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Chronological

Read the Bible in the chronological order in which its stories and events occurred.
Duration: 365 days
Nova Versão Transformadora (NVT)
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Apocalipse 6-11

O Cordeiro abre os seis primeiros selos

Enquanto eu observava, o Cordeiro abriu o primeiro dos sete selos do livro.[a] Então ouvi um dos quatro seres vivos dizer com voz de trovão: “Venha!”. Quando olhei, vi um cavalo branco. Seu cavaleiro carregava um arco, e sobre sua cabeça foi colocada uma coroa. Ele saiu batalhando para conquistar vitórias.

Quando o Cordeiro abriu o segundo selo, ouvi o segundo ser vivo dizer: “Venha!”. Então surgiu um cavalo vermelho. Seu cavaleiro recebeu uma grande espada e autoridade para tirar a paz da terra. E houve guerra e matança em toda parte.

Quando o Cordeiro abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro ser vivo dizer: “Venha!”. Quando olhei, vi um cavalo preto. Seu cavaleiro tinha na mão uma balança. E ouvi uma voz dentre os quatro seres vivos dizer: “Uma medida de trigo ou três medidas de cevada custarão o salário de um dia,[b] mas não desperdice[c] o azeite nem o vinho”.

Quando o Cordeiro abriu o quarto selo, ouvi o quarto ser vivo dizer: “Venha!”. Quando olhei, vi um cavalo amarelo.[d] Seu cavaleiro se chamava Morte, e o mundo dos mortos[e] o seguia. Eles receberam autoridade sobre um quarto da terra para matar pela espada, pela fome e pela doença[f] e por meio de animais selvagens.

Quando o Cordeiro abriu o quinto selo, vi sob o altar as almas de todos que haviam sido mortos por causa da palavra de Deus e por seu testemunho fiel. 10 Clamavam ao Senhor em alta voz e diziam: “Ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, quanto tempo passará até que julgues os habitantes da terra e vingues nosso sangue?”. 11 Então a cada um deles foi dada uma veste branca, e lhes foi dito que descansassem mais um pouco até que se completasse o número de seus irmãos, seus companheiros no serviço, que se juntariam a eles depois de serem mortos.

12 Enquanto eu observava, o Cordeiro abriu o sexto selo, e houve um grande terremoto. O sol ficou escuro como pano negro, e a lua inteira se tornou vermelha como sangue. 13 Então as estrelas caíram do céu como figos verdes de uma figueira sacudida por um forte vento. 14 O céu foi enrolado como pergaminho, e todas as montanhas e ilhas foram movidas de seu lugar.

15 Então os reis da terra, os governantes, os generais, os ricos, os poderosos, os escravos e os livres, todos se esconderam em cavernas e entre as rochas das montanhas. 16 E gritavam às montanhas e às rochas: “Caiam sobre nós e escondam-nos da face daquele que está sentado no trono e da ira do Cordeiro! 17 Pois chegou o grande dia de sua ira, e quem poderá sobreviver?”.

Os servos de Deus são selados

Então vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, impedindo os quatro ventos de soprarem na terra, no mar e em qualquer árvore. E vi outro anjo que subia do leste e trazia o selo do Deus vivo. Ele gritou aos quatro anjos que haviam recebido poder para danificar a terra e o mar: “Esperem! Não façam mal à terra, nem ao mar, nem às árvores, até que tenhamos colocado o selo de Deus na testa de seus servos”.

E ouvi o número dos que foram marcados com o selo de Deus. Eram 144 mil, de todas as tribos de Israel:

da tribo de Judá, foram selados doze mil,

da tribo de Rúben, doze mil,

da tribo de Gade, doze mil,

da tribo de Aser, doze mil,

da tribo de Naftali, doze mil,

da tribo de Manassés, doze mil,

da tribo de Simeão, doze mil,

da tribo de Levi, doze mil,

da tribo de Issacar, doze mil,

da tribo de Zebulom, doze mil,

da tribo de José, doze mil,

da tribo de Benjamim, foram selados doze mil.

Louvor da grande multidão

Depois disso, vi uma imensa multidão, grande demais para ser contada, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro. Usavam vestes brancas e seguravam ramos de palmeiras. 10 E gritavam com grande estrondo:

“A salvação vem de nosso Deus,
que está sentado no trono,
e do Cordeiro!”.

11 E todos os anjos estavam em pé ao redor do trono, dos anciãos e dos quatro seres vivos. Prostraram-se com o rosto em terra diante do trono e adoraram a Deus, 12 cantando:

“Amém! Louvor e glória e sabedoria,
gratidão e honra,
força e poder pertencem a nosso Deus,
para todo o sempre. Amém!”.

13 Então um dos anciãos me perguntou: “Quem são estes vestidos de branco? De onde vieram?”.

14 Eu lhe respondi: “Senhor, tu sabes”.

E ele disse: “São aqueles que vieram da grande tribulação.[g] Lavaram e branquearam suas vestes no sangue do Cordeiro.

