M’Cheyne Bible Reading Plan
As cidades de refúgio
(Nm 35.6-34; Dt 4.41-43; 19.1-14)
20 Disse o Senhor a Josué: 2 “Diz ao povo de Israel que designe agora as cidades de refúgio, de acordo com as instruções que dei a Moisés. 3 Se uma pessoa for culpada da morte de alguém, sem que o tenha feito com intenção, poderá fugir para uma dessas cidades e ficará protegido de qualquer ação movida contra ela por parte dos parentes do morto, os quais poderiam mesmo tentar matá-la por vingança.
4 Portanto, quando o homicida involuntário alcançar uma dessas cidades, deverá ir ter com os anciãos da cidade e explicar o que aconteceu; eles deixá-lo-ão ficar na cidade e passar a viver ali. 5 No caso de se apresentar um parente do morto, pretendendo vingar a sua morte, tirando a vida ao homicida involuntário, este não poderá ser-lhe entregue, visto que aquela morte foi acidental. 6 Por isso, o causador da morte por acidente não deverá sair dessa cidade até que tenha sido julgado pelos juízes, e deverá viver ali até à morte do sumo sacerdote em funções à data do acidente. Só então estará livre para regressar à sua própria cidade e ao seu lar.”
7 As localidades escolhidas como cidades de refúgio foram: Quedes da Galileia nas colinas de Naftali; Siquem nas colinas de Efraim; Quiriate-Arba (também conhecida por Hebrom) nas colinas de Judá. 8 Designaram outras três cidades com o mesmo propósito, na margem de lá do Jordão, a oriente de Jericó. Foram elas: Bezer no deserto do território da tribo de Rúben; Ramote de Gileade no território da tribo de Gad; Golã de Basã na terra da tribo de Manassés. 9 Estas cidades de refúgio eram tanto para os estrangeiros que viviam em Israel como para os próprios israelitas, a fim de que, fosse quem fosse que por mero acidente matasse outra pessoa pudesse fugir para lá e ficasse à espera de julgamento, escapando à ação de quem por vingança quisesse tirar-lhe a vida.
As cidades dos levitas
(1 Cr 6.54-80)
21 1-2 Então os chefes da tribo de Levi vieram até Silo consultar o sacerdote Eleazar, Josué e os líderes das outras tribos. “O Senhor deu instruções a Moisés para que nos fossem dadas, a nós levitas, cidades para habitarmos, com terrenos de pastagens para o gado”, disseram.
3 E foi assim que lhes foram dadas algumas das cidades recentemente conquistadas, com campos de pasto, conforme o Senhor lhes havia dito.
4 Treze destas localidades, que tinham sido anteriormente doadas às tribos de Judá, Simeão e Benjamim, foram dadas a alguns dos sacerdotes da divisão de Coate, da tribo de Levi, e descendentes de Aarão.
5 As outras famílias da divisão de Coate receberam dez povoações dos territórios de Efraim, Dan e da meia tribo de Manassés.
6 A divisão de Gerson recebeu treze cidades, selecionadas por sorteio, na área de Basã. Estas cidades foram dadas pelas tribos de Issacar, de Aser, de Naftali e pela meia tribo de Manassés.
7 A divisão de Merari recebeu doze cidades, das tribos de Rúben, de Gad e de Zebulão.
8 E assim se cumpriram as ordens do Senhor dadas a Moisés; aquelas cidades mais as pastagens ao redor foram dadas aos levitas, tirando as sortes perante o Senhor.
9-10 Os primeiros a receber a concessão que lhes coube foram os sacerdotes; os descendentes de Aarão, que era membro da divisão de Coate, dos levitas. As tribos de Judá e de Simeão deram-lhes as nove cidades indicadas a seguir, com as pastagens dos arredores:
11 Hebrom, nas colinas de Judá, como cidade de refúgio, também chamada Quiriate-Arba; Arba era o antepassado de Anaque. 12 Contudo, os campos da área circundante da cidade, mais as aldeias dos arredores, foram dados a Calebe, filho de Jefoné. 13 Além de Hebrom, que era cidade-refúgio para quem tinha morto alguém involuntariamente, deram aos descendentes do sacerdote Aarão, as seguintes cidades: Libna, 14 Jatir, Estemoa, 15 Holom, Debir, 16 Aim, Jutá e Bete-Semes, cada qual com os seus campos de pastagens. Foram nove as cidades dadas por essas duas tribos.
