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Visão do futuro templo

40 No décimo dia do início do ano[a], durante o vigésimo quinto ano do nosso exílio, o décimo quarto depois de Jerusalém ter sido capturada, veio sobre mim a mão do Senhor. E numa visão levou-me até à terra de Israel e deixou-me sobre uma alta montanha, onde pude contemplar aquilo que me pareceu ser uma cidade em frente de mim. Ao aproximar-me vi um homem cuja aparência era como o bronze e que estava em pé diante do portão do templo, segurando na mão uma fita de linho para medir e uma vara, também para fazer medições. E disse-me assim: “Homem mortal, vê e escuta bem tudo o que te mostrar e grava-o no teu coração. Foste trazido até aqui para que te possa mostrar muitas coisas; depois regressarás ao povo de Israel e contar-lhe-ás tudo o que observaste.”

A porta oriental para o átrio exterior

O homem começou então a medir a parede, limitando a área exterior ao templo com a sua vara de medição, que tinha 3 metros de comprimento. Disse-me: “Esta parede tem 3 metros, tanto de altura como de largura.”

Depois levou-me até à passagem que dá para o muro de leste. Subimos sete degraus até ao átrio de entrada e tinha 3 metros de largo.

7-12 Indo através da passagem referida, vi que havia três compartimentos para guardas, de cada lado, todos eles quadrados, com 3 metros de lado, e estavam separados 2,5 metros uns dos outros. Diante destes compartimentos havia um umbral de 50 centímetros de altura e 50 centímetros de largura. Do outro lado dos compartimentos havia um vestíbulo de 3 metros, que dava para um átrio com 4 metros, e colunas de 1 metro. Do outro lado do átrio, na outra extremidade da passagem, havia um vestíbulo de 5 metros de largura e 6,5 metros de comprimento.

13 Depois mediu toda a largura exterior da porta, desde o telhado duma câmara até ao telhado da outra, e tinha 12,5 metros; fez a estimativa dos pilares de cada lado dos pórticos e mediam 10 metros de altura. 14-16 Todo o comprimento da passagem de entrada era de 30 metros, de uma à outra extremidade. O comprimento total da entrada desde a parede de fora da porta até ao extremo oposto da última sala era de 25 metros. Havia também janelas que estreitavam para o interior, através das paredes, de ambos os lados da passagem e nas paredes das câmaras. Havia também janelas à saída e à entrada dos vestíbulos. Os pilares eram decorados com palmeiras.

O átrio exterior

17 Depois levou-me ao átrio exterior. Havia um pavimento de pedra em toda a volta, da parte de dentro das paredes, e viam-se 30 quartos construídos contra as paredes, dando para este pavimento. 18 Era chamado o pavimento inferior. A distância das paredes até ao pavimento era a mesma da extensão da passagem da entrada. 19 Mediu a parede do outro lado do átrio exterior do templo e achou a medida de 50 metros, tanto no lado leste como no lado norte.

A porta do norte

20 De seguida, deixou a passagem oriental e dirigiu-se para a passagem da parede do norte, medindo-a. 21 Aqui também havia três câmaras de guarda de cada lado. Todas as medidas eram as mesmas da passagem anterior, de 25 metros de comprimento e 12,5 metros de lado a lado. 22 Havia janelas, um átrio de entrada e decorações com palmeiras, tal como do lado oriental. Sete degraus conduziam ao vestíbulo interior. 23 Aqui, na entrada do norte, tal como na do leste, se alguém entrasse através da passagem para o átrio e o atravessasse, encontrava um muro interior no qual havia um corredor que dava para outro átrio interior. A distância entre as duas passagens era de 50 metros.

