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Old/New Testament

Each day includes a passage from both the Old Testament and New Testament.
Duration: 365 days
Nova Traduҫão na Linguagem de Hoje 2000 (NTLH)
Version
Números 9-11

A segunda Páscoa

No primeiro mês do segundo ano depois da saída do povo de Israel do Egito, o Senhor falou com Moisés no deserto do Sinai. Ele disse:

2-3 — No dia catorze deste mês, começando ao anoitecer, o povo de Israel deve comemorar a Festa da Páscoa, de acordo com todas as leis e ordens a respeito dela.

Portanto, Moisés mandou que os israelitas comemorassem a Páscoa. Eles a comemoraram no dia catorze do primeiro mês, ao pôr do sol, no deserto do Sinai. Os israelitas fizeram tudo o que o Senhor havia ordenado a Moisés.

Porém alguns homens se tornaram impuros porque tocaram num morto e por isso não puderam comemorar a Páscoa naquele dia. Eles foram falar com Moisés e Arão e disseram:

— Estamos impuros porque tocamos num morto. Será que não vamos poder apresentar a nossa oferta ao Senhor com os outros israelitas, no dia que já foi marcado?

Então Moisés respondeu:

— Esperem, que eu vou falar com o Senhor para saber o que ele quer que vocês façam.

Aí o Senhor disse a Moisés:

10 — Diga aos israelitas o seguinte: se algum de vocês ou dos seus descendentes estiver impuro por haver tocado num morto ou se estiver longe, viajando, mesmo assim poderá comemorar a Páscoa em honra de Deus, o Senhor. 11 Vocês a comemorarão um mês depois, no dia catorze do segundo mês, quando anoitecer. Nessa ocasião vocês comerão o animal com pães sem fermento e com ervas amargas. 12 Não deixem sobrar nada da comida para o dia seguinte e não quebrem nenhum osso do animal. Façam a comemoração de acordo com todas as leis da Páscoa. 13 Mas pode acontecer que alguém esteja puro e não esteja viajando; se essa pessoa não comemorar a Páscoa, será expulsa do meio do povo, pois não me apresentou a oferta no tempo certo. E será castigada por causa do seu pecado.

14 — Se algum estrangeiro que mora no meio de vocês quiser comemorar a Páscoa, terá de obedecer às leis e às ordens a respeito dessa festa. A mesma lei será para todos, tanto para os nascidos no país como para os estrangeiros.

A nuvem sobre a Tenda Sagrada(A)

15 No dia em que foi armada a Tenda Sagrada, veio uma nuvem e a cobriu. De noite a nuvem parecia fogo. 16 Era sempre assim: de dia a nuvem cobria a Tenda e de noite parecia fogo. 17 Quando a nuvem se levantava de cima da Tenda, os israelitas começavam a caminhar. No lugar onde a nuvem parava, aí eles acampavam. 18 Eles começavam a caminhar ou acampavam de acordo com a ordem de Deus, o Senhor. E ficavam acampados ali durante o tempo em que a nuvem estava parada sobre a Tenda. 19 Quando ela ficava muito tempo sobre a Tenda, os israelitas obedeciam à ordem do Senhor e não saíam dali. 20 Às vezes a nuvem ficava poucos dias sobre a Tenda; assim, conforme a ordem do Senhor, eles continuavam acampados ou começavam a caminhar. 21 Às vezes a nuvem ficava parada somente desde a tarde até a manhã do dia seguinte; quando ela se levantava de manhã, eles começavam a caminhar. Sempre que a nuvem se levantava, fosse de dia ou fosse de noite, os israelitas começavam a caminhar. 22 Mas, se ela ficava sobre a Tenda dois dias, ou um mês, ou mesmo um ano, enquanto estivesse parada, os israelitas continuavam acampados e não começavam a caminhar. Porém, quando ela se levantava, eles partiam. 23 De acordo com a ordem do Senhor, eles acampavam ou começavam a caminhar. Os israelitas faziam isso obedecendo ao que o Senhor ordenava por meio de Moisés.

