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Bible in 90 Days

An intensive Bible reading plan that walks through the entire Bible in 90 days.
Duration: 88 days
O Livro (OL)
Version
Neemias 1:1-13:14

A oração de Neemias

Livro das memórias de Neemias, filho de Hacalias. No mês de Quisleu[a], no ano 20 do reinado de Artaxerxes, rei da Pérsia, quando me encontrava no palácio real em Susã, um dos meus irmãos judeus, chamado Hanani, veio ver-me, acompanhado de alguns homens vindos de Judá. Aproveitei para saber como iam as coisas em Jerusalém. Perguntei-lhes: “Como estão os judeus que regressaram a Jerusalém, daqui do exílio?”

“As coisas não estão bem; o muro de Jerusalém foi derrubado; as portas mantêm-se queimadas.”

Ao ouvir estas palavras, sentei-me e chorei; recusei comer durante vários dias e passei muito tempo a orar ao Deus dos céus.

“Ó Senhor, Deus dos céus!”, clamei. “Ó grande e tremendo Deus que guardas a aliança, e que és bom e misericordioso para com os que te amam e obedecem! Ouve a minha oração! Escuta atentamente o que tenho para te dizer! Vê como oro noite e dia pelo teu povo de Israel; confesso que pecámos contra ti! Sim, eu e o meu povo cometemos o grave pecado de não obedecer aos mandamentos que nos deste através do teu servo Moisés.

Lembra-te, peço-te, daquilo que disseste a Moisés: ‘Se pecarem, espalhar-vos-ei entre as nações. Mas se se voltarem para mim e obedecerem às minhas leis, ainda que se encontrem exilados nos mais longíquos pontos da Terra, farei com que voltem a Jerusalém; pois Jerusalém é o local que escolhi para que o meu nome fosse honrado.’

10 Somos teus servos, o povo que resgataste pelo teu grande poder. 11 Senhor, peço-te que ouças a minha oração! Atenta para as orações dos que têm prazer em te honrar. Ajuda-me, agora, que vou pedir ao rei um grande favor; faz com que o seu coração se torne benévolo para comigo.”

Nesse tempo, era eu quem servia as bebidas ao rei.

Artaxerxes envia Neemias a Jerusalém

1-2 No mês de Nisan[b], no vigésimo ano do reinado de Artaxerxes, enquanto servia o vinho ao rei, este perguntou-me: “Porque é que estás tão triste? Estás doente? Pareces estar com grandes problemas.” Isto porque até então nunca estivera triste diante dele.

Fiquei bastante receoso, mas repliquei: “Viva o rei para sempre! Senhor, não hei de eu estar triste, quando a cidade dos meus antepassados está em ruínas e os seus portões queimados!”

“Bem, e o que é preciso fazer?”, perguntou o rei.

Orei ao Deus dos céus e respondi: “Se a vossa majestade achar bem e me quiser beneficiar com a sua boa vontade, poderia enviar-me a Judá para reconstruir a cidade dos meus pais.”

O rei, com a rainha sentada ao seu lado, tornou a perguntar: “E quanto tempo precisas para isso? Quando regressarias?”

Respondi-lhe e o rei aceitou enviar-me; indiquei-lhe também a data da partida.

Ainda fiz mais este pedido: “Que a vossa majestade se digne dar-me cartas para os governadores a ocidente do rio Eufrates, para que me deixem atravessar os seus territórios na viagem para Judá; e ainda uma carta para Asafe, o responsável pelas florestas reais, dando-lhe instruções para que me seja dada madeira para refazer as portas da cidade, para colocar também a porta na fortaleza, junto do templo, e para a minha própria casa.” O rei concordou com este pedido, porque era Deus quem o inclinava a meu favor. Quando cheguei às províncias a ocidente do Eufrates, entreguei as credenciais do rei aos governadores. Devo acrescentar que o rei me fez acompanhar de tropas, comandadas por oficiais, para me protegerem.

10 No entanto, quando Sanbalate, o horonita, e Tobias, o oficial amonita, souberam da minha chegada, ficaram furiosos, por haver alguém preocupado em ajudar Israel.

Neemias inspeciona as muralhas de Jerusalém

11 Três dias após ter chegado a Jerusalém, 12 levantei-me de noite e chamei junto de mim alguns homens; eu ainda não tinha contado absolutamente a ninguém os planos que Deus pusera no meu coração quanto a Jerusalém. Subi para a montada e os outros seguiram-me a pé.

13 Fomos pelo caminho da porta do vale em direção à fonte do Dragão, continuando pela porta do Monturo, para vermos o estado das muralhas em ruínas e as portas queimadas. 14 Depois seguimos pela porta da Fonte, até ao tanque Real; mas o animal não podia passar por ali. 15 Então contornámos a cidade e seguimos pelo ribeiro, sempre inspecionando as muralhas, tornando a entrar pela porta do vale. 16 Os administradores da cidade não souberam o que eu fiz, porque eu não tinha contado aos judeus os meus planos, nem sequer aos chefes políticos e religiosos, nem aos que trabalhavam nas obras.

17 Mas depois disse-lhes: “Sabem muito bem a miséria em que se encontra a nossa cidade, toda em ruínas, com as suas portas queimadas. Vamos reconstruir as muralhas de Jerusalém e sair deste opróbrio em que nos encontramos!” 18 E prossegui, falando-lhes do desejo que Deus me tinha dado, da conversa que tivera com o soberano persa e dos planos, com os quais ele tinha concordado.

A sua resposta foi unânime: “Ótimo! Vamos reconstruir a muralha!” E metemos mãos à obra.

19 Quando Sanbalate, Tobias e Gesem, o árabe, souberam desta decisão, troçaram de nós e advertiram-nos: “Que é isso que querem fazer? Querem revoltar-se contra o rei?”

20 Respondi-lhes: “O Deus do céu ajudar-nos-á! Nós, os seus servos, haveremos de reconstruir os muros. Vocês não têm nada a ver com esta obra, nem por razões de passado nem por razões de justiça.”

Os construtores das muralhas

Então Eliasibe, o sumo sacerdote, e os outros sacerdotes reconstruíram as muralhas, até à torre dos Cem e à torre de Hananel. Seguidamente, refizeram a porta das Ovelhas; aplicaram-lhe os batentes e consagraram-na. Homens da cidade de Jericó trabalharam ao seu lado; tiveram também o apoio de uma equipa de trabalhadores chefiada por Zacur, filho de Imri.

A porta do Peixe foi reconstruída pelos filhos de Senaá, que fizeram tudo: prepararam a madeira, aplicaram as portas, fizeram as dobradiças e as fechaduras. Meremote, filho de Urias, filho de Coz, ocupou-se da secção da muralha a seguir; mais à frente, trabalharam Mesulão, filho de Berequias, filho de Mesezabel e Zadoque, filho de Baaná. Tiveram também a seu lado os homens de Tecoa; os seus chefes, porém, não estavam dispostos a empenhar-se neste trabalho.