O portão do sul

24 Depois levou-me de volta para o portão do sul, mediu as várias secções das suas passagens, verificando que eram as mesmas medidas das anteriores. 25 Tinha também janelas nas paredes, tal como as outras, e um átrio de entrada. E também, à semelhança das outras, tinha 25 metros de comprimento e 12,5 metros de largura. 26 Havia igualmente uma escada de sete degraus que levava até lá; viam-se decorações semelhantes, com palmeiras, nas paredes. 27 Aqui também, quem caminhasse pela passagem para o átrio chegava a um muro interior, no qual encontrava uma abertura por onde se ia ter a um átrio interior. A distância entre as duas passagens era de 50 metros.

As portas para o átrio interior

28 Levou-me então ao átrio interior, pela porta do sul, e achou as mesmas medidas que anteriormente. 29 As suas câmaras, pilares e vestíbulos eram idênticos aos outros. 30 Tinham também janelas em volta e mediam igualmente 25 metros de comprimento por 12,5 metros de largo. 31 A única diferença era que havia aqui oito degraus em vez dos sete das outras. Também se encontravam aqui decorações com palmeiras nos pilares.

32 Depois levou-me ao átrio interior pelo caminho do oriente, fazendo as mesmas medidas, e encontrando os mesmos resultados. 33 As câmaras, os pilares, os vestíbulos eram do mesmo tamanho. Viam-se as mesmas janelas nas paredes e media 25 metros de comprido e 12,5 metros de largo. 34 Os seus vestíbulos estavam defronte do átrio exterior; havia decorações de palmeiras nas colunas, mas contavam-se oito e não sete degraus como antes, para chegar até à entrada.

35 Guiou-me à porta do norte e fez as mesmas medições: 36 As câmaras, os pilares e os vestíbulos eram semelhantes aos outros; a porta tinha 25 metros de comprimento e 12,5 metros de largura. 37 O vestíbulo estava em frente do átrio exterior e tinha pinturas de palmeiras nas paredes de cada lado da passagem de acesso. Havia também oito degraus aqui para chegar até à entrada.

O espaço para preparação dos sacrifícios

38 Uma porta neste vestíbulo dava acesso a um espaço onde a carne para os holocaustos era lavada, antes de ser transportada para o altar. 39 Havia de cada lado da passagem de acesso duas mesas onde os animais eram degolados, para serem apresentados em holocausto, como oferta pelo pecado e como oferta pelas culpas. 40 Fora do átrio de entrada, de cada lado das escadas de acesso à entrada do norte, havia ainda mais duas mesas. 41 Ao todo, viam-se oito mesas, quatro do lado de fora e quatro no interior, onde os sacrifícios eram preparados. 42 Havia também quatro mesas de pedra onde se encontravam os instrumentos necessários para aquele serviço de preparação dos animais. Estas mesas tinham 75 centímetros de lado; eram quadradas e mediam 50 centímetros de altura. 43 Viam-se ganchos de 9 centímetros de comprimento presos às paredes do átrio de entrada e nas mesas onde a carne devia ser posta.

Câmaras para os sacerdotes

44 No átrio interior havia duas câmaras; uma junto à entrada do norte, virada para o sul, e outra junto à entrada do sul, virada para o norte. 45 Disse-me depois: “A câmara junto à entrada do norte é para os sacerdotes que têm a responsabilidade de guardarem o templo. 46 A outra, junto à entrada do sul, é para os sacerdotes que se ocupam do altar, os descendentes de Zadoque, porque só eles, de entre todos os levitas, podem chegar-se ao Senhor para o servir.”

47 Depois mediu o átrio interior; era quadrado com 50 metros de largura; havia um altar no pátio, diante do templo.

O templo

48 Levou-me ao vestíbulo do templo. As suas paredes formavam pilares, dois de cada lado, com 2,5 metros de espessura cada um. A entrada tinha 7 metros de largura e as suas paredes eram de 1,5 metros. 49 O átrio de entrada tinha 10 metros de largura e 6 metros de comprimento.

41 Seguidamente, levou-me à nave do templo, a parte mais espaçosa, e mediu os seus pilares. Eram quadrados com 3 metros de lado. A largura da entrada era de 5 metros e tinha 2,5 metros de fundo. A nave, só por si, tinha 20 metros de comprimento e 10 metros de largura.

