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Nova Traduҫão na Linguagem de Hoje 2000 (NTLH)
Version
Neemias 1-3

Neemias ora por Jerusalém

Esta é a história de Neemias, filho de Hacalias.

No mês de quisleu, no ano vinte do reinado de Artaxerxes, rei da Pérsia, eu, que me chamo Neemias, estava em Susã, a capital do país. Hanani, um dos meus irmãos, chegou de Judá com um grupo de outros judeus. Então eu pedi notícias da cidade de Jerusalém e dos judeus que haviam voltado do cativeiro na Babilônia. Eles me contaram que aqueles que não tinham morrido e haviam voltado para a província de Judá estavam passando por grandes dificuldades. Contaram também que os estrangeiros que moravam ali por perto os desprezavam. Disseram, finalmente, que as muralhas de Jerusalém ainda estavam caídas e que os portões que haviam sido queimados ainda não tinham sido consertados. Quando ouvi isso, eu me sentei e chorei.

Durante alguns dias, eu fiquei chorando e não comi nada. E fiz a Deus esta oração:

— Ó Senhor, Deus do céu, tu és grande, e nós te tememos! Tu és fiel e guardas a tua aliança com aqueles que te amam e obedecem aos teus mandamentos. Olha para mim, ó Deus, e ouve as orações que faço dia e noite em favor dos teus servos, o povo de Israel. Eu confesso que nós, o povo de Israel, temos pecado. Os meus antepassados e eu temos pecado. Com os nossos atos, temos pecado contra ti e não temos obedecido aos teus mandamentos. Não temos obedecido às leis que nos deste por meio de Moisés, teu servo. Lembra agora do que disseste a ele: “Se vocês, o povo de Israel, forem infiéis a mim, eu os espalharei entre as outras nações. Mas, se depois disso, vocês voltarem para mim e obedecerem aos meus mandamentos, eu os trarei de volta para o lugar que escolhi para ali ser adorado, mesmo que vocês estejam espalhados pelos fins da terra.”

10 — Senhor, estes são teus servos, o teu povo. Tu os livraste do cativeiro com o teu grande poder e com a tua força. 11 Ouve agora a minha oração e as orações de todos os outros teus servos que têm prazer em te adorar. Faze com que eu tenha sucesso hoje e que o rei seja bondoso comigo.

Nesse tempo eu estava encarregado de servir vinho ao rei.

Neemias vai para Jerusalém

O que vou contar aconteceu quatro meses mais tarde, no vigésimo ano do reinado de Artaxerxes. Um dia, quando o rei estava jantando, eu peguei vinho e o servi. O rei nunca me havia visto triste e por isso perguntou:

— Por que você está triste? Você não está doente; portanto, deve estar se sentindo infeliz.

Então eu fiquei com muito medo e respondi:

— Que o rei viva para sempre! Como posso deixar de parecer triste, quando a cidade onde os meus antepassados estão sepultados está em ruínas, e os seus portões estão queimados?

O rei perguntou:

— O que é que você quer?

Eu orei ao Deus do céu e depois disse ao rei:

— Se o senhor está contente comigo e quiser atender um pedido meu, deixe que eu vá para a terra de Judá a fim de reconstruir a cidade onde os meus antepassados estão sepultados.

Aí o rei, tendo a rainha sentada ao seu lado, concordou com o meu pedido. Ele perguntou quanto tempo eu ficaria fora e quando voltaria. E eu disse.

Então pedi ao rei um favor: que me desse cartas para os governadores da província do Eufrates-Oeste, com instruções para que me deixassem passar até chegar à região de Judá. Também pedi uma carta para Asafe, o guarda florestal do rei, mandando que me desse madeira para fazer os portões da fortaleza que protege o Templo e para fazer as muralhas da cidade e a casa onde eu iria morar. E o rei me deu tudo o que pedi, porque Deus estava comigo.

O rei mandou que fossem comigo alguns oficiais do exército e uma tropa da cavalaria. Então eu viajei para a província do Eufrates-Oeste e ali entreguei aos governadores as cartas do rei. 10 Mas Sambalate, da cidade de Bete-Horom, e Tobias, um oficial do país de Amom, ficaram muito zangados quando souberam que alguém tinha vindo para ajudar o povo de Israel.

