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O território de Simeão

(1 Cr 4.28-33)

19 A terra dada à tribo de Simeão:

A tribo de Simeão recebeu o seguinte lote de terra, incluindo parte da que fora previamente dada a Judá. A porção doada incluía as seguintes cidades com as localidades da sua jurisdição:

Berseba, Seba, Molada, Hazar-Sual, Balá, Ezem, Eltolade, Betul, Horma, Ziclague, Bete-Marcabote, Hazar-Susa, Bete-Lebaote, Saruem; treze cidades com as suas aldeias.

Aim, Rimom, Eter, e Asã; quatro cidades com as suas aldeias. As cidades mais para o sul, como Baalate-Beer (também conhecida por Rama no Negueve) foram igualmente dadas à tribo de Simeão.

Portanto, a herança que a tribo de Simeão recebeu veio parcialmente daquilo que tinha anteriormente sido dado a Judá, visto que o lote de Judá foi considerado demasiado grande para esta tribo.

O território de Zebulão

10 A terra dada à tribo de Zebulão:

A terceira tribo a receber a sua concessão foi Zebulão. O seu limite começava a sul de Saride. 11 Dali rodava para oeste, indo passar perto de Marala e de Dabesete, até que atingia a leste o ribeiro de Jocneão. 12 Na outra direção a linha de demarcação ia para leste até à beira de Quislote-Tabor, e dali para Daberate e Jafia. 13 Depois continuava para o nascente, passando Gate-Hefer, Ete-Cazim e Rimom, voltando para Neá. 14 O limite norte de Zebulão era por Hanatom e terminava no vale de Ifta-El.

15-16 As cidades destas áreas, além das já mencionadas, eram Catate, Naalal, Simrom, Idala e Belém, com os seus respetivos arredores. No total eram doze as localidades de Zebulão.

O território de Issacar

17 A terra dada à tribo de Issacar: A quarta tribo a herdar terra foi Issacar. 18 O seu território incluía as seguintes cidades:

Jezreel, Quesulote, Sunem, 19 Hafaraim, Siom, Anacarate, 20 Rabite, Quisiom, Ebes, 21 Remete, En-Ganim, En-Hada, Bete-Pazez,

22-23 Tabor, Saazima e Bete-Semes; dezasseis cidades ao todo, cada uma com as localidades dos seus arredores. A linha limite de Issacar terminava no rio Jordão.

O território de Aser

24 A terra dada à tribo de Aser:

A quinta tribo a receber terra foi Aser. 25 Os seus limites incluíam estas cidades: Helcate, Hali, Beten, Acsafe, 26 Alameleque, Amade e Misal. A linha balizadora a ocidente ia do Carmelo até Sior-Libnate, 27 infletia para leste, para Bete-Dagom, e chegava a Zebulão, ao vale de Ifta-El, correndo a norte de Bete-Emeque e de Neiel. Depois passava a leste de Cabul, 28 de Ebrom, Reobe, Hamom e Caná, até à grande Sídon. 29 Então a linha divisória dirigia-se na direção de Ramá e da cidade fortificada de Tiro e chegava ao mar Mediterrâneo em Hosa. O território incluía também Maalabe, Aczibe, 30-31 Umá, Afeque e Reobe.

Um total de vinte e duas cidades, mais as aldeias ao redor.

O território de Naftali

32 A terra dada à tribo de Naftali:

A sexta tribo a receber a sua herança foi a tribo de Naftali. 33-34 A sua demarcação começava em Judá no carvalho de Zaananim e estendia-se através de Adami-Nequebe, de Jabneel e de Lacum, acabando no rio Jordão. O limite ocidental começava perto de Helefe e corria junto de Azenote-Tabor; junto de Hucoque juntava-se, coincidindo com a demarcação de Zebulão a sul, com a de Aser a poente e com o rio Jordão a oriente.

35 As cidades fortificadas que se incluíam neste território eram: Sidim, Zer, Hamate, Racate, Quinerete, 36 Adama, Ramá, Hazor, 37 Quedes, Edrei, En-Hazor, 38-39 Irom, Migdal-El, Horem, Bete-Anate e Bete-Semes.