Depois entrou no compartimento ao fundo da nave e mediu os pilares de entrada que eram de 1 metro de espessura. A largura da entrada desse quarto era de 3 metros, com um vestíbulo de 3,5 metros de fundo por detrás. Esse compartimento era quadrado e tinha 10 metros de lado. “Este”, disse-me ele, “é o lugar santíssimo!”

Mediu a parede do templo e constatou que tinha uma espessura de 3 metros com uma série de câmaras laterais em toda a volta. Cada uma dessas câmaras tinha 2 metros de largura. Estas câmaras estavam construídas em três fileiras que se sobrepunham; cada fileira tinha trinta câmaras; toda a estrutura estava suportada por vigas que não estavam presas à parede do templo. Cada fileira era mais larga do que a que estava por baixo, correspondendo à estrutura do templo em altura. Havia uma escada de acesso de andar para andar.

Notei que o templo estava construído sobre uma plataforma e que a última fila de câmaras se sobrepunha 3 metros sobre essa plataforma. A parede exterior dessas câmaras tinha 2,5 metros de espessura e havia um espaço vazio entre as câmaras laterais do templo. 10 De ambos os lados do templo, 10 metros afastada da plataforma, havia uma fila de câmaras, em baixo, no pátio interior. 11 Duas portas abriam-se, da fileira de câmaras sobre a plataforma que tinha 2,5 metros de largura, uma delas virada para o norte e a outra para o sul.

12 Havia um grande edifício que se erguia a ocidente, diante do átrio do templo, e que media 35 metros de largura por 45 metros de comprimento. As paredes tinham 2,5 metros de espessura.

13 Então mediu o templo e também os espaços de separação em volta; era uma área com 50 metros quadrados. 14 O pátio interior, a oriente do templo, tinha também 50 metros de largo. 15 Igual a este era também o edifício a ocidente do templo, incluindo as suas duas paredes.

A nave do templo, o lugar santíssimo e o átrio de entrada 16 estavam cobertos de madeira e estes três lugares tinham igualmente janelas recuadas. Quanto às paredes interiores do templo, eram da mesma forma revestidas de madeira, tanto na parte de cima como na parte por baixo das janelas. 17 O espaço acima da parte que conduzia até ao lugar santíssimo também estava revestido de madeira. 18 As paredes eram decoradas com incrustações que representavam querubins, cada um deles com dois rostos intercalados com palmeiras. 19 Um dos rostos, como um rosto humano, olhava para a palmeira que estava de um lado; o outro, como o rosto de um leão, estava virado para o lado da outra palmeira. 20 E era assim em toda a volta da parede interior do templo.

21 Havia ombreiras em todas as portas da nave do templo e em frente do lugar santíssimo encontrava-se algo 22 que parecia um altar de madeira. Este altar era quadrado, com 1 metro de lado e 1,5 metros de altura; os seus cantos, a sua base e os lados eram de madeira. “Esta”, disse-me ele, “é a mesa que está sempre diante do Senhor.” 23 Tanto a nave do templo como o lugar santíssimo tinham duplas portas, 24 cada uma com dois batentes. 25 As portas que conduziam à nave do templo tinham querubins como decoração, além das palmeiras, tal como as paredes. Uma trave grossa estava atravessada por cima do vestíbulo de entrada. 26 Havia janelas recuadas e palmeiras trabalhadas na madeira, de ambos os lados do átrio de entrada, e também nos vestíbulos laterais do templo e nas grossas traves da entrada.

Footnotes

  1. 40.1 Mês de Abibe ou Nisan. Entre a lua nova do mês de março e o mês de abril.

