Book of Common Prayer
Deus ouve a alma paciente. A obediência é melhor do que o sacrifício. O salmista faz oração a Deus para que o livre dos males
Salmo de Davi para o cantor-mor
40 Esperei com paciência no Senhor, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor. 2 Tirou-me de um lago horrível, de um charco de lodo; pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos; 3 e pôs um novo cântico na minha boca, um hino ao nosso Deus; muitos o verão, e temerão, e confiarão no Senhor.
4 Bem-aventurado o homem que põe no Senhor a sua confiança e que não respeita os soberbos, nem os que se desviam para a mentira. 5 Muitas são, Senhor, meu Deus, as maravilhas que tens operado para conosco, e os teus pensamentos não se podem contar diante de ti; eu quisera anunciá-los e manifestá-los, mas são mais do que se podem contar.
6 Sacrifício e oferta não quiseste; os meus ouvidos abriste; holocausto e expiação pelo pecado não reclamaste. 7 Então disse: Eis aqui venho; no rolo do livro está escrito de mim: 8 Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração. 9 Preguei a justiça na grande congregação; eis que não retive os meus lábios, Senhor, tu o sabes. 10 Não escondi a tua justiça dentro do meu coração; apregoei a tua fidelidade e a tua salvação; não escondi da grande congregação a tua benignidade e a tua verdade.
11 Não detenhas para comigo, Senhor, as tuas misericórdias; guardem-me continuamente a tua benignidade e a tua verdade. 12 Porque males sem número me têm rodeado; as minhas iniquidades me prenderam, de modo que não posso olhar para cima; são mais numerosas do que os cabelos da minha cabeça, pelo que desfalece o meu coração. 13 Digna-te, Senhor, livrar-me; Senhor, apressa-te em meu auxílio. 14 Sejam à uma confundidos e envergonhados os que buscam a minha vida para destruí-la; tornem atrás e confundam-se os que me querem mal. 15 Confundidos sejam em troca da sua afronta os que me dizem: Ah! Ah!
16 Folguem e alegrem-se em ti os que te buscam; digam constantemente os que amam a tua salvação: Engrandecido seja o Senhor. 17 Eu sou pobre e necessitado; mas o Senhor cuida de mim: tu és o meu auxílio e o meu libertador; não te detenhas, ó meu Deus.
Davi roga a Deus que o salve dos seus inimigos
Masquil de Davi para o cantor-mor, sobre Neguinote, quando os zifeus vieram e disseram a Saul: Porventura, não está escondido entre nós?
54 Salva-me, ó Deus, pelo teu nome, e faze-me justiça pelo teu poder. 2 Ó Deus, ouve a minha oração; inclina os teus ouvidos às palavras da minha boca. 3 Porque estranhos se levantam contra mim, e tiranos procuram a minha vida; não põem a Deus perante os seus olhos. (Selá)
4 Eis que Deus é o meu ajudador; o Senhor está com aqueles que sustêm a minha alma. 5 Ele pagará o mal daqueles que me andam espiando; destrói-os por tua verdade.
6 Eu te oferecerei voluntariamente sacrifícios; louvarei o teu nome, ó Senhor, porque é bom, 7 porque me livrou de toda a angústia; e os meus olhos viram cumprido o meu desejo acerca dos meus inimigos.
Davi confessa o seu pecado, suplica o perdão e roga a Deus que lhe renove um espírito reto
Salmo de Davi para o cantor-mor, quando o profeta Natã veio a ele, depois de ele ter estado com Bate-Seba
51 Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias. 2 Lava-me completamente da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado. 3 Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim. 4 Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que a teus olhos é mal, para que sejas justificado quando falares e puro quando julgares. 5 Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe. 6 Eis que amas a verdade no íntimo, e no oculto me fazes conhecer a sabedoria.
7 Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve. 8 Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que gozem os ossos que tu quebraste. 9 Esconde a tua face dos meus pecados e apaga todas as minhas iniquidades. 10 Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto. 11 Não me lances fora da tua presença e não retires de mim o teu Espírito Santo. 12 Torna a dar-me a alegria da tua salvação e sustém-me com um espírito voluntário.
13 Então, ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se converterão. 14 Livra-me dos crimes de sangue, ó Deus, Deus da minha salvação, e a minha língua louvará altamente a tua justiça. 15 Abre, Senhor, os meus lábios, e a minha boca entoará o teu louvor. 16 Porque te não comprazes em sacrifícios, senão eu os daria; tu não te deleitas em holocaustos. 17 Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.
