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M’Cheyne Bible Reading Plan

The classic M'Cheyne plan--read the Old Testament, New Testament, and Psalms or Gospels every day.
Duration: 365 days
Nova Traduҫão na Linguagem de Hoje 2000 (NTLH)
Version
Juízes 16

Sansão em Gaza

16 Dali Sansão foi até a cidade de Gaza. Lá viu uma prostituta e teve relações com ela. O povo de Gaza soube que Sansão estava lá. Então eles cercaram o lugar e ficaram a noite toda esperando Sansão no portão da cidade. Ficaram em silêncio, pensando:

— Vamos esperar o amanhecer. Então nós o matamos.

Mas Sansão ficou deitado somente até a meia-noite. Depois se levantou e arrancou o portão da cidade, com os batentes e as trancas. Pôs tudo nos ombros e carregou para o alto do monte que está em frente da cidade de Hebrom.

Sansão e Dalila

Depois disso Sansão se apaixonou por uma mulher chamada Dalila, que morava no vale de Soreque. Então os governadores das cinco cidades dos filisteus foram falar com ela. Eles disseram assim:

— Dê um jeito de Sansão contar a você por que ele é tão forte e como é que o poderemos dominar, amarrar e deixar sem defesa. Se você fizer isso, cada um de nós lhe dará mil e cem barras de prata.

Então Dalila pediu a Sansão:

— Por favor, me conte o segredo da sua força. Se alguém quiser amarrar você e deixar sem defesa, o que é que ele deve fazer?

Sansão respondeu:

— Se me amarrarem com sete cordas de arco, novas, que ainda não secaram, eu ficarei fraco e serei como qualquer um.

Aí os governadores dos filisteus trouxeram para Dalila sete cordas de arco, novas, que ainda não estavam secas, e ela amarrou Sansão. Dalila havia deixado alguns homens escondidos, esperando no outro quarto. Então gritou:

— Sansão! Os filisteus estão chegando!

E ele arrebentou as cordas de arco, como se fossem fios de linha queimada. Assim eles continuaram sem saber qual era o segredo da força de Sansão. 10 Então Dalila lhe disse:

— Até agora você mentiu e caçoou de mim. Por favor, me diga como é que alguém pode amarrar você.

11 Sansão respondeu:

— Se me amarrarem com cordas novas, que nunca foram usadas, ficarei fraco e serei como qualquer um.

12 Aí Dalila pegou cordas novas e amarrou os braços dele. Depois gritou:

— Sansão! Os filisteus estão chegando!

Os homens estavam novamente escondidos, esperando no outro quarto. Mas Sansão arrebentou as cordas como se fossem fios de linha.

13 E Dalila disse:

— Você continua mentindo e caçoando de mim. Diga como é que alguém pode amarrar você.

Ele respondeu:

— Se você tecer num tear as sete tranças do meu cabelo e prendê-las com um prego grande de madeira, eu ficarei fraco e serei como qualquer um.

14 Então Dalila fez com que Sansão dormisse. Quando ele adormeceu, ela pegou e teceu as sete tranças dele num tear e prendeu-as com um prego grande de madeira. Depois gritou:

— Sansão! Os filisteus estão chegando!

Mas ele se levantou, arrancou o prego e tirou o cabelo do tear. 15 Então ela disse:

— Por que você diz que me ama se isso não é verdade? Você me fez de boba três vezes e até agora não me contou por que é tão forte.

16 E ela continuou a perguntar isso todos os dias. Sansão ficou tão cansado com a insistência dela, que já não aguentava mais. 17 E acabou lhe contando a verdade:

— O meu cabelo nunca foi cortado! — disse ele. — Eu fui dedicado a Deus como nazireu desde que nasci. Se o meu cabelo for cortado, perderei a minha força, ficarei fraco e serei como qualquer um.

18 Quando Dalila percebeu que ele tinha dito a verdade, mandou o seguinte recado aos governadores filisteus:

— Voltem de novo. Agora ele me disse a verdade.

Então eles vieram e trouxeram o dinheiro. 19 Ela fez com que Sansão dormisse no seu colo. Em seguida chamou um homem, e ele cortou as sete tranças de Sansão. Aí Dalila começou a provocá-lo, mas ele havia perdido a sua força. 20 Ela gritou:

— Sansão! Os filisteus estão chegando!

Ele se levantou e pensou: “Eu me livrarei como sempre.” Sansão não sabia que o Senhor o havia abandonado. 21 Os filisteus o pegaram e furaram os seus olhos. Então o levaram para Gaza e o prenderam com correntes de bronze. E o puseram para trabalhar na prisão, virando um moinho. 22 Mas o seu cabelo começou a crescer de novo.

A morte de Sansão

23 Os governadores filisteus se reuniram para fazer uma festa e oferecer um grande sacrifício ao seu deus Dagom. Eles cantavam: “O nosso deus entregou o nosso inimigo Sansão nas nossas mãos!”

24 E o povo, quando viu Sansão, cantou louvores ao deus Dagom, assim: “O nosso deus entregou nas nossas mãos o inimigo que destruía a nossa terra e matava muitos dos nossos.”

25 E, no meio daquela alegria, disseram:

— Chamem Sansão, para ele nos divertir.

Trouxeram Sansão para fora da cadeia e se divertiram à custa dele. Depois o colocaram entre as colunas do templo. 26 Então Sansão pediu ao rapaz que o guiava pela mão:

— Deixe-me tocar nas colunas que sustentam o templo para que eu possa me encostar nelas.

27 O templo estava cheio de homens e mulheres. Os cinco governadores filisteus estavam lá. Havia no terraço mais ou menos três mil homens e mulheres olhando para Sansão e se divertindo à custa dele.

28 E Sansão orou ao Senhor, dizendo:

— Ó Senhor, meu Deus, peço que lembres de mim. Por favor, dá-me força só mais esta vez. Deixa que eu, de uma só vez, me vingue dos filisteus, por terem furado os meus olhos.

29 Então agarrou as duas colunas do meio, que sustentavam o templo. Com a mão direita numa coluna e a esquerda na outra, jogou todo o seu peso contra elas 30 e gritou:

— Que eu morra com os filisteus!

Em seguida deu um empurrão com toda a força, e o templo caiu sobre os governadores e todas as outras pessoas. E assim Sansão matou mais gente na sua morte do que durante a sua vida.

31 Os irmãos de Sansão e toda a sua família foram buscar o seu corpo. Eles o levaram e sepultaram entre Zora e Estaol, no túmulo de Manoá, o seu pai.

Sansão havia governado o povo de Israel durante vinte anos.

Atos 20

Paulo na Macedônia e na Acaia

20 Quando acabou a confusão, Paulo mandou chamar os irmãos e falou com eles para animá-los. Então se despediu deles e foi para a província da Macedônia. Atravessou aquelas regiões, animando muito com as suas mensagens os cristãos. Aí chegou à província da Acaia, onde ficou três meses. Quando já estava pronto para ir à província da Síria, soube que os judeus estavam fazendo planos contra ele. Então resolveu voltar pela Macedônia. Foram com ele as seguintes pessoas: Sópatro, filho de Pirro, da cidade de Bereia; Aristarco e Segundo, de Tessalônica; Gaio, de Derbe; Timóteo; e também Tíquico e Trófimo, que eram da província da Ásia. Eles foram na frente e nos esperaram na cidade de Trôade. Depois da Festa dos Pães sem Fermento, nós partimos da cidade de Filipos. Cinco dias depois nos encontramos com eles em Trôade e ficamos ali uma semana.

Paulo em Trôade

No sábado à noite nós nos reunimos com os irmãos para partir o pão. Paulo falou nessa reunião e continuou falando até a meia-noite, pois ia viajar no dia seguinte. Havia muitas lamparinas acesas na sala onde nós estávamos reunidos, a qual ficava no terceiro andar da casa. Um moço chamado Êutico estava sentado numa janela. E, como Paulo continuasse falando durante muito tempo, o sono do moço foi aumentando. De repente, ele dormiu e caiu da janela. Quando o levantaram, estava morto. 10 Então Paulo desceu, abaixou-se, abraçou o moço e disse:

— Não se assustem, pois ele está vivo.

11 Em seguida Paulo subiu de novo, partiu o pão e comeu. Falou ainda muito tempo, até de manhã, e depois foi embora. 12 Aí levaram o moço, vivo, para a casa dele, e isso os deixou muito animados.

De Trôade a Mileto

13 Nós fomos na frente e embarcamos no navio que nos levou até o porto de Assôs, onde devíamos esperar Paulo. Ele mandou que fizéssemos isso porque queria ir por terra até lá. 14 Quando ele se encontrou conosco em Assôs, nós o recebemos no navio e seguimos viagem até a cidade de Mitilene. 15 Então partimos dali e, no dia seguinte, passamos perto da ilha de Quios. No outro dia já estávamos na ilha de Samos e um dia depois chegamos ao porto de Mileto. 16 Paulo tinha resolvido não parar na cidade de Éfeso para não ficar muito tempo na província da Ásia. Ele estava com pressa, pois queria chegar a Jerusalém, se possível, antes do dia de Pentecostes.

A mensagem de Paulo

17 Em Mileto Paulo mandou chamar os presbíteros da igreja de Éfeso para se encontrarem com ele. 18 Quando eles chegaram, Paulo disse:

— Vocês sabem como foi que passei todo o tempo que estivemos juntos, desde o primeiro dia em que cheguei à província da Ásia. 19 Fiz o meu trabalho como servo do Senhor, com toda a humildade e com lágrimas. E isso apesar dos tempos difíceis que tive, por causa dos judeus que se juntavam contra mim. 20 Vocês também sabem que fiz tudo para ajudar vocês, anunciando o evangelho e ensinando publicamente e nas casas. 21 Eu disse com firmeza aos judeus e aos não judeus que eles deviam se arrepender dos seus pecados, voltar para Deus e crer no nosso Senhor Jesus. 22 Agora eu vou para Jerusalém, obedecendo ao Espírito Santo, sem saber o que vai me acontecer lá. 23 Sei somente que em todas as cidades o Espírito Santo tem me avisado que prisões e sofrimentos estão me esperando. 24 Mas eu não dou valor à minha própria vida. O importante é que eu complete a minha missão e termine o trabalho que o Senhor Jesus me deu para fazer. E a missão é esta: anunciar a boa notícia da graça de Deus.

25 — Eu tenho estado entre vocês, anunciando o Reino de Deus, e agora sei que vocês não vão me ver mais. 26 Por isso, com toda a certeza eu afirmo hoje que, se algum de vocês se perder, eu não sou o responsável. 27 Pois não deixei de lhes anunciar todo o plano de Deus. 28 Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho que o Espírito Santo entregou aos seus cuidados, como pastores da Igreja de Deus, que ele comprou por meio do sangue do seu próprio Filho. 29 Pois eu sei que, depois que eu for, aparecerão lobos ferozes no meio de vocês e eles não terão pena do rebanho. 30 E chegará o tempo em que alguns de vocês contarão mentiras, procurando levar os irmãos para o seu lado. 31 Portanto, fiquem vigiando e lembrem que durante três anos, de dia e de noite, eu, chorando, não parei de ensinar cada um de vocês.

32 — E agora eu os entrego aos cuidados de Deus e da palavra da sua graça. Pois ele pode ajudá-los a progredir espiritualmente e pode dar-lhes as bênçãos que guarda para todo o seu povo. 33 Não cobicei nem a prata, nem o ouro, nem as roupas de ninguém. 34 Pelo contrário, vocês sabem que eu trabalhei com as minhas próprias mãos e consegui tudo o que eu e os meus companheiros de trabalho precisávamos. 35 Em tudo tenho mostrado a vocês que é trabalhando assim que podemos ajudar os necessitados. Lembrem das palavras do Senhor Jesus: “É mais feliz quem dá do que quem recebe.”

36 Quando Paulo acabou de falar, ajoelhou-se com os irmãos e orou. 37 Então todos choraram muito e abraçaram e beijaram Paulo. 38 Estavam tristes, especialmente porque ele lhes tinha dito que nunca mais iam vê-lo. Então eles o acompanharam até o navio.

Jeremias 29

A carta de Jeremias aos judeus da Babilônia

29 Eu escrevi uma carta aos judeus que Nabucodonosor havia levado como prisioneiros de Jerusalém para a Babilônia: autoridades, sacerdotes, profetas e todo o povo. Isso aconteceu depois de terem saído de Jerusalém o rei Joaquim, a sua mãe, os oficiais do palácio, as autoridades de Judá e de Jerusalém, os carpinteiros e os outros operários especializados. O rei Zedequias, de Judá, mandou que Elasa, filho de Safã, e Gemarias, filho de Hilquias, levassem a carta ao rei Nabucodonosor, da Babilônia. Ela dizia:

“O Senhor Todo-Poderoso, o Deus de Israel, diz o seguinte a todos os judeus que ele deixou Nabucodonosor levar como prisioneiros de Jerusalém para a Babilônia: ‘Construam casas e morem nelas. Plantem árvores frutíferas e comam as suas frutas. Casem e tenham filhos. E que os filhos casem e também tenham filhos. Vocês devem aumentar em número e não diminuir. Trabalhem para o bem da cidade para onde eu os mandei como prisioneiros. Orem a mim, pedindo em favor dela, pois, se ela estiver bem, vocês também estarão. Eu, o Senhor Todo-Poderoso, o Deus de Israel, os estou avisando para que não se deixem enganar pelos profetas que vivem no meio de vocês nem por aqueles que dizem que podem adivinhar o futuro. Não deem atenção aos sonhos deles. Eles dizem mentiras em meu nome. Eu não os enviei. Eu, o Senhor, estou falando.’

10 “O Senhor Deus diz ainda: ‘Quando os setenta anos da Babilônia passarem, eu mostrarei que me interesso por vocês e cumprirei a minha promessa de trazê-los de volta à pátria. 11 Só eu conheço os planos que tenho para vocês: prosperidade e não desgraça e um futuro cheio de esperança. Sou eu, o Senhor, quem está falando. 12 Então vocês vão me chamar e orar a mim, e eu responderei. 13 Vocês vão me procurar e me achar, pois vão me procurar com todo o coração. 14 Sim! Eu afirmo que vocês me encontrarão e que eu os levarei de volta à pátria. Eu os ajuntarei de todos os países e de todos os lugares por onde os espalhei. E levarei vocês de volta à terra de onde os tirei e levei como prisioneiros. Eu, o Senhor, estou falando.’

15 “Vocês dizem que o Senhor lhes deu profetas aí na Babilônia. 16 Prestem atenção no que ele diz a respeito do rei que ocupa o trono de Davi e a respeito dos moradores de Jerusalém, isto é, dos parentes que não foram levados com vocês como prisioneiros. 17 O Senhor Todo-Poderoso diz: ‘Eu mandarei contra eles guerra, fome e doença; e farei com que sejam como figos estragados, ruins demais para serem comidos. 18 Eu os perseguirei com guerra, fome e doença; e as nações do mundo ficarão horrorizadas com o que virem. Em todos os lugares para onde eu os espalhar, as pessoas ficarão chocadas e horrorizadas com o que aconteceu com eles. Zombarão deles e usarão o seu nome para rogar pragas. 19 Isso acontecerá porque não obedeceram à mensagem que eu sempre lhes enviei por meio dos meus servos, os profetas. Eles não quiseram me ouvir. 20 Mas agora todos vocês, que eu deixei o rei da Babilônia levar de Jerusalém como prisioneiros, escutem o que eu, o Senhor, estou dizendo.’

21 “O Senhor Todo-Poderoso, o Deus de Israel, falou contra Acabe, filho de Colaías, e contra Zedequias, filho de Maaseias, que estão usando o nome de Deus para anunciar mentiras. Deus disse que os entregará nas mãos do rei Nabucodonosor, da Babilônia, e que este os mandará matar diante dos olhos de vocês. 22 Quando aqueles que foram levados como prisioneiros de Jerusalém para a Babilônia quiserem amaldiçoar alguém, vão dizer assim: ‘Que o Senhor Deus faça com você o que fez com Zedequias e Acabe, que foram assados vivos por ordem do rei da Babilônia!’ 23 Isso acontecerá com Zedequias e Acabe porque a sua conduta foi vergonhosa — cometeram adultério e, contra a vontade de Deus, contaram mentiras em seu nome. Deus sabe o que fizeram e é testemunha contra eles. O Senhor falou.”

A carta de Semaías

24-25 O Senhor Todo-Poderoso, o Deus de Israel, me mandou dizer o seguinte a Semaías, da cidade de Neelão:

— Você enviou cartas em seu próprio nome a todo o povo de Jerusalém, a Sofonias, filho do sacerdote Maaseias, e a todos os outros sacerdotes. Nessas cartas, você dizia a Sofonias: 26 “O Senhor Deus o fez sacerdote em lugar de Joiada, e agora você é o chefe dos serviços do Templo. É seu dever mandar prender qualquer louco que quiser passar por profeta e pôr uma coleira de ferro no pescoço dele. 27 Então, por que é que você não repreendeu Jeremias, da cidade de Anatote, que tem bancado o profeta no meio do povo? 28 Jeremias deve ser repreendido porque mandou dizer aos prisioneiros na Babilônia que eles iam ficar ali por muito tempo e que por isso deviam construir casas, morar nelas, plantar árvores frutíferas e comer as suas frutas.”

29 O sacerdote Sofonias leu esta carta para mim. 30-32 Então o Senhor Deus me ordenou que mandasse a todos os prisioneiros na Babilônia a seguinte mensagem a respeito de Semaías: “Eu, o Senhor, castigarei Semaías e todos os seus descendentes. Eu não o enviei, mas ele falou com vocês como se fosse profeta e fez com que acreditassem em mentiras. Por isso, ele não terá descendentes no meio de vocês. Ele procurou levar o povo a se revoltar contra mim e por isso não viverá para ver as boas coisas que eu farei pelo meu povo. Eu, o Senhor, falei.”

Marcos 15

Jesus diante de Pilatos(A)

15 Assim que amanheceu, os chefes dos sacerdotes se reuniram com os líderes dos judeus, e com os mestres da Lei, e com todo o Conselho Superior e fizeram os seus planos. Eles amarraram Jesus, e o levaram, e entregaram a Pilatos. Pilatos perguntou:

— Você é o rei dos judeus?

— Quem está dizendo isso é o senhor! — respondeu Jesus.

E os chefes dos sacerdotes faziam muitas acusações contra ele. Então Pilatos fez outra pergunta:

— Você não vai responder? Veja quantas acusações estão fazendo contra você!

Porém Jesus não disse mais nada, e Pilatos ficou muito admirado com isso.

Jesus é condenado à morte(B)

Em toda Festa da Páscoa, o Governador costumava soltar um dos presos, a pedido do povo. Naquela ocasião um homem chamado Barrabás estava preso na cadeia junto com alguns homens que tinham matado algumas pessoas numa revolta. A multidão veio e começou a pedir que, como era o costume, Pilatos soltasse um preso. Então ele perguntou:

— Vocês querem que eu solte para vocês o rei dos judeus?

10 Ele sabia muito bem que os chefes dos sacerdotes tinham inveja de Jesus e que era por isso que o haviam entregado a ele. 11 Mas os chefes dos sacerdotes atiçaram o povo para que pedisse a Pilatos que, em vez de soltar Jesus, ele soltasse Barrabás. 12 Pilatos falou outra vez com o povo. Ele perguntou:

— O que vocês querem que eu faça com este homem que vocês chamam de rei dos judeus?

13 E eles gritaram:

— Crucifica!

14 — Que crime ele cometeu? — perguntou Pilatos.

Mas eles gritaram ainda mais alto:

— Crucifica! Crucifica!

15 Então Pilatos, querendo agradar o povo, soltou Barrabás, como eles haviam pedido. Depois mandou chicotear Jesus e o entregou para ser crucificado.

Os soldados zombam de Jesus(C)

16 Aí os soldados levaram Jesus para o pátio interno do Palácio do Governador e reuniram toda a tropa. 17 Depois vestiram em Jesus uma capa vermelha e puseram na cabeça dele uma coroa feita de ramos cheios de espinhos. 18 E começaram a saudá-lo, dizendo:

— Viva o Rei dos Judeus!

19 Batiam na cabeça dele com um bastão, cuspiam nele e se ajoelhavam, fingindo que o estavam adorando. 20 Depois de terem caçoado dele, tiraram a capa vermelha e o vestiram com as suas próprias roupas. Em seguida o levaram para fora a fim de o crucificarem.

A crucificação de Jesus(D)

21 No caminho, os soldados encontraram um homem chamado Simão, que vinha do campo para a cidade. Esse Simão, o pai de Alexandre e Rufo, era da cidade de Cirene. Os soldados obrigaram Simão a carregar a cruz de Jesus 22 e levaram Jesus para um lugar chamado Gólgota. (Gólgota quer dizer “Lugar da Caveira”.) 23 Queriam dar a ele vinho misturado com um calmante chamado mirra, mas ele não bebeu. 24 Em seguida os soldados o crucificaram e repartiram as suas roupas entre si, tirando a sorte com dados, para ver qual seria a parte de cada um. 25 Eram nove horas da manhã quando crucificaram Jesus. 26 Puseram em cima da cruz uma tabuleta onde estava escrito como acusação contra ele: “O Rei dos Judeus”.

27 Com Jesus, crucificaram também dois ladrões: um à sua direita e o outro à sua esquerda. 28 [Assim se cumpriu o que as Escrituras Sagradas dizem: “Ele foi tratado como se fosse um criminoso.”]

29 Os que passavam por ali caçoavam dele, balançavam a cabeça e o insultavam assim:

— Ei, você que disse que era capaz de destruir o Templo e tornar a construí-lo em três dias! 30 Pois desça da cruz e salve-se a si mesmo!

31 Os chefes dos sacerdotes e os mestres da Lei também caçoavam dele, dizendo:

— Ele salvou os outros, mas não pode salvar a si mesmo! 32 Vamos ver o Messias, o Rei de Israel, descer agora da cruz e então creremos nele!

E os ladrões que foram crucificados com Jesus também o insultavam.

A morte de Jesus(E)

33 Ao meio-dia começou a escurecer, e toda a terra ficou três horas na escuridão. 34 Às três horas da tarde Jesus gritou bem alto:

— “Eloí, Eloí, lemá sabactani?” Essas palavras querem dizer: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”

35 Algumas pessoas que estavam ali ouviram isso e disseram:

— Escutem! Ele está chamando Elias!

36 Alguém correu e molhou uma esponja em vinho comum, pôs na ponta de um bastão, deu para Jesus beber e disse:

— Esperem! Vamos ver se Elias vem tirá-lo da cruz!

37 Aí Jesus deu um grito forte e morreu.

38 Então a cortina do Templo se rasgou em dois pedaços, de cima até embaixo. 39 O oficial do exército romano que estava em frente da cruz, vendo Jesus morrer daquele modo, disse:

— De fato, este homem era o Filho de Deus!

40 Algumas mulheres também estavam ali, olhando de longe. Entre elas estavam Maria Madalena, Salomé e Maria, que era mãe de José e de Tiago, o mais moço. 41 Essas mulheres tinham acompanhado e ajudado Jesus quando ele estava na Galileia. Além dessas, estavam ali muitas outras mulheres que tinham ido com ele para Jerusalém.

O sepultamento de Jesus(F)

42-43 Já era quase noite quando chegou José, que era da cidade de Arimateia. Ele era um homem importante e fazia parte do Conselho Superior. José também esperava a vinda do Reino de Deus. Era o Dia da Preparação, isto é, a véspera do sábado. Por isso José, tomando coragem, foi falar com Pilatos e pediu o corpo de Jesus. 44 Pilatos ficou admirado quando soube que Jesus já estava morto. Chamou o oficial romano e perguntou se fazia muito tempo que Jesus tinha morrido. 45 Depois de receber a informação do oficial, Pilatos entregou a José o corpo de Jesus. 46 José comprou um lençol de linho, tirou o corpo da cruz e o enrolou no lençol. Em seguida pôs o corpo num túmulo cavado na rocha e rolou uma grande pedra para fechar a entrada do túmulo. 47 Maria Madalena e Maria, a mãe de José, estavam olhando e viram onde o corpo de Jesus foi colocado.

Nova Traduҫão na Linguagem de Hoje 2000 (NTLH)

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