A restauração do templo, os átrios e os vestíbulos

40 No ano vigésimo quinto do nosso cativeiro, no princípio do ano, no décimo dia do mês, catorze anos depois que a cidade foi ferida, naquele mesmo dia, veio sobre mim a mão do Senhor e me levou para lá. Em visões de Deus, me levou à terra de Israel e me pôs sobre um monte muito alto; e havia sobre ele um como edifício de cidade para a banda do sul. E, havendo-me levado ali, eis que um homem cuja aparência era como a aparência do cobre, tendo um cordel de linho na mão e uma cana de medir, estava em pé na porta. E disse-me o homem: Filho do homem, vê com os teus olhos, e ouve com os teus ouvidos, e põe no teu coração tudo quanto eu te fizer ver; porque, para to mostrar, foste tu aqui trazido; anuncia, pois, à casa de Israel tudo quanto tu vires.

E havia um muro fora da casa em redor e na mão do homem, uma cana de medir, de seis côvados, de um côvado e quatro dedos cada um; e ele mediu a largura do edifício: uma cana, e a altura, uma cana. Então, veio à porta que olhava para o caminho do oriente, e subiu pelos seus degraus; mediu o umbral da porta: uma cana de largo; e o outro umbral: uma cana de largo. E cada câmara tinha uma cana de comprido e uma cana de largo; e, entre as câmaras, havia cinco côvados; e o umbral da porta, ao pé do vestíbulo da porta, tinha uma cana, por dentro. Também mediu o vestíbulo da porta por dentro: uma cana. Então, mediu o outro alpendre da porta, que tinha oito côvados; e os seus pilares: dois côvados, e o vestíbulo da porta, por dentro. 10 E as câmaras da porta para o lado do oriente eram três deste lado, e três do outro, uma mesma medida era a das três; também os pilares deste lado e do outro tinham a mesma medida. 11 Mediu mais a largura da entrada da porta, que era de dez côvados; e o comprimento da porta: treze côvados. 12 E o espaço em frente das câmaras era de um côvado, e de um côvado, o espaço da outra banda; e cada câmara tinha seis côvados de um lado e seis côvados do outro. 13 Então, mediu a porta desde o telhado de uma câmara até ao telhado da outra: vinte e cinco côvados de largo, porta contra porta. 14 Também fez pilares de sessenta côvados e o átrio até ao pilar em roda da porta. 15 E, desde a dianteira da porta da entrada até à dianteira do vestíbulo da porta interior, havia cinquenta côvados. 16 Fez também nas câmaras janelas de fechar e nos seus pilares, dentro da porta ao redor, e da mesma sorte nos vestíbulos; e as janelas estavam à roda pela parte de dentro, e nos pilares havia palmeiras.

17 E ele me levou ao átrio exterior; e eis que havia nele câmaras e um solhado que estava feito no átrio em redor; trinta câmaras havia naquele solhado. 18 E o solhado da banda das portas era a par do comprimento das portas; o solhado estava mais baixo. 19 E mediu a largura da dianteira do átrio interior, por fora: cem côvados da banda do oriente e do norte.

20 E, quanto à porta que olhava para o caminho do norte, no átrio exterior, ele mediu o seu comprimento e a sua largura. 21 E as suas câmaras, três de uma banda e três da outra, e os seus pilares, e os seus vestíbulos eram da medida do primeiro vestíbulo; de cinquenta côvados era o seu comprimento, e a largura, de vinte e cinco côvados. 22 E as suas janelas, e os seus vestíbulos, e as suas palmeiras eram da medida da porta que olhava para o caminho do oriente; e subia-se para ela por sete degraus, e o seu vestíbulo estava diante dela. 23 E estava a porta do átrio interior defronte da porta do norte e do oriente; e mediu de porta a porta: cem côvados.

24 Então, ele me levou ao caminho do sul, e eis que havia ali uma porta que olhava para o caminho do sul; e mediu os seus pilares e os seus vestíbulos conforme estas medidas. 25 E havia também janelas em redor dos seus vestíbulos, como as outras janelas; cinquenta côvados, o comprimento, e a largura, vinte e cinco côvados. 26 E de sete degraus eram as suas subidas, e os seus vestíbulos estavam diante deles; e tinha palmeiras, uma de uma banda e outra da outra, nos seus pilares. 27 Também havia uma porta no átrio interior para o caminho do sul; e mediu de porta a porta, para o caminho do sul: cem côvados.