Ao todo, eram dezanove cidades, mais as aldeias ao redor.

O território de Dan

40 A terra dada à tribo de Dan: A última a receber terra foi Dan. 41 As cidades que se incluíam na sua área eram:

Zora, Estaol, Ir-Semes, 42 Saalabim, Aijalom, Itla, 43 Elom, Timna, Ecrom, 44 Elteque, Gibetom, Baalate, 45 Jeude, Bene-Beraque, Gate-Rimom, 46 Me-Jarcom, Racom, e também o território junto de Jope.

47 Mas parte deste território mostrou-se difícil de ser conquistado; por isso, a tribo de Dan capturou a cidade de Lesem, matou a população e passou a viver ali, dando à cidade o nome de Dan, o nome do pai da tribo.

48 Este foi o território que ficou a pertencer à tribo de Dan, incluindo cidades e aldeias.

O território de Josué

49 Foi desta forma que a terra foi repartida por todas as tribos, segundo as demarcações aqui indicadas. Além disso, a nação de Israel decidiu atribuir um pedaço especial do território a Josué; 50 pois o Senhor dissera que poderia ficar com qualquer cidade que pretendesse; com efeito, ele escolheu Timenate-Sera na região das colinas de Efraim, a qual reconstruiu, passando a viver ali.

51 Eleazar, o sacerdote, Josué e os chefes das tribos de Israel controlaram o ato em que foram tiradas à sorte, na presença do Senhor, as diversas porções em que a terra foi dividida. Isto realizou-se à entrada da tenda do encontro em Silo.

As cidades de refúgio

(Nm 35.6-34; Dt 4.41-43; 19.1-14)

20 Disse o Senhor a Josué: “Diz ao povo de Israel que designe agora as cidades de refúgio, de acordo com as instruções que dei a Moisés. Se uma pessoa for culpada da morte de alguém, sem que o tenha feito com intenção, poderá fugir para uma dessas cidades e ficará protegido de qualquer ação movida contra ela por parte dos parentes do morto, os quais poderiam mesmo tentar matá-la por vingança.

Portanto, quando o homicida involuntário alcançar uma dessas cidades, deverá ir ter com os anciãos da cidade e explicar o que aconteceu; eles deixá-lo-ão ficar na cidade e passar a viver ali. No caso de se apresentar um parente do morto, pretendendo vingar a sua morte, tirando a vida ao homicida involuntário, este não poderá ser-lhe entregue, visto que aquela morte foi acidental. Por isso, o causador da morte por acidente não deverá sair dessa cidade até que tenha sido julgado pelos juízes, e deverá viver ali até à morte do sumo sacerdote em funções à data do acidente. Só então estará livre para regressar à sua própria cidade e ao seu lar.”

As localidades escolhidas como cidades de refúgio foram: Quedes da Galileia nas colinas de Naftali; Siquem nas colinas de Efraim; Quiriate-Arba (também conhecida por Hebrom) nas colinas de Judá. Designaram outras três cidades com o mesmo propósito, na margem de lá do Jordão, a oriente de Jericó. Foram elas: Bezer no deserto do território da tribo de Rúben; Ramote de Gileade no território da tribo de Gad; Golã de Basã na terra da tribo de Manassés. Estas cidades de refúgio eram tanto para os estrangeiros que viviam em Israel como para os próprios israelitas, a fim de que, fosse quem fosse que por mero acidente matasse outra pessoa pudesse fugir para lá e ficasse à espera de julgamento, escapando à ação de quem por vingança quisesse tirar-lhe a vida.

As cidades dos levitas

(1 Cr 6.54-80)

21 1-2 Então os chefes da tribo de Levi vieram até Silo consultar o sacerdote Eleazar, Josué e os líderes das outras tribos. “O Senhor deu instruções a Moisés para que nos fossem dadas, a nós levitas, cidades para habitarmos, com terrenos de pastagens para o gado”, disseram.

E foi assim que lhes foram dadas algumas das cidades recentemente conquistadas, com campos de pasto, conforme o Senhor lhes havia dito.

