Old/New Testament
Pedido de salvação
Cântico para os peregrinos.[a]
1 Quando estava em dificuldades, pedi ajuda ao SENHOR,
e ele me respondeu.
2 Proteja-me, SENHOR,
daqueles que tratam de me enganar.
3 Ó mentirosos, de nada serve mentir,
vocês nada ganham com isso.
4 Serão castigados pelas flechas afiadas de um guerreiro,
pelas brasas ardentes de zimbro.
5 Ai de mim! Vivo como estrangeiro em Meseque,
moro entre as tendas de Quedar.[b]
6 Há muito tempo que moro
com pessoas que odeiam a paz.
7 Quando digo “paz”,
eles dizem “guerra”.
O protetor de Israel
Cântico para os peregrinos.
1 Olho para os montes e penso:
“Quem é que virá me socorrer?”
2 O meu socorro vem do SENHOR,
que fez os céus e a terra.
3 Deus não deixará você cair,
o seu protetor não dormirá.
4 O protetor de Israel nunca dorme,
nem tem sono.
5 O SENHOR é o seu protetor.
O SENHOR está sempre ao seu lado como uma sombra, para guardar você.
6 O sol não lhe fará mal de dia,
nem a lua, de noite.
7 O SENHOR protegerá você de todo o mal,
ele protegerá a sua vida.
8 O SENHOR protegerá todos os seus passos,
quando você sair e quando voltar, agora e para sempre.
Paz em Jerusalém
Cântico para os peregrinos. Salmo de Davi.
1 Que alegria eu senti quando me disseram:
“Vamos ao templo do SENHOR”.
2 Agora aqui estamos,
entrando pelas portas de Jerusalém.
3 Jerusalém, construída como uma cidade
forte e unida!
4 É para lá que sobem as tribos do SENHOR,
conforme a ordem dada a Israel,[c]
para louvarem o nome do SENHOR.
5 Nela estão os tribunais de justiça,
onde os descendentes do rei Davi julgam o seu povo.
6 Orem para que haja paz em Jerusalém:
“Que vivam em paz os que amam Jerusalém.
7 Que haja paz dentro das suas muralhas
e segurança nas suas fortalezas”.
8 Para o bem dos meus irmãos e dos meus vizinhos,
direi: “Que haja paz em você”.
9 Para o bem do templo do SENHOR, nosso Deus,
pedirei pelo seu bem-estar.
Direitos e deveres de um apóstolo
9 Não sou eu livre? Não sou um apóstolo? Não vi a Jesus, nosso Senhor? Por acaso vocês não são frutos do meu trabalho no Senhor? 2 Outros podem não me reconhecer como apóstolo, mas vocês bem sabem que eu o sou. Vocês são a prova que eu sou um apóstolo do Senhor.
3 A minha defesa contra aqueles que me interrogam é esta: 4 Não temos nós o direito de comer e beber? 5 Não temos o direito de levar conosco uma esposa cristã, como fazem os outros apóstolos, os irmãos do Senhor e Pedro? 6 Ou será que somente Barnabé e eu temos que trabalhar para ganhar o nosso próprio sustento? 7 Qual é o soldado que, estando no exército, tem que trabalhar para se sustentar? Quem é que planta uma vinha e não come das uvas? Ou quem é que toma conta de um rebanho e não bebe do seu leite?
8 Por acaso eu estou dizendo isto baseado em comparações humanas, ou a lei de Moisés não diz a mesma coisa? 9 Pois a lei diz: “Não amarre a boca do boi quando ele estiver debulhando o trigo”.(A) Por acaso é com bois que Deus se preocupa? 10 Ou foi para o nosso bem que ele disse isso? Certamente que foi para o nosso bem que ele disse isso; pois tanto aquele que ara como aquele que debulha o trigo devem trabalhar com a esperança de receber a parte que lhes é devida. 11 Se nós semeamos entre vocês a semente espiritual, será demais se colhermos de vocês alguma coisa material? 12 Se outros têm o direito de receber alguma coisa de vocês, será que nós não temos muito mais direito do que eles? Entretanto nós não temos usado esse direito. Pelo contrário, suportamos tudo para não criarmos qualquer obstáculo para as Boas Novas de Cristo. 13 Vocês não sabem que aqueles que trabalham no templo recebem seu próprio alimento do templo, e aqueles que servem no altar recebem parte do que é oferecido no altar? 14 Da mesma maneira, o Senhor ordenou que aqueles que anunciam as Boas Novas devem receber seu sustento desse mesmo trabalho.
15 Mas eu não fiz uso daquilo a que tenho direito e nem estou escrevendo agora para receber alguma coisa de vocês. Pois prefiro morrer antes que alguém me tire esse orgulho que sinto. 16 Se eu anuncio as Boas Novas, não tenho do que me orgulhar, pois essa é minha obrigação. Ai de mim se não anunciar as Boas Novas! 17 Se eu anunciar por minha própria vontade, mereço uma recompensa. Mas, se a escolha não é minha e eu fui encarregado de anunciar as Boas Novas, 18 então qual é a minha recompensa? Esta é a minha recompensa: quando anuncio as Boas Novas, posso fazê-lo de graça. Desse modo não faço uso daquilo a que tenho direito: de ser pago pelo meu trabalho de anunciar as Boas Novas.
19 Embora eu seja livre e não pertença a ninguém, fiz-me escravo de todos, a fim de ajudar a salvar o maior número possível de pessoas. 20 Para os judeus, eu me tornei como um judeu, a fim de ajudar a salvar os judeus. Para aqueles que são governados pela lei de Moisés, eu me tornei como uma pessoa que é governada pela lei, a fim de ajudar a salvar aqueles que são governados por ela. (Eu fiz isso apesar de não ser governado pela lei.) 21 Para os que não são judeus, tornei-me como alguém que não é judeu, a fim de ajudar a salvar aqueles que não são judeus. (Eu fiz isso apesar de não estar sem a lei de Deus; sou governado pela lei de Cristo.) 22 Para aqueles que são fracos, eu me tornei fraco, a fim de ajudar a salvar os que são fracos. Eu tenho me tornado todas as coisas para todas as pessoas, para que, por todos os meios possíveis, eu possa salvar alguns. 23 Tudo faço por causa das Boas Novas, para poder participar dos benefícios delas.
24 Vocês não sabem que numa corrida todos os corredores correm, mas só um leva o prêmio? Portanto, corram desta maneira: corram para ganhar! 25 Todo atleta passa por um treinamento rigoroso para ganhar uma coroa[a] que dura pouco. Nós, porém, fazemos isso para ganhar um prêmio que dura para sempre. 26 Por isso eu não corro sem ter um objetivo. Luto como um lutador que está batendo em alguma coisa e não simplesmente no ar. 27 Bato no meu próprio corpo, e o deixo sob controle. Pois eu mesmo não quero ser rejeitado depois de ter anunciado as Boas Novas a outros.
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