A porta Velha foi reparada por Joiada, filho de Paseia, e por Mesulão, filho de Besodeias. Prepararam a madeira e colocaram as portas com os gonzos e as fechaduras. Na secção a seguir estavam Melatias de Gibeão, Jadom de Meronote e homens de Gibeão e de Mizpá, cidadãos desta província. Uziel, filho de Haraías, que era ourives, e Hananias, um fabricante de perfumes, também trabalharam nas muralhas, separadamente. Não foi preciso fazerem-se reparações no sector que ia dali até ao muro Largo. Refaías, filho de Hur, administrador de metade do distrito de Jerusalém, também participou nos trabalhos na sua zona. 10 Jedaías, filho de Harumafe, reconstruiu a parte do muro que ficava junto à sua casa e mais ao lado trabalhou Hatus, filho de Hasabneias. 11 A seguir, estavam Malquias, filho de Harim, e Hassube, filho de Paate-Moabe, que se ocuparam da torre dos Fornos e de uma secção adjacente da muralha. 12 Salum, filho de Haloés, e as suas filhas repararam a parte seguinte; Salum era o administrador da outra metade do distrito de Jerusalém.

13 O povo de Zanoa, chefiado por Hanum, refez a porta do vale, levantou os batentes, colocou os ferrolhos e as dobradiças; além disso, trabalharam também na secção de 500 metros até à porta do Monturo.

14 Esta última foi reparada por Malquias, filho de Recabe, administrador do bairro de Bete-Haquerem; tal como com nas outras, ocuparam-se do madeiramento, das ferragens e sua aplicação.

15 A porta da Fonte ficou a cargo de Salum, filho de Col-Hoze, administrador do bairro de Mizpá; este refez todo o emadeiramento e recolocou as portas, com as respetivas ferragens. Depois aplicou-se na muralha que vai do tanque de Siloé até ao jardim do rei e nos degraus que descem da Cidade de David. 16 A seguir, estava Neemias, filho de Azbuque, administrador de metade do bairro de Bete-Zur; reconstruiu até diante do cemitério real, até ao reservatório de água e até à casa dos valentes guerreiros.

17 Vinha depois um grupo de levitas que trabalhavam sob o controlo de Reum, filho de Bani. Hasabias, administrador de metade do bairro de Queila, reedificou o muro da zona de território de que era responsável. 18 Seguiam-se os seus irmãos, atuando sob as ordens de Bavai, filho de Henadade, administrador da outra metade do bairro de Queila. 19 Os operários que vinham a seguir eram liderados por Ezer, filho de Jesua, administrador da outra parte de Mizpá; estes trabalharam igualmente na parte da muralha defronte da subida para a casa das armas, onde a parede faz uma esquina. 20 Logo após, aplicou-se com grande ardor na reconstrução Baruque, filho de Zacai, a partir da esquina da muralha e até à casa de Eliasibe, o sumo sacerdote. 21 Meremote, filho de Urias e neto de Coz, reparou uma secção da muralha que ia do ponto oposto à porta da casa de Eliasibe até junto da mesma casa.

22 A seguir, estavam os sacerdotes vindos das campinas fora da cidade. 23 Benjamim, Hassube e Azarias, filho de Maaseias e neto de Ananias, trabalharam nas partes que ficavam mesmo junto às suas próprias casas. 24 Vinha depois Binuí, filho de Henadade, que se encarregou da secção que ia da casa de Azarias até ao canto seguinte. 25 Palal, filho de Uzai, responsabilizou-se pela obra, desde o canto até à base da torre superior da casa real, junto ao pátio da prisão. A seguir vinha Pedaías, filho de Parós. 26 Os ajudantes que davam assistência em trabalhos no templo e que viviam em Ofel[c] reconstruíram a muralha até defronte da porta da Água, para o leste, e até à torre Alta. 27 Depois seguiam-se os tecoítas, que repararam a secção oposta à torre do Castelo e por cima do muro de Ofel.

28 Os sacerdotes encarregaram-se da parte após a porta dos Cavalos, cada um refazendo a parte imediatamente oposta à sua casa. 29 Zadoque, filho de Imer, também reconstruiu a parte junto à sua habitação; depois dele estava Semaías, filho de Secanias, o porteiro da porta Oriental. 30 Logo após, estavam Hananias, filho de Selemias, Hanum, o sexto filho de Zalafe, e Mesulão, filho de Berequias, que reconstruíram junto às casas que habitavam. 31 Malquias, um dos ourives, ocupou-se da secção que ia até à morada dos auxiliares do templo e dos comerciantes, defronte da porta da Inspeção, até à câmara superior, junto ao canto da muralha. 32 Os outros ourives e comerciantes completaram a muralha desde esse canto até à porta das Ovelhas.

Oposição à reconstrução

Sanbalate ficou irritadíssimo quando se deu conta de que estávamos a reconstruir as muralhas da cidade; encheu-se de raiva e insultou-nos. O mesmo fizeram os seus amigos, assim como os oficiais do exército samaritano: “O que é que este desprezível punhado de judeus pretende fazer? Pensarão eles que podem reconstruir as muralhas num só dia? Oferecerão eles sacrifícios? Vejam aqueles montões de pedras queimadas! Serão eles capazes de as pôr como novas?”

Tobias, atrás deles, acrescentou: “Basta uma raposa andar ali por cima e aquilo vem tudo abaixo!”

Então eu orei assim:

“Ouve-nos, ó nosso Deus, pois esta gente despreza-nos. Que a sua troça recaia sobre as suas cabeças e se tornem cativos numa terra estranha! Não te esqueças do seu pecado; não o ignores; é a ti que insultam, quando dizem isto de nós, que estamos a levantar estas muralhas.”

O trabalho chegou, por fim, a metade da altura dos muros em toda a volta da cidade, porque toda a gente trabalhou duramente e com grande dedicação.

Quando Sanbalate, Tobias, os árabes, os amonitas e os asdoditas verificaram que a obra progredia bem e que as brechas iam sendo tapadas, ficaram muito irados. Chegaram mesmo a pôr a hipótese de enviar um exército contra Jerusalém e suscitar tumultos e confusão. Contudo, nós orámos ao nosso Deus e pusemos guardas à cidade, de dia e de noite, para nos protegermos.

10 O povo de Judá começou a queixar-se que os operários estavam a ficar cansados, no meio de imensa terra e pó, que achávamos que não poderíamos trabalhar sem auxílio exterior. 11 Ao mesmo tempo, os nossos inimigos planeavam cair sobre nós repentinamente e matar-nos, terminando de vez com a obra.

12 Mas os judeus que habitavam no meio deles vieram várias vezes avisar-nos de que os nossos inimigos viriam atacar-nos por todos os lados. 13 Coloquei, por isso, guardas armados de cada família, em espaços abertos, por detrás das muralhas.

14 Fiz então o ponto da situação. Convoquei os líderes e o povo e disse-lhes: “Não estejam com medo! Lembrem-se do Senhor, que é grande e glorioso! Combatam pelos vossos irmãos, pelas vossas famílias e pelos vossos lares!”

15 Os inimigos perceberam que tínhamos conhecimento dos seus planos e que fora Deus quem tinha feito descobrir e frustrar esses intentos; assim, pudemos regressar ao trabalho. 16 A partir daí, metade trabalhava e a outra metade estava de guarda, atrás. 17 Os pedreiros e os outros operários trabalhavam com as suas armas ali perto, ao alcance rápido da mão; 18 outros trabalhavam com as espadas presas à cintura; aquele que tocava a trombeta mantinha-se ao meu lado, para dar o alarme logo que fosse preciso.