11 Eu cheguei a Jerusalém e durante três dias 12 não contei a ninguém o que pensava fazer pela cidade de acordo com o que Deus havia posto no meu coração. Eu me levantei no meio da noite e saí, junto com alguns dos meus companheiros. Só levei um animal, o jumento que eu montava. 13 Era noite quando eu saí da cidade pelo Portão do Vale, no oeste, e fui para o sul, passando pela Fonte do Dragão, até o Portão do Lixo. Conforme andava, eu ia examinando as muralhas da cidade que haviam sido derrubadas e os portões que haviam sido destruídos pelo fogo. 14 Então virei para o norte e fui para o Portão da Fonte e para a Represa do Rei. Mas o jumento não pôde encontrar lugar para passar pelo entulho. 15 Por isso, fui até o vale do Cedrom e passei por ele, sempre olhando para as muralhas. Então voltei pelo mesmo caminho pelo qual tinha ido e entrei de novo na cidade pelo Portão do Vale.

16 Nenhuma das autoridades da cidade ficou sabendo aonde eu tinha ido, nem o que tinha feito. Até ali, eu não tinha contado nada a nenhum dos judeus — aos sacerdotes, às autoridades, aos oficiais ou a qualquer outra pessoa que iria tomar parte no trabalho. 17 Mas aí eu lhes disse:

— Vejam como é difícil a nossa situação! A cidade de Jerusalém está em ruínas, e os seus portões foram destruídos. Vamos construir de novo as muralhas da cidade e acabar com essa vergonha.

18 Então contei a eles como Deus havia me abençoado e me ajudado. E também contei o que o rei me tinha dito.

Eles disseram:

— Vamos começar a reconstrução!

E se aprontaram para começar o trabalho.

19 Porém Sambalate, Tobias e um árabe chamado Gesém souberam do que estávamos fazendo. Eles começaram a rir e a caçoar de nós. E disseram:

— O que é que vocês estão fazendo? Vocês vão se revoltar contra o rei?

20 Eu respondi:

— O Deus do céu nos dará sucesso. Nós somos servos dele e vamos começar a construir. Mas vocês não podem ser donos de nenhuma propriedade em Jerusalém, não têm nenhum direito de cidadãos e não têm nenhuma parte nas tradições religiosas do povo de Israel.

A reconstrução das muralhas

As muralhas da cidade foram reconstruídas da seguinte maneira: Eliasibe, o Grande Sacerdote, e os seus colegas sacerdotes reconstruíram o Portão das Ovelhas. Depois o inauguraram e puseram os portões nos seus lugares. Eles reconstruíram as muralhas até a Torre dos Cem e até a Torre de Hananel;

Os homens de Jericó construíram o trecho seguinte;

Zacur, filho de Inri, construiu o trecho seguinte;

o grupo de famílias de Hassenaá construiu o Portão dos Peixes. Eles puseram as vigas e os portões nos seus lugares e colocaram os trincos e as trancas;

as três partes seguintes foram construídas por estes homens:

a primeira, por Meremote, filho de Urias e neto de Hacoz;

a segunda, por Mesulã, filho de Berequias e neto de Mesezabel;

e a terceira, por Zadoque, filho de Baaná.

Os homens da cidade de Tecoa construíram o trecho seguinte. Mas os homens importantes da cidade não quiseram fazer o trabalho braçal que os mestres de obras mandaram;

Joiada, filho de Paseia, e Mesulã, filho de Besodias, reconstruíram o Portão Velho. Eles puseram as vigas e os portões nos seus lugares e colocaram os trincos e as trancas;

Melatias, de Gibeão, Jadom, de Meronote, e os homens da cidade de Gibeão e de Mispa construíram o trecho seguinte, chegando até a casa do governador da província do Eufrates-Oeste;

Uziel, filho de Haraías, que era ourives, construiu o trecho seguinte;

Hananias, que era perfumista, construiu o trecho seguinte, até a Muralha Larga;

Refaías, filho de Hur, governador de metade do distrito de Jerusalém, construiu o trecho seguinte;

10 Jedaías, filho de Harumafe, construiu o trecho seguinte, perto da sua casa;

Hatus, filho de Hasabneias, construiu o trecho seguinte;

