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A festa das trombetas

(Lv 23.23-25)

29 No primeiro dia do sétimo mês[a] de cada ano realizar-se-á a festa das trombetas. Haverá um solene ajuntamento do povo nesse dia, e não será feito qualquer trabalho. Oferecerão nesse dia um holocausto constituído por um novilho, um carneiro e sete cordeiros de um ano, todos sem defeito. Serão sacrifícios que o Senhor muito apreciará. Uma oferta de cereais de 6,6 litros de farinha fina misturada com azeite será apresentada com os novilhos, mais outra de 4,4 litros com o carneiro e outra ainda de 2,2 litros para cada um dos sete cordeiros. Para além disto oferecerão um bode para fazer expiação pelo vosso pecado. Estas ofertas especiais são para além do holocausto regular mensal que é apresentado naquele dia, e também das ofertas queimadas regulares diárias oferecidas com a respetiva oferta de cereais e de vinho, tal como especificado nas instruções que as regulamentam.

O dia da expiação

(Lv 16; 23.26-32)

Dez dias mais tarde realizar-se-á outra assembleia de todo o povo. Será um dia de solene humilhação perante o Senhor, e nenhum trabalho, de espécie alguma, será feito. Oferecerão nesse dia um holocausto ao Senhor que será muito do seu agrado; tomarão para isso um novilho, um carneiro e sete cordeiros de um ano, todos sem defeito algum. Serão acompanhados das respetivas ofertas de cereais: 6,6 litros de fina farinha misturada com azeite, com o novilho, 4,4 litros com o carneiro 10 e 2,2 com cada cordeiro. 11 Deverão igualmente sacrificar um bode para fazer expiação pelo vosso pecado. Isto para além da oferta pelo pecado do dia de expiação, para além igualmente das ofertas queimadas regulares diárias de cereais e de vinho.

A festa de tabernáculos

(Lv 23.33-43; Dt 16.13-17)

12 Cinco dias depois haverá ainda outra santa assembleia de todo o povo e não se fará então nenhum trabalho duro; será o começo de uma festividade de sete dias a celebrar perante o Senhor. 13 O vosso holocausto, como oferta queimada agradável ao Senhor, será de treze novilhos, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, todos eles sem defeito, acompanhados das habituais ofertas: 14 6,6 litros da fina farinha misturada com azeite, isto para cada um dos novilhos, 4,4 litros de farinha para cada carneiro 15 e 2,2 para cada cordeiro. 16 Deverá haver um bode como oferta pelo pecado, tudo isto para além das ofertas diárias, acompanhadas das de cereais e de vinho.

17 No segundo dia desta festividade de sete dias, sacrificarão doze novilhos, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, todos eles sem defeito, 18 acompanhados da habitual oferta de cereais e de vinho. 19 Também para além do holocausto regular diário, devem sacrificar um bode com a sua oferta de cereais e de vinho, para oferta pelo pecado.

20 No terceiro dia dessa festividade oferecerão onze novilhos, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano; 21 todos animais sem defeito, mais as usuais ofertas de cereais e de vinho. 22 Para além dos holocaustos diários regulares, oferecerão um bode para oferta pelo pecado, acompanhado da sua oferta de cereais e de vinho.

23 No quarto dia de festa oferecerão dez novilhos, dois carneiros e catorze cordeirinhos de um ano; todos sem defeito. 24 Cada um com o seu acompanhamento de oferta de cereais e de vinho; 25 e ainda oferecerão um bode, juntamente com as usuais ofertas de cereais e de vinho, como oferta pelo pecado, para além dos holocaustos diários regulares.

26 No quinto dia sacrificarão nove novilhos, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, sempre sem qualquer defeito, 27 e acompanhados das habituais ofertas de cereais e de vinho; 28 também sacrificarão um bode com as ofertas usuais de cereais e de vinho, como uma oferta especial pelo pecado, para além dos holocaustos diários.

29 No sexto dia deverão sacrificar oito novilhos, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, todos animais sem defeito, 30 juntamente com as respetivas ofertas de cereais e de vinho. 31 Farão mais o sacrifício de um bode, como oferta pelo pecado, com as suas ofertas de cereais e de vinho, para além dos holocaustos diários.

32 No sétimo dia serão sete os novilhos a sacrificar, mais dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, todos eles sem defeito, 33 com as referidas ofertas de cereais e de vinho. 34 Sacrifiquem mais um bode, com a sua correspondente oferta de cereais e de vinho, como oferta especial pelo pecado, para além das outras ofertas regulares diárias.