17 A tribo de Benjamim deu-lhes estas quatro cidades, mais os seus pastos dos arredores:
Gibeão, Geba, 18 Anatote e Almom.
19 Ao todo, foram dadas treze cidades, e seus arredores, aos sacerdotes descendentes de Aarão.
20 As outras famílias da divisão de Coate receberam quatro cidades, com as suas pastagens, da parte da tribo de Efraim:
21 Nas colinas de Efraim, Siquem, uma cidade de refúgio, Gezer, 22 Quibzaim e Bete-Horom.
23 As quatro seguintes cidades, com as respetivas pastagens, foram dadas pela tribo de Dan:
Elteque, Gibetom, 24 Aijalom e Gate-Rimom.
25 A meia tribo de Manassés deu as cidades de Taanaque e Gate-Rimom com as suas terras de pastagens à volta.
26 Assim, o número total de cidades dadas ao resto da divisão de Coate foi de dez.
27 Os descendentes de Gerson, outra divisão dos levitas, receberam duas cidades com os pastos circundantes da parte da meia tribo de Manassés:
Golã em Basã, como cidade de refúgio, e Besterá.
28 A tribo de Issacar deu quatro cidades:
Quisiom, Daberate, 29 Jarmute, En-Ganim.
30 A tribo de Aser deu quatro cidades com as suas pastagens: Misal, Abdom, 31 Helcate e Reobe.
32 A tribo de Naftali deu:
Quedes, na Galileia, uma cidade de refúgio, Hamote-Dor e Cartã; três cidades.
33 Foram treze as cidades entregues à divisão de Gerson.
34 Aos restantes levitas, à divisão de Merari, foram dadas quatro cidades pela tribo de Zebulão:
Jocneão, Cartá, 35 Dimna, Naalal.
36 Foram dadas também quatro cidades pela tribo de Rúben:
Bezer, Jaaz, 37 Quedemote e Mefaate.
38 A tribo de Gad deu ainda quatro cidades com as suas pastagens:
Ramote, uma cidade de refúgio em Gileade, Maanaim, 39 Hesbom e Jazer.
40 Assim, a divisão de Merari dos levitas recebeu ao todo doze cidades.
41-42 O número total de cidades, e pastos circundantes, dadas aos levitas foram de quarenta e oito.
43 Desta forma, o Senhor deu a Israel toda a terra que tinha prometido aos seus antepassados; os israelitas entraram nela, conquistaram-na e passaram a viver ali. 44 O Senhor deu-lhes paz, tal como prometera, e ninguém pôde resistir-lhes; o Senhor deu-lhes vitória sobre todos os seus inimigos. 45 Todas as boas coisas que o Senhor lhes prometera se realizaram.
Jesus ascende ao céu
1 Teófilo,
No meu primeiro livro, falei-te de tudo quanto Jesus começou a fazer e a ensinar, 2 até ao dia em que, depois de ter dado instruções pelo Espírito Santo aos apóstolos que escolheu, foi levado para o céu. 3 Durante os quarenta dias que se seguiram à sua crucificação, apareceu diversas vezes, vivo, sem sombra de dúvida, aos apóstolos, a quem provou de muitas maneiras ser realmente ele aquele que viam. E nessas ocasiões falou-lhes no reino de Deus.
4 Num desses encontros, enquanto tomava uma refeição com eles, Jesus disse-lhes: “Não saiam de Jerusalém, mas esperem o cumprimento da promessa do Pai, de que vocês me ouviram falar. 5 João batizou-vos com água, mas vocês serão batizados com o Espírito Santo dentro de poucos dias.”
6 Então, os que se encontravam com ele perguntaram-lhe: “Senhor, é neste tempo que vais restaurar o reino de Israel?”
7 “É o Pai quem determina os tempos e as ocasiões”, respondeu-lhe, “e não vos compete conhecê-los. 8 Mas quando o Espírito Santo tiver descido sobre vocês, receberão poder e serão minhas testemunhas ao povo de Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria, e até aos extremos da Terra.”
9 Dito isto, Jesus foi elevado e uma nuvem o tomou, à vista deles. 10 E estavam eles a segui-lo com os olhos enquanto subia ao céu quando, de súbito, apareceram no meio deles dois homens vestidos de branco, 11 que disseram: “Homens da Galileia, porque estão aí de olhos postos no céu? Jesus foi para o céu e um dia voltará tal como o viram partir!”
