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O segundo recenseamento

26 Depois de ter passado a praga, o Senhor disse a Moisés e a Eleazar, filho de Aarão, o sacerdote: “Recenseia todos os homens de Israel, de 20 anos para cima, para se saber com quantas pessoas de cada tribo e família se poderá contar para a guerra.” 3-4 Moisés e Eleazar instruíram os chefes de Israel nesse sentido. Toda a nação estava acampada nas planícies de Moabe, nas margens do rio Jordão, em frente de Jericó.

Seguem-se os resultados do recenseamento.

5-7 Tribo de Rúben: 43 730. Rúben era o filho mais velho de Israel. Nesta tribo integravam-se as seguintes famílias, cujas designações correspondiam aos filhos de Rúben:

os descendentes de Hezrom,

os descendentes de Carmi,

os descendentes de Enoque.

Os descendentes de Palu; dentro destes, havia o subgrupo familiar

de Eliabe, que era um dos filhos de Palu, e que se dividia ainda nos agregados familiares de Nemuel, Datã e Abirão. Estes últimos foram aqueles dois chefes que apoiaram Coré na conspiração contra Moisés e contra Aarão num desafio à autoridade do Senhor. 10 Mas a terra abriu-se e engoliu-os vivos. Foram nessa altura destruídos igualmente pelo fogo de Deus 250 homens, como aviso a toda a nação. 11 Mas os filhos de Coré não morreram.

12-14 Tribo de Simeão: 22 200. Nesta tribo havia as seguintes famílias, segundo os filhos de Simeão:

de Nemuel, Jamim, Jaquim, Zera e de Saul.

15-18 Tribo de Gad: 40 500. Eram as seguintes, as famílias de Gad, de acordo com os seus descendentes:

de Zefom, Hagi, Suni, de Ozni, Eri, Arodi e de Areli.

19-22 Tribo de Judá: 76 500. As famílias dos descendentes de Judá eram estas, não incluindo nem Er nem Onã, os quais morreram na terra de Canaã:

de Sela, de Perez e de Zera.

Este recenseamento inclui também os seguintes subgrupos descendentes de Perez:

os descendentes de Hezrom e de Hamul.

23-25 Tribo de Issacar: 64 300. As famílias de Issacar eram estas:

os descendentes de Tola, de Puva, de Jasube e de Simrom.

26-27 Tribo de Zebulão: 60 500. As famílias desta tribo designavam-se assim:

Serede, Elom e Jaleel.

28-37 Tribo de José: 32 500 da tribo de Efraim e 52 700 da tribo de Manassés.

Na tribo de Manassés, havia as famílias de:

Maquir, filho de Manassés. Da mesma tribo contaram-se ainda:

Os descendentes de Gileade, filho de Maquir, neto de Manassés:

Os descendentes de Iezer, de Heleque, de Asriel, de Siquem, de Semida e de Hefer; este último teve um filho, Zelofeade, o qual não teve descendentes do sexo masculino; teve cinco filhas, cujos nomes foram: Mala, Noa, Hogla, Milca e Tirza.

Constituíam as famílias da meia tribo de Efraim:

Os descendentes de Sutela, de Bequer e de Taã; havia ainda a família dos eranitas, descendentes de Erã, filho de Sutela, neto de Efraim.

38-41 Tribo de Benjamim: 45 600. Nesta tribo havia as seguintes famílias:

Bela, Asbel, Airão, Sufão e Hufão.

Os filhos de Bela vieram a formar ainda estas famílias, incluídas na tribo de Benjamim: Arde e Naamã.

42-43 Tribo de Dan: 64 400. Só uma família constituía esta tribo:

os descendentes de Suão.

44-47 Tribo de Aser: 53 400. As famílias desta tribo foram:

os descendentes de Imna, de Isvi, de Beria;

os filhos deste constituíram mais duas famílias:

Heber e Malquiel.

Aser teve ainda uma filha Sera.

48-50 A tribo de Naftali: 45 400. Nesta tribo havia as seguintes famílias:

Jazeel, Guni, Jezer e Silem.

51 Portanto, o total dos homens aptos para o serviço militar foi de 601 730.

52 Então o Senhor disse a Moisés 53 que dividisse a terra por cada tribo, proporcionalmente à população de cada uma, conforme os dados do recenseamento; 54 desta forma, as tribos maiores deveriam ter mais terra do que as mais pequenas. 55 “Que os representantes das tribos sorteiem entre si as diversas zonas da terra, mas em duas vezes: 56 as tribos maiores sortearão as zonas maiores e as outras as zonas mais pequenas.”

57 São estas as famílias da tribo de Levi, conforme o recenseamento:

os descendentes de Gerson, de Coate e de Merari.

58 Constavam ainda os seguintes agregados familiares:

os libnitas,

os hebronitas,

os malitas,

os musitas

os coraítas.

