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A purificação da lepra

14 O Senhor deu a Moisés as seguintes regulamentações respeitantes a uma pessoa cuja lepra desaparece: “O sacerdote sairá fora do acampamento para a examinar. Se chegar à conclusão de que a lepra se foi, deverá requerer dois pássaros vivos de uma espécie que seja permitida comer, e ainda um pedaço de madeira de cedro, um fio carmesim e alguns ramos de hissopo, para serem usados na cerimónia de purificação de alguém que foi curado. O sacerdote mandará que uma das aves seja morta dentro dum recipiente de barro, mas sob água a correr. O outro pássaro que ficou vivo será molhado no sangue que está no vaso, juntamente com a madeira de cedro, o fio de escarlate e os ramos de hissopo. Depois o sacerdote aspergirá o sangue sete vezes sobre a pessoa curada de lepra e declará-la-á limpa, soltando a ave viva para que voe livremente sobre os campos.

Seguidamente, a pessoa curada deverá lavar a sua roupa, rapar todo o pelo do corpo, lavar-se para ficar limpa, e só depois voltará a viver no interior do acampamento. Contudo, ainda deverá permanecer durante sete dias fora da sua tenda. Ao sétimo dia rapará todo o cabelo da cabeça, da barba, das sobrancelhas, lavará a sua roupa, lavar-se a si próprio, e só então será declarado inteiramente limpo da sua lepra.

10 No dia seguinte, no oitavo dia, pegará em dois cordeiros machos, uma cordeirinha no primeiro ano de vida, todos sem nenhum defeito físico, em 6,6 litros de farinha moída muito fina, amassada com azeite; trará ainda 1/3 de um litro de azeite, 11 e o sacerdote que examina colocará a pessoa com as suas ofertas perante o Senhor à entrada da tenda do encontro.

12 O sacerdote tomará dois cordeiros e 1/3 de um litro de azeite e oferecê-lo-á ao Senhor como oferta pela culpa, e isso com um gesto de apresentação cerimonial perante o altar. 13 Seguidamente, matará o cordeiro no lugar em que se degolam as ofertas pelo pecado e os holocaustos, no pátio. Esta oferta pela culpa será dada ao sacerdote para o seu alimento, como acontece com a oferta pelo pecado. Trata-se de algo santíssimo. 14 O sacerdote tomará do sangue desta expiação de culpa e porá um pouco sobre a ponta da orelha direita da pessoa que tem de purificar-se, assim como sobre os dedos polegares da mão direita e do pé direito.

15 Depois o sacerdote tomará do azeite e o derramará sobre a palma da sua própria mão esquerda; 16 molhará nele o dedo da mão direita e com este salpicará sete vezes na presença do Senhor. 17 Deste azeite, o que lhe ficar, porá ainda na ponta da orelha direita da pessoa que está a purificar-se, assim como no dedo polegar da mão direita e no do pé direito, como fez com o sangue da expiação de culpa. 18 O resto do azeite da sua mão será usado para ungir a pessoa, pondo-o sobre a sua cabeça. Assim, o sacerdote fará expiação por ela perante o Senhor.

19 Seguidamente, o sacerdote deverá apresentar a oferta pelo pecado e de novo executar o ritual de resgate pela pessoa que está sendo purificada da lepra. A seguir, o sacerdote matará o animal para o holocausto; 20 oferecê-lo-á com a oferta de cereais, sobre o altar, fazendo expiação pela pessoa, que desta forma será considerada finalmente purificada.

21 Se for tão pobre que não possa oferecer dois cordeiros, trará somente um que seja macho, para a expiação de culpa, a fim de ser apresentado na cerimónia de expiação, fazendo o gesto de apresentação cerimonial; trará ainda 2,2 litros de fina farinha branca, amassada com azeite, para a oferta de cereais, e 1/3 de um litro de azeite. 22 Trará também duas rolas ou dois pombos novinhos, conforme o que conseguir alcançar, e usará um deles para a expiação do pecado e o outro para o holocausto.

23 Deverá trazê-los ao sacerdote à entrada da tenda do encontro, ao oitavo dia, para a cerimónia da purificação na presença do Senhor. 24 O sacerdote tomará o cordeiro para a expiação de culpa, assim como 1/3 de um litro de azeite e os dará com um gesto de apresentação cerimonial perante o altar como oferta ao Senhor. 25 Depois matará o cordeiro da expiação de culpa e porá do seu sangue sobre a ponta da orelha direita da pessoa, a favor de quem se está realizando a cerimónia, assim como sobre o polegar da sua mão direita e do seu pé direito.