11 Malquias, filho de Harim, e Hassube, filho de Paate-Moabe, construíram o trecho seguinte e a Torre dos Fornos;

12 Salum, filho de Haloés, governador da outra metade de Jerusalém, construiu o trecho seguinte. As suas filhas o ajudaram no trabalho;

13 Hanum e os moradores de Zanoa reconstruíram o Portão do Vale. Eles puseram os portões no lugar, colocaram os trincos e as trancas e consertaram quinhentos metros de muralha, até o Portão do Lixo;

14 Malquias, filho de Recabe, governador do distrito de Bete-Haquerém, reconstruiu o Portão do Lixo. Ele pôs os portões no lugar e colocou os trincos e as trancas;

15 Salum, filho de Col-Hozé, governador do distrito de Mispa, reconstruiu o Portão da Fonte. Ele fez uma cobertura, pôs os portões no lugar e colocou os trincos e as trancas. Na represa de Selá, ao lado do jardim do rei, Salum construiu a muralha, até as escadas que descem da Cidade de Davi;

16 Neemias, filho de Azbuque, governador de metade do distrito de Bete-Zur, construiu o trecho seguinte, até a sepultura de Davi, até a represa e até as barracas dos soldados.

Levitas que trabalharam nas muralhas

17 Os levitas também ajudaram a reconstruir as muralhas. Segue a lista deles.

Reum, filho de Bani, construiu o trecho seguinte;

Hasabias, governador de metade do distrito de Queila, construiu o trecho seguinte;

18 Bavai, filho de Henadade, governador da outra metade do distrito de Queila, construiu o trecho seguinte;

19 Ézer, filho de Jesua, governador de Mispa, construiu o trecho seguinte, em frente do depósito de armas, até o lugar onde a muralha faz esquina;

20 Baruque, filho de Zabai, construiu o trecho seguinte, desde a esquina da muralha até a porta da casa de Eliasibe, o Grande Sacerdote;

21 Meremote, filho de Urias e neto de Hacoz, construiu o trecho seguinte, desde a porta da casa de Eliasibe até o fim da casa.

Sacerdotes que trabalharam nas muralhas

22 Os sacerdotes também ajudaram a reconstruir as muralhas. Segue a lista deles.

Os sacerdotes que moravam em redor de Jerusalém construíram o trecho seguinte;

23 Benjamim e Hassube construíram o trecho seguinte, em frente das suas casas;

Azarias, filho de Maaseias e neto de Ananias, construiu o trecho seguinte, em frente da sua casa;

24 Binui, filho de Henadade, construiu o trecho seguinte, desde a casa de Azarias até a esquina da muralha;

25-26 Palal, filho de Uzai, construiu o trecho seguinte, começando da esquina e da torre do palácio de cima, perto do pátio da guarda;

Pedaías, filho de Parós, construiu o trecho seguinte, até um lugar no leste, perto do Portão das Águas e da torre que guarda o Templo. Isso ficava perto daquela parte da cidade chamada Ofel, onde moravam os homens que trabalhavam no Templo.

Outros construtores

27 Os homens da cidade de Tecoa construíram o trecho seguinte, que era o seu segundo trecho, desde um ponto no lado contrário à grande torre que guarda o Templo até a muralha perto de Ofel;

28 um grupo de sacerdotes construiu o trecho seguinte, saindo no Portão dos Cavalos e continuando para o norte. Cada um deles construiu em frente da sua própria casa;

29 Zadoque, filho de Imer, construiu o trecho seguinte, em frente da sua casa;

Semaías, filho de Secanias, que era o guarda do Portão Leste, construiu o trecho seguinte;

30 Hananias, filho de Selemias, e Hanum, o sexto filho de Zalafe, construíram o trecho seguinte. Este foi o segundo trecho que eles construíram;

Mesulã, filho de Berequias, construiu o trecho seguinte, em frente da sua casa;

31 um ourives chamado Malquias construiu o trecho seguinte, até uma casa usada pelos trabalhadores do Templo e pelos comerciantes. Essa casa estava ao lado do Portão da Guarda, perto da sala que ficava no alto da esquina nordeste da muralha;

32 os ourives e os comerciantes construíram o último trecho, da sala da esquina até o Portão das Ovelhas.

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