18 Abençoa a Sião, segundo a tua boa vontade; edifica os muros de Jerusalém. 19 Então, te agradarás de sacrifícios de justiça, dos holocaustos e das ofertas queimadas; então, se oferecerão novilhos sobre o teu altar.
Lamentação de Jó lembrando-se do seu primeiro estado
29 E, prosseguindo Jó em sua parábola, disse:
24 Se no ouro pus a minha esperança ou disse ao ouro fino: Tu és a minha confiança; 25 se me alegrei de que era muita a minha fazenda e de que a minha mão tinha alcançado muito; 26 se olhei para o sol, quando resplandecia, ou para a lua, caminhando gloriosa; 27 e o meu coração se deixou enganar em oculto, e a minha boca beijou a minha mão, 28 também isto seria delito pertencente ao juiz; pois assim negaria a Deus, que está em cima.
29 Se me alegrei da desgraça do que me tem ódio, e se eu exultei quando o mal o achou 30 (também não deixei pecar o meu paladar, desejando a sua morte com maldição); 31 se a gente da minha tenda não disse: Ah! Quem se não terá saciado com a sua carne! 32 O estrangeiro não passava a noite na rua; as minhas portas abria ao viandante. 33 Se, como Adão, encobri as minhas transgressões, ocultando o meu delito no meu seio, 34 trema eu perante uma grande multidão, e o desprezo das famílias me apavore, e eu me cale, e não saia da porta. 35 Ah! Quem me dera um que me ouvisse! Eis que o meu intento é que o Todo-Poderoso me responda e que o meu adversário escreva um livro. 36 Por certo que o levaria sobre o meu ombro, sobre mim o ataria como coroa. 37 O número dos meus passos lhe mostraria; como príncipe me chegaria a ele.
38 Se a minha terra clamar contra mim, e se os seus regos juntamente chorarem; 39 se comi a sua novidade sem dinheiro e sufoquei a alma dos seus donos, 40 por trigo me produza cardos, e por cevada, joio. Acabaram-se as palavras de Jó.
12 Então, toda a multidão se calou e escutava a Barnabé e a Paulo, que contavam quão grandes sinais e prodígios Deus havia feito por meio deles entre os gentios. 13 E, havendo-se eles calado, tomou Tiago a palavra, dizendo: Varões irmãos, ouvi-me. 14 Simão relatou como, primeiramente, Deus visitou os gentios, para tomar deles um povo para o seu nome. 15 E com isto concordam as palavras dos profetas, como está escrito: 16 Depois disto, voltarei e reedificarei o tabernáculo de Davi, que está caído; levantá-lo-ei das suas ruínas e tornarei a edificá-lo. 17 Para que o resto dos homens busque ao Senhor, e também todos os gentios sobre os quais o meu nome é invocado, diz o Senhor, que faz todas estas coisas 18 que são conhecidas desde toda a eternidade. 19 Pelo que julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a Deus, 20 mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue. 21 Porque Moisés, desde os tempos antigos, tem em cada cidade quem o pregue e, cada sábado, é lido nas sinagogas.
30 (Ainda Jesus não tinha chegado à aldeia, mas estava no lugar onde Marta o encontrara.) 31 Vendo, pois, os judeus que estavam com ela em casa e a consolavam que Maria apressadamente se levantara e saíra, seguiram-na, dizendo: Vai ao sepulcro para chorar ali. 32 Tendo, pois, Maria chegado aonde Jesus estava e vendo-o, lançou-se aos seus pés, dizendo-lhe: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido. 33 Jesus, pois, quando a viu chorar e também chorando os judeus que com ela vinham, moveu-se muito em espírito e perturbou-se. 34 E disse: Onde o pusestes? Disseram-lhe: Senhor, vem e vê. 35 Jesus chorou. 36 Disseram, pois, os judeus: Vede como o amava. 37 E alguns deles disseram: Não podia ele, que abriu os olhos ao cego, fazer também com que este não morresse? 38 Jesus, pois, movendo-se outra vez muito em si mesmo, foi ao sepulcro; e era uma caverna e tinha uma pedra posta sobre ela. 39 Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse-lhe: Senhor, já cheira mal, porque é já de quatro dias. 40 Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus? 41 Tiraram, pois, a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: Pai, graças te dou, por me haveres ouvido. 42 Eu bem sei que sempre me ouves, mas eu disse isso por causa da multidão que está ao redor, para que creiam que tu me enviaste. 43 E, tendo dito isso, clamou com grande voz: Lázaro, vem para fora. 44 E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o seu rosto, envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o e deixai-o ir.
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