Coate foi o antepassado de Amrão. 59 Quando Levi estava no Egito nasceu-lhe uma filha, chamada Joquebede, que veio a casar com Amrão. Foram estes os pais de Aarão, Moisés e Miriam. 60 Depois a Aarão nasceram-lhe Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar. 61 Nadabe e Abiú morreram quando pretendiam oferecer fogo estranho ao Senhor.

62 O resultado do recenseamento revelou haver 23 000 levitas do sexo masculino, com mais de um mês de idade. Mas estes não foram incluídos nos resultados finais, porque não lhes foi dada a terra, aquando da repartição por entre as tribos.

63 Estes são os números relativos à contagem feita por Moisés e por Eleazar nas planícies do Moabe, nas margens do Jordão, em frente de Jericó. 64 Nem um só indivíduo de todo este alistamento tinha sido contado no anterior recenseamento feito no deserto de Sinai. Todos os que naquela altura tinham sido alistados estavam agora mortos, 65 de acordo com aquilo que o Senhor dissera, que haveriam de morrer no deserto; as únicas duas exceções foram Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num.

As filhas de Zelofeade

(Nm 36.1-12)

27 1-2 Um dia, as filhas de Zelofeade da tribo the Manassés, cujos nomes eram Mala, Noa, Hogla, Milca e Tirza, vieram até à entrada da tenda do encontro apresentar uma petição a Moisés, ao sacerdote Eleazar, aos outros líderes de tribo e às outras pessoas que ali estavam. Zelofeade, o pai destas mulheres da meia tribo de Manassés, um dos filhos de José, pertencia ao agregado dos heferitas, descendentes de Gileade o qual era filho de Maquir e neto de Manassés. “Nosso pai morreu no deserto”, disseram elas. “Mas não foi daqueles que se juntaram na revolta de Coré contra o Senhor; morreu antes no seu próprio pecado e não deixou filhos rapazes. Por que razão haveria de desaparecer o nome dele, só porque não deixou herdeiros do sexo masculino? Por isso, sentimos que devíamos também receber uma terra tal como os outros membros da nossa família.”

Moisés trouxe o caso até à presença do Senhor. A resposta de Senhor foi esta: “As filhas de Zelofeade têm razão. Dá-lhes também uma parte, na repartição das terras, tal como é dada aos seus tios. Ficarão com a parte que teria sido dada ao pai, se ainda vivesse. E isto passará a ser uma lei no vosso meio, que se um homem morrer sem descendentes do sexo masculino, então a sua herança passará às filhas. E se não tiver tido filhas, serão os seus irmãos a herdar. 10 Se por acaso até tiver sido filho único herdarão os tios dele. 11 E se ainda isto não puder ser, passará a herança para o parente mais próximo.”

Josué sucessor de Moisés

12 Certo dia, o Senhor disse a Moisés: “Sobe ao monte de Abarim e vê a terra que dei ao povo de Israel. 13 Depois de a contemplares, morrerás, tal como aconteceu com o teu irmão Aarão, 14 porque rebelaram-se contra as minhas instruções no deserto de Zim. Quando o povo de Israel se revoltou, não me honraram perante eles seguindo exatamente as minhas instruções de dizer à água para jorrar da rocha.” Ele estava a referir-se ao incidente das águas de Meribá, em Cades, no deserto de Zim.

15 Então Moisés disse ao Senhor: 16 “Ó Senhor, Deus dos espíritos e doador da vida de toda a humanidade, peço-te que indiques um novo chefe para o povo, 17 um homem que esteja à sua frente para onde quer que vá, para que não sejam como ovelhas sem pastor.”

18 O Senhor respondeu-lhe: “Vai buscar Josué, filho de Num, que tem o Espírito, e impõe-lhe as mãos; 19 e leva-o a Eleazar, o sacerdote, e na presença de todo o povo dá-lhe instruções para conduzir o povo. 20 Dá-lhe assim a tua autoridade para que toda a nação lhe obedeça. 21 O Senhor falará a Eleazar através do urim[a] e este comunicará a Josué e ao povo as instruções necessárias. Desta forma, o Senhor continuará a conduzi-los.”

22 Moisés assim fez, conforme o mandado do Senhor; tomou Josué, levou-o a Eleazar, o sacerdote e, aos olhos de toda a gente, 23 pôs as mãos sobre a cabeça dele e consagrou-o às suas novas responsabilidades, tal como o Senhor ordenara.

Ofertas diárias

(Êx 29.38-42)

28 O Senhor disse a Moisés que transmitisse ao povo estas ordens: “As ofertas que me queimaram no altar são como um alimento, são como um cheiro delicioso para mim. Portanto, tenham cuidado para que sejam trazidas regularmente e de acordo com as instruções que receberam.

