Book of Common Prayer
Descrição profética da união entre Cristo e a sua igreja
Masquil, cântico de amor, para o cantor-mor, entre os filhos de Corá, sobre Sosanim
45 O meu coração ferve com palavras boas; falo do que tenho feito no tocante ao rei; a minha língua é a pena de um destro escritor.
2 Tu és mais formoso do que os filhos dos homens; a graça se derramou em teus lábios; por isso, Deus te abençoou para sempre.
3 Cinge a tua espada à coxa, ó valente, com a tua glória e a tua majestade. 4 E neste teu esplendor cavalga prosperamente pela causa da verdade, da mansidão e da justiça; e a tua destra te ensinará coisas terríveis. 5 As tuas flechas são agudas no coração dos inimigos do rei, e por elas os povos caíram debaixo de ti.
6 O teu trono, ó Deus, é eterno e perpétuo; o cetro do teu reino é um cetro de equidade. 7 Tu amas a justiça e aborreces a impiedade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria, mais do que a teus companheiros. 8 Todas as tuas vestes cheiram a mirra, a aloés e a cássia, desde os palácios de marfim de onde te alegram. 9 As filhas dos reis estavam entre as tuas ilustres donzelas; à tua direita estava a rainha ornada de finíssimo ouro de Ofir.
10 Ouve, filha, e olha, e inclina teus ouvidos; esquece-te do teu povo e da casa de teu pai. 11 Então, o rei se afeiçoará à tua formosura, pois ele é teu senhor; obedece-lhe. 12 E a filha de Tiro estará ali com presentes; os ricos do povo suplicarão o teu favor.
13 A filha do rei é toda ilustre no seu palácio; as suas vestes são de ouro tecido. 14 Levá-la-ão ao rei com vestes bordadas; as virgens que a acompanham a trarão a ti. 15 Com alegria e regozijo serão trazidas; elas entrarão no palácio do rei.
16 Em lugar de teus pais será a teus filhos que farás príncipes sobre toda a terra. 17 Farei lembrado o teu nome de geração em geração; pelo que os povos te louvarão eternamente.
O triunfo do reino de Deus
Salmo para o cantor-mor, entre os filhos de Corá
47 Aplaudi com as mãos, todos os povos; cantai a Deus com voz de triunfo. 2 Porque o Senhor Altíssimo é tremendo e Rei grande sobre toda a terra. 3 Ele nos submeterá os povos e porá as nações debaixo dos nossos pés. 4 Escolherá para nós a nossa herança, a glória de Jacó, a quem amou. (Selá)
5 Deus subiu com júbilo, o Senhor subiu ao som da trombeta. 6 Cantai louvores a Deus, cantai louvores; cantai louvores ao nosso Rei, cantai louvores. 7 Pois Deus é o Rei de toda a terra; cantai louvores com inteligência. 8 Deus reina sobre as nações; Deus se assenta sobre o trono da sua santidade. 9 Os príncipes dos povos se congregam para serem o povo do Deus de Abraão; porque os escudos da terra são de Deus; ele está muito elevado!
A beleza e os privilégios de Sião
Cântico. Salmo para os filhos de Corá
48 Grande é o Senhor e mui digno de louvor na cidade do nosso Deus, no seu monte santo. 2 Formoso de sítio e alegria de toda a terra é o monte Sião sobre os lados do Norte, a cidade do grande Rei. 3 Deus é conhecido nos seus palácios por um alto refúgio.
4 Porque eis que os reis se ajuntaram; eles passaram juntos. 5 Viram-no e ficaram maravilhados; ficaram assombrados e se apressaram em fugir. 6 Tremor ali os tomou, e dores, como de parturiente. 7 Tu quebras as naus de Társis com um vento oriental. 8 Como o ouvimos, assim o vimos na cidade do Senhor dos Exércitos, na cidade do nosso Deus. Deus a confirmará para sempre. (Selá)
9 Lembramo-nos, ó Deus, da tua benignidade no meio do teu templo. 10 Segundo é o teu nome, ó Deus, assim é o teu louvor, até aos confins da terra; a tua mão direita está cheia de justiça. 11 Alegre-se o monte de Sião; alegrem-se as filhas de Judá por causa dos teus juízos.
12 Rodeai Sião; cercai-a; contai as suas torres; 13 notai bem os seus antemuros; observai os seus palácios, para que tudo narreis à geração seguinte. 14 Porque este Deus é o nosso Deus para sempre; ele será nosso guia até à morte.
12 Dá-me ouvidos, ó Jacó, e tu, ó Israel, a quem chamei; eu sou o mesmo, eu o primeiro, eu também o último. 13 Também a minha mão fundou a terra, e a minha destra mediu os céus a palmos; eu os chamarei, e aparecerão juntos. 14 Ajuntai-vos, todos vós, e ouvi: Quem, dentre eles, tem anunciado estas coisas? O Senhor o amou e executará a sua vontade contra a Babilônia, e o seu braço será contra os caldeus. 15 Eu, eu o tenho dito; também já o chamei, e o farei vir, e farei próspero o seu caminho. 16 Chegai-vos a mim e ouvi isto: Não falei em segredo desde o princípio; desde o tempo em que aquilo se fez, eu estava ali; e, agora, o Senhor Jeová me enviou o seu Espírito.