28 Então, me levou ao átrio interior pela porta do sul; e mediu a porta do sul, conforme estas medidas. 29 E as suas câmaras, e os seus pilares, e os seus vestíbulos eram conforme estas medidas; e tinham também janelas ao redor dos seus vestíbulos; o comprimento era de cinquenta côvados, e a largura, de vinte e cinco côvados. 30 E havia vestíbulos em redor; o comprimento era de vinte e cinco côvados, e a largura, de cinco côvados. 31 E os seus vestíbulos estavam na direção do átrio exterior, e havia palmeiras nos seus pilares; e de oito degraus eram as suas subidas.

32 Depois, me levou ao átrio interior, para o caminho do oriente, e mediu a porta conforme estas medidas; 33 e também as suas câmaras, e os seus pilares, e os seus vestíbulos, conforme estas medidas; e havia também janelas em redor dos seus vestíbulos; o comprimento, de cinquenta côvados, e a largura, de vinte e cinco côvados. 34 E os seus vestíbulos estavam no átrio de fora; também havia palmeiras nos seus pilares de uma e de outra banda; e eram as suas subidas de oito degraus.

35 Então, me levou à porta do norte e mediu conforme estas medidas; 36 as suas camarinhas, e os seus pilares, e os seus vestíbulos; também tinha janelas em redor; o comprimento era de cinquenta côvados, e a largura, de vinte e cinco côvados. 37 E os seus pilares estavam no átrio exterior; também havia palmeiras nos seus pilares de uma e de outra banda; e eram as suas subidas de oito degraus.

38 E a sua câmara e a sua entrada estavam junto aos pilares dos vestíbulos onde lavavam o holocausto. 39 E no vestíbulo da porta havia duas mesas de uma banda e duas mesas da outra, para nelas se degolar o holocausto e o sacrifício pelo pecado e pela culpa. 40 Também da banda de fora da subida para a entrada da porta do norte havia duas mesas; e da outra banda, que estava no vestíbulo da porta, havia duas mesas. 41 Quatro mesas de uma, e quatro mesas da outra banda; aos lados da porta, oito mesas, sobre as quais imolavam. 42 E as quatro mesas para o holocausto eram de pedras lavradas; o comprimento era de um côvado e meio, e a largura, de um côvado e meio, e a altura, de um côvado; e sobre elas se punham os instrumentos com que imolavam o holocausto e o sacrifício. 43 E as suas bordas, de quatro dedos de comprimento, estavam fixadas por dentro em redor; e sobre as mesas estava a carne da oferta.

44 E fora da porta interior estavam as câmaras dos cantores, no átrio de dentro, que estava da banda da porta do norte e olhava para o caminho do sul; uma estava à banda da porta do oriente, a qual olhava para o caminho do norte. 45 E ele me disse: Esta câmara que olha para o caminho do sul é para os sacerdotes que têm a guarda do templo. 46 Mas a câmara que olha para o caminho do norte é para os sacerdotes que têm a guarda do altar; estes são os filhos de Zadoque, que se chegam ao Senhor, dentre os filhos de Levi, para o servir. 47 E mediu o átrio: o comprimento, de cem côvados, e a largura, de cem côvados, um quadrado; e o altar estava diante do templo.

48 Então, me levou ao vestíbulo do templo e mediu cada pilar do vestíbulo: cinco côvados de uma banda e cinco côvados da outra; e a largura da porta, três côvados de uma banda e três côvados da outra. 49 O comprimento do vestíbulo era de vinte côvados, e a largura, de onze côvados; e era por degraus que se subia; e havia colunas junto aos pilares, uma de uma banda e outra da outra.

