M’Cheyne Bible Reading Plan
Davi é proclamado rei de Israel
11 Todas as tribos de Israel se apresentaram diante de Davi em Hebrom para lhe dizer:
—Somos da mesma família, temos o mesmo sangue. 2 Mesmo quando Saul era nosso rei, era você quem nos dirigia nas batalhas, quem levava o povo para a batalha. O mesmo SENHOR, seu Deus, disse a Sua Majestade: “Será o pastor do meu povo, Israel, e reinará sobre ele”.
3 Então os líderes de Israel se reuniram com o rei Davi em Hebrom. Ali o rei Davi fez uma aliança com eles, diante do SENHOR, e os líderes o consagraram rei de Israel, assim como o SENHOR havia falado por meio de Samuel.
Davi conquista Jerusalém
4 Davi e todo Israel foram a Jerusalém, que é o mesmo que Jebus, onde moravam os jebuseus. 5 Os habitantes de Jebus disseram a Davi:
—Você não entrará nesta cidade!
Mas Davi conquistou a fortaleza de Sião, que passou a se chamar Cidade de Davi.
6 Davi fez esta promessa:
—Quem for o primeiro a atacar os jebuseus será escolhido comandante e chefe.
Joabe, filho de Zeruia, foi o primeiro e tornou-se chefe.
7 Depois Davi passou a morar na fortaleza e lhe deu o nome de Cidade de Davi. 8 Ele construiu a cidade ao redor desde a região chamada Milo até seus arredores e Joabe reconstruiu o resto da cidade. 9 Davi se fortalecia mais e mais porque o SENHOR Todo-Poderoso estava com ele.
Os três heróis
10 Davi teve o apoio de militares e chefes durante seu reinado em Israel. Eles estavam sempre do seu lado para cumprir a ordem do SENHOR com respeito ao povo de Israel.
11 Aqui está a lista dos principais guerreiros de Davi: Jasobeão, filho de Hacmoni, que era o capitão dos três[a] heróis, matou com sua lança trezentos homens numa só batalha. 12 Depois, Eleazar, filho de Dodô, o aoíta, que também era um dos mais famosos. 13 Ele estava com Davi na plantação de cevada de Pas-Damim, onde os filisteus se reuniram para a batalha. Quando os israelitas fugiam dos filisteus, 14 Eleazar seguiu firme no lugar e o defendeu até derrotar os filisteus. Assim o SENHOR os salvou com uma grande vitória.
15 Uma vez três dos trinta heróis desceram até a caverna de Adulão para unir-se com Davi. O exército filisteu estava acampado no vale de Refaim. 16 Davi estava no forte e, nesse tempo, as tropas dos filisteus ocupavam Belém. 17 Davi ficou com sede e disse:
—Se pudesse beber só um pouco da água do poço que está na entrada de Belém!
(Mas na realidade só falou por falar.) 18 Então os três heróis forçaram passagem por entre o exército filisteu e tiraram água do poço que ficava próximo da entrada da cidade de Belém. Então os três heróis levaram a água a Davi, mas em vez de beber a água, ele a derramou na terra como oferta ao SENHOR. 19 Davi disse:
—Perante o meu Deus não posso beber esta água. Seria como beber o sangue dos que arriscaram sua vida para trazê-la até mim.
Por isso Davi se negou a tomar aquela água. Os três heróis fizeram muitos atos desse tipo.
20 Abisai, irmão de Joabe, era o chefe dos três heróis. Abisai matou trezentos inimigos com sua lança e por isso foi muito famoso entre os três. 21 Abisai foi tão famoso como os três heróis e se tornou o chefe deles, embora não fosse um deles.
22 Depois estava Benaia, filho de Joiada, que era de Cabzeel e tinha muito poder. Benaia matou os dois filhos de Ariel de Moabe. Certo dia de neve, Benaia se meteu num poço e matou um leão. 23 Também matou um soldado egípcio de grande estatura, que media uns dois metros e meio.[b] Embora o egípcio tivesse uma lança na mão, muito grande e pesada, Benaia o atacou com um pau, tirou a lança dele e o matou com a mesma lança. 24 Benaia, filho de Joiada, fez muitas coisas desse tipo e ficou tão famoso como os três heróis. 25 Era mais famoso do que os trinta heróis, embora não fosse parte deles. Mesmo assim Davi o nomeou chefe da sua escolta.
