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M’Cheyne Bible Reading Plan

The classic M'Cheyne plan--read the Old Testament, New Testament, and Psalms or Gospels every day.
Duration: 365 days
O Livro (OL)
Version
Números 20

Moisés faz sair água do rochedo

(Êx 17.1-7)

20 O povo de Israel chegou ao deserto de Zim no primeiro mês do ano e acampou em Cades. E aconteceu que Miriam morreu e foi ali sepultada.

Ora não havia água bastante para beberem naquele lugar, por isso o povo novamente se rebelou contra Moisés e Aarão, juntando-se em protesto. “Teria valido muito mais que tivéssemos perecido com os nossos irmãos castigados pelo Senhor!”, gritaram eles para Moisés. “Trouxeram-nos deliberadamente para este deserto para se verem livres de nós e do nosso gado. Por que razão nos tiraram do Egito e fizeram vir para este sítio horrível? Onde está essa tal terra tão fértil, de frutos maravilhosos, com aqueles figos, vinhas e romãs de que nos falaram? Aqui nem sequer há água bastante para matarmos a sede!”

Moisés e Aarão afastaram-se e foram até à entrada da tenda do encontro, onde se inclinaram até ao chão. A glória do Senhor apareceu-lhes, e disse a Moisés: “Vai buscar a vara. Convoquem os dois o povo e à vista deles falem à rocha que ali está e digam-lhe para deixar jorrar água. Eles beberão água dessa rocha que será suficiente para os saciar a eles e ao gado!”

Moisés obedeceu. Foi buscar a vara ao lugar, onde estava guardada na presença do Senhor. 10 Depois convocaram o povo e juntaram-no perto da rocha, dizendo: “Ouçam, vocês, rebeldes! Iremos tirar água desta rocha?”

11 Moisés levantou depois a vara e bateu duas vezes na rocha, tendo a água imediatamente jorrado. O povo e o gado puderam beber à vontade.

12 Mas o Senhor disse a Moisés e a Aarão: “Visto que não creram em mim e não me santificaram aos olhos do povo de Israel, não serão vocês a introduzi-los na terra que lhes prometi!”

13 Este lugar passou a chamar-se Meribá (contenda), porque o povo de Israel contendeu com o Senhor que lhes mostrou ser santo.

O rei de Edom nega passagem aos israelitas

14 Enquanto se encontrava em Cades, Moisés enviou mensageiros ao rei de Edom com esta declaração:

“Somos descendentes do teu irmão Israel. Sabes já a nossa atribulada história. 15 Os nossos antepassados desceram para o Egito e lá ficaram muito tempo, onde os egípcios os maltrataram. 16 No entanto, quando clamámos ao Senhor, ele ouviu-nos e mandou o seu anjo que nos tirou do Egito; agora estamos aqui em Cades, acampados perto das fronteiras da tua terra. 17 Pedimos-te, por isso, que nos deixes atravessar o teu país. Seremos cuidadosos; não pisaremos terra cultivada, nem iremos pelas vinhas; nem sequer pretendemos beber a água das tuas fontes. Limitar-nos-emos ao caminho principal e não o deixaremos até que tenhamos atravessado a fronteira do outro lado.”

18 Contudo, a resposta do rei de Edom foi:

“Não autorizo! Se tentarem entrar na minha terra irei ao vosso encontro com o meu exército!”

19 Os embaixadores de Israel protestaram:

“Mas senhor, nós apenas pretendemos passar pela entrada principal e nem da água dos poços queremos beber, a não ser pagando aquilo que nos pedirem. Só queremos passar para o outro lado da fronteira.”

20 Mas o rei foi intransigente.

“Mantenham-se afastados!”

E fazendo mobilizar o exército, deslocou para a fronteira uma grande força militar. 21 Por causa dessa recusa de Edom em deixar Israel passar pela sua terra, 22 foram obrigados a voltar para trás, indo de Cades até ao monte Hor.

A morte de Aarão

23 Então o Senhor disse a Moisés e a Aarão, perto ainda da terra de Edom: 24 “Chegou o tempo de Aarão morrer, pois não deverá entrar na terra que dei ao povo de Israel, em consequência de os dois terem alterado as minhas ordens quanto à água em Meribá. 25 Tu, Moisés, levarás Aarão e o seu filho Eleazar até ao cimo do monte Hor; 26 ali tirarás as vestes sacerdotais a Aarão e as vestirás a Eleazar, o seu filho. Aarão será recolhido e ali morrerá.”

