M’Cheyne Bible Reading Plan
Amazias, rei de Judá
(2 Cr 25.1-4, 11-24)
14 Durante o segundo ano do reinado de Jeoás, filho de Jeoacaz, rei de Israel, o rei Amazias começou a reinar sobre Judá. 2 Tinha 25 anos quando se tornou rei. Reinou durante 29 anos em Jerusalém. O nome da sua mãe era Jeoadã, natural de Jerusalém. 3 Fez o que era reto aos olhos do Senhor, não como o seu antepassado David, mas foi tão bom rei como o seu pai, Joás. 4 Contudo, não destruiu os santuários pagãos sobre as colinas e o povo continuou a sacrificar e a oferecer ali incenso.
5 Logo que alcançou estabilidade como rei, mandou matar os homens que tinham assassinado o seu pai. 6 No entanto, poupou os seus filhos, porque quis respeitar a ordem que o Senhor tinha dado, na Lei de Moisés, que os pais não poderão ser mortos por causa dos pecados dos filhos, nem os filhos pelos dos pais. Cada pessoa morrerá pelos seus próprios crimes.
7 Certa ocasião, Amazias matou 10 000 edomitas no vale do Sal. Também conquistou Sela e mudou-lhe o nome para Jocteel, assim sendo conhecida até ao dia de hoje.
8 Um dia, Amazias enviou uma mensagem ao rei Jeoás de Israel, filho de Jeoacaz e neto de Jeú, desafiando-o a mobilizar o exército e a vir combater contra ele.
9 O rei Jeoás enviou, no entanto, a Amazias a seguinte mensagem: “No Líbano um cardo mandou dizer a um cedro: ‘Dá a tua filha em casamento ao meu filho.’ Nessa altura, passou um animal selvagem que pisou o cardo e o esmagou! 10 Tu destruíste Edom e estás muito orgulhoso disso; contudo, dou-te um conselho: fica contente com a vitória que obtiveste e deixa-te ficar onde estás. Porque haverias de provocar um desastre não só para ti como para Judá?”
11 Amazias não lhe deu ouvidos. Por isso, Jeoás, rei de Israel, mandou preparar o seu exército. A batalha começou em Bete-Semes, uma das povoações de Judá. 12 Judá foi derrotado e o seu exército teve de fugir, cada um para sua casa. 13 O rei Jeoás de Israel capturou o rei Amazias em Bete-Semes, e avançou sobre Jerusalém. Ordenou que fossem derrubados 200 metros da muralha da cidade, desde a porta de Efraim até à porta do Canto. 14 Depois tomou consigo todo o ouro, a prata e todos os objetos de valor que havia na casa do Senhor, assim como os tesouros do palácio; levou também reféns e regressou a Samaria.
15 O resto dos acontecimentos referentes ao reinado de Jeoás e à sua guerra contra o rei Amazias está relatado no Livro das Crónicas dos Reis de Israel. 16 Quando Jeoás morreu, foi sepultado em Samaria, junto dos outros reis de Israel. O seu filho Jeroboão reinou em seu lugar.
O fim do reinado de Amazias
(2 Cr 25.25–26.2)
17 O rei Amazias viveu ainda mais 15 anos depois de Jeoás, o rei de Israel, ter morrido. 18 O resto dos acontecimentos da vida de Amazias está escrito no Livro das Crónicas dos Reis de Judá.
19 Conspiraram contra ele em Jerusalém e fugiu para Laquis; perseguiram-no até Laquis e ali o mataram. 20 Levaram o seu corpo para Jerusalém, escoltado por um pelotão de cavalaria. Foi enterrado no cemitério real, junto dos seus antepassados, na Cidade de David.
21 O seu filho Azarias[a] ascendeu ao trono; tinha 16 anos de idade. 22 Depois da morte de seu pai, edificou a povoação de Elate e entregou-a a Judá.
Jeroboão II, rei de Israel
23 Entretanto, Jeroboão II tornara-se rei de Israel, durante o décimo quinto ano do reinado de Amazias, rei de Judá. O reinado de Jeroboão durou 41 anos. 24 Fez o que era mau aos olhos do Senhor, e não se afastou dos erros e pecados que Jeroboão, filho de Nebate, tinha levado Israel a cometer. 25 Jeroboão II recuperou os territórios que Israel perdera entre Hamate e o mar Morto, tal como o Senhor, o Deus de Israel, tinha predito através do profeta Jonas, filho de Amitai, de Gate-Hefer. 26 Porque o Senhor viu a grande miséria em que Israel se encontrava, sem ninguém que viesse em seu auxílio. 27 O Senhor não dissera que apagaria o nome de Israel de sobre a terra; por isso, serviu-se do rei Jeroboão II para o salvar.