Os trinta heróis
26 Os soldados mais corajosos foram:
Asael, irmão de Joabe;
Elanã, filho de Dodô, de Belém;
27 Samote, o harorita;
Helez, o pelonita;
28 Irá, filho de Iques, o tecoíta;
Abiezer, o anatotita;
29 Sibecai, o husatita;
Ilai, o aoíta;
30 Maarai, o netofatita;
Helede, filho de Baaná, o netofatita;
31 Itai, filho de Ribai, de Gibeá, descendente de Benjamim;
Benaia, o piratonita;
32 Hurai, dos ribeiros de Gaás;
Abiel, o arbatita;
33 Azmavete, o baurita;
Eliaba, o saalbonita;
34 Hasém, o gizonita;
Jônatas, filho de Sage, o hararita;
35 Aião, filho de Sacar, o hararita;
Elifal, filho de Ur;
36 Héfer, o mequeratita;
Aías, o pelonita;
37 Hezro, o carmelita;
Naarai, filho de Ezbai;
38 Joel, irmão de Natã;
Mibar, filho de Hagri;
39 Zeleque, o amonita;
Naarai, o beerotita, escudeiro de Joabe, filho de Zeruia;
40 Irá, o jatita;
Garebe, o jatita;
41 Urias, o heteu;
Zabade, filho de Alai;
42 Adina, filho de Siza, o rubenita, embora fosse chefe dos rubenitas também era um dos trinta heróis;
43 Hanã, filho de Maaca;
Josafá, o mitenita;
44 Uzias, o asterotita;
Sama e Jeiel, filhos de Hotão, o aroerita;
45 Jediael, filho de Sinri,
e o seu irmão Joá, o tizeu;
46 Eliel, o maavita;
Jeribai e Josavias, filhos de Elnaão;
Itma, o moabita;
47 Eliel, Obede e Jaasiel, de Mezoba.
Os guerreiros aliados de Davi
12 Davi se escondeu de Saul, filho de Quis, em Ziclague. Ali foram se reunir com ele vários guerreiros que o tinham ajudado nas batalhas. 2 Eram homens muito hábeis no uso do arco e da flecha e podiam lançá-las com ambas as mãos. Esta é a lista com seus nomes:
Da tribo de Benjamim e parentes de Saul: 3 O chefe Aieser e Joás, ambos eram filhos de Semaá, de Gibeá; Jeziel e Pelete, filhos de Azmavete; Beraca e Jeú de Anatote; 4 Ismaias, nascido em Gibeom, que era um dos trinta guerreiros e chefe deles; Jeremias, Jaaziel, Joanã e Jozabade, nascido em Gederate. 5 Também estavam Eluzai, Jeremote, Bealias, Semarias, Sefatias o harufita, 6 os coreítas Elcana, Issias, Azareel, Joezer e Jasobeão; 7 Joelá e Zebadias, filhos de Jeroão, de Gedor.
8 Também alguns da tribo de Gade se uniram a Davi quando estava na fortaleza do deserto. Eles eram guerreiros corajosos, sempre prontos para a batalha. Eram hábeis com o escudo e a lança; ferozes como leões e ágeis como gazelas nas montanhas. Esta é a lista com seus nomes:
9 Ézer, o chefe; Obadias, o segundo no comando; Eliabe, o terceiro; 10 Mismana, o quarto; Jeremias, o quinto; 11 Atai, o sexto; Eliel, o sétimo; 12 Joanã, o oitavo; Elzabade, o nono; 13 Jeremias, o décimo, e Macbanai, o décimo primeiro. 14 Estes de Gade eram chefes militares. O de patente menor estava encarregado de 100 homens e o de patente maior comandava mais de 1.000 homens. 15 Eles foram os homens que atravessaram o rio Jordão no primeiro mês, quando o rio estava muito alto. Colocaram para correr todos os que moravam nos vales em direção ao oriente e ao ocidente.
16 Alguns homens da tribo de Benjamim e Judá também se uniram a Davi na fortaleza. 17 Davi foi se encontrar com eles e lhes disse:
—Se vocês estão vindo para me ajudar, me alegro muito que se unam comigo. Mas se estão vindo para me trair, eu espero que o Deus dos seus antepassados os condene, já que não tenho matado ninguém.