19 “A obra é muito extensa”, expliquei-lhes, “e estamos separados uns dos outros. 20 Quando ouvirem tocar a trombeta, corram para aqui, onde eu estou, e Deus lutará por nós.”

21 Trabalhávamos do nascer do sol até as estrelas aparecerem no céu; metade dos homens estavam sempre de guarda. 22 Disse a todos os que moravam fora da cidade para se mudarem para o interior de Jerusalém, de forma que os seus criados pudessem ficar de sentinela à noite, e ajudar na obra de dia. 23 Durante esse tempo, nenhum de nós, nem eu, nem os meus irmãos, nem os meus servos ou qualquer dos guardas que estavam comigo, ninguém tirou sequer a roupa que trazia vestida. Também trazíamos sempre as armas connosco.

Neemias ajuda os pobres

Foi nessa altura que se levantou um grande clamor de protesto, entre o povo, homens e mulheres, contra certos judeus ricos que os exploravam. Diziam: “Nós temos famílias numerosas. Precisamos de mais alimento para sobreviver.” Outros diziam: “Empenhámos os campos, as vinhas ou as casas para conseguir alimento em tempo de fome.” Alguns nem isso podiam fazer, pois tinham já dado tudo o que possuíam para poder pagar os impostos ao rei. “Somos irmãos e os filhos deles são iguais aos nossos!”, protestava o povo. “Porque é que haveríamos de vender os nossos filhos como escravos para conseguir dinheiro para viver? Vendemos já algumas das nossas filhas e não arranjámos dinheiro para as redimir, pois as propriedades que tínhamos foram empenhadas.”

Fiquei muito zangado ao saber de tal coisa. Por isso, depois de refletir, resolvi advertir esses chefes e os magistrados: “Que é isso que andam a fazer? Como ousam tomar penhor para ajudar um israelita?” Organizei mesmo um debate público para se julgar sobre essa questão. Nessa discussão pública disse-lhes com veemência: “Muitos de nós estamos a fazer tudo o que é possível para ajudar os nossos irmãos judeus que regressaram do exílio, onde eram escravos, lá numa terra distante; agora vocês estão a forçá-los a tornarem-se escravos aos pagãos de novo. Quantas vezes será preciso resgatá-los?” Os acusados não tinham, naturalmente, nada a dizer em sua defesa.

E continuei a dirigir-me a eles: “O que estão a fazer é mau! Não deveriam vocês viver no temor do nosso Deus? Não temos nós já bastantes inimigos entre as nações que nos rodeiam e zombam de nós? 10 Muitos de nós estão mesmo a emprestar dinheiro e cereais aos nossos irmãos, sem cobrar juros. Peço-vos que parem com esses negócios de usura. 11 Devolvam-lhes hoje mesmo os campos, as vinhas, os olivais e as casas, bem como todo o valor em juros que cobraram deles: a centésima parte do dinheiro, do trigo, do vinho e do azeite.”

12 Eles concordaram com a minha proposta e disseram que estavam de acordo em ajudar os seus irmãos, sem lhes pedir as terras como penhor e sem os obrigar a vender os filhos. Convoquei então os sacerdotes e fiz com que esses homens prometessem solenemente que manteriam a sua promessa.

13 Sacudi também o meu manto e disse: “Assim sacuda Deus para fora da sua casa e do seu serviço todo aquele que não cumprir esta promessa; seja assim sacudido e despojado do que tem!”

Todo o povo exclamou: “Amém!”, e louvou ao Senhor. O povo cumpriu a sua palavra.

14 Durante os 12 anos em que fui governador de Judá, desde o ano 20 até ao ano 32 do reinado de Artaxerxes, nem eu nem os meus ajudantes aceitámos salário, nem qualquer outra espécie de gratificação do povo de Israel. 15 Isto contrastou com a atuação dos governadores anteriores, que exigiam comida e vinho, e ainda 500 gramas de prata diários, e que mantinham a população à mercê dos seus ajudantes, que os tiranizavam; mas eu obedeci a Deus e não seria capaz de agir doutra maneira. 16 Eu próprio trabalhei na reconstrução da muralha e nunca aceitei benefícios de terras; quis mesmo que os meus ajudantes também trabalhassem na obra de recuperação dos muros.

17 Além disso, sentava à minha mesa 150 funcionários judeus, além dos visitantes de outras terras, que sempre os havia. 18 Eram precisas, para cada dia, provisões que consistiam num boi, seis cordeiros gordos e um grande número de aves domésticas; precisávamos ainda de um grande fornecimento de vinhos, a cada dez dias. Recusei sempre fazer qualquer exigência a este povo, porque estava a atravessar um duro tempo de crise.

19 Lembra-te de mim, ó meu Deus, e de tudo quanto fiz por este povo!

Mais contestação à reconstrução

Sanbalate, Tobias, Gesem, o árabe, e o resto dos nossos inimigos constataram que estávamos praticamente a terminar esta obra de restauro, ainda que não tivéssemos colocado as portas de todas as entradas. Enviaram-me uma mensagem, pedindo-me para me encontrar com eles numa das localidades da planície de Ono, mas eu percebi que a intenção deles era fazer-me mal. Por isso, respondi-lhes assim: “Estou a fazer uma grande obra; não posso largá-la! Porque haveríamos de parar para que me encontrasse convosco?”

Enviaram-me quatro vezes a mesma mensagem, e de cada vez lhes respondi o mesmo. À quinta vez, o enviado de Sanbalate trazia na mão uma carta aberta. A carta dizia o seguinte:

Gesem afirma que por toda a parte se ouve dizer que os judeus andam a pensar em revoltar-se, e que é por isso que estão a reconstruir as muralhas; ele afirma que tens a intenção de te tornares o seu rei; isto é o que se ouve dizer. Também circula o rumor de que arranjaste profetas para falarem a teu favor em Jerusalém: “Neemias é o homem de que precisávamos, como rei em Judá!” Podes ter a certeza de que darei a conhecer estas informações ao rei Artaxerxes; por isso, proponho que venhas ter comigo e que conversemos, pois é a única forma de escapares.

Foi esta a minha resposta: “Sabes bem que tudo isso é mentira; não há em toda essa história uma ponta de verdade.” Porque todos eles procuravam atemorizar-nos, ameaçando: “As suas mãos largarão a obra e não se efetuará mais trabalho algum!”

Então orei: “Agora, ó Deus, fortalece as minhas mãos!”

10 Mais tarde, fui visitar Semaías, filho de Delaías e neto de Metabel, que estava retido em casa. Disse ele: “Vamos encontrar-nos no templo e trancar-nos lá dentro. Os teus inimigos vão vir esta noite para te matar!”

11 Respondi-lhe: “Iria eu, o governador, fugir? E não sendo sacerdote como poderia entrar no templo sem perder a vida? Não, nunca faria uma coisa dessas!” 12 Percebi logo que não tinha sido Deus quem lhe falara; Sanbalate e Tobias tinham-no subornado. 13 Fizeram-no para me atemorizar e me levar a pecar, fugindo para o templo, para terem do que me acusar.

14 “Ó meu Deus”, orei eu, “não te esqueças de todo o pecado de Tobias, de Sanbalate e também de Noadias, a profetisa, assim como de todos os outros profetas que tentaram desencorajar-me.”

A muralha é acabada

15 A muralha ficou finalmente acabada aos 25 dias do mês de Elul[d], precisamente 52 dias após terem começado os trabalhos. 16 Quando ouviram isto, os nossos inimigos e os povos em volta encheram-se de temor e espanto, pois deram-se conta de que aquela obra tinha sido realizada com a ajuda de Deus.

17 Durante esses 52 dias, muita correspondência foi trocada entre Tobias e os administradores de Judá. 18 Porque muitos em Judá lhe tinham prestado juramento, visto que era genro de Secanias, filho de Ará, e porque o seu filho, Jeoanã, casara com a filha de Mesulão, filho de Berequias. 19 Todos diziam que Tobias era um excelente homem e iam contar-lhe tudo o que eu dizia. Tobias mandava-me cartas ameaçadoras, para me meter medo.

Após a conclusão da muralha, e depois de termos colocado as portas nas entradas e nomeado os porteiros, os cantores e os levitas, dei a responsabilidade do governo de Jerusalém ao meu irmão Hanani; a Hananias, homem fiel que temia a Deus mais do que muitos outros, dei o comando da fortaleza. Dei-lhes instruções para não abrirem as portas de Jerusalém antes do meio dia e para as fecharem e trancarem, enquanto os guardas se mantinham de vigilância. Também ordenei que os guardas residissem em Jerusalém e estivessem nos seus postos, e que os proprietários das casas construídas junto da muralha vigiassem, eles próprios, essa secção.

Lista dos regressados do exílio

(Esd 2.1-70)

A cidade era muito grande, mas a sua população reduzida, e eram poucas as casas edificadas dentro da cidade. Então, Deus colocou no meu coração o propósito de convocar todos os líderes da cidade e os cidadãos comuns para se fazerem os registos, porque eu tinha encontrado as genealogias onde estavam escritos os nomes daqueles que tinham retornado anteriormente a Judá.

A lista dos retornados

Esta é a lista dos judeus expatriados que regressaram a Jerusalém e a outras cidades de Judá, de onde os seus pais foram deportados pelo rei Nabucodonozor para a Babilónia. Eram estes os líderes: Zorobabel, Josué, Neemias, Azarias, Raamias, Naamani, Mardoqueu, Bilsã, Misperete, Bigvai, Neum, Baaná.

A seguir, temos o recenseamento de todos os retornados, segundo os seus subclãs:

subclã de Parós: 2172;

subclã de Sefatias: 372;

10 subclã de Ará: 652;

11 das famílias de Jesua e de Joabe, do subclã de Paate-Moabe: 2818;

12 subclã de Elão: 1254;

13 subclã de Zatu: 845;

14 subclã de Zacai: 760;

15 subclã de Binuí: 648;

16 subclã de Bebai: 628;

17 subclã de Azgade: 2322;

18 subclã de Adonicão: 667;

19 subclã de Bigvai: 2067;

20 subclã de Adim: 655;

21 subclã de Ater, descendentes de Ezequias: 98;

22 subclã de Hasum: 328;

23 subclã de Bezai: 324;

24 subclã de Harife: 112;

25 subclã de Gibeão: 95;

26 subclãs de Belém e Netofá: 188;

27 subclã de Anatote: 128;

28 subclã de Bete-Azmavete: 42;

29 subclãs de Quiriate-Jearim, Cafira e Beerote: 743;

30 subclãs de Ramá e Geba: 621;

31 subclã de Micmás: 122;

32 subclãs de Betel e Ai: 123;

33 subclã de Nebo: 52;

34 subclã de Elão: 1254;

35 subclã de Harim: 320;

36 subclã de Jericó: 345;

37 subclãs de Lode, Hadide e Ono: 721;

38 subclã de Senaá: 3930.

39 O recenseamento dos sacerdotes retornados foi o seguinte:

das famílias de Jedaías, subclã de Jesua: 973;

40 subclã de Imer: 1052;

41 subclã de Pasur: 1247;

42 subclã de Harim: 1017.

43 Quanto aos levitas, das famílias de Jesua e Cadmiel:

subclã de Hodeva: 74.

44 Dos cantores do clã de Asafe: 148.

45 Dos descendentes dos porteiros, das famílias de Salum, Ater, Talmom, Acube, Hatita e Sobai: 138.

46 Também havia representantes das seguintes famílias de auxiliares do templo:

Zia, Hasufa, Tabaote;

47 Querós, Siá, Padom;

48 Lebana, Hagaba, Salmai;

49 Hanã, Gidel, Gaar;

50 Reaías, Rezim, Necoda;

51 Gazão, Uzá, Paseia;

52 Besai, Asná, Meunim, Nefusesim;

53 Baquebuque, Hacufa, Harur;

54 Bazlite, Meida, Harsa;

55 Barcos, Sísera, Tema;

56 Nezias, Hatifa.

57 Entre os retornados havia também descendentes de homens que tinham estado ao serviço do rei Salomão; eram descendentes de

Sotai, Soferete, Perida,

58 Jaala, Darcom, Gidel,

59 Sefatias, Hatil, Poquerete-Hazebaim, Amom.

60 O total dos auxiliares do templo mais os descendentes dos servidores de Salomão era de 392.

61 Houve igualmente um grupo de pessoas que regressou a Jerusalém na mesma altura, vindo das cidades persas de Tel-Mela, Tel-Harsa, Querube, Adom e Imer. Contudo, eles tinham perdido as suas genealogias e não puderam provar que eram israelitas.

62 Estas pessoas incluíam descendentes dos subclãs de Delaías, Tobias e Necoda, num total de 642.

63 Houve três subclãs de sacerdotes:

Hobaías, Coz e Barzilai. Este último casou com uma das filhas de Barzilai, o gileadita, e ficou como o nome da família dela.

64 Estes regressaram igualmente a Jerusalém, mas também perderam as suas genealogias, por isso, os responsáveis recusaram permitir que eles continuassem como sacerdotes. 65 Nem sequer os deixaram comer do alimento dos sacríficios, até serem consultados o urim e tumim[e], para se saber da parte de Deus se eram realmente descendentes de sacerdotes.

66 O total de todos os que regressaram a Judá foi de 42 360 pessoas. 67 Deve juntar-se a este número 7337 escravos e 245 cantores e cantoras. 68 Trouxeram consigo 736 cavalos, 245 mulas, 69 435 camelos e 6720 jumentos.

70 Alguns dos líderes ofereceram donativos para a obra. O governador deu 8,4 quilos de ouro, 50 bacias e ainda 530 vestes sacerdotais. 71 Outros chefes deram 170 quilos de ouro, mais 1200 quilos de prata. 72 O resto do povo deu 170 quilos de ouro, 1100 quilos de prata e 67 vestes sacerdotais.

73 Os sacerdotes, os levitas, os porteiros, os elementos do coro, os auxiliares do templo e o resto do povo instalaram-se nas suas respetivas povoações em toda a terra de Judá.

No sétimo mês, já os israelitas habitavam nas localidades de onde eram originários.

Esdras lê a Lei

No sétimo mês[f], todo o povo se concentrou na praça em frente à porta da Água, e pediu ao escriba Esdras que lhes lesse o livro da Lei de Moisés, que o Senhor tinha dado a Israel.

Esdras, que era também sacerdote, trouxe o livro da Lei e apresentou-o diante de toda a congregação, que era composta por homens, mulheres, crianças e todos os que podiam entender a leitura. Ali na praça, em frente à porta da Água, leu desde manhã cedo até ao meio-dia. Todos estavam atentos à leitura da Lei. Esdras estava num estrado de madeira, feito propositadamente para aquela cerimónia, para que toda a gente pudesse vê-lo enquanto lia. À direita de Esdras encontravam-se Matitias, Sema, Anaías, Urias, Hilquias e Maaseias; à sua esquerda estavam Pedaías, Misael, Malquias, Hasum, Hasbadana, Zacarias e Mesulão. Quando abriu o livro, toda a gente se levantou e todos os que tinham idade para compreender prestavam muita atenção ao que ouviam.

Esdras louvou o Senhor, o grande Deus, e todo o povo disse: “Amém! Assim seja!”, levantando as mãos; depois curvaram-se e adoraram o Senhor com os rostos em terra.

Os levitas Jesua, Bani, Serebias, Jamim, Acube, Sabetai, Hodias, Maaseias, Quelita, Azarias, Jozabade, Hanã e Pelaías dirigiram-se ao povo que permanecia nos seus lugares, para explicar o sentido da passagem que estava a ser lida. Todo o povo chorava a ouvir as palavras da Lei.

Então o sacerdote Esdras e eu próprio, Neemias, como governador, e os levitas que me assistiam, lhes dissemos-lhes: “Não chorem num dia como este! Hoje é um dia consagrado ao Senhor, vosso Deus. 10 Vão comer uma boa refeição”, disse-lhes, “e enviem presentes aos que estão necessitados. Não estejam tristes, porque a alegria do Senhor é a vossa força!”

11 Também os levitas sossegavam o povo: “Não se ponham assim! Não chorem! Este dia deve ser de santa alegria e não de amargura!” 12 Todo o povo saiu então para comer e beber e enviar presentes; foi uma ocasião de grande celebração, pois puderam ouvir e compreender as palavras de Deus.

13 No dia seguinte, os líderes, os sacerdotes e os levitas juntaram-se a Esdras para continuarem a debruçar-se sobre a Lei com mais detalhe. 14 Enquanto a estudavam, deram-se conta de que o Senhor dissera a Moisés que o povo devia viver em tendas durante a festa dos tabernáculos, no sétimo mês[g]. 15 Deus tinha dito igualmente que deveria ser feita uma proclamação em todas as localidades, particularmente em Jerusalém, dizendo ao povo que fossem até aos montes, que trouxessem ramos de oliveira, zambujeiro, murta, palmeira e figueira, e que fizessem cabanas.

16 Todo o povo assim fez; foram buscar ramos, cortaram-nos e fizeram cabanas nos telhados das suas habitações, nos pátios das casas, no pátio do templo, na praça por detrás da porta da Água e na praça da porta de Efraim. 17 As pessoas viveram nessas cabanas durante os sete dias das festividades, e toda a gente estava cheia de alegria; tal coisa nunca tinha sido feita desde os tempos de Josué, filho de Num.

18 Esdras leu o livro da Lei de Deus cada dia da celebração, do primeiro ao último; no oitavo dia, houve uma assembleia solene de encerramento, como requeria a Lei.

Os israelitas confessam os seus pecados

No dia 24 desse mês, o povo israelita tornou congregar-se para outra celebração: desta vez jejuaram e vestiram-se de pano de saco, cobrindo a cabeça de pó. 2-3 Os israelitas separaram-se dos estrangeiros, e a Lei de Deus foi lida em voz alta durante duas ou três horas. Durante outras tantas horas confessaram os seus pecados e os dos seus antepassados. Toda a gente prestava culto ao Senhor, seu Deus. Alguns dos levitas encontravam-se sobre o estrado para invocar em voz bem alta ao Senhor, seu Deus: Jesua, Bani, Cadmiel, Sebanias, Buni, Serebias, Bani e Quenani.

Então os chefes dos levitas fizeram um apelo ao povo: “Levantem-se e louvem o Senhor, vosso Deus, pois ele vive por toda a eternidade! Louvem o poder do seu glorioso nome! Ele é maior do que podemos dizer ou pensar!”

(Os responsáveis por esta parte do culto eram Jesua, Cadmiel, Bani, Hasabneias, Serebias, Hodias, Sebanias e Petaías.)

Oração dos levitas

“Só tu és o Senhor! Tu fizeste o céu e o mais altos dos céus, com todo o seu exército celestial, a Terra e os mares e tudo o que neles existe. Toda a vida que existe é mantida por ti; toda a criação te adora.

Tu és o Senhor Deus que escolheu Abrão e o trouxe de Ur, na Caldeia, mudando-lhe o nome para Abraão. Como viste que te era fiel no seu íntimo, fizeste com ele um pacto em como lhe darias, a ele e aos seus descendentes, a terra dos cananeus, hititas, amorreus, perizeus, jebuseus e girgaseus; agora cumpriste as tuas promessas. Tu és sempre fiel em tudo o que prometes.

Viste a aflição dos nossos antepassados no Egito; ouviste o seu clamor, lá na terra para além do mar Vermelho. 10 Mostraste sinais e prodígios ao Faraó e ao seu povo, pois conhecias a brutalidade com que nos tratavam; a tua fama tornou-se conhecida até hoje. 11 Fendeste o mar, para que o teu povo pudesse atravessar em terra seca e depois destruíste os seus inimigos nas profundezas do mesmo mar; afundaram-se como pedras em águas revoltas. 12 Conduziste os nossos antepassados por meio duma nuvem em forma de coluna, durante o dia, e de noite por meio dum pilar de fogo, para que soubessem o caminho por onde seguir.

13 Desceste sobre o monte Sinai, falaste com eles desde os céus e deste-lhes bons mandamentos, estatutos justos, verdadeiras leis, 14 incluindo as leis respeitantes ao santo sábado, e ordenaste através do teu servo Moisés que lhes obedecessem. 15 Deste-lhes o pão dos céus, quando estavam com fome, e água dum rochedo quando estavam com sede; ordenaste que avançassem e conquistassem a terra que tinhas prometido dar-lhes.

16 Mas os nossos antepassados eram altivos e teimosos e recusaram dar ouvidos aos teus mandamentos. 17 Recusaram obedecer e atentar aos milagres que fizeste em favor deles; em vez disso, revoltaram-se e designaram um líder para os reconduzir de novo à escravidão do Egito. Contudo, tu és um Deus de perdão, sempre pronto a esquecer e a ter misericórdia, lento em irar-se, cheio de amor e compaixão; por isso, não os abandonaste, 18 apesar de eles terem feito um ídolo em forma de bezerro e proclamado: ‘Este é o vosso Deus! Foi ele quem vos trouxe do Egito!’ Na verdade, pecaram de muitas maneiras.

19 No entanto, na tua enorme paciência não os abandonaste no deserto! A coluna de nuvem continuou a guiá-los dia após dia e a coluna de fogo a mostrar-lhes o caminho de noite. 20 Enviaste o teu bom Espírito para os instruir e nunca deixaste de lhes dar o pão do céu e água para saciar a sua sede. 21 Durante 40 anos sustentaste-os no deserto; não tiveram falta de nada durante esse tempo; a sua roupa não envelheceu e os seus pés não incharam!