Quando fizerem ofertas pelo fogo, empregarão cordeiros machos de um ano, sempre sem defeito. Dois deles serão oferecidos em cada dia, como uma oferta queimada regular. Isto far-se-á perpetuamente. Um dos cordeiros será oferecido de manhã e o outro pela tarde. Com eles será apresentada uma oferta de cereais de 2,2 litros de fina flor de farinha misturada com um litro de azeite de oliveira. Esta é a oferta queimada, ordenada no monte Sinai, que deve ser oferecida regularmente como cheiro suave, como holocausto ao Senhor. Com ela será trazida a oferta de vinho, derramada no santuário perante o Senhor, consistindo em um litro de vinho a acompanhar cada cordeiro. Quanto ao outro cordeiro, oferecê-lo-ás à tarde, com farinha e com a oferta de vinho tal como o da manhã. Será uma oferta queimada, de cheiro suave, para o Senhor.

Ofertas no sábado

9-10 Ao sábado sacrifiquem dois cordeirinhos de um ano, ambos sem defeito algum, além das ofertas regulares. Deverão ser acompanhadas de uma oferta de cereais de 4,4 litros de farinha fina misturada com azeite, mais a oferta usual de vinho.

Ofertas mensais

11 Também no primeiro dia de cada mês haverá um holocausto extra, apresentado ao Senhor, consistindo em dois novilhos, um carneiro e sete cordeirinhos de um ano; todos estes animais terão de ser sem defeito. 12 Acompanhem-nos de 6,6 litros de farinha finamente moída, misturada com azeite, como oferta de cereais juntamente com cada novilho; e 4,4 litros de fina farinha moída, com azeite, para o carneiro; 13 para cada cordeirinho deem 2,2 litros da mesma farinha misturada com azeite. Este holocausto será apresentado pelo fogo e dará grande prazer ao Senhor. 14 Acompanhando cada um destes sacrifícios haverá uma oferta de vinho: 2 litros para cada novilho, 1,3 litros para o carneiro e um litro para cada cordeirinho. Isto será a vossa oferta de holocausto em cada mês, durante todo o ano. 15 Também no primeiro dia de cada mês oferecerão um bode para oferta de expiação do pecado, perante o Senhor, para além do vosso holocausto regular diário e das suas libações.

A Páscoa

(Êx 12.14-20; Lv 23.5-8; Dt 16.1-8)

16 No dia 14 do primeiro mês, celebrarão a Páscoa do Senhor. 17 No dia seguinte começará uma grande e alegre festividade que durará sete dias; mas não será servido pão com fermento. 18 No primeiro dia da festa chamar-se-á todo o povo a reunir-se numa santa assembleia, e não se executará nenhum trabalho pesado nesse dia. 19 Oferecerão ofertas queimadas ao Senhor, consistindo em dois novilhos, um carneiro e sete cordeirinhos de um ano, todos sem defeito. 20 Para cada novilho oferecerão também uma oferta de cereais de 6,6 litros de fina farinha misturada com azeite; com o carneiro será de 4,4 litros 21 e para cada um dos sete cordeiros, 2,2 litros de fina farinha. 22 Devem também oferecer um bode como oferta pelo pecado, para fazer expiação por vocês. 23 Estas ofertas serão feitas para além das que apresentam regularmente, todos os dias. 24 Esta oferta queimada, que acabei de referir, será apresentado em cada um dos sete dias da festividade. Será de grande prazer para o Senhor. 25 No sétimo dia haverá de novo uma santa e solene assembleia de todo o povo e durante esse dia não se fará qualquer espécie de trabalho pesado.

A festa dos primeiros frutos

(Lv 23.15-22; Dt 16.9-12)

26 No dia dos primeiros frutos haverá uma assembleia solene especial, de todo o povo, a festa das semanas, para celebrar as novas colheitas. Nesse dia deverão apresentar as vossas primeiras colheitas de cereais, como oferta de cereais ao Senhor; não se fará qualquer trabalho nesse dia. 27 Um holocausto especial, que dará grande prazer ao Senhor, será oferecido nesse dia. Consistirá em dois novilhos, um carneiro e sete cordeirinhos de um ano. 28 Serão acompanhados da vossa oferta de cereais de 6,6 litros de fina farinha misturada com azeite para cada novilho, de 4,4 litros para o carneiro 29 e de 2,2 para cada um dos cordeiros. 30 Ofereçam igualmente um bode para fazer expiação por vocês. 31 Estas ofertas especiais são para além dos holocaustos regulares diários, das ofertas de cereais e das de vinho. Tenham em atenção que cada animal oferecido seja sem mancha ou defeito.

Footnotes

  1. 27.21 Ver nota a Lv 8.8.

Deus manda tomar a soma de todos os israelitas

26 Aconteceu, pois, que, depois daquela praga, falou o Senhor a Moisés e a Eleazar, filho de Arão, o sacerdote, dizendo: Tomai a soma de toda a congregação dos filhos de Israel, da idade de vinte anos para cima, segundo as casas de seus pais, todo que, em Israel, vai para o exército. Falaram, pois, Moisés e Eleazar, o sacerdote, aos cabeças de Israel, nas campinas de Moabe, ao pé do Jordão, de Jericó, dizendo: Contai o povo da idade de vinte anos para cima, como o Senhor ordenara a Moisés e aos filhos de Israel, que saíram do Egito.