35 No oitavo dia convoquem o povo para outra solene assembleia; não farão nenhum trabalho duro nesse dia. 36 Sacrifiquem uma oferta queimada, que será de grande agrado para o Senhor; será constituído por um novilho, um carneiro e sete cordeiros de um ano, todos sem defeito, 37 mais as habituais ofertas de cereais e de vinho. 38 Sacrifiquem igualmente um bode, com a costumada oferta de cereais e de vinho, como oferta pelo pecado, para além dos holocaustos diários regulares.

39 Estas ofertas são obrigatórias nas alturas das vossas festas anuais e deverão ser feitas para além dos sacrifícios e ofertas que apresentam em consequência de votos feitos, e para além das ofertas voluntárias, holocaustos, ofertas de cereais, de vinho e de paz.”

40 Moisés transmitiu tudo o que o Senhor lhe tinha ordenado ao povo de Israel.

As promessas ao Senhor

30 Então Moisés convocou os chefes de tribos e disse-lhes: “O Senhor ordenou que quando alguém fizer uma promessa ao Senhor, seja de realizar algo ou de, por exemplo, deixar de praticar determinada ação, esse voto deverá ser cumprido; não se violará a palavra dada; terá de se cumprir exatamente aquilo que se prometeu.

Se uma mulher prometer ao Senhor fazer, ou não fazer, qualquer coisa, e se for jovem e viver ainda com os pais, e se o pai ouvir que ela fez uma promessa a que se ligou com obrigações e não lhe disser nada, então esse voto será válido. Mas se o pai recusar deixá-la fazer esse voto, ou sentir que as penalidades a que se obrigou são demasiado duras, então esse voto automaticamente é inválido. O pai deverá declarar a sua desaprovação no primeiro dia em que ouvir falar disso. O Senhor perdoará à rapariga, visto que o pai não o permitiu.

Se uma mulher fizer um voto ou uma promessa proferida irrefletidamente, e se depois vier a casar, quando o marido tomar conhecimento desse voto, se não disser nada no próprio dia em que ouviu isso, então o voto manter-se-á válido. Mas se o marido se opuser, se recusar aceitar esse voto ou promessa leviana, a sua recusa a tornará sem valor, e o Senhor lhe perdoará.

Contudo, se uma mulher for viúva ou divorciada deverá sempre cumprir o seu voto.

10 Se ela for casada, vivendo com o marido na altura em que fez o voto, 11 quando o marido o ouvir, se não disser nada o voto manter-se-á. 12 Mas se ele recusar, se não o consentir no próprio dia em que o ouviu, o voto fica anulado e o Senhor a perdoará. 13 O marido poderá tanto confirmar como anular o voto dela, mas se não disser nada durante o dia inteiro, é porque concorda. 14-15 Se passar mais do que um dia e depois pretender recusar permissão para que o voto se cumpra, todas as obrigações a que esteja ligada cairão sobre ele e ele será igualmente responsável por elas.”

16 Estas são pois as ordens que o Senhor deu a Moisés respeitantes a relações entre uma mulher e o seu marido e entre o pai e as filhas que vivem com ele.

A vingança contra os midianitas

31 Então o Senhor falou a Moisés: “Castiga os midianitas por terem levado à idolatria o povo de Israel. Depois disso, terás de morrer; serás recolhido para junto dos teus.”

Moisés disse ao povo: “Armem-se alguns de vocês e preparem-se para travar uma guerra do Senhor contra os midianitas, para os castigar. Mobilizem 1000 homens de cada tribo.” E assim foi feito. Foram alistados 12 000 soldados de Israel, os quais Moisés mandou para a batalha. Fineias, filho de Eleazar, o sacerdote, foi quem conduziu esse exército; os objetos sagrados acompanharam-nos, ao mesmo tempo que iam tocando as cornetas. E o resultado foi que todos os homens midianitas foram mortos nesse combate, como o Senhor tinha mandado a Moisés. Entre eles encontravam-se os cinco reis midianitas: Evi, Requem, Zur, Hur e Reba. Também Balaão, filho de Beor, foi morto.

Israel trouxe cativos as mulheres e as crianças e apoderou-se do seu gado e rebanhos, assim como de muitas outras coisas que saquearam. 10 Todas as povoações, cidades e aldeias foram incendiadas. 11-12 Os cativos e os despojos foram trazidos a Moisés e a Eleazar, o sacerdote, à vista de todo o povo de Israel, que estava acampado nas margens do Jordão nas planícies de Moabe, em frente a Jericó.