26 O sacerdote depois derramará algum do azeite sobre a palma da sua própria mão esquerda 27 e com o dedo da outra mão aspergi-lo-á sete vezes perante o Senhor. 28 Mais ainda, porá desse azeite sobre a ponta da orelha direita da pessoa e sobre o polegar da sua mão direita e do seu pé direito, tal como fizera com o sangue da expiação de culpa. 29 O resto do azeite que lhe ficou na mão servirá para ungir a pessoa, derramando-o sobre a sua cabeça. Será assim que o sacerdote fará expiação por ela perante o Senhor.

30 Depois deve oferecer as duas rolas ou os dois pombinhos, conforme o que tiver podido arranjar. 31 Um dos dois animais é para a expiação do pecado e o outro para o holocausto, para serem sacrificados com a oferta de cereais. E o sacerdote fará a expiação pela pessoa na presença do Senhor. 32 São pois estas as leis referentes àqueles que são purificados da lepra, mas que não podem trazer os sacrifícios normalmente requeridos para essa cerimónia.”

33 Então o Senhor disse a Moisés e a Aarão: 34 “Quando chegarem à terra de Canaã, a qual eu vos dei, e eu puser a lepra nalguma casa ali, 35 o seu proprietário deverá vir comunicá-lo ao sacerdote: ‘Parece-me que haverá lepra na minha casa.’ 36 O sacerdote mandará que a casa seja despejada e fique vazia antes de ir examiná-la, de forma a que não haja necessidade de considerar tudo o que lá estava dentro impuro. 37 Se ele vir que as paredes apresentam umas concavidades esverdeadas ou avermelhadas, que parecem ser mais fundas que as paredes, 38 mandará fechar a casa por sete dias; 39 ao sétimo tornará a observar. Se as pequenas manchas se tiverem espalhado, 40 o sacerdote mandará deitar abaixo aquela parte da parede que está afetada e lançará as pedras num lugar impuro fora da cidade. 41 Depois fará raspar as paredes da casa, no interior, e o que tiver caído dessa raspagem será lançado no mesmo lugar impuro no exterior da cidade. 42 Pôr-se-ão outras pedras no lugar das que foram tiradas, e se refarão novamente as paredes.

43 Se as manchas tornarem a aparecer, 44 o sacerdote virá e observará; se constatar que as manchas se espalharam, é porque é lepra; a casa está impura. 45 Deverá então dar ordens para que a casa seja destruída e que as pedras, madeira e barro, que constituíam o material com que a casa era feita, sejam lançados fora da cidade num lugar impuro.

46 Alguém que tiver entretanto penetrado lá dentro, enquanto ela estava fechada, será impuro até ao cair da noite. 47 Alguém que tenha dormido ou comido lá dentro deverá lavar a sua roupa.

48 Mas se, quando o sacerdote tiver vindo observá-la pela segunda vez, as manchas não tiverem reaparecido, após a nova feitura das paredes, então declarará a casa limpa e considerará que a lepra desapareceu. 49 Fará também uma cerimónia de purificação, usando duas aves, madeiras de cedro, fio escarlate e ramos de hissopo. 50 Matará uma das aves sobre água corrente, dentro de um recipiente de barro; 51 molhará a madeira de cedro, assim como o fio escarlate, o ramo de hissopo, e igualmente a outra ave que ficou viva, com o sangue da ave morta sobre água a correr, e salpicará a casa sete vezes. 52 Ele purificará a casa com o sangue da ave, com a água da fonte, com a ave viva, com a madeira de cedro, com o hissopo e com o fio escarlate. Desta forma, a casa ficará limpa. 53 Depois deixará a outra ave livre, voando sobre os campos em redor da cidade. É desta maneira que se fará o resgate da casa e a sua purificação.

54 São pois estes os regulamentos respeitantes aos vários sítios em que a lepra pode aparecer: 55 na roupa, numa casa, 56 no inchaço da pele de uma pessoa, numa ferida, num empolamento. 57 Desta forma, saberão efetivamente quando está impuro e quando está limpo. Esta é a lei da lepra.”

Impurezas do homem

15 O Senhor disse a Moisés e a Aarão que dessem ao povo mais estas ordenações: “Alguém que tenha um corrimento dos seus órgãos fica cerimonialmente impuro; seja de carácter contínuo, regular ou que se interrompa por alguma razão.

