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Old/New Testament

Each day includes a passage from both the Old Testament and New Testament.
Duration: 365 days
Almeida Revista e Corrigida 2009 (ARC)
Version
Jó 38-40

Deus responde a Jó e mostra-lhe sua grandeza e sabedoria

38 Depois disto, o Senhor respondeu a Jó de um redemoinho e disse: Quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento? Agora cinge os teus lombos como homem; e perguntar-te-ei, e, tu, responde-me.

Onde estavas tu quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens inteligência. Quem lhe pôs as medidas, se tu o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel? Sobre que estão fundadas as suas bases, ou quem assentou a sua pedra de esquina, quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam?

Ou quem encerrou o mar com portas, quando trasbordou e saiu da madre, quando eu pus as nuvens por sua vestidura e, a escuridão, por envolvedouro? 10 Quando passei sobre ele o meu decreto, e lhe pus portas e ferrolhos, 11 e disse: Até aqui virás, e não mais adiante, e aqui se quebrarão as tuas ondas empoladas?

12 Ou desde os teus dias deste ordem à madrugada ou mostraste à alva o seu lugar, 13 para que agarrasse nas extremidades da terra, e os ímpios fossem sacudidos dela? 14 Tudo se modela como o barro sob o selo e se põe como vestes; 15 e dos ímpios se desvia a sua luz, e o braço altivo se quebranta.

16 Ou entraste tu até às origens do mar, ou passeaste no mais profundo do abismo? 17 Ou descobriram-se-te as portas da morte, ou viste as portas da sombra da morte? 18 Ou com o teu entendimento chegaste às larguras da terra? Faze-mo saber, se sabes tudo isto.

19 Onde está o caminho da morada da luz? E, quanto às trevas, onde está o seu lugar, 20 para que as tragas aos seus limites, e para que saibas as veredas da sua casa? 21 Decerto, tu o sabes, porque já então eras nascido, e porque é grande o número dos teus dias!

22 Ou entraste tu até aos tesouros da neve e viste os tesouros da saraiva, 23 que eu retenho até ao tempo da angústia, até ao dia da peleja e da guerra?

24 Onde está o caminho em que se reparte a luz, e se espalha o vento oriental sobre a terra? 25 Quem abriu para a inundação um leito e um caminho para os relâmpagos dos trovões, 26 para chover sobre uma terra onde não há ninguém e no deserto, em que não gente; 27 para fartar a terra deserta e assolada e para fazer crescer os renovos da erva? 28 A chuva, porventura, tem pai? Ou quem gera as gotas do orvalho? 29 De que ventre procede o gelo? E quem gera a geada do céu, 30 quando debaixo de pedras as águas se escondem, e a superfície do abismo se coalha?

31 Ou poderás tu ajuntar as cadeias do Sete-estrelo ou soltar os atilhos do Órion? 32 Ou produzir as constelações a seu tempo e guiar a Ursa com seus filhos? 33 Sabes tu as ordenanças dos céus, ou podes dispor do domínio deles sobre a terra?

34 Ou podes levantar a tua voz até às nuvens, para que a abundância das águas te cubra? 35 Ou ordenarás aos raios que saiam e te digam: Eis-nos aqui? 36 Quem pôs a sabedoria no íntimo, ou quem à mente deu o entendimento? 37 Quem numerará as nuvens pela sabedoria? Ou os odres dos céus, quem os abaixará, 38 quando se funde o pó numa massa, e se pegam os torrões uns aos outros?

39 Porventura, caçarás tu presa para a leoa ou satisfarás a fome dos filhos dos leões, 40 quando se agacham nos covis e estão à espreita nas covas? 41 Quem prepara para os corvos o seu alimento, quando os seus pintainhos gritam a Deus e andam vagueando, por não terem que comer?

39 Sabes tu o tempo em que as cabras monteses têm os filhos, ou consideraste as dores das cervas? Contarás os meses que cumprem ou sabes o tempo do seu parto? Elas encurvam-se, para terem seus filhos, e lançam de si as suas dores. Seus filhos enrijam, crescem com o trigo, saem, e nunca mais tornam para elas.

Quem despediu livre o jumento montês, e quem soltou as prisões ao jumento bravo, ao qual dei o ermo por casa e a terra salgada, por moradas? Ri-se do arruído da cidade; não ouve os muitos gritos do exator. O que descobre nos montes é o seu pasto, e anda buscando tudo que está verde.

Querer-te-á servir o unicórnio ou ficará na tua cavalariça? 10 Ou amarrarás o unicórnio ao rego com uma corda, ou estorroará após ti os vales? 11 Ou confiarás nele, por ser grande a sua força, ou deixarás a seu cargo o teu trabalho? 12 Ou te fiarás dele que te torne o que semeaste e o recolha na tua eira?

13 Bate alegre as asas o avestruz, que tem penas de cegonha; 14 ele deixa os seus ovos na terra e os aquenta no pó. 15 E se esquece de que algum pé os pode pisar, ou de que podem calcá-los os animais do campo. 16 Endurece-se para com seus filhos, como se não fossem seus; debalde é seu trabalho, porquanto está sem temor. 17 Porque Deus o privou de sabedoria e não lhe repartiu entendimento. 18 A seu tempo se levanta ao alto; ri-se do cavalo e do que vai montado nele.