13 Moisés e o sacerdote Eleazar, acompanhados de todos os chefes do povo, vieram fora do arraial ao encontro daquela tropa vitoriosa; 14 mas Moisés ficou muito irado contra os oficiais do exército e os comandantes dos batalhões.

15 “Porque é que deixaram vivas as mulheres?”, perguntou. 16 “Estas são precisamente aquelas que, seguindo as indicações de Balaão, fizeram com que o povo de Israel adorasse os ídolos no caso de Peor, provocando aquela praga entre a congregação do Senhor! 17 Matem agora todos os rapazes e todas as mulheres que alguma vez se tenham deitado com um homem. 18 As restantes deixem-nas com vida e podem levá-las convosco. 19 Todos os que mataram alguém ou que tenham tocado num corpo morto deverão ficar fora do acampamento durante sete dias, purificando-se a si e às cativas no terceiro e no sétimo dia. 20 Lembrem-se também de purificar as vossas roupas e tudo o que seja feito de pele de animal ou de pelo de cabra, assim como os recipientes de madeira.”

21 Eleazar, o sacerdote, disse para os homens que tinham combatido: “Este é o regulamento que Senhor deu a Moisés: 22-23 tudo o que possa suportar o fogo, seja de ouro, prata, bronze, estanho ou chumbo, deverá ser passado pelo lume, para ficar ritualmente puro; além disso deve ser purificado pela água de purificação. No entanto, aquilo que não suportar o calor passará apenas pela água. 24 No sétimo dia lavarão os vossos fatos e purificar-se-ão; só depois poderão regressar ao acampamento.”

Repartição dos despojos

25 O Senhor disse a Moisés: 26 “Tu e o sacerdote Eleazar, mais os líderes das tribos, deverão fazer uma lista de tudo o que foi saqueado, incluindo gente e animais; 27 depois repartam em duas partes. Metade ficará para os homens que combateram e a outra metade será dada ao povo de Israel. 28 Da metade que pertence aos homens que combateram terão de dar um tributo ao Senhor; consistirá de um em cada quinhentos, tanto dos cativos, como dos bois, dos burros e dos rebanhos capturados pelo exército. 29 Deem este tributo a Eleazar, o sacerdote, para que o apresente ao Senhor. 30 Levantem igualmente um tributo da metade que pertence ao povo, de um em cada cinquenta também dos prisioneiros, dos rebanhos e do resto do gado, que for dado ao povo de Israel, e apresentem-no aos levitas que têm o cargo do tabernáculo. Será a parte que lhes pertence.”

31 Moisés e Eleazar fizeram conforme o Senhor lhes ordenou. 32 O total dos despojos tomados aos midianitas, além da parte dada aos que combateram, foi de 675 000 ovelhas, 33 72 000 bois, 34 61 000 burros; 35 as raparigas cativas foram 32 000.

36 A metade com que o exército ficou totalizou:

337 500 ovelhas, 37 das quais 675 foram dadas ao Senhor;

38 36 000 bois, dos quais 72 foram dados ao Senhor;

39 30 500 burros, dos quais 61 foram dados ao Senhor;

40 16 000 raparigas, das quais 32 foram dadas ao Senhor para os levitas.

41 Tudo o que era para o Senhor foi dado a Eleazar, o sacerdote, tal como o Senhor ordenara.

42-43 A outra metade dos despojos destinados ao povo de Israel, que Moisés separou da parte pertencente aos soldados, deu os seguintes números:

337 500 ovelhas;

44 36 000 bois;

45 30 500 burros;

46 16 000 raparigas.

47 De acordo com a vontade do Senhor, Moisés entregou um por cada cinquenta destes aos levitas, que estavam encarregados do serviço do tabernáculo do Senhor.

48 Os oficiais e os comandantes de batalhão vieram até Moisés e disseram-lhe: 49 “Fizemos a chamada de todos os que tinham partido a combater e verificámos que não se perdeu um só deles! 50 Por isso, trouxemos aqui uma oferta especial de gratidão ao Senhor, tomada do que recebemos; ouro, joias, pulseiras, colares, anéis, brincos e arrecadas. Isto é para fazer expiação pelas nossas almas perante o Senhor.”

51-54 Moisés e Eleazar, o sacerdote, receberam esta oferta especial, da parte dos oficiais e comandantes, tendo estimado o valor total de tudo aquilo em 190 quilos de ouro. Os soldados tinham ficado também com parte do saque para eles. A oferta foi levada para a tenda do encontro e conservada perante o Senhor como memorial para o povo de Israel.