A restauração do templo: o santuário

41 Então, me levou ao templo e mediu os pilares: seis côvados de largura de uma banda, e seis côvados de largura da outra, que era a largura do tabernáculo. E a largura da entrada, dez côvados; e os lados da entrada, cinco côvados de uma banda e cinco côvados da outra; também mediu o seu comprimento, de quarenta côvados, e a largura, de vinte côvados. E entrou dentro e mediu o pilar da entrada: dois côvados; e a entrada: seis côvados, e a largura da entrada, sete côvados. Também mediu o seu comprimento: vinte côvados, e a largura, vinte côvados, diante do templo; e me disse: Esta é a Santidade das Santidades.

E mediu a parede do templo: seis côvados, e a largura das câmaras laterais, quatro côvados, por todo o redor do templo. E as câmaras laterais, câmara sobre câmara, eram trinta e três por ordem e entravam na parede que tocava no templo pelas câmaras laterais em redor, para se susterem nelas, porque não travavam da parede do templo. E havia maior largura e volta nas câmaras laterais para cima, porque o caracol do templo subia mui alto por todo o redor do templo; por isso, o templo tinha mais largura para cima; e assim da câmara baixa se subia à mais alta pelo meio. E olhei para a altura do templo em redor; e eram os fundamentos das câmaras laterais da medida de uma cana inteira: seis côvados grandes. A grossura da parede das câmaras laterais de fora era de cinco côvados; e o que foi deixado vazio era o lugar das câmaras laterais, que estavam junto ao templo. 10 E entre as câmaras havia a largura de vinte côvados por todo o redor do templo. 11 E as entradas das câmaras laterais estavam voltadas para o lugar vazio; uma entrada para o caminho do norte, e outra entrada para o do sul; e a largura do lugar vazio era de cinco côvados em redor.

12 Era também o edifício que estava diante do lugar separado, à esquina do caminho do ocidente, da largura de setenta côvados; e a parede do edifício, de cinco côvados de largura em redor; e o seu comprimento era de noventa côvados. 13 E mediu o templo, do comprimento de cem côvados, como também o lugar separado, e o edifício, e as suas paredes: cem côvados de comprimento. 14 E a largura da dianteira do templo e do lugar separado para o oriente, de uma e de outra parte: cem côvados.

15 Também mediu o comprimento do edifício, diante do lugar separado, que estava por detrás, e as suas galerias de uma e de outra parte: cem côvados, com o templo de dentro e os vestíbulos do átrio. 16 Os umbrais e as janelas estreitas, e as galerias em redor dos três, defronte do umbral, estavam cobertas de madeira em redor; e isso desde o chão até às janelas; e as janelas estavam cobertas; 17 até ao espaço em cima da porta, e até ao templo de dentro e de fora, e até toda a parede em redor, por dentro e por fora, tudo com medidas, 18 e foi feito com querubins e palmeiras, de maneira que cada palmeira estava entre querubim e querubim, e cada querubim tinha dois rostos, 19 a saber, um rosto de homem olhava para a palmeira de uma banda, e um rosto de leãozinho, para a palmeira da outra; assim foi feito por toda a casa em redor. 20 Desde o chão até acima da entrada, estavam feitos os querubins e as palmeiras, como também pela parede do templo. 21 As ombreiras do templo eram quadradas, e, no tocante à dianteira do santuário, a feição de uma era como a feição da outra. 22 O altar de madeira era de três côvados de altura, e o seu comprimento, de dois côvados, e tinha as suas esquinas; e o seu fundamento e as suas paredes eram de madeira; e me disse: Esta é a mesa que está perante a face do Senhor. 23 E o templo e o santuário, ambos tinham duas portas. 24 E havia dois batentes para as portas, dois batentes volantes; dois para uma porta, e dois batentes para a outra. 25 E foram feitos nelas, nas portas do templo, querubins e palmeiras, como estavam feitos nas paredes, e havia uma trave grossa de madeira na dianteira do vestíbulo por fora. 26 E havia janelas estreitas e palmeiras, de uma e de outra banda nos lados do vestíbulo, como também nas câmaras do templo e nas grossas traves.