As trombetas de prata

10 O Senhor Deus disse a Moisés o seguinte:

— Faça duas trombetas de prata batida. Com elas você chamará o povo para se reunir e dará o sinal de partida do acampamento. Quando forem tocadas as duas trombetas, todo o povo se reunirá com você na entrada da Tenda Sagrada. Porém, quando uma só for tocada, apenas os chefes dos grupos de famílias se reunirão com você. Quando tocarem sons curtos e fortes, as tribos acampadas a leste deverão começar a sair. Quando tocarem pela segunda vez sons curtos e fortes, as tribos que estão ao sul começarão a sair. O sinal para partida serão toques curtos e fortes; mas, para reunir o povo, deverão ser dados toques longos. Os encarregados de tocar as trombetas serão os sacerdotes, que são descendentes de Arão.

— A seguinte lei será obedecida para sempre pelos israelitas. Quando vocês estiverem em guerra no seu próprio país, defendendo-se de um inimigo que os atacou, toquem o sinal para a batalha com essas trombetas. Eu, o Senhor, o Deus de vocês, os ajudarei e os livrarei dos seus inimigos. 10 Também nas ocasiões de alegria, isto é, nas Festas da Lua Nova e nas outras festas religiosas, vocês deverão tocar as trombetas quando apresentarem os sacrifícios que serão completamente queimados e as ofertas de paz. Então eu os ajudarei. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês.

Os israelitas partem do Sinai

11 No segundo ano depois que o povo saiu do Egito, no dia vinte do segundo mês, a nuvem se levantou de cima da Tenda Sagrada. 12 Nesse dia os israelitas começaram a caminhar, partindo assim do deserto do Sinai; e a nuvem parou no deserto de Parã.

13 Assim, pela primeira vez, eles começaram a caminhar, conforme a ordem que o Senhor tinha dado a Moisés. 14 Primeiro saíram os que eram da bandeira da tribo de Judá, grupo por grupo, comandados por Nasom, filho de Aminadabe. 15 Netanel, filho de Zuar, comandava a tribo de Issacar; 16 e Eliabe, filho de Helom, comandava a tribo de Zebulom.

17 Então a Tenda foi desarmada, e os levitas dos grupos de famílias de Gérson e de Merari partiram, levando a Tenda.

18 Depois saíram aqueles que eram da bandeira levada pela tribo de Rúben, grupo por grupo, comandados por Elisur, filho de Sedeur. 19 Selumiel, filho de Zurisadai, comandava a tribo de Simeão, 20 e Eliasafe, filho de Deuel, comandava a tribo de Gade.

21 Em seguida saíram os levitas do grupo de famílias de Coate, carregando os objetos sagrados. E, quando chegaram ao outro acampamento, a Tenda já estava armada.

22 Então saíram aqueles que eram da bandeira da tribo de Efraim, grupo por grupo, comandados por Elisama, filho de Amiúde. 23 Gamaliel, filho de Pedasur, comandava a tribo de Manassés; 24 e Abidã, filho de Gideoni, comandava a tribo de Benjamim.

25 Depois, atrás de todas as outras tribos, saíram aqueles que eram da bandeira da tribo de Dã, grupo por grupo, comandados por Aiezer, filho de Amisadai. 26 Pagiel, filho de Ocrã, comandava a tribo de Aser, 27 e Aira, filho de Enã, comandava a tribo de Naftali. 28 Os israelitas começaram a caminhar nesta ordem, grupo por grupo.

Moisés convida Hobabe a acompanhá-los

29 Moisés disse ao seu cunhado Hobabe, filho de Jetro, o midianita:

— Nós estamos saindo para o lugar que o Senhor disse que nos daria. Ele prometeu que faria do povo de Israel uma nação rica; portanto, venha com a gente, e repartiremos com você as coisas boas que conseguirmos.

30 Hobabe respondeu:

— Não. Eu vou voltar para a minha terra e para a minha família.

31 — Por favor, não faça isso — disse Moisés. — Você conhece o deserto e sabe onde podemos acampar; você poderia ser o nosso guia. 32 Se você vier com a gente, nós repartiremos com você todas as bênçãos que o Senhor nos der.

Deus dirige o povo

33 E assim os israelitas partiram do Sinai, o monte de Deus, o Senhor, e caminharam durante três dias. A arca da aliança do Senhor ia sempre na frente deles a fim de marcar o lugar de acampar. 34 Quando partiam, a nuvem do Senhor ficava por cima deles durante o dia.

35 Sempre que a arca partia, Moisés dizia assim: “Ó Senhor Deus, levanta-te e espalha os teus inimigos! E que fujam da tua frente os que te odeiam!” 36 E, sempre que a arca parava, Moisés dizia assim: “Ó Senhor Deus, volta para ficar com os milhares de famílias do povo de Israel!”