Footnotes

  1. 29.1 Mês de Tisri ou Etanim. Entre a lua nova do mês de setembro e o mês de outubro.

As ofertas na Festa das Trombetas

29 Semelhantemente, tereis santa convocação no sétimo mês, no primeiro dia do mês; nenhuma obra servil fareis; ser-vos-á um dia de jubilação. Então, por holocausto, em cheiro suave ao Senhor, oferecereis um bezerro, um carneiro e sete cordeiros de um ano, sem mancha. E pela sua oferta de manjares de flor de farinha misturada com azeite, três décimas para o bezerro, e duas décimas para o carneiro, e uma décima para um cordeiro, para cada um dos sete cordeiros; e um bode, para expiação do pecado, para fazer expiação por vós; além do holocausto do mês, e a sua oferta de manjares, e o holocausto contínuo, e a sua oferta de manjares, com as suas libações, segundo o seu estatuto, em cheiro suave, oferta queimada ao Senhor.

E, no dia dez deste sétimo mês, tereis santa convocação e afligireis a vossa alma; nenhuma obra fareis. Mas, por holocausto, em cheiro suave ao Senhor, oferecereis um bezerro, um carneiro e sete cordeiros de um ano; ser-vos-ão eles sem mancha. E, pela sua oferta de manjares de flor de farinha misturada com azeite, três décimas para o bezerro, duas décimas para o carneiro 10 e uma décima para um cordeiro, para cada um dos sete cordeiros; 11 um bode, para expiação do pecado, além da expiação do pecado pelas propiciações, e o holocausto contínuo, e a sua oferta de manjares com as suas libações.

As ofertas nas festas solenes

12 Semelhantemente, aos quinze dias deste sétimo mês, tereis santa convocação; nenhuma obra servil fareis; mas sete dias celebrareis festa ao Senhor. 13 E, por holocausto, em oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor, oferecereis treze bezerros, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano; ser-vos-ão eles sem mancha. 14 E, pela sua oferta de manjares de flor de farinha misturada com azeite, três décimas para um bezerro, para cada um dos treze bezerros, duas décimas para cada carneiro, entre os dois carneiros; 15 e, para um cordeiro, uma décima, para cada um dos catorze cordeiros; 16 e um bode, para expiação do pecado, além do holocausto contínuo, a sua oferta de manjares e a sua libação.

17 Depois, no segundo dia, doze bezerros, dois carneiros, catorze cordeiros de um ano, sem mancha; 18 e a sua oferta de manjares e as suas libações para os bezerros, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o seu número, segundo o estatuto; 19 e um bode, para expiação do pecado, além do holocausto contínuo, a sua oferta de manjares e as suas libações.

20 E, no terceiro dia, onze bezerros, dois carneiros, catorze cordeiros de um ano, sem mancha; 21 e as suas ofertas de manjares e as suas libações para os bezerros, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o seu número, segundo o estatuto; 22 e um bode, para expiação do pecado, além do holocausto contínuo, e a sua oferta de manjares, e a sua libação.

23 E, no quarto dia, dez bezerros, dois carneiros, catorze cordeiros de um ano, sem mancha; 24 a sua oferta de manjares e as suas libações para os bezerros, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o número, segundo o estatuto; 25 e um bode, para expiação do pecado, além do holocausto contínuo, a sua oferta de manjares e a sua libação.

26 E, no quinto dia, nove bezerros, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, sem mancha; 27 e a sua oferta de manjares e a suas libações para os bezerros, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o número, segundo o estatuto; 28 e um bode, para expiação do pecado, além do holocausto contínuo, e a sua oferta de manjares e a sua libação.

29 E, no sexto dia, oito bezerros, dois carneiros, catorze cordeiros de um ano, sem mancha; 30 e a sua oferta de manjares e as suas libações para os bezerros, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o seu número, segundo o estatuto; 31 e um bode, para expiação do pecado, além do holocausto contínuo, a sua oferta de manjares e a sua libação.

32 E, no sétimo dia, sete bezerros, dois carneiros, catorze cordeiros de um ano, sem mancha; 33 e a sua oferta de manjares e as suas libações para os bezerros, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o seu número, segundo o seu estatuto; 34 e um bode, para expiação do pecado, além do holocausto contínuo, a sua oferta de manjares e a sua libação.