27 Moisés fez conforme o Senhor lhe ordenara. Os três subiram juntos ao monte Hor, à vista de toda a gente. 28 Quando chegaram ao cimo, Moisés tirou as vestes sagradas a Aarão, vestiu-as a Eleazar, seu filho, e Aarão morreu sobre o monte. 29 Moisés e Eleazar regressaram. O povo, ao ser informado da morte de Aarão, chorou-o por trinta dias.

Salmos 58-59

Salmo de David. Para o diretor do coro. Poema de instrução.

58 Os grandes da sociedade sabem o que é a justiça?
Algum de vocês sabe aplicar a imparcialidade?
No vosso coração forjam planos de maldade,
abrem as portas à violência e ao suborno.

Essa gente já nasceu pecadora;
mentem e agradam-se do erro, desde que nasceram.
4-5 O seu veneno é como o das serpentes.
São como víboras surdas perante o mais hábil encantador.

Quebra-lhes os dentes, ó Deus,
Senhor, parte os queixais desses filhos de leões!
Desapareçam como água numa terra seca e arenosa;
despedaça as flechas que seguram nas mãos.
Sejam como lesmas que se desfazem no lodo;
como os que morrem ao nascer, sem nunca verem o Sol.

Deus aniquilará, tanto os velhos como os novos;
ele os destruirá mais depressa que o tempo
que uma panela leva a aquecer sobre brasas de espinheiros.
10 Os justos se alegrarão quando são vingados;
pisarão os campos da gente má que tiver sido castigada.
11 Então todos dirão: “Certamente, os justos são recompensados;
existe um Deus que exerce a justiça na Terra.”

Salmo de David. Para o diretor do coro. Poema de instrução. Lembrando a ocasião em que Saul mandou cercar a sua casa para o matar.

59 Livra-me, ó Deus, dos meus inimigos;
livra-me daqueles que se levantam contra mim!
Livra-me desta gente que pratica a iniquidade e o crime!

Armam ciladas contra a minha vida;
preparam-se para me cair em cima,
sem que eu lhes tenha feito mal algum, ó Senhor.
Agitam-se e têm pressa em me liquidar, sem razão.
Desperta e ajuda-me!
Desperta para me ajudares, Senhor,
Deus dos exércitos, Deus de Israel!
Castiga as nações pecadoras que nos cercam;
não poupes nenhum desses maus e traiçoeiros! (Pausa)

Ao anoitecer vêm espiar-me,
andando em volta como cães, rondando a cidade.
Ouço-lhes os insultos que ferem como espadas.
Gritam e dizem: “Ninguém nos ouve!”
Mas tu, Senhor, ris-te deles;
também vês como essas nações são ridículas.

Ó Deus, tu és a minha força!
Espero em ti porque és a minha defesa segura.
10 Deus nunca mudará o seu amor por mim;
fará com que veja cumprido o meu desejo,
a respeito dos meus inimigos.
11 Não os mates, pois o meu povo logo se esquece.
Que o teu poder os disperse e abata, Senhor,
pois és o nosso escudo!
12 Pecam ao falar! São uns arrogantes!
Só proferem maldições e mentiras.
Por essas mesmas coisas serão condenados.
13 Destrói-os com a tua severidade e liquida-os,
para que se saiba que Deus governa em Jacob[a]
e que domina sobre toda a Terra! (Pausa)

14 Ao anoitecer vêm espiar-me,
andando em volta como cães, rondando a cidade.
15 Uivam e procuram comida,
para matar a fome.
16 Quanto a mim, não deixarei de cantar a tua força;
cedo pela manhã cantarei, com alegria, o teu amor.
Pois tens sido o meu refúgio bem seguro,
a minha segurança nos momentos de angústia.

17 A ti, pois, minha força, cantarei louvores;
tu és o Deus que me defende e me ama!

Isaías 9:8-10:4

A ira do Senhor contra Israel

O Senhor lançou a sua sentença contra Jacob e ela caiu sobre o reino de Israel. Todo o povo há de ouvi-la, Efraim e os habitantes da Samaria. Eles dizem com soberba e altivez de coração: 10 “Se caíram os tijolos, reconstruiremos com pedras lavradas! Se as figueiras bravas foram cortadas, haveremos de as substituir por cedros!” 11 Contudo, o Senhor suscitou contra eles os adversários de Rezim e incitou contra eles os seus inimigos. 12 Os arameus, pelo leste, os filisteus pelo oeste. Com as suas bocas escancaradas, devorarão Israel.

Mesmo assim, a sua ira não desaparece. A sua mão continua a pesar sobre eles.