O povo reclama em Taberá

11 Por estarem passando por muitas dificuldades, os israelitas começaram a se queixar a Deus, o Senhor. Quando o Senhor ouviu as suas reclamações, ficou irado e fez cair fogo em cima deles. O fogo queimou no meio deles e destruiu uma ponta do acampamento. Então o povo gritou, pedindo socorro a Moisés; Moisés orou ao Senhor, e o fogo se apagou. Aí puseram naquele lugar o nome de Taberá porque ali o fogo do Senhor havia queimado no meio deles.

Moisés escolhe setenta ajudantes

Havia estrangeiros viajando com os israelitas. Eles estavam com muita vontade de comer carne, e até mesmo os israelitas começaram a reclamar, dizendo:

— Ah, se tivéssemos um pouco de carne para comer! No Egito comíamos quanto peixe queríamos, e era de graça. E que saudades dos pepinos, dos melões, das verduras, das cebolas e dos alhos! Mas agora acabaram-se as nossas forças. Não há mais nada para comer, e a única coisa que vemos é esse maná!

(O maná era parecido com pequenas sementes brancas, meio amareladas. 8-9 Ele caía durante a noite, com o orvalho. No dia seguinte de manhã, o povo ia apanhá-lo em volta do acampamento. Eles o moíam em moinhos ou o socavam em pilões, cozinhavam numa panela e faziam pães achatados que tinham gosto de pão assado com azeite.)

10 Então Moisés ouviu o choro do povo. Cada família chorava na entrada da sua barraca. O Senhor ficou muito irado. E Moisés também ficou aborrecido 11 e disse a Deus, o Senhor:

— Por que me tens tratado tão mal? Por que estás aborrecido comigo? Por que me deste um trabalho tão pesado de dirigir todo este povo? 12 Eu não fiz este povo, nem dei à luz esta gente! Por que me pedes que faça como uma babá e os carregue no colo como criancinhas para a terra que juraste dar aos seus antepassados? 13 Onde poderia eu conseguir carne para dar a todo este povo? Eles vêm chorar perto de mim e dizem que querem comer carne. 14 Eu sozinho não posso cuidar de todo este povo; isso é demais para mim! 15 Se vais me tratar desse jeito, tem pena de mim e mata-me! Se gostas de mim, não deixes que eu continue sofrendo deste jeito!

16 O Senhor Deus respondeu a Moisés:

— Reúna para mim setenta homens, que você sabe que são líderes, entre os mais respeitados do povo de Israel; leve-os até a Tenda Sagrada e fique ali com eles. 17 Então eu descerei e falarei com você ali; tirarei uma parte do Espírito que lhe dei e darei a eles, para que o ajudem no pesado trabalho de cuidar do povo. Assim, você não precisará fazer isso sozinho. 18 Agora diga ao povo o seguinte: “Purifiquem-se para amanhã; vocês vão comer carne. O Senhor ouviu vocês chorando e dizendo que queriam carne e que passavam bem no Egito. Por isso o Senhor lhes dará carne, e vocês a comerão. 19 E não comerão só um dia, nem dois, nem cinco, nem dez, nem vinte, 20 mas durante um mês inteiro, até que saia pelos seus narizes, e vocês ficarem com nojo. Pois vocês rejeitaram o Senhor, que está no meio de vocês, e se queixaram, dizendo que nunca deveriam ter saído do Egito.”

21 Moisés disse:

— Estou levando seiscentos mil homens, e tu dizes que vais dar a essa gente carne para comer o mês inteiro? 22 Onde haveria tantas ovelhas e vacas para matar a fim de que todos ficassem satisfeitos? Será que todos os peixes do mar juntos poderiam alimentar essa gente?

23 Porém o Senhor Deus respondeu a Moisés:

— Será que eu tenho tão pouco poder? Agora mesmo você verá se o que eu disse vai acontecer ou não.

24 Então Moisés saiu e contou ao povo o que o Senhor tinha dito. Ele reuniu setenta líderes do povo e os pôs ao redor da Tenda. 25 Aí o Senhor desceu na nuvem e falou com ele. Deus tirou uma parte do Espírito que tinha dado a Moisés e deu aos setenta líderes. Quando o Espírito veio sobre eles, eles começaram a falar alto como profetas; porém isso durou pouco tempo.

