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Nova Versão Transformadora (NVT)
Version
João 9-10

Jesus traz luz aos cegos

Enquanto caminhava, Jesus viu um homem cego de nascença. Seus discípulos perguntaram: “Rabi, por que este homem nasceu cego? Foi por causa de seus próprios pecados ou dos pecados de seus pais?”.

Jesus respondeu: “Nem uma coisa nem outra. Isso aconteceu para que o poder de Deus se manifestasse nele. Devemos cumprir logo as tarefas que nos foram dadas por aquele que me enviou. A noite se aproxima, quando ninguém pode trabalhar. Mas, enquanto estou aqui no mundo, eu sou a luz do mundo”.

Depois de dizer isso, Jesus cuspiu no chão, misturou a terra com saliva e aplicou-a nos olhos do cego. Em seguida, disse: “Vá lavar-se no tanque de Siloé” (que significa “enviado”). O homem foi, lavou-se e voltou enxergando.

Seus vizinhos e outros que o conheciam como mendigo começaram a perguntar: “Não é este o homem que costumava ficar sentado pedindo esmolas?”. Alguns diziam que sim, e outros diziam: “Não, apenas se parece com ele”.

O mendigo, porém, insistia: “Sim, sou eu mesmo!”.

10 “Quem curou você?”, perguntaram eles. “O que aconteceu?”

11 Ele respondeu: “O homem chamado Jesus misturou terra com saliva, colocou-a em meus olhos e disse: ‘Vá lavar-se no tanque de Siloé’. Eu fui e me lavei, e agora posso ver!”.

12 “Onde está esse homem?”, perguntaram.

“Não sei”, respondeu ele.

13 Então levaram aos fariseus o homem que havia sido cego, 14 pois foi no sábado que Jesus misturou terra com saliva e o curou. 15 Os fariseus encheram o homem de perguntas sobre o que havia acontecido, e ele respondeu: “Ele colocou terra com saliva em meus olhos e, depois que eu me lavei, passei a enxergar!”.

16 Alguns dos fariseus disseram: “Esse homem não é de Deus, pois trabalha no sábado”. Outros disseram: “Mas como um pecador poderia fazer sinais como esse?”. E havia entre eles uma divergência de opiniões.

17 Os fariseus voltaram a perguntar ao homem que havia sido cego: “O que você diz desse homem que o curou?”.

“Ele deve ser profeta”, respondeu o homem.

18 Os líderes judeus se recusavam a crer que ele havia sido cego e estava curado, por isso mandaram chamar os pais dele 19 e perguntaram: “Ele é seu filho? Ele nasceu cego? Se foi, como pode ver agora?”.

20 Os pais responderam: “Sabemos que ele é nosso filho e que nasceu cego, 21 mas não sabemos como pode ver agora nem quem o curou. Ele tem idade suficiente para falar por si mesmo. Perguntem a ele”.

22 Seus pais disseram isso por medo dos líderes judeus, pois estes haviam anunciado que, se alguém dissesse que Jesus era o Cristo, seria expulso da sinagoga. 23 Por isso disseram: “Ele tem idade suficiente. Perguntem a ele”. 24 Então, pela segunda vez, chamaram o homem que havia sido cego e lhe disseram: “Deus é quem deve receber glória por aquilo que aconteceu, pois sabemos que esse Jesus é pecador”.

25 “Não sei se ele é pecador”, respondeu o homem. “Mas uma coisa sei: eu era cego e agora vejo!”

26 “Mas o que ele fez?”, perguntaram. “Como ele o curou?”

27 “Eu já lhes disse!”, exclamou o homem. “Vocês não ouviram? Por que querem ouvir outra vez? Por acaso também querem se tornar discípulos dele?”

28 Então eles o insultaram e disseram: “Você é discípulo dele, mas nós somos discípulos de Moisés! 29 Sabemos que Deus falou a Moisés, mas nem sabemos de onde vem esse homem”.

30 “Que coisa mais estranha!”, respondeu o homem. “Ele curou meus olhos e vocês não sabem de onde ele vem? 31 Sabemos que Deus não atende pecadores, mas está pronto a ouvir aqueles que o adoram e fazem a sua vontade. 32 Desde o princípio do mundo, ninguém foi capaz de abrir os olhos de um cego de nascença. 33 Se esse homem não fosse de Deus, não teria conseguido fazê-lo.”

34 “Você nasceu inteiramente pecador!”, disseram eles. “E quer ensinar a nós?” Então o expulsaram da sinagoga.

Cegueira espiritual

35 Quando Jesus soube do que havia acontecido, procurou o homem e lhe disse: “Você crê no Filho do Homem?”.[a]

36 “Quem é ele, senhor?”, perguntou o homem. “Eu quero crer nele.”

37 Jesus respondeu: “Você o viu, e ele está falando com você!”.

38 “Sim, Senhor, eu creio!”, declarou o homem. E adorou a Jesus.

39 Então Jesus disse:[b] “Eu vim a este mundo para julgar, para dar visão aos cegos e para fazer que os que veem se tornem cegos”.