15 “Por isso estão diante do trono de Deus
e dia e noite o servem em seu templo.
E aquele que se senta no trono
lhes dará abrigo.
16 Nunca mais terão fome, nem sede,
e o calor do sol nunca mais os queimará.
17 Pois o Cordeiro que está no centro do trono
será seu Pastor.
Ele os guiará às fontes de água viva,
e Deus enxugará de seus olhos toda lágrima”.

O Cordeiro abre o sétimo selo

Quando o Cordeiro abriu o sétimo selo, houve silêncio no céu por cerca de meia hora. Vi os sete anjos que estão em pé diante de Deus, e a eles foram dadas sete trombetas.

Então veio outro anjo com um incensário de ouro e ficou em pé junto ao altar. Recebeu muito incenso para misturar às orações do povo santo como oferta sobre o altar de ouro diante do trono. A fumaça do incenso, misturada às orações do povo santo, subiu do altar onde o anjo havia derramado o incenso até a presença de Deus. Então o anjo encheu o incensário com fogo do altar e o lançou sobre a terra, e houve trovões, estrondos, relâmpagos e um grande terremoto.

As quatro primeiras trombetas

Em seguida, os sete anjos com as sete trombetas se prepararam para tocá-las.

O primeiro anjo tocou sua trombeta, e foram lançados sobre a terra granizo e fogo misturados com sangue. Um terço da terra pegou fogo, e foi queimado um terço das árvores, além de toda relva verde.

O segundo anjo tocou sua trombeta, e foi lançado sobre o mar algo parecido com uma grande montanha em chamas. Um terço da água do mar se transformou em sangue, morreu um terço de todos os seres vivos do mar, e foi destruído um terço de todos os navios.

10 O terceiro anjo tocou sua trombeta, e caiu do céu uma grande estrela, queimando como uma tocha, sobre um terço dos rios e sobre as fontes de água. 11 O nome da estrela era Amargor,[h] pois tornou amargo um terço das águas, e muita gente morreu ao beber dessas águas amargas.

12 O quarto anjo tocou sua trombeta, e foi ferido um terço do sol, da lua e das estrelas, que escureceram. Um terço do dia ficou sem luz, e também um terço da noite.

13 Então vi e ouvi uma águia que voava no ponto mais alto do céu e gritava em alta voz: “Terror, terror, terror sobre todos os habitantes da terra, pelo que acontecerá quando os três últimos anjos tocarem suas trombetas!”.

A quinta trombeta traz o primeiro terror

O quinto anjo tocou sua trombeta, e vi uma estrela que havia caído do céu sobre a terra, e lhe foi dada a chave para o poço do abismo. Quando o poço foi aberto, dele saiu fumaça como de uma imensa fornalha, e a luz do sol e o ar escureceram com a fumaça.

Então da fumaça saíram gafanhotos que desceram sobre a terra, e lhes foi dado poder para ferroarem como escorpiões. Receberam ordens para não danificar a vegetação, nem as plantas, nem as árvores, mas apenas as pessoas que não tivessem o selo de Deus na testa. Também lhes foi ordenado que não as matassem, mas que as atormentassem por cinco meses, com dor como a da ferroada do escorpião. Naqueles dias, as pessoas procurarão a morte, mas não a encontrarão. Desejarão morrer, mas a morte fugirá delas.

Os gafanhotos pareciam cavalos preparados para a batalha. Tinham na cabeça algo semelhante a coroas de ouro, e o rosto parecia humano. Os cabelos eram como os de mulher, e os dentes, como os de leão. Vestiam uma couraça semelhante ao ferro, e suas asas rugiam como um exército de carruagens correndo para a batalha. 10 Tinham caudas que ferroavam como escorpiões, e por cinco meses tiveram poder para atormentar as pessoas. 11 Seu rei é o anjo do abismo; seu nome em hebraico é Abadom, e em grego, Apoliom.[i]

12 O primeiro terror passou, mas ainda vêm outros dois.

A sexta trombeta traz o segundo terror

13 O sexto anjo tocou sua trombeta, e ouvi uma voz que vinha das quatro pontas do altar de ouro que está na presença de Deus. 14 A voz disse ao sexto anjo que tinha a trombeta: “Solte os quatro anjos que estão amarrados junto ao grande rio Eufrates”. 15 Então os quatro anjos que haviam sido preparados para aquela hora, dia, mês e ano foram soltos para matar um terço da humanidade. 16 Ouvi que seu exército era constituído de duzentos milhões de soldados a cavalo.

17 Em minha visão, vi os cavalos e os cavaleiros montados neles. Os cavaleiros usavam couraças vermelhas, azul-escuras e amarelas. Os cavalos tinham cabeças como as de leão, e da boca lhes saíam fogo, fumaça e enxofre. 18 Um terço da humanidade foi morto por estas três pragas que saíam da boca dos cavalos: fogo, fumaça e enxofre. 19 O poder dos cavalos estava na boca e na cauda, pois a cauda tinha cabeças como de serpente, com as quais feriam as pessoas.