26 Dois dos setenta líderes ficaram no acampamento e não foram até a Tenda Sagrada. Um se chamava Eldade, e o outro, Medade. O Espírito veio sobre eles, e eles também começaram a falar alto como profetas. 27 Então um rapaz foi correndo contar que Eldade e Medade estavam profetizando no acampamento. 28 Aí Josué, filho de Num, que desde a sua mocidade era auxiliar de Moisés, foi logo dizendo:

— Moisés, meu chefe, não deixe que eles façam isso!

29 Moisés respondeu:

— Por que você está preocupado com os meus direitos, quando eu é que deveria estar? Eu gostaria que o Senhor desse o seu Espírito a todo o seu povo e fizesse com que todos fossem profetas!

30 Depois Moisés e os setenta líderes do povo de Israel voltaram para o acampamento.

Deus manda codornas

31 De repente, o Senhor mandou um vento que trouxe do mar bandos de codornas. Elas caíram no acampamento e em volta, em todas as direções, a uma distância de uns trinta quilômetros; e cobriram o chão em montes de quase um metro de altura. 32 Assim, todo aquele dia, toda aquela noite e todo o dia seguinte o povo trabalhou catando codornas; ninguém juntou menos de mil quilos. E espalharam as codornas ao redor do acampamento para secar. 33 Quando ainda havia muita carne para comer, o Senhor ficou irado com o povo e os castigou com uma terrível epidemia, que matou muita gente. 34 Por isso puseram naquele lugar o nome de Quibrote-Ataavá, que quer dizer “As Sepulturas do Desejo”; pois ali foram sepultadas as pessoas que estavam loucas de vontade de comer carne.

35 Depois os israelitas foram até Hazerote e acamparam ali.

Marcos 5:1-20

Jesus cura um homem dominado por espíritos maus(A)

Jesus e os discípulos chegaram à região de Gerasa, no lado leste do lago da Galileia. Assim que Jesus saiu do barco, foi encontrar-se com ele um homem que estava dominado por um espírito mau. O homem vinha do cemitério, onde estava morando. Ninguém conseguia prendê-lo, nem mesmo usando correntes. Muitas vezes já tinham amarrado as suas mãos e os seus pés com correntes de ferro, mas ele quebrava tudo, e ninguém conseguia dominá-lo. Passava os dias e as noites nos montes e entre os túmulos, gritando e se ferindo de propósito com pedras. Ele viu Jesus de longe, correu, caiu de joelhos diante dele e gritou:

— Jesus, Filho do Deus Altíssimo! O que o senhor quer de mim? Em nome de Deus eu peço: não me castigue!

Ele disse isso porque Jesus havia mandado: “Espírito mau, saia desse homem!”

Jesus perguntou:

— Como é que você se chama?

Ele respondeu:

— O meu nome é Multidão, porque somos muitos.

10 E pedia com muita insistência a Jesus que não expulsasse os espíritos maus para fora daquela região. 11 Acontece que num morro perto dali havia muitos porcos comendo. 12 Os espíritos pediram a Jesus com insistência:

— Nos mande ficar naqueles porcos; nos deixe entrar neles!

13 Ele deixou, e os espíritos saíram do homem e entraram nos porcos. E estes, que eram quase dois mil, se atiraram morro abaixo, para dentro do lago, e se afogaram.

14 Os homens que estavam tomando conta dos porcos fugiram e espalharam a notícia na cidade e nos campos. Muita gente foi ver o que havia acontecido. 15 Quando chegaram perto de Jesus, viram o homem que antes estava dominado por demônios; e ficaram espantados porque ele estava sentado, vestido e no seu perfeito juízo. 16 Os que tinham visto tudo aquilo lhes contaram o que havia acontecido com o homem e com os porcos. 17 Então começaram a pedir com insistência a Jesus que saísse da terra deles. 18 Quando ele estava entrando no barco, o homem curado pediu com insistência:

— Me deixe ir com o senhor!

19 Mas Jesus não deixou e disse:

— Volte para casa e conte aos seus parentes o que o Senhor lhe fez e como ele foi bom para você.

20 Então ele foi embora e contava, na região das Dez Cidades, o que Jesus tinha feito por ele. E todos ficavam admirados.

Nova Traduҫão na Linguagem de Hoje 2000 (NTLH)

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