19 Ou darás tu força ao cavalo, ou revestirás o seu pescoço de crinas? 20 Ou espantá-lo-ás, como ao gafanhoto? Terrível é o fogoso respirar das suas ventas. 21 Escarva a terra, e folga na sua força, e sai ao encontro dos armados. 22 Ri-se do temor, e não se espanta, e não torna atrás por causa da espada. 23 Contra ele rangem a aljava, o ferro flamante da lança e o dardo. 24 Sacudindo-se e removendo-se, escarva a terra e não faz caso do som da buzina. 25 Ao soar das buzinas, diz: Eia! E de longe cheira a guerra, e o trovão dos príncipes, e o alarido.

26 Ou voa o gavião pela tua inteligência, estendendo as suas asas para o sul? 27 Ou se remonta a águia ao teu mandado e põe no alto o seu ninho? 28 Nas penhas, mora e habita; no cume das penhas, e nos lugares seguros. 29 Dali, descobre a presa; seus olhos a avistam desde longe. 30 Seus filhos chupam o sangue; e onde há mortos, ela aí está.

40 Respondeu mais o Senhor a Jó e disse: Porventura, o contender contra o Todo-Poderoso é ensinar? Quem assim argui a Deus, que responda a estas coisas.

Então, Jó respondeu ao Senhor e disse: Eis que sou vil; que te responderia eu? A minha mão ponho na minha boca. Uma vez tenho falado e não replicarei; ou ainda duas vezes, porém não prosseguirei.

Então, o Senhor respondeu a Jó desde a tempestade e disse: Cinge agora os teus lombos como varão; eu te perguntarei a ti, e tu me responderás. Porventura, também farás tu vão o meu juízo ou me condenarás, para te justificares? Ou tens braço como Deus, ou podes trovejar com voz como a sua?

10 Orna-te, pois, de excelência e alteza; e veste-te de majestade e de glória. 11 Derrama os furores da tua ira, e atenta para todo soberbo, e abate-o. 12 Olha para todo soberbo, e humilha-o, e atropela os ímpios no seu lugar. 13 Esconde-os juntamente no pó; ata-lhes os rostos em oculto. 14 Então, também eu de ti confessarei que a tua mão direita te haverá livrado.

15 Contempla agora o beemote, que eu fiz contigo, que come erva como o boi. 16 Eis que a sua força está nos seus lombos, e o seu poder, nos músculos do seu ventre. 17 Quando quer, move a sua cauda como cedro; os nervos da suas coxas estão entretecidos. 18 Os seus ossos são como tubos de bronze; a sua ossada é como barras de ferro. 19 Ele é obra-prima dos caminhos de Deus; o que o fez o proveu da sua espada. 20 Em verdade, os montes lhe produzem pasto, onde todos os animais do campo folgam. 21 Deita-se debaixo das árvores sombrias, no esconderijo dos canaviais e da lama. 22 As árvores sombrias o cobrem com a sua sombra; os salgueiros do ribeiro o cercam. 23 Eis que um rio trasborda, e ele não se apressa, confiando que o Jordão possa entrar na sua boca. 24 Podê-lo-iam, porventura, caçar à vista de seus olhos, ou com laços lhe furar o nariz?

Atos 16:1-21

16 E chegou a Derbe e Listra. E eis que estava ali um certo discípulo por nome Timóteo, filho de uma judia que era crente, mas de pai grego, do qual davam bom testemunho os irmãos que estavam em Listra e em Icônio. Paulo quis que este fosse com ele e, tomando-o, o circuncidou, por causa dos judeus que estavam naqueles lugares; porque todos sabiam que seu pai era grego. E, quando iam passando pelas cidades, lhes entregavam, para serem observados, os decretos que haviam sido estabelecidos pelos apóstolos e anciãos em Jerusalém, de sorte que as igrejas eram confirmadas na fé e cada dia cresciam em número.

E, passando pela Frígia e pela província da Galácia, foram impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia. E, quando chegaram a Mísia, intentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não lho permitiu. E, tendo passado por Mísia, desceram a Trôade.

A visão em Trôade. Pregação em Filipos: A Conversão de Lídia e do carcereiro. A cura da pitonisa

E Paulo teve, de noite, uma visão em que se apresentava um varão da Macedônia e lhe rogava, dizendo: Passa à Macedônia e ajuda-nos! 10 E, logo depois desta visão, procuramos partir para a Macedônia, concluindo que o Senhor nos chamava para lhes anunciarmos o evangelho.

11 E, navegando de Trôade, fomos correndo em caminho direito para a Samotrácia e, no dia seguinte, para Neápolis; 12 e dali, para Filipos, que é a primeira cidade desta parte da Macedônia e é uma colônia; e estivemos alguns dias nesta cidade. 13 No dia de sábado, saímos fora das portas, para a beira do rio, onde julgávamos haver um lugar para oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que ali se ajuntaram. 14 E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia. 15 Depois que foi batizada, ela e a sua casa, nos rogou, dizendo: Se haveis julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa e ficai ali. E nos constrangeu a isso.

16 E aconteceu que, indo nós à oração, nos saiu ao encontro uma jovem que tinha espírito de adivinhação, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores. 17 Esta, seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo. 18 E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. E, na mesma hora, saiu.

19 E, vendo seus senhores que a esperança do seu lucro estava perdida, prenderam Paulo e Silas e os levaram à praça, à presença dos magistrados. 20 E, apresentando-os aos magistrados, disseram: Estes homens, sendo judeus, perturbaram a nossa cidade. 21 E nos expõem costumes que nos não é lícito receber nem praticar, visto que somos romanos.

Almeida Revista e Corrigida 2009 (ARC)

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