18 Então o Espírito veio sobre Amasai, o chefe dos trinta, e ele disse assim:
“Estamos do seu lado, Davi!
Estamos com você, filho de Jessé!
Paz, sim, paz para você
e para os que o ajudam,
porque Deus o tem ajudado!”
Então Davi os recebeu e os levou junto com os chefes do seu exército.
19 Alguns homens da tribo de Manassés também se juntaram a Davi. Isso aconteceu quando ele chegou com os filisteus para lutar contra Saul. Mas os filisteus fizeram uma reunião de líderes antes do combate. Nessa reunião pensaram que Davi poderia unir-se com Saul e isso lhes custaria a vida. Então decidiram tirar Davi e por isso ele não ajudou os filisteus. 20 Os homens da tribo de Manassés que se uniram a Davi quando ele foi a Ziclague foram os seguintes: Adna, Jozabade, Jediael, Micael, Jozabade, Eliú e Ziletai. Eles eram chefes dos clãs de Manassés. 21 Todos eles eram guerreiros e oficiais do exército, portanto conseguiram ajudar Davi no combate contra o grupo de invasores. 22 Cada dia mais homens se uniam a Davi. Dessa forma conseguiram formar um exército tão grande como se fosse um exército de Deus.
Mais guerreiros se unem a Davi em Hebrom
23 Muitos homens equipados para a batalha chegaram até Hebrom para se unirem a Davi. Ali lhe deram o poder do reino de Saul, assim como havia falado o SENHOR. Aqui está o total de homens:
24 Da tribo de Judá chegaram 6.800 homens com seus escudos e lanças, equipados para a batalha.
25 Da tribo de Simeão se uniram 7.100 guerreiros valentes.
26 Da tribo de Levi apresentaram-se 4.600 homens.
27 Joiada, chefe da família de Arão, chegou com 3.700 homens.
28 Zadoque, jovem guerreiro, chegou com 22 comandantes de sua família.
29 Da tribo de Benjamim, a mesma de Saul, apresentaram-se 3.000 homens. Quase todos eles tinham permanecido fiéis à família de Saul.
30 Da tribo de Efraim chegaram 20.800 guerreiros famosos em seus clãs.
31 A metade da tribo de Manassés escolheu diretamente 18.000 homens para irem proclamar Davi como rei.
32 A tribo de Issacar entendeu muito bem o que acontecia nesse tempo e sabia o que Israel deveria fazer. Por isso enviaram 200 chefes e todos os seus parentes sob as suas ordens.
33 Da tribo de Zebulom chegaram 50.000 homens com o firme propósito de ajudar. Todos estavam preparados para o combate e levavam todo tipo de armas.
34 A tribo de Naftali enviou 1.000 comandantes e 37.000 soldados com escudos e lanças.
35 Da tribo de Dã chegaram 28.600 homens prontos para a batalha.
36 Da tribo de Aser apresentaram-se 40.000 homens dispostos para a guerra e preparados para a batalha.
37 Das tribos do outro lado do Jordão, ou seja a tribo de Rúben, a de Gade e a metade da tribo de Manassés, chegaram 120.000 homens com todo tipo de armas.
38 Todos estes guerreiros se reuniram em Hebrom e formaram um só exército. Todos eles e todo o povo de Israel estavam decididos a estabelecer Davi como rei de todo Israel. 39 Todos eles estiveram com Davi, bebendo e celebrando durante três dias. Todos seus parentes lhes davam comida e bebida. 40 Também os vizinhos perto e até os de Issacar, Zebulom e Naftali lhes enviaram provisões em camelos, jumentos, mulas e bois. Lá receberam grandes quantidades de farinha, tortas de figos, pasas, vinho, azeite de oliva, bois e ovelhas, porque todo Israel estava em festa.
Os deveres sociais
13 Não deixem de amar uns aos outros como irmãos em Cristo. 2 Não deixem de ser hospitaleiros; pois alguns, sendo hospitaleiros, sem saber, receberam anjos. 3 Lembrem-se dos que estão presos, como se vocês estivessem presos com eles. Lembrem-se dos que são maltratados, como se vocês mesmos fossem os maltratados.
