Salmos 126
O Livro
Cântico de peregrinação.
126 Quando o Senhor trouxe de novo a Sião
os que tinham sido levados como prisioneiros,
até nos pareceu como se fosse um sonho.
2 Cantámos de alegria e felicidade!
As populações dos outros países diziam:
“Que coisas espantosas o Senhor fez por eles!”
3 Com efeito, coisas espantosas fez o Senhor por nós;
por isso, estamos assim tão felizes!
4 Senhor, faz regressar os nossos exilados,
como as torrentes do deserto que trazem a fertilidade.
5 Os que semeiam com lágrimas
irão colher com alegria.
6 Saem pelos campos,
lamentando-se enquanto semeiam;
mas hão de voltar felizes, carregando os fardos.
Esdras 7:1-26
O Livro
Esdras vem a Jerusalém
7 É esta a genealogia de Esdras, que viajou da Babilónia para Jerusalém, durante o reinado de Artaxerxes da Pérsia: Esdras era filho de Seraías; Seraías era filho de Azarias; Azarias era filho de Hilquias; 2 Hilquias era filho de Salum; Salum era filho de Zadoque; Zadoque era filho de Aitube; 3 Aitube era filho de Amarias; Amarias era filho de Azarias; Azarias era filho de Meraiote; 4 Meraiote era filho de Zeraías; Zeraías era filho de Uzi; Uzi era filho de Buqui; 5 Buqui era filho de Abisua; Abisua era filho de Fineias; Fineias era filho de Eleazar; Eleazar era filho de Aarão, o sumo sacerdote.
6 Como chefe religioso, Esdras era muito versado na Lei de Moisés, dada pelo Senhor, o Deus de Israel. Pedira ao rei para regressar a Jerusalém da Babilónia e este concedeu-lhe tudo o que ele precisava, porque o Senhor, seu Deus, o abençoava. 7 Houve, aliás, muita gente do povo, assim como sacerdotes, levitas, cantores, porteiros e funcionários do templo, que viajou com ele para Jerusalém no sétimo ano do rei Artaxerxes.[a]
8-9 Deixaram Babilónia no primeiro dia do primeiro mês[b] e chegaram a Jerusalém no primeiro dia do quinto mês, no sétimo ano do reinado de Artaxerxes, depois de Deus lhes ter dado uma boa viagem. 10 Isto porque Esdras tinha proposto no seu coração estudar a Lei do Senhor, obedecer-lhe e ensinar em Israel os seus mandamentos e preceitos.
Carta de Artaxerxes a Esdras
11 Foi esta a carta que o rei Artaxerxes deu ao sacerdote Esdras, mestre nas leis e mandamentos do Senhor em Israel:
12 Artaxerxes, rei de reis, a Esdras, sacerdote e mestre na Lei do Deus dos céus.
13 Decreto que qualquer judeu no meu reino, incluindo sacerdotes e levitas, pode regressar a Jerusalém contigo. 14 Da minha parte e dos meus sete conselheiros, te mandamos que leves a Lei do teu Deus para Judá e Jerusalém e que faças um relatório dos progressos religiosos verificados. 15 Também te ordenamos que leves para Jerusalém a prata e o ouro que apresentamos como oferta ao Deus de Israel, cuja habitação está em Jerusalém.
16 Além disso, deverás recolher as ofertas voluntárias para o templo, em prata e ouro, que os judeus e os seus sacerdotes, em todas as províncias da Babilónia, queiram dar. 17 Estes fundos serão usados, prioritariamente, para a compra de bois, carneiros, cordeiros e ofertas de cereais e bebidas, para serem oferecidos sobre o altar do teu templo, quando chegares a Jerusalém. 18 O dinheiro que sobejar poderá ser usado por ti e pelos teus irmãos, da forma que entenderem ser a vontade do vosso Deus. 19 Leva contigo os vasos de ouro e outros objetos que damos para o templo do vosso Deus em Jerusalém. 20 Se vos faltar dinheiro para a reconstrução do templo, ou para qualquer outra coisa relacionada com isso, podem requerê-lo dos fundos do tesouro real.
21 Eu, Artaxerxes, rei, envio este mesmo decreto a todos os tesoureiros reais nas províncias a ocidente do rio Eufrates: deverão entregar a Esdras o que ele vos requisitar, porque se trata de um sacerdote e mestre na Lei do Deus dos céus. 22 Poderão fornecer-lhe até 3400 quilos de prata, 22 000 litros de trigo, 2200 litros de vinho, 2200 litros de azeite e qualquer quantidade de sal. 23 Tudo o mais que o Deus dos céus pedir para o seu templo, deverão entregar-lhe, pois por que razão arriscaria eu a ira de Deus contra o rei e os seus filhos? 24 Também decreto que a nenhum sacerdote, levita, cantor do coro, porteiro, funcionário do templo ou a qualquer outro trabalhador do templo seja requerido o pagamento de qualquer tipo de imposto.
25 Quanto a ti, Esdras, deverás usar da sabedoria que Deus te deu para escolheres e designares administradores que governem todos os povos a ocidente do rio Eufrates. Se forem pessoas que não estejam familiarizadas com as leis do teu Deus, deverás ensinar-lhas. 26 Seja quem for que se recuse a obedecer à Lei do teu Deus e à lei do rei terá de ser, imediatamente, condenado à morte ou ao degredo, ou ao confiscamento dos seus bens, ou à prisão.