Rúben, o primogênito de Israel; os filhos de Rúben foram Enoque, do qual era a família dos enoquitas; de Palu, a família dos paluítas; de Hezrom, a família dos hezronitas; de Carmi, a família dos carmitas. Estas são as famílias dos rubenitas; e os que foram deles contados foram quarenta e três mil e setecentos e trinta. E o filho de Palu: Eliabe. E os filhos de Eliabe: Nemuel, e Datã, e Abirão; estes, Datã e Abirão, foram os chamados da congregação, que moveram a contenda contra Moisés e contra Arão na congregação de Corá, quando moveram a contenda contra o Senhor; 10 e a terra abriu a sua boca e os tragou com Corá, quando morreu a congregação; quando o fogo consumiu duzentos e cinquenta homens, e foram por sinal. 11 Mas os filhos de Corá não morreram.

12 Os filhos de Simeão, segundo as suas famílias: de Nemuel, a família dos nemuelitas; de Jamim, a família dos jaminitas; de Jaquim, a família dos jaquinitas; 13 de Zerá, a família dos zeraítas; de Saul, a família dos saulitas. 14 Estas são as famílias dos simeonitas, vinte e dois mil e duzentos.

15 Os filhos de Gade, segundo as suas gerações: de Zefom, a família dos zefonitas; de Hagi, a família dos hagitas; de Suni, a família dos sunitas; 16 de Ozni, a família dos oznitas; de Eri, a família dos eritas; 17 de Arodi, a família dos aroditas; de Areli, a família dos arelitas. 18 Estas são as famílias dos filhos de Gade, segundo os que foram deles contados, quarenta mil e quinhentos.

19 Os filhos de Judá: Er e Onã; mas Er e Onã morreram na terra de Canaã. 20 Assim, os filhos de Judá foram segundo as suas famílias: de Selá, a família dos selaítas; de Perez, a família dos perezitas; de Zerá, a família dos zeraítas. 21 E os filhos de Perez foram: de Hezrom, a família dos hezronitas; de Hamul, a família dos hamulitas. 22 Estas são as famílias de Judá, segundo os que foram deles contados, setenta e seis mil e quinhentos.

23 Os filhos de Issacar, segundo as suas famílias, foram: de Tola, a família dos tolaítas; de Puva, a família dos puvitas; 24 de Jasube, a família dos jasubitas; de Sinrom, a família dos sinronitas. 25 Estas são as famílias de Issacar, segundo os que foram deles contados, sessenta e quatro mil e trezentos.

26 Os filhos de Zebulom, segundo as suas famílias, foram: de Serede, a família dos sereditas; de Elom, a família dos elonitas; de Jaleel, a família dos jaleelitas. 27 Estas são as famílias dos zebulonitas, segundo os que foram deles contados, sessenta mil e quinhentos.

28 Os filhos de José, segundo as suas famílias, foram Manassés e Efraim. 29 Os filhos de Manassés foram: de Maquir, a família dos maquiritas; e Maquir gerou a Gileade; de Gileade, a família dos gileaditas. 30 Estes são os filhos de Gileade: de Jezer, a família dos jezeritas; de Heleque, a família dos helequitas; 31 e de Asriel, a família dos asrielitas; e de Siquém, a família dos siquemitas; 32 e de Semida, a família dos semidaítas; e de Héfer, a família dos heferitas. 33 Porém Zelofeade, filho de Héfer, não tinha filhos, senão filhas; e os nomes das filhas de Zelofeade foram: Macla, Noa, Hogla, Milca e Tirza. 34 Estas são as famílias de Manassés; e os que foram deles contados foram cinquenta e dois mil e setecentos.

35 Estes são os filhos de Efraim, segundo as suas famílias: de Sutela, a família dos sutelaítas; de Bequer, a família dos bequeritas; de Taã, a família dos taanitas. 36 E estes são os filhos de Sutela: de Erã, a família dos eranitas. 37 Estas são as famílias dos filhos de Efraim, segundo os que foram deles contados, trinta e dois mil e quinhentos; estes são os filhos de José, segundo as suas famílias.

38 Os filhos de Benjamim, segundo as suas famílias: de Belá, a família dos belaítas; de Asbel, a família dos asbelitas; de Airão, a família dos airamitas; 39 de Sufã, a família dos sufamitas; de Hufã, a família dos hufamitas. 40 E os filhos de Belá foram Arde e Naamã: de Arde, a família dos arditas; de Naamã, a família dos naamanitas. 41 Estes são os filhos de Benjamim, segundo as suas famílias; e os que foram deles contados foram quarenta e cinco mil e seiscentos.

42 Estes são os filhos de Dã, segundo as suas famílias: de Suão, a família dos suamitas; estas são as famílias de Dã, segundo as suas famílias. 43 Todas as famílias dos suamitas, segundo os que foram deles contados foram sessenta e quatro mil e quatrocentos.

