suas portas.
11 E eu lhe disse: ‘Você chegará até este ponto
e daqui não passará.
As suas altas ondas pararão aqui.’
Quinto livro (Salmos 107—150)
Louvor a Deus pela sua bondade
107 Deem graças a Deus, o Senhor,
porque ele é bom,
e porque o seu amor dura para sempre.
2 Que aqueles que ele libertou
repitam isso em louvor ao Senhor!
Ele os livrou das mãos dos seus inimigos
3 e fez com que eles voltassem
dos países estrangeiros,
do Norte e do Sul,
do Leste e do Oeste.
23 Alguns viajaram em navios nos oceanos,
ganhando a vida nos mares;
24 eles viram o que o Senhor Deus faz,
as coisas maravilhosas
que realiza nos mares.
25 Ele dava ordem,
e um vento forte começava a soprar
e a levantar as ondas.
26 Os navios subiam bem alto
e depois mergulhavam nas profundezas.
No meio desse perigo,
os homens ficavam apavorados.
27 Tropeçavam e andavam balançando
como bêbados;
e toda a sua prática de marinheiros
não adiantava nada.
28 Então, na sua angústia,
gritavam por socorro,
e o Senhor Deus os livrava
das suas aflições.
29 Ele acalmava a tempestade,
e as ondas ficavam quietas.
30 Eles se alegravam
porque o mar tinha ficado calmo;
e assim Deus os levava em segurança
para o porto desejado.
31 Que eles agradeçam ao Senhor
o seu amor
e as coisas maravilhosas que fez por eles!
32 Anunciem a sua grandeza
quando o povo se reunir;
louvem a Deus na assembleia dos líderes.
6 Portanto, nós, como companheiros de trabalho no serviço de Deus, pedimos o seguinte: não deixem que fique sem proveito a graça de Deus, a qual vocês receberam. 2 Escutem o que Deus diz:
“Quando chegou o tempo de mostrar
a minha bondade,
eu atendi o seu pedido
e o socorri quando chegou
o dia da salvação.”
Escutem! Este é o tempo em que Deus mostra a sua bondade. Hoje é o dia de ser salvo.
3 Não queremos que alguém ache defeito no nosso trabalho e por isso fazemos o possível para não atrapalhar ninguém. 4 Pelo contrário, em tudo mostramos que somos servos de Deus, suportando com muita paciência as aflições, os sofrimentos e as dificuldades. 5 Temos sido chicoteados, presos e agredidos nas agitações populares. Temos trabalhado demais, temos ficado sem dormir e sem comer. 6 Por meio da nossa pureza, conhecimento, paciência e delicadeza, mostramos que somos servos de Deus. Por meio do Espírito Santo, temos mostrado isso pelo nosso amor verdadeiro, 7 pela mensagem da verdade e pelo poder de Deus. Por vivermos em obediência à vontade de Deus, temos as armas que usamos tanto para atacar como para nos defender. 8 Somos elogiados e caluniados; alguns nos insultam, outros falam bem de nós. Somos tratados como mentirosos, mas falamos a verdade; 9 somos tratados como desconhecidos, embora sejamos bem-conhecidos de todos; somos tratados como se estivéssemos mortos, mas, como vocês estão vendo, continuamos vivos. Temos sido castigados, mas não fomos mortos. 10 Às vezes ficamos tristes, outras vezes ficamos alegres. Parecemos pobres, mas enriquecemos muitas pessoas. Parece que não temos nada, mas na verdade possuímos tudo.
11 Queridos amigos de Corinto, temos falado francamente e temos aberto completamente o nosso coração para vocês. 12 Não temos fechado o nosso coração; vocês é que têm fechado o coração de vocês para nós. 13 Eu falo com vocês como se vocês fossem meus filhos. Tenham por nós os mesmos sentimentos que temos para com vocês e abram completamente o coração de vocês para nós.
Jesus acalma uma tempestade(A)
35 Naquele dia, de tardinha, Jesus disse aos discípulos:
— Vamos para o outro lado do lago.
36 Então eles deixaram o povo ali, subiram no barco em que Jesus estava e foram com ele; e outros barcos o acompanharam. 37 De repente, começou a soprar um vento muito forte, e as ondas arrebentavam com tanta força em cima do barco, que ele já estava ficando cheio de água. 38 Jesus estava dormindo na parte detrás do barco, com a cabeça numa almofada. Então os discípulos o acordaram e disseram:
— Mestre! Nós vamos morrer! O senhor não se importa com isso?
39 Então ele se levantou, falou duro com o vento e disse ao lago:
— Silêncio! Fique quieto!
O vento parou, e tudo ficou calmo. 40 Aí ele perguntou:
— Por que é que vocês são assim tão medrosos? Vocês ainda não têm fé?
41 E os discípulos, cheios de medo, diziam uns aos outros:
— Que homem é este que manda até no vento e nas ondas?!
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