A cama onde dormir ou o sítio onde se sentar ficará impuro. Da mesma forma, quem tocar a cama desse homem fica cerimonialmente impuro até ao cair da noite; deverá lavar-se bem como a sua roupa. Alguém que se sente no sítio onde esse homem também se sentou, enquanto estava impuro, fica também cerimonialmente impuro até à noite; deverá lavar-se bem como a sua roupa.

As mesmas instruções se aplicam a alguém que tocar nele próprio.

Aquele sobre quem a sua saliva cair fica cerimonialmente impuro até à noite; deve lavar-se bem como a sua roupa.

Também toda a sela em que cavalgar será imunda. 10 Alguém que tocar ou que carregar uma coisa que tenha estado sob ele será impura até à noite; deverá lavar-se bem como a sua roupa.

11 Se aquele que está impuro tocar em alguém, antes de lavar primeiramente as mãos, essa outra pessoa deve lavar-se e lavar a sua roupa; estará impura até à noite.

12 Qualquer recipiente de barro em que tocar o homem impuro deverá ser quebrado; se se tratar de um utensílio de madeira, deverá ser lavado com água.

13 Quando o corrimento parar deverá fazer a sua purificação durante sete dias, começando por lavar a roupa e banhar-se em água corrente. 14 No oitavo dia tomará duas rolas ou dois pombos novinhos e virá à presença do Senhor à entrada da tenda do encontro, entregando-os ao sacerdote. 15 O sacerdote sacrificá-los-á ali; um para a expiação do pecado e o outro para o holocausto. Assim fará o sacerdote expiação perante o Senhor pelo homem, por causa da sua descarga.

16 Também quando a semente dum homem sair dele, deverá tomar um banho completo e ficará impuro até ao fim da tarde. 17 Qualquer roupa de vestuário ou da cama em que haja dessa semente deverá ser lavada e ficará cerimonialmente impura até ao anoitecer. 18 Depois duma relação sexual, tanto a mulher como o homem devem banhar-se; ficarão impuros até ao anoitecer seguinte.

Impurezas da mulher

19 Quando uma mulher tiver o seu fluxo menstrual, ficará em estado de impureza cerimonial pelo espaço de sete dias; durante esse tempo, alguém que lhe tocar ficará impuro até ao entardecer.

20 Tudo aquilo sobre que se deitar ou sentar durante esse tempo será impuro. 21 Alguém que tocar na sua cama, onde ela este deitada, deverá lavar-se, bem como as suas roupas, e permanecerá impuro até ao cair da noite. 22 Se tocar em algo sobre o qual ela esteve sentada, tiver sentado deverá lavar-se, bem como as suas roupas, e permanecerá impuro até ao cair da noite. 23 Também se alguma coisa se encontrar sobre a cama ou sobre o objeto no qual ela estava sentada, isso ficará impuro até a noite.

24 Um homem que tenha com ela relação sexual durante este tempo será impuro durante sete dias; qualquer cama onde se deite será igualmente impura.

25 Se o fluxo menstrual continuar além do tempo normal, ou acontecer fora da altura prevista, aplicar-se-ão as mesmas regras indicadas acima, de tal forma que qualquer coisa onde se deitar ficará impura, tal como aconteceria se a menstruação tivesse vindo no tempo normal; 26 aquilo onde se sentar ficará em igual estado de impureza cerimonial. 27 Alguém que tocar na sua cama ou naquilo em que se sentar ficará impuro e deverá lavar as suas roupas e banhar-se, ficando impuro até ao cair da noite.

28 Sete dias após ter passado a menstruação, a mulher deixa de ser ritualmente impura. 29 Ao oitavo dia trará duas rolas ou dois pombinhos ao sacerdote à entrada da tenda do encontro; 30 o sacerdote oferecerá um para a expiação do pecado e o outro para o holocausto, fazendo expiação por ela perante o Senhor, por causa da situação de impureza quando do período menstrual.

31 Desta maneira, purificarão o povo de Israel das suas impurezas, para que não morram ao contaminar o tabernáculo que está no meio deles.

32 Esta é a lei aplicada ao homem por causa duma descarga genital ou duma emissão seminal; 33 e à mulher, quando do período menstrual, e ainda a alguém que tenha relação sexual com ela, no espaço de tempo seguinte em que está impura.”

