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Chronological

Read the Bible in the chronological order in which its stories and events occurred.
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Nova Versão Transformadora (NVT)
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Gênesis 35-37

O retorno de Jacó a Betel

35 Deus disse a Jacó: “Apronte-se, mude-se para Betel e estabeleça-se ali. Ao chegar, construa um altar para o Deus que lhe apareceu quando você estava fugindo de seu irmão, Esaú”.

Jacó disse à sua família e a todos que estavam com ele: “Joguem fora todos os seus ídolos pagãos, purifiquem-se e vistam roupas limpas. Vamos a Betel, onde construirei um altar para o Deus que respondeu às minhas orações quando eu estava angustiado. Ele tem estado comigo por onde ando”.

Então entregaram a Jacó todos os ídolos pagãos e as argolas que usavam nas orelhas, e ele os enterrou ao pé da grande árvore perto de Siquém. Quando partiram, o terror de Deus se espalhou de tal forma entre os moradores das cidades próximas que ninguém atacou a família de Jacó.

Por fim, Jacó e todos que estavam com ele chegaram a Luz (também chamada Betel), em Canaã. Jacó construiu um altar ali e chamou o lugar de El-Betel,[a] pois Deus lhe havia aparecido em Betel quando ele estava fugindo de seu irmão.

Pouco tempo depois, Débora, a serva que havia amamentado Rebeca, morreu e foi sepultada ao pé do carvalho no vale perto de Betel. Desde então, a árvore é chamada de Alom-Bacute.[b]

Agora que Jacó havia regressado de Padã-Arã, Deus lhe apareceu outra vez em Betel e o abençoou: 10 “Seu nome é Jacó, mas você não se chamará mais Jacó. De agora em diante, seu nome será Israel”. Assim, Deus deu a ele o nome de Israel.

11 Deus também lhe disse: “Eu sou o Deus Todo-poderoso.[c] Seja fértil e multiplique-se. Você se tornará uma grande nação, até mesmo muitas nações. Haverá reis entre seus descendentes. 12 Eu lhe darei a terra que dei a Abraão e Isaque. Sim, eu a darei a você e a seus descendentes”. 13 Em seguida, Deus se elevou do lugar onde havia falado a Jacó.

14 Jacó levantou uma coluna de pedra para marcar o lugar onde Deus lhe havia falado. Depois, derramou vinho sobre a coluna, como oferta a Deus, e a ungiu com azeite de oliva. 15 Chamou o lugar de Betel,[d] pois ali Deus lhe havia falado.

A morte de Raquel e de Isaque

16 Depois que partiram de Betel, rumaram para Efrata. Raquel, porém, sentiu fortes dores e entrou em trabalho de parto quando ainda estavam a certa distância da cidade. 17 As dores de parto aumentaram, e a parteira lhe disse: “Não tenha medo! Você terá outro menino!”. 18 Raquel estava quase morrendo, mas, com seu último suspiro, chamou o menino de Benoni.[e] O pai do bebê, no entanto, o chamou de Benjamim.[f] 19 Assim, Raquel morreu e foi sepultada junto ao caminho para Efrata (ou seja, Belém). 20 Sobre o túmulo de Raquel, Jacó levantou um monumento de pedra, que está lá até hoje.

21 Então Jacó[g] seguiu viagem e acampou além de Migdal-Éder. 22 Enquanto moravam ali, Rúben teve relações com Bila, concubina de seu pai, e Jacó ficou sabendo disso.

Estes são os nomes dos doze filhos de Jacó:

23 Os filhos de Lia foram Rúben (o filho mais velho de Jacó), Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom.

24 Os filhos de Raquel foram José e Benjamim.

25 Os filhos de Bila, serva de Raquel, foram Dã e Naftali.

26 Os filhos de Zilpa, serva de Lia, foram Gade e Aser.

Esses são os filhos que nasceram a Jacó em Padã-Arã.

27 Então Jacó voltou à casa de seu pai, Isaque, em Manre, perto de Quiriate-Arba (hoje chamada Hebrom), onde Abraão e Isaque viveram como estrangeiros. 28 Isaque viveu 180 anos. 29 Deu o último suspiro e, ao morrer em boa velhice, reuniu-se a seus antepassados. Seus filhos, Esaú e Jacó, o sepultaram.

Os descendentes de Esaú

36 Este é o relato dos descendentes de Esaú (também chamado Edom). Esaú se casou com duas moças de Canaã: Ada, filha de Elom, o hitita, e Oolibama, filha de Aná e neta de Zibeão, o heveu. Também se casou com sua prima Basemate, que era filha de Ismael e irmã de Nebaiote. Ada deu à luz um filho chamado Elifaz. Basemate deu à luz um filho chamado Reuel. Oolibama deu à luz filhos chamados Jeús, Jalão e Corá. Todos esses filhos nasceram a Esaú na terra de Canaã.

Esaú tomou suas mulheres, seus filhos e filhas e todos os de sua casa, além de seus rebanhos e o gado, toda a riqueza que havia adquirido na terra de Canaã, e se mudou para longe de seu irmão, Jacó. Seus rebanhos e bens eram tantos que a terra onde moravam não era suficiente para sustentá-los. Portanto, Esaú (também chamado Edom) se estabeleceu na região montanhosa de Seir.

Este é o relato dos descendentes de Esaú, os edomitas, que viviam na região montanhosa de Seir.

10 Estes são os nomes dos filhos de Esaú: Elifaz, filho de Ada, mulher de Esaú; e Reuel, filho de Basemate, mulher de Esaú.

11 Os descendentes de Elifaz foram: Temã, Omar, Zefô, Gaetã e Quenaz. 12 Timna, concubina de Elifaz, filho de Esaú, deu à luz um filho chamado Amaleque. Esses são os descendentes de Ada, mulher de Esaú.

13 Os descendentes de Reuel foram: Naate, Zerá, Samá e Mizá. Esses são os descendentes de Basemate, mulher de Esaú.

14 Esaú também teve filhos com Oolibama, filha de Aná, neta de Zibeão. Seus nomes eram: Jeús, Jalão e Corá.

15 Estes são os descendentes de Esaú que se tornaram chefes de vários clãs:

Os descendentes de Elifaz, filho mais velho de Esaú, se tornaram chefes dos clãs de Temã, Omar, Zefô, Quenaz, 16 Corá, Gaetã e Amaleque. Esses são os chefes de clãs descendentes de Elifaz na terra de Edom. Todos eles foram descendentes de Ada, mulher de Esaú.

17 Os descendentes de Reuel, filho de Esaú, se tornaram chefes dos clãs de Naate, Zaerá, Samá e Mizá. Esses são os chefes dos clãs descendentes de Reuel na terra de Edom. Todos eles foram descendentes de Basemate, mulher de Esaú.

18 Os descendentes de Esaú e sua mulher Oolibama se tornaram os chefes dos clãs de Jeús, Jalão e Corá. Esses são os chefes dos clãs descendentes de Oolibama, mulher de Esaú, filha de Aná.

19 Esses são os clãs que descenderam de Esaú (também chamado de Edom), cada um identificado pelo nome de seu chefe.

Os habitantes originais de Edom

20 Estes são os nomes das tribos que descenderam de Seir, o horeu, que habitavam na terra de Edom: Lotã, Sobal, Zibeão e Aná, 21 Disom, Ézer e Disã. Estes são os chefes dos clãs horeus, descendentes de Seir, que habitavam na terra de Edom.

22 Os descendentes de Lotã foram: Hori e Hemã. A irmã de Lotã se chamava Timna.

23 Os descendentes de Sobal foram: Alvã, Manaate, Ebal, Sefô e Onã.

24 Os descendentes de Zibeão foram: Aiá e Aná. (Foi este Aná que descobriu as fontes de águas quentes no deserto enquanto levava os jumentos de seu pai para pastar.)

25 Os descendentes de Aná foram: seu filho Disom e sua filha Oolibama.

26 Os descendentes de Disom[h] foram: Hendã, Esbã, Itrã e Querã.

27 Os descendentes de Ézer foram: Bilã, Zaavã e Acã.

28 Os descendentes de Disã foram Uz e Arã.

29 Estes, portanto, foram os chefes dos clãs horeus: Lotã, Sobal, Zibeão, Aná, 30 Disom, Ézer e Disã. Os clãs horeus são identificados pelo nome de seus chefes, que habitavam na terra de Seir.

Reis de Edom

31 Estes são os reis que governaram na terra de Edom antes de os israelitas terem rei:[i]

32 Belá, filho de Beor, reinou em Edom, na cidade de Dinabá.

33 Quando Belá morreu, Jobabe, filho de Zerá, de Bozra, foi seu sucessor.

34 Quando Jobabe morreu, Husã, da terra dos temanitas, foi seu sucessor.

35 Quando Husã morreu, Hadade, filho de Bedade, foi seu sucessor na cidade de Avite. Foi Hadade quem derrotou os midianitas na terra de Moabe.

36 Quando Hadade morreu, Samlá, da cidade de Masreca, foi seu sucessor.

37 Quando Samlá morreu, Saul, da cidade de Reobote, próxima ao Eufrates,[j] foi seu sucessor.

38 Quando Saul morreu, Baal-Hanã, filho de Acbor, foi seu sucessor.

39 Quando Baal-Hanã, filho de Acbor, morreu, Hadade[k] foi seu sucessor na cidade de Paú. Sua mulher era Meetabel, filha de Matrede e neta de Mezaabe.

40 Estes são os nomes dos chefes dos clãs descendentes de Esaú, que habitavam nos lugares que têm seus nomes: Timna, Alvá, Jetete, 41 Oolibama, Elá, Pinom, 42 Quenaz, Temã, Mibzar, 43 Magdiel e Irã. Esses são os chefes dos clãs de Edom, relacionados de acordo com seus assentamentos na terra que ocupavam. Todos eles foram descendentes de Esaú, antepassado dos edomitas.

Os sonhos de José

37 Jacó passou a morar na terra de Canaã, onde seu pai tinha vivido como estrangeiro.

Este é o relato de Jacó e sua família. Quando José tinha 17 anos, cuidava dos rebanhos de seu pai. Trabalhava com seus meios-irmãos, os filhos de Bila e Zilpa, mulheres de seu pai, e contava para seu pai algumas das coisas erradas que seus irmãos faziam.

Jacó[l] amava José mais que a qualquer outro de seus filhos, pois José havia nascido quando Jacó era idoso. Por isso, certo dia Jacó encomendou um presente especial para José: uma linda túnica.[m] Os irmãos de José, por sua vez, o odiavam, pois o pai deles o amava mais que a todos os outros filhos. Não eram capazes de lhe dizer uma única palavra amigável.

Certa noite, José teve um sonho e, quando o contou a seus irmãos, eles o odiaram ainda mais. “Ouçam este sonho que tive”, disse ele. “Estávamos no campo, amarrando feixes de trigo. De repente, meu feixe se levantou e ficou em pé, e seus feixes se juntaram ao redor do meu e se curvaram diante dele!”

Seus irmãos responderam: “Você imagina que será nosso rei? Pensa mesmo que nos governará?”. E o odiaram ainda mais por causa de seus sonhos e da maneira como os contava.

Pouco tempo depois, José teve outro sonho e, mais uma vez, contou-o a seus irmãos. “Ouçam, tive outro sonho”, disse ele. “O sol, a lua e onze estrelas se curvavam diante de mim!”

10 Dessa vez, contou o sonho não apenas aos irmãos, mas também ao pai, que o repreendeu, dizendo: “Que sonho é esse? Por acaso eu, sua mãe e seus irmãos viremos e nos curvaremos até o chão diante de você?”. 11 Os irmãos de José ficaram com inveja dele, mas seu pai se perguntou qual seria o significado dos sonhos.

José é vendido como escravo

12 Pouco depois, os irmãos de José levaram os rebanhos de seu pai para pastar junto de Siquém. 13 Então Jacó disse a José: “Seus irmãos estão cuidando das ovelhas em Siquém. Apronte-se, e eu o enviarei até eles”.

“Estou pronto para ir”, respondeu José.

14 “Vá ver como estão seus irmãos e os rebanhos”, disse Jacó. “E traga-me notícias deles.” Jacó o enviou, e José viajou de sua casa no vale de Hebrom até Siquém.

15 Quando José chegou a Siquém, um homem da região notou que ele andava perdido pelos campos. “O que você está procurando?”, perguntou o homem.

16 “Estou procurando meus irmãos”, respondeu José. “O senhor sabe onde eles estão cuidando dos rebanhos?”

17 O homem lhe disse: “Sim, eles foram embora daqui, mas eu os ouvi dizer: ‘Vamos a Dotã’”. Então José foi atrás de seus irmãos e os encontrou em Dotã.

18 Quando os irmãos de José o viram, o reconheceram de longe. Antes que ele se aproximasse, planejaram uma forma de matá-lo. 19 “Lá vem o sonhador!”, disseram uns aos outros. 20 “Vamos matá-lo e jogá-lo numa dessas cisternas. Diremos a nosso pai: ‘Um animal selvagem o devorou’. Então veremos o que será dos seus sonhos!”

21 Mas, quando Rúben ouviu o plano, tratou de livrar José. “Não o matemos”, disse ele. 22 “Por que derramar sangue? Joguem-no nesta cisterna vazia aqui no deserto e não toquemos nele.” Rúben planejava resgatar José e levá-lo de volta ao pai.

23 Assim, quando José chegou, os irmãos lhe arrancaram a linda túnica que ele estava usando, 24 o agarraram e o jogaram na cisterna vazia, ou seja, sem água. 25 Mais tarde, quando se sentaram para comer, viram ao longe uma caravana de camelos vindo em sua direção. Era um grupo de negociantes ismaelitas, que transportavam especiarias, bálsamo e mirra de Gileade para o Egito.

26 Judá disse a seus irmãos: “O que ganharemos se matarmos nosso irmão e encobrirmos o crime?[n] 27 Em vez de matá-lo, vamos vendê-lo aos negociantes ismaelitas. Afinal, ele é nosso irmão, sangue do nosso sangue!”. Seus irmãos concordaram. 28 Então, quando os ismaelitas, que eram negociantes midianitas, se aproximaram, os irmãos de José o tiraram da cisterna e o venderam para eles por vinte peças[o] de prata. E os negociantes o levaram para o Egito.

29 Algum tempo depois, Rúben voltou para tirar José da cisterna. Quando descobriu que seu irmão não estava lá, rasgou as roupas. 30 Voltou a seus irmãos e lamentou-se: “O menino sumiu! E agora, o que farei?”.

31 Então os irmãos mataram um bode e mergulharam a túnica de José no sangue do animal. 32 Enviaram a linda túnica para o pai, com a seguinte mensagem: “Veja o que encontramos. Não é a túnica de seu filho?”.

33 O pai a reconheceu de imediato e disse: “Sim, é a túnica de meu filho. Um animal selvagem o deve ter devorado. Com certeza José morreu despedaçado!”. 34 Jacó rasgou suas roupas e vestiu-se de pano de saco. Por longo tempo, lamentou profundamente a morte do filho. 35 A família toda tentou consolá-lo, mas ele se recusava. “Descerei à sepultura[p] lamentando a morte de meu filho”, dizia, e continuou a lamentar-se.

36 Enquanto isso, os negociantes midianitas[q] chegaram ao Egito, onde venderam José a Potifar, oficial e capitão da guarda do faraó.

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