17 Assim diz o Senhor, o teu Redentor, o Santo de Israel: Eu sou o Senhor, o teu Deus, que te ensina o que é útil e te guia pelo caminho em que deves andar. 18 Ah! Se tivesses dado ouvidos aos meus mandamentos! Então, seria a tua paz como o rio, e a tua justiça, como as ondas do mar. 19 Também a tua descendência seria como a areia, e os que procedem das tuas entranhas seriam tantos como os grãos da areia da praia; o seu nome nunca seria cortado, nem destruído da minha face.
20 Saí da Babilônia, fugi de entre os caldeus. E anunciai com voz de júbilo, e fazei ouvir isso, e levai-o até ao fim da terra; dizei: O Senhor remiu a seu servo Jacó. 21 E Jacó não tinha sede, quando o levava pelos desertos; fez-lhe correr água da rocha; fendendo ele as rochas, as águas manavam delas.
18 Depois, passados três anos, fui a Jerusalém para ver a Pedro e fiquei com ele quinze dias. 19 E não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor. 20 Ora, acerca do que vos escrevo, eis que diante de Deus testifico que não minto. 21 Depois, fui para as partes da Síria e da Cilícia. 22 E não era conhecido de vista das igrejas da Judeia, que estavam em Cristo; 23 mas somente tinham ouvido dizer: Aquele que já nos perseguiu anuncia, agora, a fé que, antes, destruía. 24 E glorificavam a Deus a respeito de mim.
2 Depois, passados catorze anos, subi outra vez a Jerusalém com Barnabé, levando também comigo Tito. 2 E subi por uma revelação e lhes expus o evangelho que prego entre os gentios e particularmente aos que estavam em estima, para que de maneira alguma não corresse ou não tivesse corrido em vão. 3 Mas nem ainda Tito, que estava comigo, sendo grego, foi constrangido a circuncidar-se. 4 E isso por causa dos falsos irmãos que se tinham entremetido e secretamente entraram a espiar a nossa liberdade que temos em Cristo Jesus, para nos porem em servidão; 5 aos quais, nem ainda por uma hora, cedemos com sujeição, para que a verdade do evangelho permanecesse entre vós. 6 E, quanto àqueles que pareciam ser alguma coisa (quais tenham sido noutro tempo, não se me dá; Deus não aceita a aparência do homem), esses, digo, que pareciam ser alguma coisa, nada me comunicaram; 7 antes, pelo contrário, quando viram que o evangelho da incircuncisão me estava confiado, como a Pedro o da circuncisão 8 (porque aquele que operou eficazmente em Pedro para o apostolado da circuncisão, esse operou também em mim com eficácia para com os gentios), 9 e conhecendo Tiago, Cefas e João, que eram considerados como as colunas, a graça que se me havia dado, deram-nos as destras, em comunhão comigo e com Barnabé, para que nós fôssemos aos gentios e eles, à circuncisão; 10 recomendando-nos somente que nos lembrássemos dos pobres, o que também procurei fazer com diligência.
Jesus retira-se para Nazaré(A)
6 E, partindo dali, chegou à sua terra, e os seus discípulos o seguiram. 2 E, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se admiravam, dizendo: De onde lhe vêm essas coisas? E que sabedoria é esta que lhe foi dada? E como se fazem tais maravilhas por suas mãos? 3 Não é este o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, e de José, e de Judas, e de Simão? E não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele. 4 E Jesus lhes dizia: Não há profeta sem honra, senão na sua terra, entre os seus parentes e na sua casa. 5 E não podia fazer ali obras maravilhosas; somente curou alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos. 6 E estava admirado da incredulidade deles. E percorreu as aldeias vizinhas, ensinando.
7 Chamou a si os doze, e começou a enviá-los de dois a dois, e deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, 8 e ordenou-lhes que nada tomassem para o caminho, senão um bordão; nem alforje, nem pão, nem dinheiro no cinto; 9 mas que calçassem sandálias e que não vestissem duas túnicas. 10 E dizia-lhes: Na casa em que entrardes, ficai nela até partirdes dali. 11 E, quando alguns vos não receberem, nem vos ouvirem, saindo dali, sacudi o pó que estiver debaixo dos vossos pés, em testemunho contra eles. Em verdade vos digo que haverá mais tolerância no Dia do Juízo para Sodoma e Gomorra do que para os daquela cidade. 12 E, saindo eles, pregavam ao povo que se arrependesse. 13 E expulsavam muitos demônios, e ungiam muitos enfermos com óleo, e os curavam.
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