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Nova Traduҫão na Linguagem de Hoje 2000 (NTLH)
Version
Apocalipse 13-16

Os dois monstros

13 Depois vi um monstro que subia do mar. Ele tinha dez chifres e sete cabeças, uma coroa em cada um dos chifres e nomes, que eram blasfêmias, escritos nas cabeças. O monstro que vi parecia um leopardo; os seus pés eram como os de um urso, e a sua boca era como a de um leão. E ao monstro o dragão deu o seu poder, o seu trono e grande autoridade. Uma das cabeças do monstro parecia que tinha recebido um golpe mortal, mas a ferida havia sarado. O mundo inteiro ficou admirado e seguiu o monstro. Todos adoravam o dragão porque ele tinha dado a sua autoridade ao monstro. Eles adoravam também o monstro, dizendo:

— Quem é tão forte como o monstro? Quem pode lutar contra ele?

Foi permitido ao monstro se gabar da sua autoridade e dizer blasfêmias contra Deus. E ele recebeu autoridade para agir durante quarenta e dois meses. Ele começou a blasfemar contra Deus, contra o seu nome, contra o lugar onde ele mora e contra todos os que vivem no céu. Foi permitido que ele lutasse contra o povo de Deus e o vencesse. E também recebeu autoridade sobre todas as tribos, nações, línguas e raças. Todos os que vivem na terra o adorarão, menos aqueles que, desde antes da criação do mundo, têm o nome escrito no Livro da Vida, o qual pertence ao Cordeiro, que foi morto. Portanto, se vocês quiserem ouvir, escutem bem isto: 10 Quem tem de ser preso será preso; quem tem de ser morto pela espada será morto pela espada.

Isso exige que o povo de Deus aguente o sofrimento com paciência e seja fiel.

11 Então vi outro monstro, que subia da terra. Ele tinha dois chifres parecidos com os de um carneiro, mas falava como um dragão. 12 Usava toda a autoridade do primeiro monstro, na sua presença. Forçava a terra e todos os que moram nela a adorarem o primeiro monstro, aquele cuja ferida mortal havia sido curada. 13 Esse segundo monstro fez coisas espantosas. Fez com que caísse fogo do céu sobre a terra, na presença de todas as pessoas. 14 E enganou todos os povos da terra, por meio das coisas que lhe foi permitido fazer na presença do primeiro monstro. O segundo monstro disse a todos os povos do mundo que fizessem uma imagem em honra ao outro monstro, que havia sido ferido pela espada e não havia morrido. 15 O segundo monstro recebeu poder de soprar vida na imagem do primeiro, para que ela pudesse falar e matar todos os que não a adorassem. 16 Ele obrigou todas as pessoas, importantes e humildes, ricas e pobres, escravas e livres, a terem um sinal na mão direita ou na testa. 17 Ninguém podia comprar ou vender, a não ser que tivesse esse sinal, isto é, o nome do monstro ou o número do nome dele.

18 Isso exige sabedoria. Quem é inteligente pode descobrir o que o número do monstro quer dizer, pois o número representa o nome de um ser humano. O seu número é seiscentos e sessenta e seis.

A canção dos cento e quarenta e quatro mil

14 Depois olhei e vi o Cordeiro em pé no monte Sião. Com ele estavam cento e quarenta e quatro mil pessoas que tinham o nome dele e o nome do Pai dele escritos na testa delas. Então ouvi uma voz do céu, que parecia o barulho de uma grande cachoeira ou o som de um forte trovão. A voz que ouvi era como a música de harpistas tocando as suas harpas. Os cento e quarenta e quatro mil estavam diante do trono, e dos quatro seres vivos, e dos líderes e cantavam uma nova canção, que somente eles podiam aprender. De toda a humanidade eles eram os únicos que tinham sido comprados por Deus. Eram os que se conservaram puros porque não haviam tido relações com mulheres. Seguem o Cordeiro aonde ele vai. Entre todos os seres humanos eles foram comprados e foram os primeiros a serem oferecidos a Deus e ao Cordeiro. Eles nunca mentiram, nem cometeram nenhuma falta.