A lei acerca do leproso depois de sarado

14 Depois, falou o Senhor a Moisés, dizendo: Esta será a lei do leproso no dia da sua purificação: será levado ao sacerdote; e o sacerdote sairá fora do arraial e o sacerdote, examinando, eis que, se a praga da lepra do leproso for sarada, então, o sacerdote ordenará que, por aquele que se houver de purificar, se tomem duas aves vivas e limpas, e pau de cedro, e carmesim, e hissopo. Mandará também o sacerdote que se degole uma ave num vaso de barro sobre águas vivas.

E tomará a ave viva, e o pau de cedro, e o carmesim, e o hissopo e os molhará com a ave viva no sangue da ave que foi degolada sobre as águas vivas. E sobre aquele que há de purificar-se da lepra espargirá sete vezes; então, o declarará limpo e soltará a ave viva sobre a face do campo. E aquele que tem de purificar-se lavará as suas vestes, e rapará todo o seu pelo, e se lavará com água; assim, será limpo; e, depois, entrará no arraial, porém ficará fora da sua tenda por sete dias. E será que, ao sétimo dia, rapará todo o seu pelo, e a cabeça, e a barba, e as sobrancelhas dos seus olhos; e rapará todo o outro pelo, e lavará as suas vestes, e lavará a sua carne com água, e será limpo.

10 E, ao dia oitavo, tomará dois cordeiros sem mancha, e uma cordeira sem mancha, de um ano, e três dízimas de flor de farinha para oferta de manjares, amassada com azeite, e um logue de azeite. 11 E o sacerdote que faz a purificação apresentará o homem que houver de purificar-se com aquelas coisas perante o Senhor, à porta da tenda da congregação. 12 E o sacerdote tomará um dos cordeiros e o oferecerá por expiação da culpa e o logue de azeite; e os moverá por oferta movida perante o Senhor. 13 Então, degolará o cordeiro no lugar em que se degola a oferta pela expiação do pecado e o holocausto, no lugar santo; porque assim a oferta pela expiação da culpa e a oferta pela expiação do pecado são para o sacerdote; coisas santíssimas são. 14 E o sacerdote tomará do sangue da oferta pela expiação da culpa e o sacerdote o porá sobre a ponta da orelha direita daquele que tem de purificar-se, e sobre o dedo polegar da sua mão direita, e no dedo polegar do seu pé direito. 15 Também o sacerdote tomará do logue de azeite e o derramará na palma da sua própria mão esquerda. 16 Então, o sacerdote molhará o seu dedo direito no azeite que está na sua mão esquerda e daquele azeite, com o seu dedo, espargirá sete vezes perante o Senhor; 17 e o restante do azeite que está na sua mão o sacerdote porá sobre a ponta da orelha direita daquele que tem de purificar-se, e sobre o dedo polegar da sua mão direita, e sobre o dedo polegar do seu pé direito, em cima do sangue da oferta pela expiação da culpa; 18 e o restante do azeite que está na mão do sacerdote, o porá sobre a cabeça daquele que tem de purificar-se; assim, o sacerdote fará expiação por ele perante o Senhor. 19 Também o sacerdote fará a oferta pela expiação do pecado e fará expiação por aquele que tem de purificar-se da sua imundícia; e depois degolará o holocausto; 20 e o sacerdote oferecerá o holocausto e a oferta de manjares sobre o altar; assim, o sacerdote fará expiação pelo homem, e este será limpo. 21 Porém, se for pobre, e a sua mão não alcançar tanto, tomará um cordeiro para expiação da culpa em oferta de movimento, para fazer expiação por ele, e a dízima de flor de farinha, amassada com azeite, para oferta de manjares, e um logue de azeite, 22 e duas rolas ou dois pombinhos, conforme alcançar a sua mão, dos quais um será para expiação do pecado, e o outro, para holocausto. 23 E, ao oitavo dia da sua purificação, os trará ao sacerdote, à porta da tenda da congregação, perante o Senhor. 24 E o sacerdote tomará o cordeiro da expiação da culpa e o logue de azeite e o sacerdote os moverá por oferta movida perante o Senhor. 25 Então, degolará o cordeiro da expiação da culpa, e o sacerdote tomará do sangue da oferta pela expiação da culpa, e o porá sobre a ponta da orelha direita daquele que tem de purificar-se, e sobre o dedo polegar da sua mão direita, e sobre o dedo polegar do seu pé direito. 26 Também o sacerdote derramará do azeite na palma da sua própria mão esquerda; 27 depois, o sacerdote, com o seu dedo direito, espargirá do azeite que está na sua mão esquerda, sete vezes perante o Senhor; 28 e o sacerdote porá do azeite que está na sua mão na ponta da orelha direita daquele que tem de purificar-se, e no dedo polegar da sua mão direita, e no dedo polegar do seu pé direito, no lugar do sangue da oferta pela expiação da culpa; 29 e o que sobejar do azeite que está na mão do sacerdote porá sobre a cabeça do que tem de purificar-se, para fazer expiação por ele perante o Senhor. 30 Depois, oferecerá uma das rolas ou um dos pombinhos, conforme alcançar a sua mão. 31 Do que alcançar a sua mão, será um para expiação do pecado, e o outro, para holocausto com a oferta de manjares; e, assim, o sacerdote fará expiação por aquele que tem de purificar-se perante o Senhor. 32 Esta é a lei daquele em quem estiver a praga da lepra, cuja mão não pode alcançar o preciso para a sua purificação.

