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Quinto Livro

(Salmos 120–150)

Cânticos dos peregrinos a Jerusalém

(Salmos 120–134)

Cântico de peregrinação[a].

120 No meio da minha angústia clamei ao Senhor,
e ele ouviu-me:
Senhor, livra-me da ação dos mentirosos,
dos que só sabem abrir a boca para enganar!”

Na verdade, qual é o fruto da língua mentirosa?
Ela ataca e fere como punhais;
destrói como um fogo intenso.

Sinto-me muito infeliz habitando em Meseque,
e vivendo entre as tendas de Quedar.
Estou realmente cansado de viver com pessoas
que, no fundo, detestam a paz.
Eu quero a paz e, por mais que fale a favor dela,
eles sempre procuram a guerra!

Footnotes

  1. 120.0 Também chamado Cântico de Subida ou Cântico de Romaria.

O salmista ora para que seja livre do mentiroso e caluniador

Cântico dos degraus

120 Na minha angústia clamei ao Senhor, e ele me ouviu. Senhor, livra a minha alma dos lábios mentirosos e da língua enganadora.

Que te dará, ou que te acrescentará a língua enganadora? Flechas agudas do valente, com brasas vivas de zimbro.

Ai de mim, que peregrino em Meseque, e habito nas tendas de Quedar. A minha alma bastante tempo habitou com os que detestam a paz. Pacífico sou, mas, em eu falando, eles estão em guerra.

Pedido de salvação

Cântico para os peregrinos.[a]

Quando estava em dificuldades, pedi ajuda ao SENHOR,
    e ele me respondeu.
Proteja-me, SENHOR,
    daqueles que tratam de me enganar.

Ó mentirosos, de nada serve mentir,
    vocês nada ganham com isso.
Serão castigados pelas flechas afiadas de um guerreiro,
    pelas brasas ardentes de zimbro.

Ai de mim! Vivo como estrangeiro em Meseque,
    moro entre as tendas de Quedar.[b]
Há muito tempo que moro
    com pessoas que odeiam a paz.
Quando digo “paz”,
    eles dizem “guerra”.

Footnotes

  1. Salmo 120 Cântico para os peregrinos Este salmo é o primeiro de quinze salmos (120-134) denominados “Cântico para os peregrinos” ou “das subidas”. Eram cantados pelos peregrinos que “subiam” a Jerusalém para participar nas festas anuais do templo.
  2. 120.5 Meseque (…) Quedar Os habitantes dessas terras eram considerados pagãos selvagens.