44 Os filhos de Aser, segundo as suas famílias, foram: de Imna, a família dos imnaítas; de Isvi, a família dos isvitas; de Berias, a família dos beriaítas. 45 Os filhos de Berias foram: de Héber, a família dos heberitas; de Malquiel, a família dos malquielitas. 46 E o nome da filha de Aser foi Sera. 47 Estas são as famílias dos filhos de Aser, segundo os que foram deles contados, cinquenta e três mil e quatrocentos.

48 Os filhos de Naftali, segundo as suas famílias: de Jazeel, a família dos jazeelitas; de Guni, a família dos gunitas; 49 de Jezer, a família dos jezeritas; de Silém, a família dos silemitas. 50 Estas são as famílias de Naftali, segundo as suas famílias; e os que foram deles contados foram quarenta e cinco mil e quatrocentos.

51 Estes são os contados dos filhos de Israel, seiscentos e um mil e setecentos e trinta.

A lei acerca da divisão da terra

52 E falou o Senhor a Moisés, dizendo: 53 A estes se repartirá a terra em herança, segundo o número dos nomes. 54 Aos muitos, multiplicarás a sua herança; e, aos poucos, diminuirás a sua herança; a cada qual se dará a sua herança, segundo os que foram deles contados. 55 Todavia, a terra se repartirá por sortes; segundo os nomes das tribos de seus pais, a herdarão. 56 Segundo sair a sorte, se repartirá a herança deles entre os muitos e os poucos.

57 E estes são os que foram contados de Levi, segundo as suas famílias: de Gérson, a família dos gersonitas; de Coate, a família dos coatitas; de Merari, a família dos meraritas. 58 Estas são as famílias de Levi: a família dos libnitas, a família dos hebronitas, a família dos malitas, a família dos musitas, a família dos coraítas; e Coate gerou a Anrão. 59 E o nome da mulher de Anrão foi Joquebede, filha de Levi, a qual nasceu a Levi no Egito; e esta, a Anrão gerou Arão, e Moisés, e Miriã, sua irmã. 60 E a Arão nasceram Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar. 61 Porém Nadabe e Abiú morreram quando trouxeram fogo estranho perante o Senhor. 62 E os que foram deles contados foram vinte e três mil, todo o varão da idade de um mês para cima; porque estes não foram contados entre os filhos de Israel, porquanto lhes não foi dada herança entre os filhos de Israel.

63 Estes são os que foram contados por Moisés e Eleazar, o sacerdote, que contaram os filhos de Israel nas campinas de Moabe, ao pé do Jordão, de Jericó. 64 E entre estes nenhum houve dos que foram contados por Moisés e Arão, o sacerdote, quando contaram aos filhos de Israel no deserto do Sinai. 65 Porque o Senhor dissera deles que certamente morreriam no deserto; e nenhum deles ficou, senão Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num.

A lei acerca das heranças

27 E chegaram as filhas de Zelofeade, filho de Héfer, filho de Gileade, filho de Maquir, filho de Manassés, entre as famílias de Manassés, filho de José (e estes são os nomes de suas filhas: Macla, Noa, Hogla, Milca e Tirza); e puseram-se diante de Moisés, e diante de Eleazar, o sacerdote, e diante dos príncipes e de toda a congregação, à porta da tenda da congregação, dizendo: Nosso pai morreu no deserto e não estava entre a congregação dos que se congregaram contra o Senhor na congregação de Corá; mas morreu no seu próprio pecado e não teve filhos. Por que se tiraria o nome de nosso pai do meio da sua família, porquanto não teve filhos? Dá-nos possessão entre os irmãos de nosso pai.

E Moisés levou a sua causa perante o Senhor. E falou o Senhor a Moisés, dizendo: As filhas de Zelofeade falam retamente; certamente lhes darás possessão de herança entre os irmãos de seu pai; e a herança de seu pai farás passar a elas. E falarás aos filhos de Israel, dizendo: Quando alguém morrer e não tiver filho, então, fareis passar a sua herança a sua filha. E, se não tiver filha, então, a sua herança dareis a seus irmãos. 10 Porém, se não tiver irmãos, então, dareis a sua herança aos irmãos de seu pai. 11 Se também seu pai não tiver irmãos, então, a sua herança dareis a seu parente, àquele que lhe for o mais chegado da sua família, para que a possua; isto aos filhos de Israel será por estatuto de direito, como o Senhor ordenou a Moisés.

Deus anuncia a morte de Moisés

12 Depois, disse o Senhor a Moisés: Sobe este monte Abarim e vê a terra que tenho dado aos filhos de Israel. 13 E, havendo-a visto, então, serás recolhido ao teu povo, assim como foi recolhido teu irmão Arão; 14 porquanto rebeldes fostes no deserto de Zim, na contenda da congregação, ao meu mandado de me santificardes nas águas diante dos seus olhos. (Estas são as águas de Meribá de Cades, no deserto de Zim.)

15 Então, falou Moisés ao Senhor, dizendo: 16 O Senhor, Deus dos espíritos de toda carne, ponha um homem sobre esta congregação, 17 que saia diante deles, e que entre diante deles, e que os faça sair, e que os faça entrar; para que a congregação do Senhor não seja como ovelhas que não têm pastor.