A lei acerca da lepra numa casa

33 Falou mais o Senhor a Moisés e Arão, dizendo: 34 Quando tiverdes entrado na terra de Canaã, que vos hei de dar por possessão, e eu enviar a praga da lepra a alguma casa da terra da vossa possessão, 35 então, virá aquele de quem for a casa e o fará saber ao sacerdote, dizendo: Parece-me que há como que praga em minha casa. 36 E o sacerdote ordenará que despejem a casa, antes que venha o sacerdote para examinar a praga, para que tudo o que está na casa não seja contaminado; e, depois, virá o sacerdote, para examinar a casa; 37 e, vendo a praga, e eis que, se a praga nas paredes da casa tem covinhas verdes ou vermelhas, e parecem mais fundas do que a parede, 38 então, o sacerdote sairá daquela casa para fora da porta da casa e cerrará a casa por sete dias. 39 Depois, tornará o sacerdote ao sétimo dia e examinará; e, se vir que a praga nas paredes da casa se tem estendido, 40 então, o sacerdote ordenará que arranquem as pedras em que estiver a praga e que as lancem fora da cidade num lugar imundo; 41 e fará raspar a casa por dentro ao redor, e o pó que houverem raspado lançarão fora da cidade num lugar imundo. 42 Depois, tomarão outras pedras e as porão no lugar das primeiras pedras; e outro barro se tomará, e a casa se rebocará.

43 Porém, se a praga tornar e brotar na casa, depois de se arrancarem as pedras, e depois de a casa ser raspada, e depois de ser rebocada, 44 então, o sacerdote entrará, e, examinando, eis que, se a praga na casa se tem estendido, lepra roedora há na casa; imunda está. 45 Portanto, se derribará a casa, as suas pedras e a sua madeira, como também todo o barro da casa; e se levará tudo para fora da cidade, a um lugar imundo. 46 E o que entrar naquela casa, em qualquer dia em que estiver fechada, será imundo até à tarde. 47 Também o que se deitar a dormir em tal casa lavará as suas vestes; e o que comer em tal casa lavará as suas vestes.

48 Porém, tornando o sacerdote a entrar, e, examinando, eis que, se a praga na casa se não tem estendido, depois que a casa foi rebocada, o sacerdote declarará a casa limpa, porque a praga está curada. 49 Depois, tomará para expiar a casa duas aves, e pau de cedro, e carmesim, e hissopo; 50 e degolará uma ave num vaso de barro sobre águas vivas. 51 Então, tomará pau de cedro, e o hissopo, e o carmesim, e a ave viva, e os molhará na ave degolada e nas águas vivas, e espargirá a casa sete vezes. 52 Assim, expiará aquela casa com o sangue da avezinha, e com as águas vivas, e com a avezinha viva, e com o pau de cedro, e com o hissopo, e com o carmesim. 53 Então, soltará a ave viva para fora da cidade, sobre a face do campo; assim, fará expiação pela casa, e será limpa.

54 Esta é a lei de toda a praga da lepra e da tinha, 55 e da lepra das vestes, e das casas, 56 e da inchação, e do apostema, e das empolas; 57 para ensinar em que dia alguma coisa será imunda e em que dia será limpa. Esta é a lei da lepra.