Matias é escolhido para substituir Judas
(Mt 10.2-4; Mc 3.16-19; Lc 6.14-16)
12 Isto aconteceu quando se encontravam no monte das Oliveiras. Regressando a Jerusalém, que ficava quase a um quilómetro de distância, 13 foram para uma sala no andar superior da casa onde estavam a ficar. Estavam ali: Pedro, João, Tiago, André, Filipe, Tomé, Bartolomeu, Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão (a quem também chamavam o Zelota) e Judas, filho de Tiago. 14 Todos se reuniam constantemente em oração e no mesmo espírito, juntamente com Maria, a mãe de Jesus, várias outras mulheres e os irmãos de Jesus.
15 Por esta altura, numa ocasião em que estavam presentes cerca de cento e vinte pessoas, Pedro levantou-se no meio dos irmãos e disse-lhes o seguinte: 16 “Irmãos, era necessário que se cumprissem as Escrituras acerca de Judas, que servia de guia para aqueles que prenderam Jesus, pois isso já tinha sido anunciado há muito pelo Espírito Santo, falando através do rei David. 17 Judas foi um dos nossos e, como nós, escolhido para ser apóstolo. 18 (Com o dinheiro que recebeu como paga da traição, comprou um campo, onde se suicidou, rompendo-se-lhe as entranhas. 19 A notícia da sua morte depressa se espalhou por Jerusalém, tanto que o povo deu ao local o nome de Alcedamá, que na sua língua significa Campo de Sangue.) 20 A predição do rei David acerca deste acontecimento vem no Livro dos Salmos, onde se diz: ‘Que a sua casa fique deserta, sem ninguém que nela habite’,[a] e ainda: ‘que venha outro tirar-lhe o trabalho.’[b]
21 Agora temos de escolher, em lugar de Judas, um homem dentre aqueles que estiveram connosco todo o tempo em que o Senhor Jesus andou entre nós, 22 desde o seu batismo, por João, até ao dia em que foi levado do nosso meio para o céu. Esse homem deve juntar-se a nós, para ser testemunha da sua ressurreição.”
23 A assembleia apontou dois homens: José Justo (também chamado Barsabás) e Matias. 24 Depois oraram: “Senhor, tu conheces os corações de todos; indica-nos qual destes dois homens escolheste 25 como apóstolo para substituir Judas, que foi para o lugar que merecia.” 26 Tiraram então sortes, tendo estas caído sobre Matias, que passou a ser apóstolo com os outros onze.
Deus e ídolos
10 Ouve a palavra do Senhor, ó Israel! 2 “Não façam o mesmo que os outros povos que elaboram horóscopos e tentam ler o seu destino e o seu futuro através dos astros. Não fiquem atemorizados com as suas predições, porque tudo não passa dum monte de mentiras. 3 São processos estúpidos e sem sentido. Cortam uma árvore e talham com essa madeira um ídolo. 4 Revestem-no de ouro e prata e depois seguram-no num determinado lugar, por meio de pregos e dum martelo, para que não caia. 5 E ali fica o seu deus como um espantalho mudo num campo cultivado! Não pode falar e tem de ser transportado, porque não se desloca por si próprio. Não tenham medo dum deus assim, porque não vos pode fazer mal nenhum nem tão-pouco ajudar! Não vos serve para coisa nenhuma!”
6 Ó Senhor, não há outro deus além de ti! Porque tu és grande e o teu nome é cheio de poder. 7 Como é possível que haja quem não te tema, ó Rei das nações? E este é um título que só a ti pertence. Entre todos os sábios da Terra, em todos os países do mundo, não há ninguém que se assemelhe a ti!
8 Os mais inteligentes dos homens que adoram ídolos de madeira acabam por se revelar, por isso mesmo, estúpidos e loucos. 9 Trazem folhas de prata batida de Társis e ouro de Ufaz; entregam isso a habilidosos ourives que lhes fazem os seus ídolos; depois vestem esses deuses com fatos reais, feitos de púrpura, que alfaiates de categoria fizeram. 10 Mas o Senhor permanece o único e verdadeiro Deus, o Deus vivo, o Rei eterno. Toda a Terra tremerá sob a sua ira; o mundo inteiro se esconderá da sua indignação.