Josué é designado sucessor de Moisés

18 Então, disse o Senhor a Moisés: Toma para ti a Josué, filho de Num, homem em quem o Espírito, e põe a tua mão sobre ele. 19 E apresenta-o perante Eleazar, o sacerdote, e perante toda a congregação, e dá-lhe mandamentos aos olhos deles, 20 e põe sobre ele da tua glória, para que lhe obedeça toda a congregação dos filhos de Israel. 21 E se porá perante Eleazar, o sacerdote, o qual por ele consultará, segundo o juízo de Urim, perante o Senhor; conforme o seu dito, sairão; e, conforme o seu dito, entrarão, ele, e todos os filhos de Israel com ele, e toda a congregação. 22 E fez Moisés como o Senhor lhe ordenara; porque tomou a Josué e apresentou-o perante Eleazar, o sacerdote, e perante toda a congregação; 23 e sobre ele pôs as mãos e lhe deu mandamentos, como o Senhor ordenara pela mão de Moisés.

O holocausto perpétuo

28 Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo: Dá ordem aos filhos de Israel e dize-lhes: Da minha oferta, do meu manjar para as minhas ofertas queimadas, do meu cheiro suave, tereis cuidado, para mas oferecer a seu tempo determinado. E dir-lhes-ás: Esta é a oferta queimada que oferecereis ao Senhor: dois cordeiros de um ano, sem mancha, cada dia, em contínuo holocausto. Um cordeiro sacrificarás pela manhã e o outro cordeiro sacrificarás de tarde; e a décima parte de um efa de flor de farinha em oferta de manjares, misturada com a quarta parte de um him de azeite moído. Este é o holocausto contínuo, instituído no monte Sinai, em cheiro suave, oferta queimada ao Senhor. E a sua libação será a quarta parte de um him para um cordeiro; no santuário, oferecerás a libação de bebida forte ao Senhor. E o outro cordeiro sacrificarás de tarde; como a oferta de manjares da manhã e como a sua libação, o aparelharás em oferta queimada de cheiro suave ao Senhor.

As ofertas nos sábados, nas luas novas, na Páscoa e no dia das primícias

Porém, no dia de sábado, dois cordeiros de um ano, sem mancha, e duas décimas de flor de farinha misturada com azeite, em oferta de manjares, com a sua libação; 10 holocausto é do sábado em cada sábado, além do holocausto contínuo e a sua libação.

11 E nos princípios dos vossos meses oferecereis, em holocausto ao Senhor, dois bezerros e um carneiro, sete cordeiros de um ano, sem mancha; 12 e três décimas de flor de farinha misturada com azeite, em oferta de manjares, para um bezerro; e duas décimas de flor de farinha misturada com azeite, em oferta de manjares, para um carneiro; 13 e uma décima de flor de farinha misturada com azeite, em oferta de manjares, para um cordeiro; holocausto é de cheiro suave, oferta queimada ao Senhor. 14 E as suas libações serão a metade de um him de vinho para um bezerro, e a terça parte de um him para um carneiro, e a quarta parte de um him para um cordeiro; este é o holocausto da lua nova de cada mês, segundo os meses do ano. 15 Também um bode, para expiação do pecado, ao Senhor, além do holocausto contínuo, com a sua libação se oferecerá.

16 Porém, no primeiro mês, aos catorze dias do mês, é a Páscoa do Senhor. 17 E, aos quinze dias do mesmo mês, haverá festa; sete dias se comerão pães asmos. 18 No primeiro dia, haverá santa convocação; nenhuma obra servil fareis; 19 mas oferecereis oferta queimada em holocausto ao Senhor, dois bezerros e um carneiro, e sete cordeiros de um ano; ser-vos-ão eles sem mancha. 20 E a sua oferta de manjares será de flor de farinha misturada com azeite; oferecereis três décimas para um bezerro e duas décimas para um carneiro. 21 Para cada cordeiro oferecereis uma décima, para cada um dos sete cordeiros; 22 e um bode, para expiação do pecado, para fazer expiação por vós. 23 Estas coisas oferecereis, além do holocausto da manhã, que é o holocausto contínuo. 24 Segundo este modo, cada dia oferecereis, por sete dias, o manjar da oferta queimada em cheiro suave ao Senhor; além do holocausto contínuo, se oferecerá isto com a sua libação. 25 E, no sétimo dia, tereis santa convocação; nenhuma obra servil fareis.

26 Semelhantemente, tereis santa convocação no dia das primícias, quando oferecerdes oferta nova de manjares ao Senhor, segundo a vossa Festa das Semanas; nenhuma obra servil fareis. 27 Então, oferecereis ao Senhor por holocausto, em cheiro suave, dois bezerros, um carneiro e sete cordeiros de um ano; 28 e a sua oferta de manjares de flor de farinha misturada com azeite: três décimas para um bezerro, duas décimas para um carneiro; 29 para cada cordeiro uma décima, para cada um dos sete cordeiros; 30 um bode, para fazer expiação por vós. 31 Além do holocausto contínuo e a sua oferta de manjares, os oferecereis (ser-vos-ão eles sem mancha) com as suas libações.