35 No oitavo dia, tereis dia de solenidade; nenhuma obra servil fareis; 36 e, por holocausto, em oferta queimada de cheiro suave ao Senhor, oferecereis um bezerro, um carneiro, sete cordeiros de um ano, sem mancha; 37 a sua oferta de manjares e as suas libações para o bezerro, para o carneiro e para os cordeiros, conforme o seu número, segundo o estatuto; 38 e um bode, para expiação do pecado, além do holocausto contínuo, e a sua oferta de manjares, e a sua libação.

39 Estas coisas fareis ao Senhor nas vossas solenidades, além dos vossos votos, e das vossas ofertas voluntárias, com os vossos holocaustos, e com as vossas ofertas de manjares, e com as vossas libações, e com as vossas ofertas pacíficas. 40 E falou Moisés aos filhos de Israel, conforme tudo o que o Senhor ordenara a Moisés.

A lei acerca dos votos das mulheres

30 E falou Moisés aos cabeças das tribos dos filhos de Israel, dizendo: Esta é a palavra que o Senhor tem ordenado: Quando um homem fizer voto ao Senhor ou fizer juramento, ligando a sua alma com obrigação, não violará a sua palavra; segundo tudo o que saiu da sua boca, fará. Também quando uma mulher fizer voto ao Senhor, e com obrigação se ligar em casa de seu pai na sua mocidade; e seu pai ouvir o seu voto e a sua obrigação, com que ligou a sua alma, e seu pai se calar para com ela, todos os seus votos serão válidos, e toda obrigação, com que ligou a sua alma, será valiosa. Mas, se seu pai se opuser no dia em que tal ouvir, todos os seus votos e as suas obrigações, com que tiver ligado a sua alma, não serão válidos; mas o Senhor lho perdoará, porquanto seu pai lhos vedou.

E, se ela tiver marido e for obrigada a alguns votos ou dito irrefletido dos seus lábios, com que tiver ligado a sua alma; e seu marido o ouvir e se calar para com ela no dia em que o ouvir, os seus votos serão válidos; e as suas obrigações, com que ligou a sua alma, serão valiosas. Mas, se seu marido lho vedar no dia em que o ouvir e anular o seu voto a que estava obrigada, como também a declaração dos seus lábios, com que ligou a sua alma, o Senhor lho perdoará. No tocante ao voto da viúva ou da repudiada, tudo com que ligar a sua alma sobre ela será válido.

10 Porém, se fez voto na casa de seu marido ou ligou a sua alma com obrigação de juramento, 11 e seu marido o ouviu, e se calou para com ela, e lho não vedou, todos os seus votos serão válidos, e toda obrigação, com que ligou a sua alma, será valiosa. 12 Porém, se seu marido lhos anulou no dia em que os ouviu, tudo quanto saiu dos seus lábios, quer dos seus votos, quer da obrigação da sua alma, não será válido; seu marido lhos anulou, e o Senhor lho perdoará. 13 Todo voto e todo juramento de obrigação, para humilhar a alma, seu marido o confirmará ou anulará. 14 Porém, se seu marido de dia em dia se calar inteiramente para com ela, então, confirmará todos os seus votos e todas as suas obrigações que estiverem sobre ela; confirmado lhos tem, porquanto se calou para com ela no dia em que o ouviu. 15 Porém, se de todo lhos anular depois que o ouviu, então, ele levará a iniquidade dela. 16 Estes são os estatutos que o Senhor ordenou a Moisés entre o marido e sua mulher, entre o pai e a sua filha, na sua mocidade, em casa de seu pai.

A vitória sobre os midianitas

31 E falou o Senhor a Moisés, dizendo: Vinga os filhos de Israel dos midianitas; depois, recolhido serás ao teu povo. Falou, pois, Moisés ao povo, dizendo: Armem-se alguns de vós para a guerra e saiam contra os midianitas, para fazerem a vingança do Senhor nos midianitas. Mil de cada tribo entre todas as tribos de Israel enviareis à guerra. Assim, foram dados dos milhares de Israel mil de cada tribo: doze mil armados para a peleja. E Moisés os mandou à guerra, de cada tribo mil, a eles e a Fineias, filho de Eleazar, o sacerdote, à guerra com os utensílios santos e com as trombetas do alarido na mão. E pelejaram contra os midianitas, como o Senhor ordenara a Moisés; e mataram todo varão. Mataram mais, além dos que já foram mortos, os reis dos midianitas, a Evi, e a Requém, e a Zur, e a Hur, e a Reba, cinco reis dos midianitas; também a Balaão, filho de Beor, mataram à espada. Porém os filhos de Israel levaram presas as mulheres dos midianitas e as suas crianças; também levaram todos os seus animais, e todo o seu gado, e toda a sua fazenda. 10 E queimaram a fogo todas as suas cidades com todas as suas habitações e todos os seus acampamentos. 11 E tomaram todo o despojo e toda presa de homens e de animais. 12 E trouxeram a Moisés e a Eleazar, o sacerdote, e à congregação dos filhos de Israel os cativos, e a presa, e o despojo, para o arraial, nas campinas de Moabe, que estão junto do Jordão, em Jericó.