O dia do Senhor

Esta é a minha segunda carta, queridos irmãos. Em ambas tentei que recordassem factos de que já tiveram conhecimento. Quero que lembrem e compreendam as palavras que antes foram ditas pelos santos profetas e pelos vossos apóstolos, que vos trouxeram os mandamentos do Senhor e Salvador.

Antes de mais, quero que se lembrem de que nos últimos dias haverá escarnecedores cheios de zombarias, andando segundo as suas próprias paixões. E argumentarão assim: “Que é feito da promessa de Jesus em como voltaria? Porque tanto quanto se pode conhecer do passado, tudo permanece na mesma desde o princípio da criação.”

5-6 Esquecem-se voluntariamente deste facto: Deus destruiu o mundo com um poderoso dilúvio, muito tempo depois de pela palavra de Deus os céus existirem e a Terra se ter separado das águas e no meio das águas subsistir. E Deus, pela mesma palavra, mandou que a Terra e os céus se reservem para o fogo no dia do juízo, quando todos os homens ímpios perecerão.

E não se esqueçam disto, queridos irmãos, que um dia para o Senhor é como mil anos e mil anos como um dia. Ele não está a adiar a promessa do seu regresso, ainda que para alguns assim pareça, mas é paciente convosco, não querendo que ninguém se perca, mas que todos venham a arrepender-se. 10 O dia do Senhor virá inesperadamente como um ladrão. Então os céus desaparecerão com grande estrondo, os corpos celestes se desfarão em fogo e a Terra e tudo o que nela existe se queimará.

11 Sendo que tudo deverá desaparecer assim, como deveriam ser santas e piedosas as vossas vidas! 12 Devem pois aguardar esse dia, apressando a vinda desse dia de Deus, em que os céus em fogo serão destruídos, e os elementos, ardendo, se fundirão. 13 Porém nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova Terra, um mundo de justiça.

14 Queridos amigos, enquanto aguardamos estas coisas, procurem diligentemente que ele vos encontre vivendo retamente, sem pecar e em paz com Deus.

15 Se o nosso Senhor é paciente é para que muitos tenham ainda a oportunidade da salvação. O nosso querido irmão Paulo já vos falou das mesmas coisas em todas as suas cartas, segundo a sabedoria que lhe foi dada. 16 Há nelas pontos que não são fáceis de entender e que certas pessoas ignorantes ou superficiais distorcem, tal como as outras Escrituras, e isso para sua própria ruína espiritual.

17 Sabendo isto de antemão, queridos amigos, guardem-se de serem levados pelo engano de homens perversos, ficando vocês mesmos também abalados na vossa firmeza. 18 Cresçam antes na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

A ele seja a glória, agora como eternamente. Amém!

A vinda do Senhor

Amados, escrevo-vos, agora, esta segunda carta, em ambas as quais desperto com exortação o vosso ânimo sincero, para que vos lembreis das palavras que primeiramente foram ditas pelos santos profetas e do mandamento do Senhor e Salvador, mediante os vossos apóstolos, sabendo primeiro isto: que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque desde que os pais dormiram todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação. Eles voluntariamente ignoram isto: que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste; pelas quais coisas pereceu o mundo de então, coberto com as águas do dilúvio. Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro e se guardam para o fogo, até o Dia do Juízo e da perdição dos homens ímpios.

Mas, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia. O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se. 10 Mas o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão. 11 Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato e piedade, 12 aguardando e apressando-vos para a vinda do Dia de Deus, em que os céus, em fogo, se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão? 13 Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça.

14 Pelo que, amados, aguardando estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz 15 e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor, como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada, 16 falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição. 17 Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados e descaiais da vossa firmeza; 18 antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora como no dia da eternidade. Amém!