Jesus alimenta 4000 homens

(Mt 15.32-39)

Naquele tempo, estando outra grande multidão reunida, o povo ficou novamente sem provisões. Jesus chamou os discípulos para perto de si e disse: “Sinto compaixão desta gente, porque estão comigo há três dias e não têm com que se alimentar. Se os mandar embora com fome, desfalecem pelo caminho, pois alguns vêm de muito longe.” Os discípulos responderam-lhe: “E onde se poderá aqui num deserto arranjar pão para alimentá-los?” “Quantos pães têm?”, inquiriu. “Sete”, responderam.

Mandou então que todos se sentassem no chão. E tomando os sete pães, deu graças a Deus, partiu-os em pedaços e entregou-os aos discípulos, para os levarem à multidão; e estes assim fizeram. Encontraram também alguns peixinhos que Jesus igualmente abençoou e mandou os discípulos servir.

E a multidão comeu até ficar satisfeita. Recolhidas as sobras, ainda sobejaram sete cestos. Havia cerca de 4000 homens. Então mandou-os embora.

Os religiosos pedem um sinal

(Mt 16.1-4)

10 Logo a seguir entrou num barco com os discípulos e foi para a região de Dalmanuta. 11 Quando os fariseus daquela terra souberam da sua chegada, vieram e começaram a discutir com ele, pedindo-lhe que fizesse um sinal do céu, para o porem à prova. 12 Ao ouvir estas palavras, sentiu-se profundamente triste no seu espírito e disse: “Porque pede esta geração um sinal? É realmente como vos digo: não receberá nenhum sinal!” 13 Então deixou-os e voltou para o barco, atravessando para a outra margem do lago.

O fermento dos fariseus e de Herodes

(Mt 16.5-12)

14 Os discípulos, contudo, tinham-se esquecido de fazer provisão de comida antes de partirem, pelo que só tinham um pão a bordo. 15 Durante a travessia, Jesus disse-lhes muito solenemente: “Prestem atenção, tenham cuidado com o fermento do rei Herodes e dos fariseus.”

16 “Que quererá dizer?”, perguntavam os discípulos uns aos outros. E chegaram à conclusão de que devia referir-se ao facto de se terem esquecido de levar pão.

17 Jesus percebeu o que discutiam entre si: “Porque se preocupam tanto por não terem pão? Nunca chegaram a compreender? Será porventura o vosso coração demasiado duro para entender isto? 18 Se têm olhos, porque não veem? Se têm ouvidos, porque não ouvem? Já não se lembram? 19 E os 5000 homens que alimentei só com cinco pães? Quantos cestos cheios de sobras recolheram depois?” Disseram: “Doze.” 20 “E quando alimentei os 4000 com sete pães, quanto sobejou?” Responderam: “Sete cestos cheios.” 21 Jesus disse-lhes: “Não perceberam ainda?”

A cura do cego de Betsaida

22 Quando chegaram a Betsaida, algumas pessoas trouxeram-lhe um cego, pedindo-lhe que tocasse nele e o curasse. 23 Jesus tomou o cego pela mão e levou-o para fora da aldeia. Aí, cuspiu-lhe nos olhos e pôs as mãos em cima deles. “Já vês alguma coisa?”, perguntou a seguir.

24 O homem olhou em volta: “Sim! Vejo homens mas não os distingo bem; parecem troncos de árvore a andar de um lado para o outro.”

25 Então pôs outra vez as mãos em cima dos olhos do homem e, quando olhou bem, tinha recuperado completamente a visão e via claramente o que se passava à sua volta. 26 Jesus mandou-o para casa, para junto da família. “Não passes sequer pela aldeia”, recomendou-lhe.

A confissão de Pedro sobre Jesus

(Mt 16.13-16, 20; Lc 9.18-21)

27 Jesus e os discípulos saíram da Galileia e foram para as vilas de Cesareia de Filipe. Enquanto caminhavam, perguntou-lhes: “Quem diz o povo que eu sou?”

28 “Há quem diga que és João Batista. Outros afirmam que és Elias ou um dos outros profetas.”

29 Então perguntou-lhes: “E vocês, quem pensam que eu sou?” Pedro respondeu: “Tu és o Cristo!” 30 Jesus recomendou-lhes que não o dissessem a ninguém.

Jesus fala da sua morte

(Mt 16.21-23; Lc 9.22)

31 E começou a ensiná-los: “O Filho do Homem está destinado a passar por muitos sofrimentos, ser rejeitado pelos anciãos, pelos principais sacerdotes e pelos especialistas na Lei e ser morto, mas três dias depois ressuscitará.” 32 Falando com eles abertamente, Pedro chamou-o à parte e começou a repreendê-lo.

33 Jesus voltou-se, e depois de olhar para os discípulos, disse severamente a Pedro: “Vai para trás de mim, Satanás! Vês as coisas do ponto de vista humano e não do ponto de vista de Deus.”