A purificação dos soldados

13 Porém Moisés e Eleazar, o sacerdote, e todos os maiorais da congregação saíram a recebê-los fora do arraial. 14 E indignou-se Moisés grandemente contra os oficiais do exército, capitães dos milhares e capitães das centenas, que vinham do serviço daquela guerra. 15 E Moisés disse-lhes: Deixastes viver todas as mulheres? 16 Eis que estas foram as que, por conselho de Balaão, deram ocasião aos filhos de Israel de prevaricar contra o Senhor, no negócio de Peor, pelo que houve aquela praga entre a congregação do Senhor. 17 Agora, pois, matai todo varão entre as crianças; e matai toda mulher que conheceu algum homem, deitando-se com ele. 18 Porém todas as crianças fêmeas que não conheceram algum homem, deitando-se com ele, para vós deixai viver.

19 E, vós, alojai-vos sete dias fora do arraial; qualquer que tiver matado alguma pessoa e qualquer que tiver tocado algum morto, ao terceiro dia e ao sétimo dia, vos purificareis, a vós e a vossos cativos. 20 Também purificareis toda veste, e toda obra de peles, e toda obra de pelos de cabras, e todo objeto de madeira. 21 E disse Eleazar, o sacerdote, aos homens de guerra que partiram à peleja: Este é o estatuto da lei que o Senhor ordenou a Moisés. 22 Contudo, o ouro, a prata, o cobre, o ferro, o estanho e o chumbo, 23 toda coisa que pode suportar o fogo fareis passar pelo fogo, para que fique limpa; todavia, se expiará com a água da separação; mas tudo que não pode suportar o fogo, o fareis passar pela água. 24 Também lavareis as vossas vestes ao sétimo dia, para que fiqueis limpos; e, depois, entrareis no arraial.

A divisão da presa

25 Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo: 26 Toma a soma da presa dos prisioneiros, de homens e de animais, tu e Eleazar, o sacerdote, e os cabeças das casas dos pais da congregação; 27 e divide a presa em duas metades, entre os que, hábeis na peleja, saíram à guerra, e toda a congregação. 28 Então, para o Senhor tomarás o tributo dos homens de guerra que saíram a esta guerra; de cada quinhentos, uma alma, tanto dos homens como dos bois, dos jumentos e das ovelhas. 29 Da sua metade o tomareis e o dareis ao sacerdote Eleazar, para a oferta alçada do Senhor. 30 Mas, da metade dos filhos de Israel, tomarás de cada cinquenta, um, tanto dos homens como dos bois, dos jumentos e das ovelhas, de todos os animais; e os darás aos levitas que têm cuidado da guarda do tabernáculo do Senhor. 31 E fizeram Moisés e Eleazar, o sacerdote, como o Senhor ordenara a Moisés.

32 Foi, pois, a presa, o restante do despojo, que tomaram os homens de guerra, seiscentas e setenta e cinco mil ovelhas; 33 e setenta e dois mil bois; 34 e sessenta e um mil jumentos; 35 e das mulheres que não conheceram homem algum deitando-se com ele, todas as almas foram trinta e duas mil. 36 E a metade, a parte dos que saíram à guerra, foi em número de trezentas e trinta e sete mil e quinhentas ovelhas. 37 E das ovelhas foi o tributo para o Senhor seiscentas e setenta e cinco. 38 E foram os bois trinta e seis mil; e o seu tributo para o Senhor, setenta e dois. 39 E foram os jumentos trinta mil e quinhentos; e o seu tributo para o Senhor, sessenta e um. 40 E houve de almas humanas dezesseis mil; e o seu tributo para o Senhor, trinta e duas almas. 41 E deu Moisés a Eleazar, o sacerdote, o tributo da oferta alçada do Senhor, como o Senhor ordenara a Moisés. 42 E da metade dos filhos de Israel, que Moisés separara da dos homens que pelejaram 43 (A metade para a congregação foi, das ovelhas, trezentas e trinta e sete mil e quinhentas; 44 e dos bois, trinta e seis mil; 45 e dos jumentos, trinta mil e quinhentos; 46 e das almas humanas, dezesseis mil.), 47 desta metade dos filhos de Israel, Moisés tomou um de cada cinquenta, tanto de homens como de animais, e os deu aos levitas, que tinham cuidado da guarda do tabernáculo do Senhor, como o Senhor ordenara a Moisés.