Treze destas localidades, que tinham sido anteriormente doadas às tribos de Judá, Simeão e Benjamim, foram dadas a alguns dos sacerdotes da divisão de Coate, da tribo de Levi, e descendentes de Aarão.

As outras famílias da divisão de Coate receberam dez povoações dos territórios de Efraim, Dan e da meia tribo de Manassés.

A divisão de Gerson recebeu treze cidades, selecionadas por sorteio, na área de Basã. Estas cidades foram dadas pelas tribos de Issacar, de Aser, de Naftali e pela meia tribo de Manassés.

A divisão de Merari recebeu doze cidades, das tribos de Rúben, de Gad e de Zebulão.

E assim se cumpriram as ordens do Senhor dadas a Moisés; aquelas cidades mais as pastagens ao redor foram dadas aos levitas, tirando as sortes perante o Senhor.

9-10 Os primeiros a receber a concessão que lhes coube foram os sacerdotes; os descendentes de Aarão, que era membro da divisão de Coate, dos levitas. As tribos de Judá e de Simeão deram-lhes as nove cidades indicadas a seguir, com as pastagens dos arredores:

11 Hebrom, nas colinas de Judá, como cidade de refúgio, também chamada Quiriate-Arba; Arba era o antepassado de Anaque. 12 Contudo, os campos da área circundante da cidade, mais as aldeias dos arredores, foram dados a Calebe, filho de Jefoné. 13 Além de Hebrom, que era cidade-refúgio para quem tinha morto alguém involuntariamente, deram aos descendentes do sacerdote Aarão, as seguintes cidades: Libna, 14 Jatir, Estemoa, 15 Holom, Debir, 16 Aim, Jutá e Bete-Semes, cada qual com os seus campos de pastagens. Foram nove as cidades dadas por essas duas tribos.

17 A tribo de Benjamim deu-lhes estas quatro cidades, mais os seus pastos dos arredores:

Gibeão, Geba, 18 Anatote e Almom.

19 Ao todo, foram dadas treze cidades, e seus arredores, aos sacerdotes descendentes de Aarão.

20 As outras famílias da divisão de Coate receberam quatro cidades, com as suas pastagens, da parte da tribo de Efraim:

21 Nas colinas de Efraim, Siquem, uma cidade de refúgio, Gezer, 22 Quibzaim e Bete-Horom.

23 As quatro seguintes cidades, com as respetivas pastagens, foram dadas pela tribo de Dan:

Elteque, Gibetom, 24 Aijalom e Gate-Rimom.

25 A meia tribo de Manassés deu as cidades de Taanaque e Gate-Rimom com as suas terras de pastagens à volta.

26 Assim, o número total de cidades dadas ao resto da divisão de Coate foi de dez.

27 Os descendentes de Gerson, outra divisão dos levitas, receberam duas cidades com os pastos circundantes da parte da meia tribo de Manassés:

Golã em Basã, como cidade de refúgio, e Besterá.

28 A tribo de Issacar deu quatro cidades:

Quisiom, Daberate, 29 Jarmute, En-Ganim.

30 A tribo de Aser deu quatro cidades com as suas pastagens: Misal, Abdom, 31 Helcate e Reobe.

32 A tribo de Naftali deu:

Quedes, na Galileia, uma cidade de refúgio, Hamote-Dor e Cartã; três cidades.

33 Foram treze as cidades entregues à divisão de Gerson.

34 Aos restantes levitas, à divisão de Merari, foram dadas quatro cidades pela tribo de Zebulão:

Jocneão, Cartá, 35 Dimna, Naalal.

36 Foram dadas também quatro cidades pela tribo de Rúben:

Bezer, Jaaz, 37 Quedemote e Mefaate.

38 A tribo de Gad deu ainda quatro cidades com as suas pastagens:

Ramote, uma cidade de refúgio em Gileade, Maanaim, 39 Hesbom e Jazer.

40 Assim, a divisão de Merari dos levitas recebeu ao todo doze cidades.

41-42 O número total de cidades, e pastos circundantes, dadas aos levitas foram de quarenta e oito.