22 Ajudaste-os a conquistarem grandes reinos e muitos povos, colocaste o teu povo em cada canto da terra; possuíram a terra do rei Siom de Hesbom e do rei Ogue de Basã. 23 Multiplicaste-os como as estrelas do céu e trouxeste-os para a terra que prometeste aos seus antepassados; 24 Entraram nela e tomaram posse dela. Derrotaste diante deles os seus habitantes, os cananeus, e entregaste-os nas mãos do teu povo. Este podia tratar como quisesse os reis e os povos daquela região! 25 O teu povo capturou cidades fortificadas e terras férteis; tomaram casas cheias de boas coisas, com cisternas, vinhas, olivais e muitas árvores de fruto; comeram, fartaram-se e rejubilaram com as tuas bênçãos.

26 Apesar de tudo, foram desobedientes e rebeldes contra ti; atiraram para trás das costas a tua Lei, mataram os profetas que lhes diziam para se converterem a Deus e fizeram muitas outras coisas terríveis. 27 Por isso, entregaste-os aos seus inimigos. No entanto, nos tempos de angústia eles clamaram a ti e ouviste-os dos céus; na tua grande misericórdia, enviaste-lhes libertadores, para os livrarem daqueles que os oprimiam.

28 Porém, quando tudo parecia ir bem, o teu povo voltou ao pecado e de novo permitias que os seus inimigos os capturassem. Mesmo assim, sempre que o teu povo se voltou para ti e te implorou por socorro, tu ouviste-os dos céus e na tua grande misericórdia salvaste-os!

29 Castigaste-os para os levar a dar ouvidos à tua Lei, mas não deram ouvidos aos teus mandamentos, pelos quais viverá quem os cumprir, e continuaram a pecar. 30 Durante muitos anos, foste paciente e enviaste os teus profetas para os advertirem contra os pecados que praticavam; mas eles não fizeram caso e de novo entregaste-os às nações pagãs que os conquistaram. 31 Contudo, na tua grande misericórdia não os destruíste completamente, nem os abandonaste para sempre. Que Deus clemente e compassivo tu és!

32 Agora, ó grande e tremendo Deus, que guardas a aliança e o teu amor, não tenhas em pouca conta todas as aflições por que atravessámos, nós, os nossos reis, governantes, sacerdotes, profetas e antepassados, desde os dias em que os reis da Assíria triunfaram sobre nós até agora. 33 Sempre que nos castigaste, foste justo; nós pecámos tanto que os castigos que recebemos foram inteiramente merecidos. 34 Os nossos reis, governantes, sacerdotes e antepassados não quiseram obedecer à tua Lei, nem atentar para os teus avisos. 35 Apesar dos muitos bens que lhes deste e da terra espaçosa e fértil que lhes entregaste, não te adoraram nem se converteram das suas más ações.

36 Por isso, hoje somos escravos na terra que deste aos nossos pais! Escravos no meio de tanta abundância! 37 A riqueza desta terra passou para as mãos de reis que tu permitiste que nos conquistassem, por causa dos nossos pecados; dominam sobre os nossos corpos e sobre o nosso gado; servimo-los conforme a sua vontade, sendo grande a nossa miséria.”

A promessa do povo

38 Por tudo isto, nós fazemos um compromisso firme por escrito. Nós e os nossos governantes, levitas e sacerdotes colocamos os nossos nomes nesta aliança.

10 Neemias, filho de Hacalias, o governador, assinou este texto.

Os outros que assinaram foram:

Zedequias, Seraías, Azarias, Jeremias;

Pasur, Amarias, Malquias;

Hatus, Sebanias, Maluque;

Harim, Meremote, Obadias;

Daniel, Ginetom, Baruque;

Mesulão, Abias, Miamim;

Maazias, Bilgai, Semaías. Todos estes eram sacerdotes.

Os levitas que assinaram foram:

Jesua, filho de Azanias, Binuí, filho de Henadade, Cadmiel;

10 Sebanias, Hodias, Quelita, Pelaías, Hanã;

11 Mica, Reobe, Hasabias;

12 Zacur, Serebias, Sebanias;

13 Hodias, Bani, Beninu.

14 Os líderes políticos que assinaram foram:

Parós, Paate-Moabe, Elão, Zatu, Bani;

15 Buni, Azgade, Bebai;

16 Adonias, Bigvai, Adim;

17 Ater, Ezequias, Azur;

18 Hodias, Hasum, Bezai;

19 Harife, Anatote, Nebai;

20 Magpias, Mesulão, Hezir;

21 Mesezabel, Zadoque, Jadua;

22 Pelatias, Hanã, Anaías;

23 Oseias, Hananias, Hassube;

24 Haloés, Pilha, Sobeque;

25 Reum, Hasabna, Maaseias;

26 Aías, Hanã, Anã;

27 Maluque, Harim, Baaná.

28 Estes assinaram em nome de toda a nação, do povo comum, sacerdotes, levitas, porteiros, cantores do coro, auxiliares do templo e de todos os outros homens com suas mulheres, filhos e filhas, com idade para compreender o ato que realizavam, e que se tinham separado dos povos gentios da terra, a fim de obedecerem à Lei de Deus. 29 Todos aderimos firmemente a este compromisso, aceitando o castigo do Senhor, nosso Deus, se não obedecêssemos à Lei que ele ordenou através do seu servo Moisés.

30 Concordámos igualmente em não deixar as nossas filhas casarem com homens que não fossem judeus, nem os nossos filhos casarem com mulheres não fossem judias.

31 Aceitámos ainda que, se a gente pagã da terra viesse vender-nos cereais ou qualquer outro produto num sábado ou noutro dia dedicado a Deus, recusaríamos fazer negócio. Também não deveríamos realizar qualquer obra durante o sétimo ano, e deveríamos cancelar as dívidas que os nossos irmãos judeus tivessem para connosco.

32 Da mesma maneira, concordámos em impor uma taxa anual para o templo, para que nunca ali faltassem meios financeiros; 33 pois tinham necessidade de fornecimentos do pão especial da presença, assim como de cereais para as ofertas de alimentos, para as ofertas dos sábados, luas novas e festividades anuais. Precisávamos ainda de comprar tudo o que era necessário para o serviço do templo e para a expiação de Israel.

34 Também tirámos à sorte quem, em alturas regulares durante o ano, de entre as famílias dos sacerdotes, levitas e chefes deveria fornecer lenha para os holocaustos no altar do Senhor, nosso Deus, requeridos pela Lei.

35 Reconhecemos a necessidade de trazer as primeiras novidades da terra ao templo, fossem cereais ou frutos das nossas árvores.

36 Aceitámos dedicar a Deus os nossos filhos mais velhos e as primeiras crias do gado, manadas e rebanhos, tal como a Lei exige, que apresentaríamos aos sacerdotes que administram no templo do nosso Deus.

37 Armazenaríamos todos os produtos no templo do nosso Deus, o melhor das nossas searas e outras contribuições, os primeiros frutos, o vinho novo e o primeiro azeite. Prometemos trazer aos levitas os dízimos de tudo o que a nossa terra produzisse, pois os levitas estavam encarregados de recolher os dízimos em todas as localidades rurais. 38 Haveria um sacerdote, um descendente de Aarão, que acompanharia os levitas nessa coleta regular, e que receberia depois os dízimos de toda essa recolha, para serem entregues no templo e armazenados em câmaras próprias. 39 É que a Lei requeria que tanto o povo como os levitas trouxessem estas ofertas de cereais, de vinho novo e de azeite ao templo e as colocassem em reservatórios consagrados para uso dos sacerdotes, porteiros e cantores do coro.

Concordámos, assim, em não negligenciar o templo do nosso Deus.

Os novos habitantes de Jerusalém

(1 Cr 9.1-17)

11 Os governantes israelitas viviam nessa altura em Jerusalém, a santa cidade de Deus; mas um em cada dez do povo das outras povoações e cidades de Judá e Benjamim aceitou ser escolhido por sorteio para ali viver também. O povo elogiou todos os que voluntariamente se ofereceram para residir em Jerusalém.

Segue-se uma lista dos nomes dos funcionários administrativos que vieram para Jerusalém, ainda que a maioria dos chefes, sacerdotes, levitas, auxiliares do templo e descendentes dos funcionários reais de Salomão continuasse a habitar nas suas casas em várias localidades de Judá. Outras pessoas, tanto de Judá como de Benjamim, ficaram a viver em Jerusalém.

Chefes da tribo de Judá:

Ataías, cujos ascendentes eram, sucessivamente, de filho para pai: Uzias, Zacarias, Amarias, Sefatias e Malaliel, descendentes de Perez;

Maaseias, cujos ascendentes eram: Baruque, Col-Hoze, Hazaías, Adaías, Joiaribe, Zacarias e Silonite.

Ao todo eram 468 os valentes descendentes de Perez que viviam em Jerusalém.

Chefes da tribo de Benjamim:

Salu, cujos ascendentes eram Mesulão, Joede, Pedaías, Colaías, Maaseias, Itiel e Jesaías, e os 968 descendentes de Gabai e de Salai.

O seu chefe era Joel, filho de Zicri, assistido por Judá, filho de Hassenua.

10 Chefes dos sacerdotes:

Jedaías, filho de Joiaribe, Jaquim,

11 Seraías, cuja ascendência era sucessivamente: Hilquias, Mesulão, Zadoque, Meraiote e Aitube, que era o sumo sacerdote. 12-14 Ao todo eram 822 os sacerdotes que faziam o serviço no templo sob a liderança destes homens.

Havia também 242 sacerdotes sob as ordens de Adaías, cuja ascendência era:

Jeroão, Pelalias, Amzi, Zacarias, Pasur e Malquias. Havia ainda 128 valentes homens sob as ordens de Amassai, cuja ascendência era:

Azarel, Azai, Mesilemote e Imer; era assistido por Zabdiel, filho de Gedolim.

15 Chefes levitas:

Semaías, cuja ascendência era: Hassube, Azricão, Hasabias e Buni;

16 Sabetai e Jozabade, que tinham a seu cargo o trabalho fora do templo;

17 Matanias, filho de Mica, neto de Zabdi, bisneto de Asafe, era ele quem começava o serviço de oração com agradecimento a Deus;

Baquebuquias e Abda, cuja ascendência era:

Samua, Galal e Jedutun, eram ambos assistentes.

18 Ao todo havia 284 levitas em Jerusalém.

19 Havia também 172 porteiros, chefiados por Acube, Talmom e outros do seu clã.

20 Os outros sacerdotes, levitas e povo viviam nos lugares onde as suas famílias tinham herdado propriedades dos antepassados.

21 Contudo, os auxiliares do templo, cujos chefes eram Zia e Gispa, viviam todos em Ofel.

22 O supervisor dos levitas em Jerusalém e dos que serviam no templo era Uzi, cujos ascendentes eram: Bani, Hasabias, Matanias e Mica, descendente de Asafe, cujo clã se tornou cantores do tabernáculo. 23 Fora nomeado pelo rei que também estabelecera a escala de gratificações devidas aos cantores.

24 Petaías, filho de Mesezabel, descendente de Zera, filho de Judá, ocupava-se de todos os assuntos da administração pública.

25 Estas são algumas das localidades onde o povo de Judá vivia: Quiriate-Arba, Dibom, Jecabzeel e as povoações ao redor; 26 Jesua, Molada, Bete-Palete, 27 Hazar-Sual, Berseba e arredores; 28 Ziclague, Mecona e as suas aldeias; 29 En-Rimom, Zora, Jarmute, 30 Zanoa, Adulão e as aldeias ao redor; Laquis, Azeca e lugares e campos em volta. Foi assim que o povo se espalhou de Berseba até ao vale de Ben-Hinom.

31 O povo da tribo de Benjamim vivia em Geba, Micmás, Aiá, Betel e aldeias circunvizinhas, 32 Anatote, Nobe, Ananias, 33 Hazor, Ramá, Gitaim, 34 Hadide, Zeboim, Nebalate, 35 Lode e Ono, o vale do Artífices.

36 Alguns dos levitas que viviam em Judá foram enviados para viver com a tribo de Benjamim.

Lista de sacerdotes e levitas

12 Lista dos sacerdotes que acompanharam Zorobabel, filho de Sealtiel, e Josué, o sumo sacerdote:

Seraías, Jeremias, Esdras;

Amarias, Maluque, Hatus;

Secanias, Reum, Meremote;

Ido, Ginetói, Abias;

Miamim, Maadias, Bilga;

Semaías, Joiaribe, Jedaías;

Salu, Amoque, Hilquias e Jedaías.

Estes eram os chefes dos sacerdotes e dos seus familiares, no tempo de Josué, o sumo sacerdote.

Os levitas que foram com eles eram Jesua, Binuí, Cadmiel, Serebias, Judá e Matanias; este último tinha o encargo de dirigir os cânticos de louvor juntamente com os seus irmãos. Baquebuquias e Uni, seus irmãos de clã, assistiam-no nesse serviço.

10 Josué foi pai de Joiaquim;

Joiaquim foi pai de Eliasibe;

Eliasibe foi pai de Joiada;

11 Joiada foi pai de Jónatas;

Jónatas foi pai de Jadua.

12 A seguir, indicam-se os chefes de clã dos sacerdotes que serviram sob o sumo sacerdote Joiaquim:

Meraías, líder do clã de Seraías;

Hananias, líder do clã de Jeremias;

13 Mesulão, líder do clã de Esdras;

Jeoanã, líder do clã de Amarias;

14 Jónatas, líder do clã de Maluque;

José, líder do clã de Sebanias;

15 Adna, líder do clã de Harim;

Helcai, líder do clã de Meraiote;

16 Zacarias, líder do clã de Ido;

Mesulão, líder do clã de Ginetom;

17 Zicri, líder do clã de Abias;

Piltai, líder dos clãs de Miniamim e Moadias;

18 Samua líder do clã de Bilga;

Jeónatas, líder do clã de Semaías;

19 Matenai, líder do clã de Joiaribe;

Uzi, líder do clã de Jedaías;

20 Calai, líder do clã de Salai;

Eber, líder do clã de Amoque;

21 Hasabias, líder do clã de Hilquias;

Netanel, líder do clã de Jedaías.

22 Um relato genealógico dos cabeças de clãs dos sacerdotes e levitas foi compilado durante o reinado de Dario da Pérsia, nos dias de Eliasibe, Joiada, Joanã e Jadua, todos eles levitas. 23 No Livro das Crónicas os nomes dos levitas foram inscritos até aos dias de Joanã, filho de Eliasibe. 24 Eram estes os chefes dos levitas nessa altura: Hasabias, Serebias e Jesua, filho de Cadmiel. Os seus irmãos de clã auxiliavam-nos durante as cerimónias de louvor e agradecimento, como fora ordenado por David, o homem de Deus.

25 Os porteiros que organizavam os locais de recolha das coletas nas entradas eram: Matanias, Baquebuquias, Obadias, Mesulão, Talmom e Acube.

26 Estes eram os homens ativos durante o tempo de Joiaquim, filho de Josué, filho de Josadaque, e no tempo em que Neemias era governador e Esdras era sacerdote e escriba.

A consagração da muralha

27 Durante a consagração da nova muralha de Jerusalém, os levitas de toda a terra vieram a Jerusalém para assistir às cerimónias e tomar parte nessa festa com alegria e com os seus louvores, acompanhados de címbalos, liras e harpas. 28 Os membros do coro também vieram a Jerusalém das localidades vizinhas e das aldeias dos netofatitas. 29 Vieram igualmente de Bete-Gilgal, da área de Geba e de Azmavete, porque os cantores tinham construído as suas próprias aldeias nos subúrbios de Jerusalém. 30 Os sacerdotes e os levitas consagraram-se primeiro a si mesmos; depois consagraram o povo, as portas e a muralha.

31 Conduzi os chefes judeus e dois coros ao cimo da muralha e dividi-os em duas longas colunas que caminhavam em direções opostas, louvando com gratidão. O grupo que ia para a direita, em direção à porta do Monturo, 32 era formado por metade dos chefes de Judá e incluía Hosaías, 33 Azarias, Esdras, Mesulão, 34 Judá, Benjamim, Semaías e Jeremias. 35 Os sacerdotes que tocavam as cornetas eram Zacarias, filho de Jónatas, cuja ascendência era Semaías, Matanias, Micaías, Zacur e Asafe; 36 e ainda Semaías, Azarel, Milalai, Gilalai, Maai, Netanel, Judá e Hanani, que usavam os instrumentos de música do rei David; o escriba Esdras encabeçava o cortejo. 37 Quando chegaram à porta da Fonte, continuaram em frente e subiram as escadas da velha Cidade de David; depois seguiram até à porta da Água, a oriente.

38 O outro grupo, do qual eu próprio fazia parte, foi no outro sentido ao encontro do primeiro; deslocou-se a partir da torre dos Fornos até ao muro Largo; 39 depois, desde a porta de Efraim até à porta Velha; passámos a porta do Peixe e a torre de Hananel e prosseguimos até à porta da Torre dos Cem; avançámos até à porta das Ovelhas e parámos à porta da Prisão.

40-41 Depois, os dois coros dirigiram-se para o templo com metade dos chefes do povo, que me acompanhavam; iam comigo os sacerdotes, a tocar as cornetas: Eliaquim, Maaseias, Miniamim, Micaías, Elioenai, Zacarias e Hananias; 42 também os cantores Maaseias, Semaías, Eleazar, Uzi, Jeoanã, Malquias, Elão e Ezer; os coros cantaram forte e claramente, sob a direção de Izraías.

43 Muitos sacrifícios foram oferecidos nessa alegre jornada, porque Deus nos tinha dado razões de grande regozijo. As mulheres e as crianças também se alegravam e o ruído dessa grande manifestação ouvia-se até muito longe!

44 Nesse dia, foram designados os homens que ficaram encarregados dos cofres, das ofertas alçadas, dos dízimos, dos primeiros frutos colhidos e da recolha destes donativos junto dos agricultores, conforme tinha sido ordenado na Lei de Moisés. Estas ofertas eram destinadas aos sacerdotes e levitas, como expressão do apreço que o povo de Judá tinha pelo serviço que executavam. 45 Também o serviço dos cantores e dos porteiros era tido em muita consideração; estes assistiam os outros homens no culto a Deus e no cumprimento das cerimónias de purificação, como requerido nas leis de David e do seu filho Salomão. 46 Foi nos dias de David e de Asafe que se iniciou o costume dos diretores que conduziam o coro com hinos de louvor e gratidão a Deus. 47 Agora, nos dias de Zorobabel e de Neemias, o povo trazia um fornecimento diário de comida para os membros do coro, porteiros e levitas. Estes últimos, por sua vez, davam aos sacerdotes, descendentes de Aarão, a parte que lhes pertencia.

Reformas finais de Neemias

13 Nesse mesmo dia, enquanto era lida a Lei de Moisés, o povo reparou numa passagem em que se dizia que os amonitas e os moabitas nunca deveriam ser aceites em atos de culto no templo, porque esses povos não tinham tido uma atitude amigável para com o povo de Israel. Pelo contrário, eles compraram os serviços de Balaão para que os amaldiçoasse, ainda que Deus tivesse transformado essa maldição em bênção. Quando essa proibição foi lida, todos os estrangeiros foram imediatamente retirados da assembleia.

Antes disso acontecer, o sacerdote Eliasibe, que fora designado encarregado das câmaras do templo, tinha transformado uma das câmaras num belo quarto, para receber Tobias, homem de quem era muito amigo. Essa divisão tinha sido anteriormente reservada ao armazenamento de ofertas de cereais, incenso, recipientes, dízimos de cereais, vinho novo e azeite. Moisés decretara que essas ofertas pertencessem aos levitas, aos membros do coro e aos porteiros; as ofertas alçadas é que seriam para os sacerdotes.

Eu não estava em Jerusalém nessa ocasião, porque voltara à Babilónia no ano 32 do reinado de Artaxerxes, embora tivesse mais tarde pedido autorização para regressar novamente a Jerusalém. Quando voltei a Jerusalém e soube dessa ação indigna de Eliasibe, de preparar um quarto de hóspede para Tobias no templo, fiquei bastante desagradado. Fui lá e lancei fora todo o mobiliário e as coisas pertencentes a Tobias. Depois mandei que fosse limpo e que pusessem de novo ali os recipientes do templo, as ofertas de cereais e o incenso.

10 Também soube que não se tinha dado aos levitas o que lhes era devido e que, por isso, tanto eles como os membros do coro tinham voltado às suas terras no campo. 11 Dirigi-me imediatamente aos chefes, perguntando-lhes porque tinham descurado o templo. Tornei a chamar os levitas e reorganizei as suas funções respetivas. 12 O povo de Judá tornou a trazer os seus dízimos dos cereais, do vinho novo e do azeite para os cofres do templo.

13 Coloquei o sacerdote Selemias, o escriba Zadoque e o levita Pedaías na administração desse armazenamento; também designei Hanã, filho de Zacur, filho de Matanias, como assistente. Estes homens tinham excelente reputação e o seu trabalho consistia em fazer uma distribuição equitativa dessas dádivas pelos seus irmãos levitas.

14 Meu Deus, lembra-te destas coisas boas que fiz! Não te esqueças de tudo o que fiz pela casa do meu Deus e pelo seu culto.

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