28 O resto da biografia de Jeroboão II, tudo o que fez, o seu grande poder, as suas batalhas e como recuperou para Israel Damasco e Hamate, tomadas por Judá, está narrado no Livro das Crónicas dos Reis de Israel. 29 Quando faleceu, Jeroboão II foi sepultado com os outros reis de Israel, e o seu filho Zacarias reinou em seu lugar.
4 Por isso, insisto solenemente, diante de Deus e Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos, quando vier outra vez para estabelecer o seu reino aqui na Terra: 2 que anuncies a palavra de Deus; que insistas nessa pregação, não só nas ocasiões consagradas, mas também fora delas; que corrijas e repreendas, que encorajes com toda a paciência os que são fracos, dando-lhes o ensino de que necessitam.
3 Porque há de vir uma época em que as pessoas não hão de querer mais ouvir a sã doutrina e procurarão rodear-se de mestres que lhes ensinarão apenas aquilo que vai de encontro aos seus desejos e que seja agradável aos seus ouvidos. 4 Recusando-se a ouvir a verdade, voltarão a seguir tradições supersticiosas.
5 Tu, porém, mantém-te capaz de controlar, em todas as circunstâncias, o teu próprio carácter, pronto a suportar as aflições, fazendo o trabalho de um evangelista. E assim cumprirás o cargo para o qual foste responsabilizado.
6 Porque, naquilo que me diz respeito, a minha vida já tem sido entregue como uma oferta a Deus. Já está próximo o tempo da minha morte. 7 Combati o bom combate, acabei a carreira da minha vida, guardei a fé. 8 Está já preparada por Deus a coroa da justiça que o Senhor, o justo juiz, me dará naquele dia que há de vir. E não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.
As palavras finais de Paulo
9 Procura vir ter comigo o mais depressa possível. 10 Porque Demas abandonou-me, pois o amor pelas coisas deste mundo foi mais forte e partiu para Tessalónica. Crescente foi para a Galácia e Tito para a Dalmácia. 11 Só Lucas está comigo. Traz também Marcos contigo, pois ser-me-á muito útil no serviço de Deus. 12 Quanto a Tíquico, mandei-o a Éfeso. 13 Quando vieres traz a capa que deixei em Tróade, em casa de Carpo, assim como os livros, mas especialmente os pergaminhos.
14 Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males. O Senhor o castigará, segundo o que merece. 15 E tu também tem cuidado com ele, pois foi alguém que sempre se opôs decididamente às nossas palavras.
16 Na minha primeira defesa em tribunal, ninguém me apoiou, antes todos me desampararam. Que Deus não os castigue por isso. 17 Mas o Senhor assistiu-me e deu-me forças para poder anunciar integralmente a mensagem de Deus, de forma que toda aquela assistência de gentios pôde ouvir o evangelho. E assim o Senhor me livrou da boca do leão. 18 Sim, ele me livrará de todo o mal e me guardará para o seu reino celestial. Toda a glória lhe seja dada, para sempre, é o nosso desejo profundo!
Saudações finais
19 Saúda Priscila e Áquila, assim como a família de Onesíforo. 20 Erasto ficou em Corinto. Deixei Trófimo doente em Mileto. 21 Procura vir antes do inverno. Éubulo, Pudens, Lino, Cláudia e todos os irmãos crentes te enviam saudações.
22 Que o Senhor Jesus Cristo viva no teu espírito. Que a graça de Deus enriqueça as vossas vidas!
7 Eu queria perdoar Israel, mas os seus pecados são grandes demais! Ninguém consegue sequer viver em Samaria sem se tornar também ladrão, salteador, falsificador!
2 O seu povo parece que não sabe reconhecer que os vigio. As suas ações pecaminosas cercam-nos por todos os lados; vejo-as a todas. 3 O rei está satisfeito com a sua maldade; os governantes riem-se com as suas mentiras. 4 São todos adúlteros! Tal como o forno do padeiro está constantemente aceso, exceto enquanto amassa a farinha e espera que levede, assim está esta gente acesa com a luxúria.
5 No dia do aniversário do rei, os governantes embebedam-no; faz-se passar por idiota e bebe na companhia dos que troçam dele. 6 Os seus corações incendeiam-se com as intrigas. As suas combinações tramam-se durante a noite e pela manhã ateiam-se como um fogo intenso.
7 Todos eles ardem como um forno e devoram os seus governantes. Matam os seus reis, uns após outros, e ninguém clama a mim por socorro.
8 Efraim mistura-se com gente pagã, copiando-lhes os maus caminhos; tornam-se assim uns inúteis, como um pão que não foi virado no forno!
9 O prestar culto a deuses estranhos tirou-lhes a força e não se apercebem disso. Começam a aparecer cabelos brancos a Efraim e não se dá conta de como vai enfraquecendo e se torna decadente. 10 O orgulho que tem noutros deuses condena-o abertamente; mesmo assim, não se volta para o Senhor, seu Deus, nem tenta sequer encontrá-lo.
11 Efraim é como uma pomba sem juízo e tonta que procura o Egito e voa para a Assíria. 12 Durante o seu voo, lançarei a rede sobre ela e a farei descer; castigá-la-ei por todos os seus atos pecaminosos.
13 Ai do meu povo, que fugiu de mim! Sejam destruídos, pois pecaram contra mim! Quis redimi-los, mas os seus duros corações não aceitaram a verdade. 14 Ali estão, o sono a fugir-lhes por causa da angústia, sem querer pedir-me auxílio. Em vez disso, adoram os ídolos dos povos pagãos, dirigindo-lhes orações a pedir vinho novo e boas searas.
15 Socorri-os, fortaleci-os e agora voltam-se contra mim!
16 Olham para todo o lado exceto para o céu, para o Deus altíssimo. São como um arco defeituoso que lança flechas errando sempre o alvo. Os seus chefes perecerão pela espada do inimigo, por causa da sua insolência para comigo, e todo o Egito se rirá deles.
Quinto Livro
(Salmos 120–150)
Cânticos dos peregrinos a Jerusalém
(Salmos 120–134)
Cântico de peregrinação[a].
120 No meio da minha angústia clamei ao Senhor,
e ele ouviu-me:
2 “Senhor, livra-me da ação dos mentirosos,
dos que só sabem abrir a boca para enganar!”
3 Na verdade, qual é o fruto da língua mentirosa?
4 Ela ataca e fere como punhais;
destrói como um fogo intenso.
5 Sinto-me muito infeliz habitando em Meseque,
e vivendo entre as tendas de Quedar.
6 Estou realmente cansado de viver com pessoas
que, no fundo, detestam a paz.
7 Eu quero a paz e, por mais que fale a favor dela,
eles sempre procuram a guerra!
Cântico de peregrinação.
121 Levanto os olhos para as altas montanhas:
Donde me virá o socorro?
2 O socorro virá do Senhor,
que é o Criador dos céus e da Terra.
3 Ele não deixará que tropeces e caias;
não corre o risco de dormitar, aquele que te protege!
4 Não deixará que o sono lhe pese nas pálpebras;
não adormecerá nem por fadiga, aquele que protege Israel.
5 Aquele que te guarda é o próprio Senhor!
Está presente ao teu lado como a tua própria sombra.
6 Durante o dia o Sol não te fará mal,
nem de noite a Lua.
7 O Senhor protege-te de todo o mal;
ele guarda a tua alma.
8 O Senhor protege-te quando entras e quando sais;
sabe tudo o que fazes, hoje e sempre!
Cântico de peregrinação. Salmo de David.
122 Fiquei cheio de alegria quando me disseram:
“Vamos subir a Jerusalém, à casa do Senhor!”
2 E agora aqui estamos, Jerusalém,
pisando o teu chão, dentro das tuas portas!
3 Aqui estamos nesta grande cidade,
tão cheia de gente!
4 Todas as tribos de Israel, as tribos do Senhor,
sobem até aqui, conforme o mandamento de Deus,
para dar ao Senhor louvor pelo seu nome!
5 É aqui que se encontram os tronos de julgamento,
os tronos da casa de David.
6 Orem pela paz de Jerusalém!
Todos os que te amam hão de prosperar na vida.
7 Que haja paz no teu interior
e felicidade nas tuas fortalezas!
8 É pensando no bem dos meus irmãos e amigos
que repito: “Haja paz no teu meio!”
9 É também por causa do templo do Senhor, nosso Deus,
que desejo profundamente o teu bem!
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