Como ser discípulo de Cristo

(Mt 16.24-28; Lc 9.23-27)

34 Chamando os discípulos e o povo para o ouvirem, falou-lhes assim: “Se alguém quiser ser meu seguidor, tem de esquecer-se de si próprio, tomar a sua cruz e seguir-me. 35 Quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á. E quem perder a sua vida por minha causa e por causa do evangelho salvá-la-á. 36 Que lucro terá o homem em ganhar o mundo inteiro e causar dano à própria vida? 37 Haverá alguma coisa mais valiosa do que a própria vida da pessoa? 38 Quem se envergonhar de mim e das minhas palavras, no meio desta geração adúltera e pecadora, também o Filho do Homem se envergonhará desse, quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos.”

A segunda multiplicação dos pães e peixes(A)

Naqueles dias, havendo mui grande multidão e não tendo o que comer, Jesus chamou a si os seus discípulos e disse-lhes: Tenho compaixão da multidão, porque há já três dias que estão comigo e não têm o que comer. E, se os deixar ir em jejum para casa, desfalecerão no caminho, porque alguns deles vieram de longe. E os seus discípulos responderam-lhe: Donde poderá alguém satisfazê-los de pão aqui no deserto? E perguntou-lhes: Quantos pães tendes? E disseram-lhe: Sete. E ordenou à multidão que se assentasse no chão. E, tomando os sete pães e tendo dado graças, partiu-os e deu-os aos seus discípulos, para que os pusessem diante deles; e puseram-nos diante da multidão. Tinham também uns poucos peixinhos; e, tendo dado graças, ordenou que também lhos pusessem diante. E comeram e saciaram-se; e, dos pedaços que sobejaram, levantaram sete cestos. E os que comeram eram quase quatro mil; e despediu-os.

O fermento dos fariseus(B)

10 E, entrando logo no barco com os seus discípulos, foi para as regiões de Dalmanuta.

11 E saíram os fariseus e começaram a disputar com ele, pedindo-lhe, para o tentarem, um sinal do céu. 12 E, suspirando profundamente em seu espírito, disse: Por que pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo que a esta geração não se dará sinal algum. 13 E, deixando-os, tornou a entrar no barco e foi para o outro lado.

14 E eles se esqueceram de levar pão e no barco não tinham consigo senão um pão. 15 E ordenou-lhes, dizendo: Olhai, guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes. 16 E arrazoavam entre si, dizendo: É porque não temos pão. 17 E Jesus, conhecendo isso, disse-lhes: Para que arrazoais, que não tendes pão? Não considerastes, nem compreendestes ainda? Tendes ainda o vosso coração endurecido? 18 Tendo olhos, não vedes? E, tendo ouvidos, não ouvis? E não vos lembrais 19 quando parti os cinco pães entre os cinco mil, quantos cestos cheios de pedaços levantastes? Disseram-lhe: Doze. 20 E, quando parti os sete entre os quatro mil, quantos cestos cheios de pedaços levantastes? E disseram-lhe: Sete. 21 E ele lhes disse: Como não entendeis ainda?

Cura de um cego de Betsaida

22 E chegou a Betsaida; e trouxeram-lhe um cego e rogaram-lhe que lhe tocasse. 23 E, tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia; e, cuspindo-lhe nos olhos e impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe se via alguma coisa. 24 E, levantando ele os olhos, disse: Vejo os homens, pois os vejo como árvores que andam. 25 Depois, tornou a pôr-lhe as mãos nos olhos, e ele, olhando firmemente, ficou restabelecido e já via ao longe e distintamente a todos. 26 E mandou-o para sua casa, dizendo: Não entres na aldeia.

A confissão de Pedro(C)

27 E saiu Jesus e os seus discípulos para as aldeias de Cesareia de Filipe; e, no caminho, perguntou aos seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens que eu sou? 28 E eles responderam: João Batista; e outros, Elias; mas outros, um dos profetas. 29 E ele lhes disse: Mas vós quem dizeis que eu sou? E, respondendo Pedro, lhe disse: Tu és o Cristo. 30 E admoestou-os, para que a ninguém dissessem aquilo dele.

31 E começou a ensinar-lhes que importava que o Filho do Homem padecesse muito, e que fosse rejeitado pelos anciãos, e pelos príncipes dos sacerdotes, e pelos escribas, e que fosse morto, mas que, depois de três dias, ressuscitaria. 32 E dizia abertamente estas palavras. E Pedro o tomou à parte e começou a repreendê-lo. 33 Mas ele, virando-se e olhando para os seus discípulos, repreendeu a Pedro, dizendo: Retira-te de diante de mim, Satanás; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas as que são dos homens.

Cada um deve levar a sua própria cruz(D)

34 E, chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me. 35 Porque qualquer que quiser salvar a sua vida perdê-la-á, mas qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará. 36 Pois que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma? 37 Ou que daria o homem pelo resgate da sua alma? 38 Porquanto qualquer que, entre esta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos.