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Salmo de David. Para o diretor do coro.

13 Até quando te esquecerás de mim, Senhor?
Será para sempre?
Até quando esconderás de mim o teu rosto?
Até quando estarei metido comigo mesmo,
acumulando tristeza no meu coração?
Até quando é que o meu inimigo
continuará a ter vantagens sobre mim?

Repara na minha situação e responde-me,
Senhor, meu Deus;
dá-me a tua luz, para que não morra nas trevas.
E para que o meu adversário não diga:
“Já o tenho na mão!”
E para que os que me querem mal
não possam alegrar-se por eu ter caído.

Eu confio na tua misericórdia;
o meu coração se alegra na tua salvação.
Hei de cantar ao Senhor,
porque tem sido muito o bem que me tem feito.

(Sl 53)

Salmo de David. Para o diretor do coro.

14 Diz o louco para consigo mesmo: “Deus não existe.”
Todos se têm corrompido e degenerado.
Não há ninguém que faça o bem.

O Senhor olha desde os céus sobre toda a humanidade,
para ver se existe alguém
que saiba conduzir-se com sabedoria e busque Deus.
Todos se desviaram e juntamente se corromperam;
não há quem faça o bem,
absolutamente ninguém!

Serão assim tão ignorantes, esses malfeitores,
que devoram o meu povo como se comessem pão?
Recusam-se a chamar pelo Senhor.
O terror dominará as suas vidas,
porque Deus está presente a favor dos justos.
Vocês desprezam o direito dos pobres,
mas o Senhor é o seu refúgio.

Que bom seria se já tivesse vindo de Sião
a salvação do povo de Deus!
Que alegria será quando o Senhor libertar os presos!

Salmo de David.

15 Senhor, quem pode achar refúgio no teu tabernáculo
e ficar contigo no teu santo monte?

Certamente aquele que anda em retidão,
que pratica a justiça e que fala verdade.
Aquele que não calunia os outros,
que respeita o próximo
e não dá ouvidos à maledicência.
Aquele que sabe censurar quem pratica o pecado,
mas que honra os que temem o Senhor;
também aquele que cumpre as promessa que faz;
ainda que fique prejudicado, nada o fará mudar de ideias.
Aquele que ajuda os pobres,
sem esperar pesados serviços em recompensa;
que recusa receber subornos contra o inocente.

Quem assim procede permanecerá firme para sempre.

21 Depois disto, Paulo sentiu-se impelido pelo Espírito Santo a atravessar a Macedónia e a Acaia, antes de regressar a Jerusalém. “E depois”, afirmou, “tenho de seguir para Roma!” 22 Assim, mandou à frente os seus dois auxiliares, Timóteo e Erasto, para a Macedónia, enquanto permanecia mais algum tempo na província da Ásia.

Tumulto em Éfeso

23 Por essa altura, houve um grande tumulto em Éfeso, por causa dos que andavam no caminho do Senhor. 24 Começou com Demétrio, um ourives de prata que fazia templos de prata para Ártemis que fazia e proporcionava aos artesãos um nada pequeno rendimento. 25 Reunindo esses trabalhadores e outros que se ocupavam em ofícios semelhantes, dirigiu-lhes as seguintes palavras: “Companheiros, este trabalho é a fonte dos nossos proventos. 26 Como bem sabem, pelo que já viram e ouviram, este homem, Paulo, tem convencido inúmeras pessoas que os deuses feitos por mãos humanas não são deuses. Isto está a tornar-se evidente não só aqui em Éfeso, mas também em toda a província. 27 É claro que não me preocupo apenas com o descrédito da nossa atividade, mas penso também no perigo do templo da grande Ártemis perder a sua influência e a deusa magnífica, adorada não só nesta parte da província da Ásia como também no mundo inteiro, cair no esquecimento.”

28 Ao ouvirem estas palavras, a fúria daqueles homens despertou e começaram a gritar: “Grande é a Ártemis dos efésios!” 29 Juntou-se uma multidão e em breve a cidade se amotinava. Todos correram ao anfiteatro, arrastando Gaio e Aristarco, companheiros de viagem de Paulo, da Macedónia. 30 Paulo queria entrar também, mas os discípulos não lho permitiram. 31 Até algumas autoridades da província, amigos de Paulo, lhe mandaram recado pedindo-lhe que não entrasse no anfiteatro.

32 Lá dentro, toda a gente gritava; uns uma coisa, outros outra; uma confusão. A maior parte das pessoas nem sequer sabia por que razão se encontravam ali. 33 Alguns dos judeus descobriram Alexandre entre a multidão e arrastaram-no para a frente. Ele então, acenando com a mão, pediu silêncio e procurou falar. 34 Mas a multidão, vendo que era judeu, começou outra vez a gritar, clamando durante duas horas: “Grande é a Ártemis dos efésios!”

35 Por fim, o administrador da cidade conseguiu acalmar a multidão com as seguintes palavras: “Homens de Éfeso, toda a gente sabe que Éfeso é o centro da religião da grande Ártemis, cuja imagem caiu dos céus neste local. 36 Uma vez que se trata de um facto inegável, não devem deixar-se perturbar, nem fazer nada de precipitado. 37 No entanto, trouxeram aqui estes homens, que nada roubaram no templo da deusa nem a ofenderam. 38 Se Demétrio e os artífices têm alguma coisa contra eles, os tribunais estão a funcionar e os juízes podem pronunciar-se sobre o caso. 39 Se há outras queixas, podem ser examinadas numa assembleia legal; 40 pois corremos o perigo de ter de prestar contas ao governo romano pelos motins de hoje, sem que haja qualquer motivo que possamos dar para justificar este tumulto.” 41 Assim os despediu e encerrou a assembleia.

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