4 O casamento deve ser honrado por todos, e todo casamento deve ser mantido puro, porque Deus vai julgar aqueles que são sexualmente imorais e os adúlteros. 5 Não deixem que a vida de vocês seja dominada pelo amor ao dinheiro. Contentem-se com as coisas que vocês têm, pois Deus tem dito:
“Eu nunca o deixarei;
eu jamais o abandonarei”.(A)
6 Assim, nós podemos dizer com confiança:
“O Senhor é quem me ajuda,
não terei medo;
ninguém poderá me fazer mal”.(B)
Os deveres espirituais
7 Lembrem-se dos seus líderes, os quais lhes anunciaram a mensagem de Deus; reflitam sobre o fim da vida deles e imitem a fé que eles tiveram. 8 Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e para sempre.
9 Não se deixem envolver por todos os tipos de ensinos estranhos. O que vale são os corações de vocês estarem fortalecidos pela graça de Deus, e não pela obediência a regras a respeito de alimentos. Obedecer a essas regras não lhes traz nenhum benefício.
10 Nós possuímos um sacrifício[a] em nosso altar, e os sacerdotes que servem no tabernáculo não têm o direito de comer dele. 11 O sumo sacerdote mata os animais e leva o seu sangue para o Lugar Santíssimo como oferta pelo pecado. Depois disto, os corpos daqueles animais são queimados fora do acampamento. 12 Foi por isso que Jesus também sofreu fora da cidade, para que, pelo seu próprio sangue, santificasse o seu povo. 13 Vamos, pois, chegar até ele fora do acampamento, suportando a mesma desonra que ele suportou. 14 Na verdade, nós não temos uma cidade permanente aqui, mas buscamos a cidade que há de vir. 15 Por meio de Jesus, portanto, vamos sempre oferecer a Deus um sacrifício de louvor, que é a oferta dada por lábios que testemunham a respeito do seu nome. 16 Não deixem de fazer o bem nem de ajudar uns aos outros, pois são estes os sacrifícios que agradam a Deus.
17 Obedeçam aos seus líderes e sejam submissos a eles; pois eles cuidam que vocês alcancem a vida eterna, sabendo que vão prestar contas disso a Deus. Obedeçam-lhes, para que eles possam fazer este trabalho com alegria, e não como se fosse um peso, pois isto não traria nenhuma vantagem a vocês.
18 Orem por nós, pois temos certeza de que nossa consciência está tranquila, uma vez que procuramos sempre nos portar bem em todas as coisas. 19 E eu lhes peço que orem para que Deus me mande de volta a vocês o mais depressa possível.
20 O Deus que traz a paz foi quem ressuscitou a Jesus, nosso Senhor, o grande Pastor das ovelhas. Deus o ressuscitou por causa do seu sangue, e é por meio deste sangue que a aliança eterna é selada. 21 Que esse mesmo Deus os aperfeiçoe a fim de que vocês cumpram a sua vontade. Que ele, por meio de Jesus Cristo, faça em nós tudo o que lhe agrada. A Cristo seja dada a glória para todo o sempre. Amém.
22 Eu ainda lhes peço, irmãos, que ouçam com paciência estas palavras de encorajamento pois, afinal de contas, esta carta não é muito longa. 23 Quero que saibam que o nosso irmão Timóteo foi posto em liberdade. Se ele vier logo, eu o levarei comigo quando for vê-los. 24 Lembranças a todos os seus líderes, bem como a todo o povo de Deus. Os irmãos da Itália também mandam lembranças. 25 Que a graça de Deus esteja com todos vocês.
A visão dos gafanhotos
7 O Senhor DEUS me mostrou o seguinte: vi que ele formava uma praga de gafanhotos. Era a época que brotava o que tinha sido semeado após feita a colheita do rei. 2 Quando os gafanhotos estavam terminando de comer as plantas do nosso país, eu disse:
—Senhor DEUS, eu lhe suplico que nos perdoe! Como nós, o povo de Jacó, poderemos sobreviver se este é um país tão pequeno?
3 Então o SENHOR mudou de opinião e disse:
—Isso não vai acontecer.
A visão do fogo
4 O Senhor DEUS me mostrou o seguinte: ele estava criando uma grande fogueira que consumia o grande abismo e queimava também a terra. 5 Nesse momento eu disse:
—Senhor DEUS, eu lhe suplico que pare! Como poderia sobreviver Jacó se é tão pequeno?
6 Então o SENHOR mudou de opinião e disse:
—Isso não vai acontecer.
A visão do pedaço de prumo
7 O Senhor também me mostrou o seguinte: ele estava em pé junto a uma parede de latão e segurava na sua mão um pedaço do latão. 8 Então o SENHOR me disse:
—Amós, o que você está vendo aqui?
Eu respondi:
—Vejo o latão.
E ele me disse:
—Olhe, tenho colocado sofrimento[a] no meio do meu povo, Israel, porque não vou deixar mais passar sequer um dos seus pecados. 9 Os santuários de Isaque serão destruídos, os santuários de Israel virarão ruínas, e eu mesmo atacarei com espada a dinastia de Jeroboão.[b]
Amazias trata de deter Amós
10 Amazias, o sacerdote de Betel,[c] enviou esta mensagem a Jeroboão, rei de Israel:
—Amós planeja algo contra você em Israel; as pessoas não suportam mais a sua mensagem, 11 porque isto é o que ele diz:
“Jeroboão morrerá pela espada,
e certamente as pessoas de Israel serão exiladas”.
12 Amazias também falou com Amós e lhe disse:
—Fora daqui, vidente, vá para Judá, e que lá mantenham você,[d] profetize lá. 13 Nunca volte a profetizar aqui em Betel, porque este é o lugar sagrado de Jeroboão. Este é o santuário do rei e o templo nacional.
14 Amós respondeu a Amazias:
—Eu não sou profeta profissional nem faço parte do grupo de profetas. Eu tomava conta de animais e figueiras, 15 mas o SENHOR me tirou do rebanho e me disse: “Vá e profetize ao meu povo Israel”. 16 Assim que escute a mensagem do SENHOR. Você me pede para não profetizar contra Israel e que não fale nada contra a família de Isaque. 17 Pois isto é o que diz o SENHOR:
“Sua esposa será uma prostituta da cidade,
seus filhos e filhas morrerão pela espada.
Suas terras serão possuídas por estranhos
e serão repartidas entre eles.
Você mesmo terminará morto em terra estrangeira,
e, certamente, o povo de Israel será exilado”.
O nascimento de Jesus
(Mt 1.18-25)
2 Naquela época, o imperador Augusto mandou publicar uma lei dizendo que todo o mundo romano devia se registrar para um recenseamento. 2 (Quando foi feito este primeiro recenseamento, Quirino era governador da Síria.) 3 Então, todos foram para as suas próprias cidades para se registrarem. 4 José também partiu da vila de Nazaré, na Galileia, para a vila de Belém, na Judeia. José foi para lá porque vinha da família do rei Davi e este tinha nascido em Belém. 5 Ele foi para lá para se registrar com Maria, que ia se casar com ele e estava grávida. 6 E aconteceu que, enquanto estavam em Belém, completou-se o tempo da gravidez de Maria 7 e ela deu à luz o seu primeiro filho. Como não houvesse lugar para eles no quarto de hóspedes[a], Maria enrolou o menino em panos e o deitou numa manjedoura.
Os pastores e os anjos
8 Naquela região havia pastores passando a noite no campo, tomando conta de seus rebanhos. 9 Um anjo do Senhor apareceu aos pastores e a glória do Senhor brilhou ao redor deles. E eles ficaram com muito medo. 10 O anjo lhes disse:
—Não tenham medo! Eu vim para lhes dar Boas Novas de grande alegria para todo o povo. 11 Hoje, na mesma vila onde Davi tinha nascido, nasceu o Salvador. Ele é o Cristo, o Senhor! 12 E isto lhes servirá de sinal: Vocês encontrarão um menino enrolado com panos e deitado numa manjedoura. 13 De repente, uma multidão de outros anjos vindos do céu juntou-se ao primeiro anjo. E, todos juntos, louvavam a Deus, dizendo:
14 —Glória a Deus nas alturas do céu!
E paz na terra entre os homens a quem ele quer bem!
15 Quando os anjos foram embora e voltaram para o céu, os pastores disseram uns aos outros:
—Vamos até Belém para ver o que aconteceu, aquilo que o Senhor nos contou. 16 E então eles foram depressa e encontraram Maria e José e viram o menino deitado na manjedoura. 17 E quando eles o viram, contaram a todos sobre a mensagem que tinham recebido a respeito daquela criança. 18 Todos os que ouviam o que os pastores diziam ficavam muito admirados. 19 Maria, porém, guardava todas estas coisas no coração e meditava sobre elas continuamente. 20 Os pastores retornaram glorificando e louvando a Deus por todas as coisas que eles tinham visto e ouvido. Tudo ocorrera exatamente como o anjo lhes havia dito.