A oferta voluntária dos capitães

48 Então, chegaram-se a Moisés os capitães que estavam sobre os milhares do exército, os tribunos e os centuriões, 49 e disseram a Moisés: Teus servos tomaram a soma dos homens de guerra que estiveram sob a nossa mão, e nenhum falta de nós. 50 Pelo que trouxemos uma oferta ao Senhor, cada um o que achou: vasos de ouro, cadeias, manilhas, anéis, arrecadas e colares, para fazer propiciação pela nossa alma perante o Senhor. 51 Assim, Moisés e Eleazar, o sacerdote, tomaram deles o ouro; sendo todos os vasos bem-trabalhados. 52 E foi todo o ouro da oferta alçada, que ofereceram ao Senhor, dezesseis mil e setecentos e cinquenta siclos, dos tribunos e dos centuriões 53 (pois os homens de guerra, cada um tinha tomado presa para si). 54 Tomaram, pois, Moisés e Eleazar, o sacerdote, o ouro dos tribunos e dos centuriões e o trouxeram à tenda da congregação por lembrança para os filhos de Israel perante o Senhor.

Falando ainda com os discípulos, Jesus continuou: “É realmente como vos digo: alguns dos que estão aqui agora não morrerão sem ver o reino de Deus chegar com grande poder!”

Jesus transfigura-se

(Mt 17.1-13; Lc 9.28-36)

Passados seis dias, Jesus levou Pedro, Tiago e João ao cimo de um alto monte. Não havia ali mais ninguém. O aspeto de Jesus mudou e a sua roupa ficou de uma brancura deslumbrante que nenhum processo humano conseguiria alcançar. Então apareceram Elias e Moisés e puseram-se a falar com Jesus.

“Mestre, que bom é estarmos aqui!”, exclamou Pedro. “Façamos três tendas: um para ti, outro para Moisés e outro para Elias!” Falava assim por nada mais lhe vir à ideia. Estavam cheios de espanto. Então uma nuvem cobriu-os e dela saiu uma voz que disse: “Este é o meu Filho amado. Ouçam-no!”

Nesse momento olharam em torno, não viram mais ninguém com eles, senão apenas Jesus.

Enquanto desciam do monte, Jesus recomendou-lhes que não relatassem a ninguém o que tinham visto, até que o Filho do Homem ressuscitasse dos mortos. 10 Por isso, guardaram o sucedido para si mesmos. Contudo, muitas vezes falavam a respeito disso, perguntando entre si o que quereria ele dizer com “levantar-se de entre os mortos.”

11 E perguntaram-lhe: “Porque é que os especialistas na Lei insistem que Elias deve vir antes?”

12 Jesus respondeu: “Elias, de facto, vem primeiro para pôr tudo em ordem. Então porque está escrito que o Filho do Homem deve sofrer e ser rejeitado? 13 Digo-vos: Elias já veio e fizeram dele tudo o que quiseram, como as Escrituras previam.”

A cura do rapaz com um espírito mau

(Mt 17.14-19; Lc 9.37-42)

14 Quando chegaram lá abaixo, encontraram uma grande multidão que rodeava os outros discípulos, enquanto alguns especialistas na Lei discutiam com eles. 15 A multidão olhou com admiração para Jesus, ao vê-lo aproximar-se, e correu a cumprimentá-lo. 16 “Que se passa?”, perguntou.

17 Alguém respondeu do meio da multidão: “Mestre, trouxe o meu filho para que o curasses, pois está dominado por um espírito que não fala. 18 Sempre que o demónio se apodera dele, atira-o ao chão e fá-lo espumar pela boca e ranger os dentes; e assim vai definhando. Pedi aos teus discípulos que expulsassem o demónio, mas não conseguiram.”

19 Jesus disse aos discípulos: “Ó povo sem fé! Até quando terei de andar convosco? Até quando terei de suportar-vos? Tragam-me cá o rapaz!” 20 Trouxeram-lhe o menino, mas ao ver Jesus, o demónio sacudiu em convulsões a criança, que caiu no chão, contorcendo-se e espumando.