43 Desta forma, o Senhor deu a Israel toda a terra que tinha prometido aos seus antepassados; os israelitas entraram nela, conquistaram-na e passaram a viver ali. 44 O Senhor deu-lhes paz, tal como prometera, e ninguém pôde resistir-lhes; o Senhor deu-lhes vitória sobre todos os seus inimigos. 45 Todas as boas coisas que o Senhor lhes prometera se realizaram.

25 Naquele dia, estava justamente no templo um homem chamado Simeão, morador em Jerusalém, um crente dedicado ao Senhor, cheio do Espírito Santo e que vivia constantemente na esperança do breve aparecimento do Consolo de Israel. 26 O Espírito Santo tinha-lhe revelado que não morreria sem ver primeiro aquele que tinha sido designado por Deus. 27 O Espírito Santo inspirou-o a ir ao templo naquele dia. Assim, quando Maria e José chegaram para apresentar o menino Jesus ao Senhor, em obediência à Lei, Simeão estava lá. 28 E tomando a criança nos braços louvou a Deus:

29 “Senhor, agora posso morrer satisfeito,
pois vi aquele que tu me prometeste que veria!
30 Vi o Salvador que deste ao mundo.
31-32 Ele é a luz que brilhará sobre as nações,
e será a glória do teu povo Israel.”

33 José e Maria admiravam-se do que se dizia a respeito de Jesus. 34-35 Simeão abençoou-os, mas depois disse a Maria: “Uma espada atravessará a tua alma, porque esta criança será rejeitada por muitos em Israel, mas para sinal de desavença entre deles. Para muitos outros, porém, será uma grande alegria. E por ele serão revelados os pensamentos mais profundos de muitos corações.”

36 Naquele mesmo dia estava também no templo uma profetisa de Deus chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, de oitenta e quatro anos de idade. Era viúva, pois o seu marido tinha morrido após sete anos de casados. 37 Nunca saía do templo, antes permanecia ali dia e noite, adorando a Deus com jejuns e oração. 38 Nesse preciso momento, ela aproximou-se e começou também a dar graças a Deus e a anunciar publicamente, a todos quantos em Jerusalém esperavam a chegada do Salvador, que o Cristo tinha finalmente chegado.

39 Depois de terem cumprido todas as exigências da Lei de Deus, os pais de Jesus voltaram para Nazaré da Galileia. 40 Ali o menino ia crescendo, fortalecendo-se fisicamente e em sabedoria, e Deus derramava sobre ele a sua graça.

Jesus no templo

41 Todos os anos os pais de Jesus iam a Jerusalém para a festa da Páscoa. 42 Quando ele atingiu a idade de doze anos, a família foi à festa, como era hábito. 43 Terminada a comemoração, tomaram o caminho de volta para Nazaré, mas Jesus ficou para trás em Jerusalém. 44 No primeiro dia os pais não deram pela sua falta, porque julgavam que estivesse com amigos ou entre os outros viajantes. Mas quando não apareceu naquela noite, começaram a procurá-lo entre os parentes e amigos. 45 Não o encontrando, voltaram a Jerusalém, continuando a procurá-lo.

46 Três dias depois, encontraram-no. Achava-se no templo, sentado entre os especialistas na Lei, ouvindo-os e fazendo-lhes perguntas, 47 deixando toda a gente admirada com a sua inteligência e respostas. 48 Os pais não sabiam o que pensar quando o viram ali sentado.

“Filho”, disse-lhe a mãe, “porque nos fizeste isto? Teu pai e eu estávamos desesperados, à tua procura!”

49 “Mas que necessidade tinham de procurar-me?”, disse-lhes. “Não calcularam que estaria aqui no templo, na casa do meu Pai, pois preciso tratar dos seus assuntos?” 50 Mas eles não entenderam o que lhes dizia.

51 Jesus voltou com os pais para Nazaré e era-lhes obediente. E a sua mãe guardava todas estas coisas no coração. 52 Assim Jesus crescia, tanto em tamanho como em sabedoria, achando graça aos olhos de Deus e dos homens.

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