As mensagens dos três anjos

Então vi outro anjo voando muito alto, com uma mensagem eterna do evangelho para anunciar aos povos da terra, a todas as raças, tribos, línguas e nações. Ele disse com voz forte:

— Temam a Deus e louvem a sua glória, pois já chegou a hora de Deus julgar a humanidade. Adorem aquele que fez o céu, a terra, o mar e as fontes das águas!

Um segundo anjo seguiu o primeiro, dizendo:

— Caiu! Caiu a grande Babilônia! Ela embriagou todos os povos, dando-lhes o seu vinho, o vinho forte da sua terrível imoralidade!

Um terceiro anjo seguiu o segundo, dizendo com voz forte:

— Aqueles que adorarem o monstro e a sua imagem e receberem o sinal na testa ou na mão 10 beberão o vinho de Deus, o vinho da sua ira, que ele derramou puro na taça do seu furor. Eles serão atormentados no fogo e no enxofre diante dos santos anjos e do Cordeiro. 11 A fumaça do fogo que os atormenta sobe para todo o sempre. Ali não há alívio, nem de dia nem de noite, para os que adoram o monstro e a sua imagem, nem para qualquer um que tenha o sinal do nome dele.

12 Isso exige que o povo de Deus aguente o sofrimento com paciência. Esse povo são aqueles que obedecem aos mandamentos de Deus e são fiéis a Jesus.

13 Então ouvi uma voz do céu, que disse:

— Escreva isto: felizes as pessoas que desde agora morrem no serviço do Senhor!

— Sim, isso é verdade! — responde o Espírito de Deus. — Elas descansarão do seu duro trabalho porque levarão consigo o resultado dos seus serviços.

A colheita do fim dos tempos

14 Então olhei e vi uma nuvem branca, na qual estava sentado alguém que parecia um ser humano, com uma coroa de ouro na cabeça e uma foice afiada na mão. 15 Outro anjo saiu do templo e gritou bem forte para aquele que estava sentado na nuvem:

— Use a sua foice e faça a colheita porque já chegou a hora de colher. A terra está pronta para a colheita!

16 Depois o que estava sentado na nuvem passou a foice sobre a terra e fez a colheita.

17 Aí outro anjo saiu do templo que está no céu e ele também tinha uma foice afiada.

18 Depois outro anjo, que era o encarregado do fogo, saiu de perto do altar. Com voz forte ele gritou para o anjo que tinha a foice afiada:

— Use a foice e corte os cachos de uvas da videira da terra, pois as uvas estão maduras!

19 Então o anjo passou a foice sobre a terra, cortou os cachos de uvas da videira e os jogou no tanque da violenta ira de Deus, onde as uvas são pisadas. 20 As uvas foram pisadas no tanque que ficava fora da cidade, e o rio de sangue que saiu desse tanque tinha trezentos quilômetros de comprimento por um metro e meio de fundura.

Os anjos e as últimas pragas

15 Depois disso vi no céu outro sinal misterioso, grande e espantoso. Eram sete anjos com sete pragas, que são as últimas, pois são o fim da ira de Deus.

Então vi o que parecia ser um mar de vidro misturado com fogo. Vi também as pessoas que conseguiram derrotar o monstro e a sua imagem, isto é, o monstro cujo nome é representado por um número. Elas estavam de pé, perto do mar de vidro, e tocavam as harpas que Deus lhes tinha dado. Cantavam a Canção de Moisés, servo de Deus, e a Canção do Cordeiro. Cantavam assim:

“Ó Senhor Deus, Todo-Poderoso,
como são grandes e maravilhosas
    as tuas obras!
Rei das nações,
como são justos e verdadeiros
    os teus planos!
Quem não terá medo de ti, Senhor?
Quem não vai querer anunciar
    a tua glória?
Pois só tu és santo.
Todas as nações virão
    e te adorarão
porque as tuas obras justas
    são vistas por todos.”

Em seguida, vi que se abriu no céu o templo, isto é, a Tenda da Presença de Deus. Os sete anjos que tinham as sete pragas saíram do Lugar Santo. Estavam vestidos com roupas de linho branco e brilhante e tinham faixas de ouro em volta do peito. Então um dos quatro seres vivos deu aos sete anjos sete taças de ouro cheias da ira de Deus, aquele que vive para todo o sempre. O templo ficou cheio da fumaça da glória e do poder de Deus, e ninguém podia entrar nele até que chegassem ao fim as sete pragas trazidas pelos sete anjos.

As taças da ira de Deus

16 Depois ouvi uma voz forte falando de dentro do templo, dizendo aos sete anjos:

— Vão e derramem sobre a terra as sete taças da ira de Deus!

O primeiro anjo foi e derramou a sua taça sobre a terra. Feridas abertas, terríveis e dolorosas, apareceram naqueles que tinham o sinal do monstro e que haviam adorado a sua imagem.

Aí o segundo anjo derramou a sua taça sobre o mar. A água ficou como o sangue de uma pessoa morta, e morreram todos os seres vivos do mar.

Então o terceiro anjo derramou a sua taça sobre os rios e nas fontes de água, e eles viraram sangue. Eu ouvi o anjo que tinha autoridade sobre as águas dizer:

— Tu és justo nos teus julgamentos, ó Deus santo, que és e que eras! Os maus derramaram o sangue do povo de Deus e dos profetas, e por isso tu lhes deste sangue para beber. Eles estão recebendo o que merecem.

Aí ouvi uma voz que vinha do altar. A voz dizia:

— Ó Senhor Deus, Todo-Poderoso! Os teus julgamentos são, de fato, verdadeiros e justos!

Depois o quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e ele recebeu licença para queimar as pessoas com fogo. Elas sofreram queimaduras dolorosas causadas por esse fogo e amaldiçoaram o nome de Deus, que tem autoridade sobre essas pragas. Mas não se arrependeram dos seus pecados, nem louvaram a glória de Deus.

10 Então o quinto anjo derramou a sua taça sobre o trono do monstro, cujo reino ficou na escuridão, e as pessoas mordiam a língua de dor 11 e, por causa das suas dores e feridas, amaldiçoavam o Deus do céu. Porém não abandonaram as coisas más que faziam.

12 Em seguida o sexto anjo derramou a sua taça no grande rio Eufrates. O rio secou a fim de se abrir um caminho para os reis que vêm do Oriente. 13 Então vi três espíritos imundos que pareciam rãs, que saíam da boca do dragão, da boca do monstro e da boca do falso profeta. 14 Eles são os espíritos maus que fazem milagres. Esses três espíritos vão aos reis do mundo inteiro a fim de os ajuntar para a batalha do grande Dia de Deus, o Todo-Poderoso.

15 “Escutem! Eu venho como um ladrão. Feliz aquele que vigia e toma conta da sua roupa, a fim de não andar nu e não ficar envergonhado em público!”

16 Depois os espíritos ajuntaram os reis no lugar que em hebraico é chamado de “Armagedom”.

17 E por último o sétimo anjo derramou a sua taça no ar. Então uma voz forte veio do trono, no templo, dizendo:

— Está feito!

18 Houve relâmpagos, estrondos, trovões e um violento terremoto, tão violento como nunca houve igual desde a criação dos seres humanos. Foi o pior de todos! 19 A grande cidade se quebrou em três partes, e as cidades de todos os países foram destruídas. Deus lembrou da grande Babilônia e lhe deu o vinho da sua taça — o vinho do furor da sua ira. 20 Todas as ilhas desapareceram, e todos os montes sumiram. 21 Chuvas de pedra caíram do céu sobre as pessoas. Eram grandes pedras, que pesavam mais de trinta quilos. E as pessoas amaldiçoaram a Deus por causa da praga de chuvas de pedra, pois ela era terrível.

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