21 “Há quanto tempo está ele assim?”, perguntou ao pai.

“Desde pequenino. 22 O demónio fá-lo cair muitas vezes no fogo e na água, para o matar. Tem compaixão de nós e, se puderes, faz alguma coisa!”

23 “Se eu puder?”, perguntou Jesus. “Tudo é possível a quem tem fé!”

24 Ao que o pai respondeu logo: “Eu tenho fé! Ajuda-me a ter mais fé!”

25 Quando Jesus viu que a multidão aumentava, ordenou ao espírito impuro: “Espírito de surdez e mudez, ordeno-te que saias desse menino e não entres mais nele!”

26 Então o espírito soltou um grito terrível, tornou a sacudi-lo e deixou-o em seguida. O menino ficou caído, sem forças, sem se mexer, como se estivesse morto. A multidão começou a dizer à boca pequena: “Morreu!” 27 Mas Jesus tomou-o pela mão, ajudou-o a pôr-se de pé e ele ergueu-se.

28 Mais tarde, estando Jesus sozinho em casa com os discípulos, estes perguntaram-lhe: “Porque não conseguimos expulsar aquele demónio?”

29 “Para casos como este é preciso orar”, respondeu.

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Dizia-lhes também: Em verdade vos digo que, dos que aqui estão, alguns há que não provarão a morte sem que vejam chegado o Reino de Deus com poder.

A transfiguração(A)

E, seis dias depois, Jesus tomou consigo a Pedro, a Tiago e a João, e os levou sós, em particular, a um alto monte, e transfigurou-se diante deles. E as suas vestes tornaram-se resplandecentes, em extremo brancas como a neve, tais como nenhum lavadeiro sobre a terra as poderia branquear. E apareceram-lhes Elias e Moisés e falavam com Jesus. E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Mestre, bom é que nós estejamos aqui e façamos três cabanas, uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias. Pois não sabia o que dizia, porque estavam assombrados. E desceu uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e saiu da nuvem uma voz, que dizia: Este é o meu Filho amado; a ele ouvi. E, tendo olhado ao redor, ninguém mais viram, senão Jesus com eles.

E, descendo eles do monte, ordenou-lhes que a ninguém contassem o que tinham visto, até que o Filho do Homem ressuscitasse dos mortos. 10 E eles retiveram o caso entre si, perguntando uns aos outros que seria aquilo, ressuscitar dos mortos. 11 E interrogaram-no, dizendo: Por que dizem os escribas que é necessário que Elias venha primeiro? 12 E, respondendo ele, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro e todas as coisas restaurará; e, como está escrito do Filho do Homem, que ele deva padecer muito e ser aviltado. 13 Digo-vos, porém, que Elias já veio, e fizeram-lhe tudo o que quiseram, como dele está escrito.

O jovem lunático(B)

14 E, quando se aproximou dos discípulos, viu ao redor deles grande multidão e alguns escribas que disputavam com eles. 15 E logo toda a multidão, vendo-o, ficou espantada, e, correndo para ele, o saudaram. 16 E perguntou aos escribas: Que é que discutis com eles? 17 E um da multidão, respondendo, disse: Mestre, trouxe-te o meu filho, que tem um espírito mudo; 18 e este, onde quer que o apanha, despedaça-o, e ele espuma, e range os dentes, e vai-se secando; e eu disse aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam. 19 E ele, respondendo-lhes, disse: Ó geração incrédula! Até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei ainda? Trazei-mo. 20 E trouxeram-lho; e, quando ele o viu, logo o espírito o agitou com violência; e, caindo o endemoninhado por terra, revolvia-se, espumando. 21 E perguntou ao pai dele: Quanto tempo há que lhe sucede isto? E ele disse-lhe: Desde a infância. 22 E muitas vezes o tem lançado no fogo e na água, para o destruir; mas, se tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos. 23 E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer; tudo é possível ao que crê. 24 E logo o pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! Ajuda a minha incredulidade. 25 E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: sai dele e não entres mais nele. 26 E ele, clamando e agitando-o com violência, saiu; e ficou o menino como morto, de tal maneira que muitos diziam que estava morto. 27 Mas Jesus, tomando-o pela mão, o ergueu, e ele se levantou.

28 E, quando entrou em casa, os seus discípulos lhe perguntaram à parte: Por que o não pudemos nós expulsar? 29 E disse-lhes: Esta casta não pode sair com coisa alguma, a não ser com oração e jejum.

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