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Book of Common Prayer

Daily Old and New Testament readings based on the Book of Common Prayer.
Duration: 861 days
Almeida Revista e Corrigida 2009 (ARC)
Version
Salmos 16-17

A confiança e felicidade do crente e a certeza da vida eterna

Salmo excelentíssimo de Davi

16 Guarda-me, ó Deus, porque em ti confio. A minha alma disse ao Senhor: Tu és o meu Senhor; não tenho outro bem além de ti. Digo aos santos que estão na terra e aos ilustres em quem está todo o meu prazer:

As dores se multiplicarão àqueles que fazem oferendas a outro deus; eu não oferecerei as suas libações de sangue, nem tomarei o seu nome nos meus lábios. O Senhor é a porção da minha herança e o meu cálice; tu sustentas a minha sorte. As linhas caem-me em lugares deliciosos; sim, coube-me uma formosa herança.

Louvarei ao Senhor que me aconselhou; até o meu coração me ensina de noite. Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim; por isso que ele está à minha mão direita, nunca vacilarei.

Portanto, está alegre o meu coração e se regozija a minha glória; também a minha carne repousará segura.

10 Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção. 11 Far-me-ás ver a vereda da vida; na tua presença abundância de alegrias; à tua mão direita delícias perpetuamente.

Davi pede a Deus que o proteja contra os seus inimigos e confia na sua inocência e na justiça de Deus

Oração de Davi

17 Ouve, Senhor, a justiça e atende ao meu clamor; dá ouvidos à minha oração, que não é feita com lábios enganosos. Saia a minha sentença de diante do teu rosto; atendam os teus olhos à razão.

Provaste o meu coração; visitaste-me de noite; examinaste-me e nada achaste; o que pensei, a minha boca não transgredirá. Quanto ao trato dos homens, pela palavra dos teus lábios me guardei das veredas do destruidor. Dirige os meus passos nos teus caminhos, para que as minhas pegadas não vacilem.

Eu te invoquei, ó Deus, pois me queres ouvir; inclina para mim os teus ouvidos e escuta as minhas palavras. Faze maravilhosas as tuas beneficências, tu que livras aqueles que em ti confiam dos que se levantam contra a tua destra. Guarda-me como à menina do olho, esconde-me à sombra das tuas asas, dos ímpios que me oprimem, dos meus inimigos mortais que me andam cercando.

10 Na sua gordura se encerram e com a boca falam soberbamente. 11 Andam-nos agora espiando os nossos passos; e fixam os seus olhos em nós para nos derribarem por terra; 12 parecem-se com o leão que deseja arrebatar a sua presa e com o leãozinho que se põe em esconderijos.

13 Levanta-te, Senhor! Detém-no, derriba-o, livra a minha alma do ímpio, pela tua espada; 14 dos homens, com a tua mão, Senhor, dos homens do mundo, cuja porção está nesta vida e cujo ventre enches do teu tesouro oculto; seus filhos estão fartos, e estes dão os seus sobejos às suas crianças.

15 Quanto a mim, contemplarei a tua face na justiça; eu me satisfarei da tua semelhança quando acordar.

Salmos 22

O Messias sofre, mas triunfa

Salmo de Davi para o cantor-mor, sobre Aijelete-Hás-Saar

22 Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas das palavras do meu bramido e não me auxilias? Deus meu, eu clamo de dia, e tu não me ouves; de noite, e não tenho sossego.

Porém tu és Santo, o que habitas entre os louvores de Israel. Em ti confiaram nossos pais; confiaram, e tu os livraste. A ti clamaram e escaparam; em ti confiaram e não foram confundidos.

Mas eu sou verme, e não homem, opróbrio dos homens e desprezado do povo. Todos os que me veem zombam de mim, estendem os lábios e meneiam a cabeça, dizendo: Confiou no Senhor, que o livre; livre-o, pois nele tem prazer.

Mas tu és o que me tiraste do ventre; o que me preservaste estando ainda aos seios de minha mãe. 10 Sobre ti fui lançado desde a madre; tu és o meu Deus desde o ventre de minha mãe. 11 Não te alongues de mim, pois a angústia está perto, e não quem ajude.

12 Muitos touros me cercaram; fortes touros de Basã me rodearam. 13 Abriram contra mim suas bocas, como um leão que despedaça e que ruge. 14 Como água me derramei, e todos os meus ossos se desconjuntaram; o meu coração é como cera e derreteu-se dentro de mim. 15 A minha força se secou como um caco, e a língua se me pega ao paladar; e me puseste no pó da morte. 16 Pois me rodearam cães; o ajuntamento de malfeitores me cercou; traspassaram-me as mãos e os pés. 17 Poderia contar todos os meus ossos; eles veem e me contemplam. 18 Repartem entre si as minhas vestes e lançam sortes sobre a minha túnica.

19 Mas tu, Senhor, não te alongues de mim; força minha, apressa-te em socorrer-me. 20 Livra a minha alma da espada e a minha predileta, da força do cão. 21 Salva-me da boca do leão; sim, ouve-me desde as pontas dos unicórnios.