13 Porque mesmo depois de todo este castigo, não se arrependeram nem quiseram voltar-se de novo para o Senhor dos exércitos. 14 Por isso, num mesmo dia o Senhor cortará em Israel a cabeça e a cauda, a palma e o junco. 15 O ancião e o homem de respeito são a cabeça; o profeta que ensina a mentira, esse é a cauda. 16 Os líderes deste povo enganam-no e os que são conduzidos ficam desfeitos.

17 Esta é a razão por que o Senhor não tem alegria nos seus jovens, nem piedade das viúvas e dos órfãos, porque as palavras das suas bocas são repugnantes; são maus e mentirosos.

Mesmo assim, a sua ira não desaparece. A sua mão continua a pesar sobre eles.

18 Ele queimará toda esta maldade, todos estes espinhos e sarças; as chamas virão depois também a consumir florestas e o fumo subirá em espiral, por cima do vasto incêndio. 19 A terra ficará enegrecida pelo fogo, como consequência da cólera do Senhor dos exércitos. O próprio povo serve de combustível para o fogo. 20 Cada qual luta com o seu próximo, para poder roubar-lhe comida, e mesmo assim continuarão a ter fome. Acabarão por comer os seus próprios filhos! 21 Manassés contra Efraim e Efraim contra Manassés, e ambos contra Judá.

Mesmo assim, a sua ira não desaparece. A sua mão continua a pesar sobre eles.

10 Ai dos juízes injustos e dos que decretam leis injustas! Daqueles que não deixam haver justiça para os pobres, para as viúvas e para os órfãos! Sim, porque a verdade é que chegam até a roubar as viúvas e os órfãos!

Que farão vocês, quando vier o castigo, nesse dia em que vier a desolação duma terra distante? Para quem hão de voltar-se para pedir ajuda? Onde vão pôr os vossos tesouros de forma a ficarem em segurança? Nada podereis fazer, senão andar aos tropeções por entre os prisioneiros e cair por entre os mortos.

Mesmo assim, a sua ira não desaparece. A sua mão continua a pesar sobre eles.

Tiago 3

O domínio da língua

Meus irmãos, pensem bem antes de querer ser professores. Não se esqueçam que quem ensina será sujeito a um julgamento mais rigoroso de Deus.

Todos nós cometemos erros. Quem puder dominar perfeitamente o seu falar poderá considerar-se perfeito e capaz de controlar todo o seu ser. Podemos dominar um possante cavalo por meio dum pequeno freio na sua boca. E um pequeno leme faz um grande navio virar para onde o piloto quiser, mesmo quando há forte vento. O mesmo se passa com a língua: um membro bem pequeno, mas que pode gabar-se de grandes coisas! Uma floresta inteira pode ser incendiada por uma simples faísca. Pois também a língua é como um fogo. Ela é mesmo um mundo de injustiça e é capaz de contaminar todo o nosso ser. Alimentada com o fogo do inferno, é capaz de inflamar a nossa existência.

Toda a espécie de animais se podem subjugar: animais ferozes, répteis, aves e até peixes; todos se podem domar. Mas ninguém consegue dominar a sua língua. É um mal que não se pode controlar. Está sempre pronta a expelir veneno mortal. Com ela damos louvores ao Senhor, nosso Pai, e outras vezes dizemos as piores coisas contra os homens, que são feitos à semelhança de Deus. 10 Assim, a mesma boca emite bênçãos e roga pragas. Meus irmãos, não está certo que seja assim. 11 Será que da mesma fonte pode sair água doce e água salobra? 12 E uma figueira pode produzir azeitonas ou uma videira figos? A mesma fonte também não pode dar água boa e má ao mesmo tempo.

Dois tipos de sabedoria

13 Quem no vosso meio tem sabedoria e bom entendimento? Então que o mostre pela sua conduta e através da sua maneira de ser sensata e humana. 14 Mas se no vosso coração houver inveja e espírito de intriga, então é que não poderá haver razão para se gabarem de uma sabedoria que não possuem, mentindo contra a verdade. 15 Essa pseudo-sabedoria não vem certamente do céu. Mas é mundana, não espiritual e diabólica. 16 Porque onde houver inveja e rivalidade aí há de, certamente, reinar a discórdia, e tudo o que possa existir de mal.

17 Contudo, a sabedoria que vem de Deus é, acima de tudo, isenta de toda a maldade. Além disso, é amante da paz, sóbria, tolerante e compreensiva, cheia de misericórdia e de boas ações, imparcial e sem hipocrisia. 18 Aqueles que promovem a paz estão como que a lançar sementes que darão como fruto a justiça.

O Livro (OL)

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