11 “Diz a esses que adoram outros deuses: ‘Essas coisas a que chamam deuses, que não fizeram nem os céus nem o mundo, serão banidas da Terra.’ ”
12 Deus fez a Terra pelo seu poder e sabedoria; estendeu os céus segundo o seu conhecimento. 13 É a sua voz que ecoa no meio do trovão, por entre as nuvens duma tempestade. Faz o vapor de água erguer-se sobre a Terra; manda os relâmpagos e traz a chuva; faz soprar o vento dos seus recantos.
14 O homem tornou-se estúpido, não tem sabedoria. O ourives é ludibriado pelas imagens que fabrica; fica envergonhado porque tem consciência disso; não há nelas o mais pequeno sopro de vida. 15 São coisas sem valor algum, inutilidades! Serão desfeitas quando Deus vier para destruí-las. 16 Mas o Deus de Jacob não é como estes ídolos. Porque foi ele quem fez tudo o que existe! Israel é a sua nação escolhida. Senhor dos exércitos é o seu nome.
A destruição aproxima-se
17 “Faz as tuas malas. Apronta-te a partir; o cerco em breve vai começar. 18 Porque, diz o Senhor, dum momento para o outro, lançar-te-ei para fora desta terra e trarei grandes provações sobre ela; sentirás, enfim, a minha ira.”
19 A minha chaga é desesperante, a minha tristeza é enorme, a minha doença é incurável, mas tudo terei de suportar. 20 A minha tenda está destruída e todas as suas cordas se desprenderam. Alguns dos meus filhos foram-se embora, outros desapareceram. Não ficou ninguém para tornar a montar a minha a tenda e estender os seus panos. 21 Os pastores do meu povo perderam o entendimento; já não seguem o Senhor nem procuram a sua vontade. Por isso, as suas ovelhas estão dispersas. 22 Ouçam bem! Escutem o terrível barulho de grandes exércitos aproximando-se do norte! As cidades de Judá hão de tornar-se covis de chacais!
A oração de Jeremias
23 Ó Senhor, eu sei bem que não compete ao homem dispor da sua vida, traçar os seus caminhos! 24 Por isso, me corriges, Senhor! Mas peço-te que o faças com medida. Não o faças com fúria, porque eu não resistiria. 25 Derrama a tua ira sobre os povos que não te obedecem, porque destruíram Israel e fizeram de toda a sua terra um enorme deserto.
Sinais do fim
(Mc 13.1-20; Lc 21.5-24)
24 Quando Jesus ia a sair do recinto do templo, vieram os discípulos que queriam chamar-lhe a atenção para todas aquelas edificações. 2 Porém, disse-lhes: “Não estão a ver tudo isto? É realmente como vos digo: não será deixada aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada.”
3 “E quando é que vai acontecer semelhante coisa?”, quiseram saber os discípulos mais tarde, estando ele sentado na encosta do monte das Oliveiras. “Que sinal há que anuncie o teu regresso e o fim do mundo?”
4 Ao que Jesus respondeu: “Cuidado! Não deixem que ninguém vos engane. 5 Porque virão muitos apresentando-se em meu nome, dizendo que são o Cristo, e enganarão a muitos. 6 Quando ouvirem falar de guerras e notícias de guerras, não fiquem inquietos. Isto tem de acontecer, mas ainda não é o fim. 7 As nações levantar-se-ão umas contra as outras, reino contra reino e haverá fomes e terramotos em muitos sítios. 8 Mas tudo isso será apenas o começo dos horrores que hão de vir.
9 Então entregar-vos-ão para serem torturados, matar-vos-ão e todos vos odiarão por causa do meu nome. 10 E muitos voltarão para o pecado, trair-se-ão e odiar-se-ão uns aos outros; 11 aparecerão falsos profetas que arrastarão muitos para o erro. 12 E crescerá de tal maneira a transgressão que o amor de muitos arrefecerá. 13 Mas quem resistir até ao fim será salvo! 14 As boas novas do reino serão pregadas no mundo inteiro, para que todas as nações as ouçam, e então virá o fim.
