Revised Common Lectionary (Complementary)
7 “Escuta-me, meu povo! Pois sou o teu Deus! Ouve-me!
Estas são as coisas que tenho contra ti:
8 Não tenho nada a dizer a respeito dos holocaustos
que trazes ao altar,
pois isso fazes com regularidade.
9 Não te peço nenhum dos teus touros,
nem os bodes que tens nos currais,
10 porque, afinal, meu é todo o animal,
tanto dos campos como das florestas.
Pertence-me todo o gado nos milhares de colinas.
11 Conheço bem, porque são minhas,
todas as aves nas montanhas e todas as criaturas dos campos.
12 Se eu tivesse fome não o diria,
pois o mundo, e tudo o que nele existe, pertence-me.
13 Não, eu não preciso dos sacrifícios de carne de boi
e do sangue dos bodes que me ofereces.
14 O que eu pretendo de ti é uma verdadeira gratidão
e que cumpras as promessas que fizeste ao Altíssimo.
15 Confia em mim nas horas de aflição e eu te livrarei,
e tu me honrarás e me louvarás.”
7 Agora, no meio da aflição, lembra-se dos dias felizes já passados. Recorda-se daqueles belos momentos de alegria que teve antes que os inimigos escarnecedores a tivessem ferido e ninguém houve que lhe desse ajuda.
8 Jerusalém pecou horrivelmente e por isso, agora é posta de lado como um trapo sujo. Todos os que a honraram, agora desprezam-na, pois veem-na despida, humilhada, e ela lamenta-se e esconde o rosto.
9 Cedeu à imoralidade e recusou encarar o facto de que o castigo não haveria de falhar. Agora jaz na valeta, sem que haja alguém para lhe estender a mão e a levantar. “Ó Senhor, vê a minha aflição!”, grita ela. “O inimigo triunfou!”
10 Os seus adversários saquearam-na completamente, levando-lhe tudo o que tinha de precioso. Teve de ver nações estrangeiras violando o templo sagrado, estrangeiros que tu tinhas proibido até de lá entrar.
11 O seu povo geme e clama por pão; venderam tudo quanto tinham para obter alimento que lhes desse algumas forças. “Vê, Senhor!”, roga ela. “Repara como estou abandonada!”
17 Estes homens são tão inúteis como fontes sem água. São instáveis como nuvens levadas pela força do vento. Estão condenados à escuridão das trevas. 18 Falam com arrogância de coisas sem valor e usam a luxúria como isca para fazer voltar ao pecado aqueles que se tinham libertado de uma tal vida. 19 Prometem liberdade, enquanto eles mesmos são escravos da corrupção. Porque uma pessoa é escrava daquilo que a domina. 20 E quando alguém escapa dos caminhos de maldade deste mundo, através do conhecimento que teve de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, e se deixa depois novamente envolver e vencer pelo pecado, fica pior do que antes. 21 Teria sido melhor não ter conhecido o caminho da justiça do que, conhecendo-o, desviar-se do santo mandamento que lhe foi entregue. 22 É como a velha parábola:
“O cachorro volta a farejar o que vomitou,
e a porca, depois de lavada,
volta à lama em que se espoja.”[a]
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