21 Oito dias depois, no dia da circuncisão do menino, deram-lhe o nome de Jesus, pois esse era o nome que o anjo lhes tinha dado antes mesmo de o menino nascer.
A apresentação de Jesus no templo
22 Quando chegou o tempo da purificação deles,[b] de acordo com a lei de Moisés, eles levaram o menino a Jerusalém para apresentá-lo ao Senhor. 23 Pois assim está escrito na lei do Senhor: “O primeiro filho homem deve ser dedicado ao Senhor”.[c] 24 Eles também foram para oferecer um sacrifício, como manda a lei do Senhor: “Um par de rolas, ou dois pombinhos”(A).
25 Vivia em Jerusalém um homem justo e piedoso chamado Simeão. Ele estava esperando a libertação do povo de Israel e o Espírito Santo estava sobre ele. 26 O Espírito Santo lhe tinha prometido que ele não iria morrer antes de ver o Cristo enviado pelo Senhor. 27 Inspirado pelo Espírito, Simeão foi ao templo. Quando os pais levaram o menino Jesus para fazerem com ele o que a lei requeria, 28 Simeão segurou o menino em seus braços e louvou a Deus dizendo:
29 —Agora, Senhor, deixe o seu servo ir em paz,
de acordo com a sua promessa.
30 Os meus olhos já viram a salvação que o Senhor trouxe,
31 todos os povos poderão ver agora qual é seu plano.
32 Ele é a luz para guiar as pessoas não-judias
e a glória de Israel, o seu povo.
33 O pai e a mãe do menino ficaram admirados com as coisas que Simeão falou a respeito de Jesus. 34 Simeão os abençoou e disse a Maria, mãe do menino:
—Este menino está destinado a fazer cair e a levantar muita gente em Israel.
Ele será também um sinal de Deus que muitos rejeitarão,
35 para que os pensamentos das pessoas sejam conhecidos.
Para você, porém, todas estas coisas serão como espada a atravessar-lhe
a própria alma.
36 Estava lá também uma profetisa chamada Ana. Ela era filha de Fanuel, da tribo de Aser. Ela já era bastante velha e tinha ficado viúva depois de ter vivido com seu marido apenas sete anos após o casamento. 37 Desde então, ela continuava viúva e estava com oitenta e quatro anos. Ela nunca saía do templo e adorava a Deus continuamente, com jejuns e orações. 38 Naquele mesmo momento, ela se aproximou deles, deu graças a Deus e falou a respeito do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém.
A volta para Nazaré
39 Quando terminaram de fazer tudo o que a lei do Senhor mandava, José e Maria voltaram para a sua vila, Nazaré, na Galileia. 40 O menino crescia e ficava cada vez mais forte e cheio de sabedoria, e a graça de Deus estava com ele.
O menino Jesus no templo
41 Todos os anos os pais de Jesus iam a Jerusalém, para a festa da Páscoa. 42 Quando Jesus tinha doze anos, foram todos para a festa, como de costume. 43 Quando a festa terminou, ao voltarem para casa, o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem. 44 Mas eles pensaram que ele estivesse com os companheiros de viagem. Depois de terem viajado um dia inteiro, eles começaram a procurá-lo entre os parentes e amigos. 45 Como não o encontraram, voltaram a Jerusalém para procurá-lo. 46 Depois de três dias, eles o encontraram no templo. Ele estava sentado entre os professores, ouvindo e fazendo perguntas a eles. 47 E todos os que o ouviam estavam admirados com a sua inteligência e com as suas respostas. 48 Quando os pais dele o viram, ficaram surpresos e sua mãe lhe perguntou:
—Filho, por que você fez isso? Seu pai e eu estávamos muito aflitos procurando por você.
49 Jesus respondeu a eles:
—Por que vocês estavam me procurando? Não sabiam que eu devia estar na casa de meu Pai?
50 Os pais dele, porém, não entenderam a sua resposta. 51 Então Jesus voltou com seus pais para Nazaré e lhes obedecia. Sua mãe, entretanto, guardava todas estas coisas no coração.
52 Jesus crescia em sabedoria e em altura e tinha a aprovação de Deus e dos homens.
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