15 Portanto, quando virem a abominação desoladora de que o profeta Daniel falou, instalada no lugar santo (quem ler isto preste muita atenção),[a] 16 então aqueles que estiverem na Judeia fujam para as montanhas! 17 Quem estiver no terraço não entre sequer de novo em casa. 18 Quem estiver nos campos não volte para ir buscar roupa. 19 Ai das grávidas e das que amamentarem naqueles dias! 20 Orem para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem num sábado.
21 Porque serão dias de horror, como o mundo jamais viu em toda a sua história, nem nunca mais se tornará a ver coisa igual. 22 Se aqueles dias não fossem encurtados, toda a humanidade se perderia. Mas aqueles dias serão encurtados por amor dos seus escolhidos.
Jesus fala do seu regresso
(Mc 13.21-31; Lc 21.25-33; 17.23-24, 37)
23 Então, se alguém vos disser: ‘O Cristo apareceu aqui ou está além, naquela vila’, não acreditem. 24 Porque haverá muitos falsos Cristos e falsos profetas cujos grandes sinais enganariam, se possível, os próprios escolhidos de Deus. 25 Tenham cuidado, porque já vos avisei.
26 Portanto, se alguém vos disser que o Cristo voltou e está no deserto, não se deem ao trabalho de ir ver; ou que ele está escondido em determinado sítio, não creiam em tal! 27 Porque, assim como o relâmpago ilumina o céu do nascente ao poente, assim será o regresso do Filho do Homem. 28 Onde estiver o cadáver, aí se juntarão os abutres!
29 Logo depois da aflição que naqueles dias haverá, o Sol ficará escuro, a Lua negra, as estrelas cairão do céu e as forças que suportam o universo serão sacudidas. 30 Por fim, aparecerá o sinal do Filho do Homem no céu.[b] Todas as tribos da Terra chorarão e verão o Filho do Homem, vindo no meio de nuvens, com poder e grande glória. 31 E enviará os seus anjos com forte toque de trombeta, para juntarem os seus escolhidos, de um extremo ao outro do céu.
32 Aprendam agora com esta parábola sobre a figueira: quando o ramo está tenro e as folhas começam a romper, sabem que o verão está perto. 33 E quando virem acontecer todas estas coisas que vos contei, podem estar certos de que o meu regresso está muito próximo e que me encontro às portas. 34 É realmente como vos digo: esta geração não passará sem que todas estas coisas aconteçam.
35 O céu e a Terra desaparecerão, mas as minhas palavras permanecem para sempre.
O dia e a hora desconhecidos
(Mc 13.32-37; Lc 21.34-36; 17.26-27, 34-35; 12.39-46)
36 Contudo, ninguém sabe a data e a hora em que o fim virá, nem mesmo os anjos, nem sequer o Filho de Deus. Só o Pai o sabe.
37 Assim como foi nos dias de Noé, assim será no dia do regresso do Filho do Homem. 38 Com efeito, assim acontecia nos dias que precederam o dilúvio: as pessoas comiam e bebiam, casavam-se e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca; 39 as pessoas não se deram conta do que se avizinhava, até que o dilúvio veio e os levou a todos. Assim também será a vinda do Filho do Homem. 40 Dois homens estarão juntos nos campos; um será levado e o outro ficará. 41 Duas mulheres estarão ocupadas no seu trabalho no moinho; uma será levada e a outra deixada. 42 Portanto, vigiem bem, porque não sabem quando vem o vosso Senhor.
43 Saibam isto: se o senhor da casa soubesse exatamente quando o ladrão vem ficaria de vigilância, e não permitiria que a casa fosse arrombada. 44 Por isso, também devem estar prontos em todo o tempo, porque o Filho do Homem virá quando menos o esperarem.
45 Quem é o servo fiel e sensato, a quem o seu senhor confiou a responsabilidade sobre a criadagem, para lhes dar o alimento à hora certa? 46 Feliz é o servo cujo senhor, no seu regresso, encontrar a fazer um bom trabalho. 47 É realmente como vos digo: o senhor porá tal servo sobre tudo o que tem. 48 Mas se o mau servo disser consigo próprio: ‘O meu senhor não voltará tão cedo’, 49 e começar a maltratar os seus companheiros e a fazer uma vida de comezainas e bebedeiras, 50 o seu senhor, ao voltar sem aviso, num dia e numa hora em que não é esperado, 51 castigá-lo-á severamente e dar-lhe-á a condenação reservada aos fingidos, mandando-o para onde haverá choro e ranger de dentes.”
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