40 Alguns fariseus que estavam por perto o ouviram e perguntaram: “Você está dizendo que nós somos cegos?”.

41 “Se vocês fossem cegos, não seriam culpados”, respondeu Jesus. “Mas a culpa de vocês permanece, pois afirmam que podem ver.”

O Bom Pastor e suas ovelhas

10 “Eu lhes digo a verdade: quem entra no curral das ovelhas às escondidas, por sobre a cerca, em vez de passar pela porta, é certamente ladrão e assaltante! Mas quem entra pela porta é o pastor das ovelhas. O porteiro lhe abre a porta, e as ovelhas reconhecem sua voz e se aproximam. Ele chama suas ovelhas pelo nome e as conduz para fora. Depois de reuni-las, vai adiante delas, e elas o seguem porque conhecem sua voz. Nunca seguirão um desconhecido; antes, fugirão dele, pois não reconhecem sua voz.”

Os que ouviram Jesus usar essa ilustração não entenderam o que ele quis dizer, por isso ele a explicou: “Eu lhes digo a verdade: eu sou a porta das ovelhas. Todos que vieram antes de mim eram ladrões e assaltantes, mas as ovelhas não os ouviram. Sim, eu sou a porta. Quem entrar por mim será salvo.[c] Entrará e sairá e encontrará pasto. 10 O ladrão vem para roubar, matar e destruir. Eu vim para lhes dar vida, uma vida plena, que satisfaz.

11 “Eu sou o bom pastor. O bom pastor sacrifica sua vida pelas ovelhas. 12 O empregado foge quando vê um lobo se aproximar. Abandona as ovelhas porque elas não lhe pertencem e ele não é seu pastor. Então o lobo as ataca e dispersa o rebanho. 13 O empregado foge porque trabalha apenas por dinheiro e não se importa de fato com as ovelhas.

14 “Eu sou o bom pastor. Conheço minhas ovelhas, e elas me conhecem, 15 assim como meu Pai me conhece e eu o conheço; e eu sacrifico minha vida pelas ovelhas. 16 Tenho outras ovelhas, que não estão neste curral. Devo trazê-las também. Elas ouvirão minha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor.

17 “O Pai me ama, pois sacrifico minha vida para tomá-la de volta. 18 Ninguém a tira de mim, mas eu mesmo a dou. Tenho autoridade para entregá-la e também para tomá-la de volta, pois foi isso que meu Pai ordenou”.

19 Quando Jesus disse essas coisas, as opiniões dos judeus a respeito dele se dividiram outra vez. 20 Alguns diziam: “Ele está possuído por demônio e está louco. Por que ouvi-lo?”. 21 Outros diziam: “Ele não fala como alguém que está possuído por demônio. Pode um demônio abrir os olhos dos cegos?”.

Jesus afirma ser o Filho de Deus

22 Era inverno, e Jesus estava em Jerusalém na celebração da Festa da Dedicação. 23 Ele caminhava pelo templo, na parte conhecida como Pórtico de Salomão, 24 quando os líderes judeus o rodearam e perguntaram: “Quanto tempo vai nos deixar em suspense? Se você é o Cristo, diga-nos claramente”.

25 Jesus respondeu: “Eu já lhes disse, e vocês não creram em mim. A prova são as obras que realizo em nome de meu Pai. 26 Mas vocês não creem em mim porque não são minhas ovelhas. 27 Minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. 28 Eu lhes dou a vida eterna, e elas nunca morrerão. Ninguém pode arrancá-las de minha mão, 29 pois meu Pai as deu a mim, e ele é mais poderoso que todos.[d] Ninguém pode arrancá-las da mão de meu Pai. 30 O Pai e eu somos um”.

31 Mais uma vez, os líderes judeus pegaram pedras para atirar nele. 32 Jesus disse: “Por orientação de meu Pai, eu fiz muitas boas obras. Por qual delas vocês querem me apedrejar?”.

33 Eles responderam: “Não vamos apedrejá-lo por nenhuma boa obra, mas por blasfêmia. Você, um simples homem, afirma que é Deus!”.

34 Jesus respondeu: “As próprias Escrituras[e] de vocês afirmam que Deus disse a certos líderes do povo: ‘Eu digo: vocês são deuses!’.[f] 35 E vocês sabem que as Escrituras não podem ser alteradas. Portanto, se aqueles que receberam a mensagem de Deus foram chamados de ‘deuses’, 36 por que vocês consideram blasfêmia quando eu digo: ‘Eu sou o Filho de Deus’? Afinal, o Pai me consagrou e me enviou ao mundo. 37 Não creiam em mim se não realizo as obras de meu Pai. 38 Mas, se as realizo, creiam na prova, que são as obras, mesmo que não creiam em mim. Então vocês saberão e entenderão que o Pai está em mim, e que eu estou no Pai”.

39 Novamente, tentaram prendê-lo, mas ele escapou e os deixou. 40 Foi para o outro lado do rio Jordão, perto do lugar onde João batizava no início, e ficou ali por algum tempo. 41 Muitos o seguiram, comentando entre si: “João não realizou sinais, mas tudo que ele disse a respeito deste homem se cumpriu”. 42 E muitos ali creram em Jesus.

Nova Versão Transformadora (NVT)

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