Imundícias do homem e da mulher

15 Falou mais o Senhor a Moisés e a Arão, dizendo: Falai aos filhos de Israel e dizei-lhes: Qualquer homem que tiver fluxo de sua carne será imundo por causa do seu fluxo. Esta, pois, será a sua imundícia por causa do seu fluxo: se a sua carne vaza o seu fluxo ou se a sua carne estanca o seu fluxo, esta é a sua imundícia. Toda cama em que se deitar o que tiver fluxo será imunda; e toda coisa sobre o que se assentar será imunda. E qualquer que tocar a sua cama lavará as suas vestes, e se banhará em água, e será imundo até à tarde. E aquele que se assentar sobre aquilo em que se assentou o que tem o fluxo lavará as suas vestes, e se banhará em água, e será imundo até à tarde. E aquele que tocar a carne do que tem o fluxo lavará as suas vestes, e se banhará em água, e será imundo até à tarde. Quando também o que tem o fluxo cuspir sobre um limpo, então, lavará este as suas vestes, e se banhará em água, e será imundo até à tarde. Também toda sela em que cavalgar o que tem o fluxo será imunda. 10 E qualquer que tocar em alguma coisa que estiver debaixo dele será imundo até à tarde; e aquele que a levar lavará as suas vestes, e se banhará em água, e será imundo até à tarde. 11 Também todo aquele em quem tocar o que tem o fluxo, sem haver lavado as suas mãos com água, lavará as suas vestes, e se banhará em água, e será imundo até à tarde. 12 E o vaso de barro em que tocar o que tem o fluxo será quebrado; porém todo vaso de madeira será lavado com água.

13 Quando, pois, o que tem o fluxo estiver limpo do seu fluxo, contar-se-ão sete dias para a sua purificação; e lavará as suas vestes, e banhará a sua carne em águas vivas, e será limpo. 14 E, ao dia oitavo, tomará duas rolas ou dois pombinhos, e virá perante o Senhor, à porta da tenda da congregação, e os dará ao sacerdote. 15 E o sacerdote oferecerá um para expiação do pecado e o outro, para holocausto; e, assim, o sacerdote fará por ele expiação do seu fluxo perante o Senhor.

16 Também o homem, quando sair dele a semente da cópula, toda a sua carne banhará com água e será imundo até à tarde. 17 Também toda veste e toda pele em que houver semente da cópula se lavarão com água e serão imundas até à tarde. 18 E também a mulher com quem homem se deitar com semente da cópula, ambos se banharão com água e serão imundos até à tarde.

19 Mas a mulher, quando tiver fluxo, e o seu fluxo de sangue estiver na sua carne, estará sete dias na sua separação, e qualquer que a tocar será imundo até à tarde. 20 E tudo aquilo sobre o que ela se deitar durante a sua separação será imundo; e tudo sobre o que se assentar será imundo. 21 E qualquer que tocar a sua cama lavará as suas vestes, e se banhará com água, e será imundo até à tarde. 22 E qualquer que tocar alguma coisa sobre o que ela se tiver assentado lavará as suas vestes, e se banhará com água, e será imundo até à tarde. 23 Se também alguma coisa estiver sobre a cama ou sobre aquilo em que ela se assentou, se alguém a tocar, será imundo até à tarde. 24 E, se, com efeito, qualquer homem se deitar com ela, e a sua imundícia estiver sobre ele, imundo será por sete dias; também toda cama sobre que se deitar será imunda.

25 Também a mulher, quando manar o fluxo do seu sangue, por muitos dias fora do tempo da sua separação ou quando tiver fluxo de sangue por mais tempo do que a sua separação, todos os dias do fluxo da sua imundícia será imunda, como nos dias da sua separação. 26 Toda cama sobre que se deitar todos os dias do seu fluxo ser-lhe-á como a cama da sua separação; e toda coisa sobre que se assentar será imunda, conforme a imundícia da sua separação. 27 E qualquer que as tocar será imundo; portanto, lavará as suas vestes, e se banhará com água, e será imundo até à tarde. 28 Porém, quando for limpa do seu fluxo, então, se contarão sete dias, e depois será limpa. 29 E, ao oitavo dia, tomará duas rolas ou dois pombinhos e os trará ao sacerdote, à porta da tenda da congregação. 30 Então, o sacerdote oferecerá um para expiação do pecado e o outro, para holocausto; e o sacerdote fará por ela expiação do fluxo da sua imundícia, perante o Senhor.

31 Assim, separareis os filhos de Israel das suas imundícias, para que não morram nas suas imundícias, contaminando o meu tabernáculo, que está no meio deles.

32 Esta é a lei daquele que tem o fluxo e daquele de quem sai a semente da cópula e que fica por ela imundo; 33 como também da mulher enferma na sua separação, e daquele que padece do seu fluxo, seja varão ou fêmea, e do homem que se deita com mulher imunda.