20 Aqueles que não morreram dessas pragas ainda se recusaram a arrepender-se de seus atos perversos. Continuaram a adorar demônios e ídolos feitos de ouro, prata, bronze, pedra e madeira, ídolos que não podem ver, nem ouvir, nem andar. 21 E não se arrependeram de seus assassinatos, sua feitiçaria, sua imoralidade sexual e seus roubos.

O anjo e o livrinho

10 Então vi outro anjo poderoso descendo do céu, envolto numa nuvem, com um arco-íris sobre a cabeça. Seu rosto brilhava como o sol, e seus pés eram como colunas de fogo. Tinha na mão um livrinho[j] aberto. O anjo pôs o pé direito no mar e o pé esquerdo na terra. Deu um forte grito, como o rugido de um leão, e os sete trovões responderam.

No momento em que os sete trovões falaram, eu estava prestes a escrever, mas ouvi uma voz do céu que disse: “Guarde em segredo[k] as coisas que os sete trovões disseram, e não as escreva”.

Então o anjo que vi em pé sobre o mar e sobre a terra levantou a mão direita para o céu. Jurou em nome daquele que vive para todo o sempre, que criou os céus, a terra, o mar e tudo que neles há. “Não haverá mais demora”, disse ele. “Quando o sétimo anjo tocar sua trombeta, o plano que Deus manteve em segredo se cumprirá, conforme ele anunciou a seus servos, os profetas.”

A voz do céu falou novamente comigo: “Vá e pegue o livro aberto da mão do anjo que está em pé sobre o mar e sobre a terra”.

Então me aproximei do anjo e lhe pedi o livrinho. “Pegue-o e coma-o!”, disse ele. “Ele será amargo em seu estômago, embora tenha um sabor doce como mel em sua boca.” 10 Peguei o livrinho da mão do anjo e o comi. Em minha boca, era doce como mel, mas, quando o engoli, tornou-se amargo em meu estômago.

11 Então me foi dito: “É necessário que você profetize outra vez a respeito de muitos povos, nações, línguas e reis”.

As duas testemunhas

11 Depois disso, recebi uma vara de medir e me foi dito: “Vá e tire as medidas do templo de Deus e do altar, e conte o número de adoradores. Mas não meça o pátio exterior, porque ele foi entregue às nações. Elas pisotearão a cidade santa durante 42 meses. Darei autoridade a minhas duas testemunhas, e elas se vestirão de pano de saco e profetizarão durante 1.260 dias”.

Essas duas testemunhas são as duas oliveiras e os dois candelabros que estão diante do Senhor de toda a terra. Se alguém tentar lhes fazer mal, da boca lhes sairá fogo e consumirá seus inimigos. Assim deve morrer quem tentar lhes fazer mal. Elas têm poder para fechar o céu, a fim de que não chova durante o tempo que profetizarem, e têm poder para transformar as águas em sangue e para ferir a terra com pragas de toda espécie, quantas vezes desejarem.

Quando tiverem concluído seu testemunho, a besta que vem do abismo lutará contra elas, e ela as vencerá e as matará. Os corpos ficarão estendidos na rua principal da grande cidade, chamada figuradamente “Sodoma” e “Egito”, onde seu Senhor foi crucificado. Durante três dias e meio, todos os povos, tribos, línguas e nações olharão para esses corpos, e ninguém terá permissão de sepultá-los. 10 Os habitantes da terra festejarão e trocarão presentes entre si para comemorar a morte dos dois profetas que os haviam atormentado.

11 Depois de três dias e meio, porém, Deus soprou vida nos dois profetas, e eles se levantaram, enchendo de terror os que os viram. 12 Então uma forte voz do céu disse aos dois: “Subam aqui!”. E eles subiram ao céu numa nuvem, sob o olhar de seus inimigos.

13 Nesse momento, houve um grande terremoto que destruiu um décimo da cidade. Sete mil pessoas morreram, e as que restaram ficaram aterrorizadas e deram glória ao Deus do céu.

14 O segundo terror passou, mas logo vem o terceiro.

A sétima trombeta traz o terceiro terror

15 O sétimo anjo tocou sua trombeta, e fortes vozes gritaram no céu:

“O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e de seu Cristo,[l]

e ele reinará para todo o sempre”.

16 Os 24 anciãos que estavam sentados em seus tronos diante de Deus se prostraram com o rosto em terra e o adoraram, 17 dizendo:

“Nós te agradecemos, Senhor Deus, o Todo-poderoso,
que és e que eras,
pois agora assumiste teu grande poder
e começaste a reinar.
18 As nações se enfureceram,
mas agora chegou o tempo de tua ira.
É tempo de julgar os mortos
e de recompensar teus servos, os profetas,
assim como teu povo santo
e todos que temem o teu nome,
desde os pequenos até os grandes.
É tempo de destruir
todos que causaram destruição na terra”.

19 Então se abriu no céu o templo de Deus, e dentro do templo foi vista a arca de sua aliança. Houve relâmpagos, estrondos e trovões, um terremoto e uma grande tempestade de granizo.

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