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Apocalipse 12:13-13:18
O Livro
13 Quando o dragão se viu expulso para a Terra, perseguiu a mulher que tinha dado à luz o menino. 14 Mas deram à mulher as duas asas de uma grande águia, a fim de que pudesse voar para o deserto, onde lhe tinha sido preparado o lugar para se proteger da serpente, durante três anos e meio.
15 E a serpente lançou da sua boca um rio com um grande caudal de água, com a intenção de fazer com que ela fosse arrastada por essa grande torrente e assim se perdesse. 16 Mas a Terra ajudou a mulher, porque abriu fendas que absorveram as águas que o dragão tinha lançado da boca. 17 Este então, furioso, desfechou um ataque contra o resto dos filhos da mulher, os que obedecem à palavra de Deus e confessam e provam que pertencem a Jesus Cristo.
18 Então, ele pôs-se em pé à beira do mar.
O monstro do mar
13 E vi um monstro levantando-se do mar. Tinha sete cabeças e dez chifres e em cada um destes uma coroa. Em cada cabeça estavam escritos nomes que eram insultos a Deus. 2 Este monstro parecia um leopardo, mas tinha as patas como as dos ursos e focinho de leão. E o dragão deu-lhe o seu próprio poder, cedeu-lhe o seu trono e grande autoridade.
3 E reparei que uma das cabeças do monstro tinha uma ferida que parecia mortal; mas afinal a ferida veio a sarar! O mundo inteiro se maravilhou com esse milagre e começou a seguir esse monstro. 4 Todos adoraram o dragão, por ter dado ao monstro o seu poder, assim como adoraram o próprio monstro, dizendo: “Quem poderá igualar-se a ele e lutar contra ele?”
5 E foi concedido ao monstro o poder de dizer grandes injúrias contra o Senhor Deus. E pôde exercer a sua influência durante quarenta e dois meses. 6 Durante todo esse tempo, sempre que abria a boca era para dizer coisas ofensivas contra Deus e para desprezar o seu nome, a sua morada celestial e todos os que vivem no céu. 7 Foi-lhe igualmente dado poder para combater o povo de Deus, e mesmo para o vencer, assim como autoridade sobre todas as tribos, povos, línguas e nações. 8 E todas as pessoas que pertencem a este mundo adoraram o monstro; essas cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro, que foi sacrificado antes da fundação do mundo.
9 Quem for capaz de ouvir, que ouça atentamente: 10 O povo de Deus destinado às prisões será levado em cativeiro; os que são destinados à morte serão mortos. Mas não desanimem, porque é agora a vossa oportunidade de demonstrar a vossa perseverança e fé.
O monstro da terra
11 Depois vi outro monstro, este agora subindo da terra, com dois chifres, semelhantes aos de um cordeiro, mas que falava como o dragão. 12 Este monstro exerce o mesmo poder que o primeiro cuja ferida mortal foi sarada. E fez com que todos os habitantes da Terra lhe prestassem culto. 13 Fez igualmente grandes sinais, tais como mandar descer fogo do céu à vista de toda a gente. 14 Por meio destas coisas espantosas que fez, sempre na presença do primeiro monstro, conseguiu enganar toda a gente. E ordenou a todos os habitantes da Terra que fizessem uma estátua ao monstro que fora ferido de morte, mas que recuperara a vida. 15 E foi-lhe mesmo permitido que desse vida a esta estátua e a fizesse falar, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem essa estátua do monstro.
16 Conseguiu obrigar toda a gente, de toda a condição social, ricos e pobres, livres e escravos, a ser marcada com um sinal na mão direita ou na testa, 17 de forma a que ninguém pudesse nem comprar nem vender, se não tivesse essa marca, que consistia ou no nome do monstro ou no número de código do seu nome. 18 Aqui é preciso muita sabedoria. Aqueles que têm capacidade vejam se são capazes de decifrar esse código: esse número representa o nome de um homem, e é 666.
Mateus 14:1-12
O Livro
A morte de João Batista
(Mc 6.14-29; Lc 9.7-9)
14 Quando o governador Herodes ouviu falar da fama de Jesus, 2 disse aos seus homens: “Deve ser João Batista que voltou à vida; por isso, faz tais milagres.” 3 Com efeito, Herodes tinha prendido João, acorrentando-o no cárcere, por causa de Herodíade, que era mulher de seu irmão Filipe. 4 Visto que João lhe dizia com insistência: “Não te é lícito tomá-la por mulher.” 5 Por sua vontade, teria matado João, mas receava que houvesse tumultos, pois o povo inteiro tinha João na conta de profeta.
6 Todavia, numa festa de anos de Herodes, a filha de Herodíade agradou-lhe muito pela forma como dançou. 7 Então jurou dar-lhe o que ela quisesse. 8 A jovem, incitada pela mãe, pediu: “Dá-me a cabeça de João Batista numa bandeja!” 9 O rei ficou triste com o pedido mas, comprometido pelo juramento feito diante dos convidados, ordenou que lhe fosse dado o que ela pedira. 10 Assim João foi degolado no cárcere; 11 a sua cabeça foi trazida numa bandeja e entregue à jovem, que a levou à mãe. 12 Os discípulos de João foram buscar o corpo e sepultaram-no, contando a Jesus o sucedido.
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