22 Então, declararei o teu nome aos meus irmãos; louvar-te-ei no meio da congregação. 23 Vós que temeis ao Senhor, louvai-o; todos vós, descendência de Jacó, glorificai-o; e temei-o todos vós, descendência de Israel. 24 Porque não desprezou nem abominou a aflição do aflito, nem escondeu dele o seu rosto; antes, quando ele clamou, o ouviu. 25 O meu louvor virá de ti na grande congregação; pagarei os meus votos perante os que o temem. 26 Os mansos comerão e se fartarão; louvarão ao Senhor os que o buscam; o vosso coração viverá eternamente.

27 Todos os limites da terra se lembrarão e se converterão ao Senhor; e todas as gerações das nações adorarão perante a tua face. 28 Porque o reino é do Senhor, e ele domina entre as nações. 29 Todos os grandes da terra comerão e adorarão, e todos os que descem ao pó se prostrarão perante ele; como também os que não podem reter a sua vida.

30 Uma semente o servirá; falará do Senhor de geração em geração. 31 Chegarão e anunciarão a sua justiça ao povo que nascer, porquanto ele o fez.

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Atos 28:1-16

Paulo em Malta

28 Havendo escapado, então, souberam que a ilha se chamava Malta. E os bárbaros usaram conosco de não pouca humanidade; porque, acendendo uma grande fogueira, nos recolheram a todos por causa da chuva que caía e por causa do frio. E, havendo Paulo ajuntado uma quantidade de vides e pondo-as no fogo, uma víbora, fugindo do calor, lhe acometeu a mão. E os bárbaros, vendo-lhe a víbora pendurada na mão, diziam uns aos outros: Certamente este homem é homicida, visto como, escapando do mar, a Justiça não o deixa viver. Mas, sacudindo ele a víbora no fogo, não padeceu nenhum mal. E eles esperavam que viesse a inchar ou a cair morto de repente; mas tendo esperado muito e vendo que nenhum incômodo lhe sobrevinha, mudando de parecer, diziam que era um deus.

E ali, próximo daquele mesmo lugar, havia umas herdades que pertenciam ao principal da ilha, por nome Públio, o qual nos recebeu e hospedou benignamente por três dias. Aconteceu estar de cama enfermo de febres e disenteria o pai de Públio, que Paulo foi ver, e, havendo orado, pôs as mãos sobre ele e o curou. Feito, pois, isto, vieram também ter com ele os demais que na ilha tinham enfermidades e sararam, 10 os quais nos distinguiram também com muitas honras; e, havendo de navegar, nos proveram das coisas necessárias.

Paulo chega a Roma e fica prisioneiro em sua própria casa durante dois anos

11 Três meses depois, partimos num navio de Alexandria, que invernara na ilha, o qual tinha por insígnia Castor e Pólux. 12 E, chegando a Siracusa, ficamos ali três dias, 13 donde, indo costeando, viemos a Régio; e, soprando, um dia depois, um vento do sul, chegamos no segundo dia a Putéoli, 14 onde, achando alguns irmãos, nos rogaram que por sete dias ficássemos com eles; e depois nos dirigimos a Roma. 15 E de lá, ouvindo os irmãos novas de nós, nos saíram ao encontro à Praça de Ápio e às Três Vendas, e Paulo, vendo-os, deu graças a Deus e tomou ânimo.

16 E, logo que chegamos a Roma, o centurião entregou os presos ao general dos exércitos; mas a Paulo se lhe permitiu morar por sua conta, com o soldado que o guardava.

Lucas 9:28-36

A transfiguração(A)

28 E aconteceu que, quase oito dias depois dessas palavras, tomou consigo a Pedro, a João e a Tiago e subiu ao monte a orar. 29 E, estando ele orando, transfigurou-se a aparência do seu rosto, e as suas vestes ficaram brancas e mui resplandecentes. 30 E eis que estavam falando com ele dois varões, que eram Moisés e Elias, 31 os quais apareceram com glória e falavam da sua morte, a qual havia de cumprir-se em Jerusalém. 32 E Pedro e os que estavam com ele estavam carregados de sono; e, quando despertaram, viram a sua glória e aqueles dois varões que estavam com ele. 33 E aconteceu que, quando aqueles se apartaram dele, disse Pedro a Jesus: Mestre, bom é que nós estejamos aqui e façamos três tendas, uma para ti, uma para Moisés e uma para Elias, não sabendo o que dizia. 34 E, dizendo ele isso, veio uma nuvem que os cobriu com a sua sombra; e, entrando eles na nuvem, temeram. 35 E saiu da nuvem uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado; a ele ouvi. 36 E, tendo soado aquela voz, Jesus foi achado só; e eles calaram-se e, por aqueles dias, não contaram a ninguém nada do que tinham visto.

Almeida Revista e Corrigida 2009 (ARC)

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