Salmos 26
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Salmo 26
Davídico.
1 Faze-me justiça, Senhor,
pois tenho vivido com integridade.
Tenho confiado no Senhor, sem vacilar.
2 Sonda-me, Senhor, e prova-me,
examina o meu coração e a minha mente;
3 pois o teu amor está sempre diante de mim,
e continuamente sigo a tua verdade.
4 Não me associo com homens falsos,
nem ando com hipócritas;
5 detesto o ajuntamento dos malfeitores,
e não me assento com os ímpios.
6 Lavo as mãos na inocência,
e do teu altar, Senhor, me aproximo
7 cantando hinos de gratidão
e falando de todas as tuas maravilhas.
8 Eu amo, Senhor, o lugar da tua habitação,
onde a tua glória habita.
9 Não me dês o destino dos pecadores,
nem o fim dos assassinos;
10 suas mãos executam planos perversos,
praticam suborno abertamente.
11 Mas eu vivo com integridade;
livra-me e tem misericórdia de mim.
12 Os meus pés estão firmes na retidão;
na grande assembléia bendirei o Senhor.
Salmos 26
Almeida Revista e Corrigida 2009
Davi recorre a Deus, confiando na sua própria integridade
Salmo de Davi
26 Julga-me, Senhor, pois tenho andado em minha sinceridade; tenho confiado também no Senhor; não vacilarei. 2 Examina-me, Senhor, e prova-me; esquadrinha a minha mente e o meu coração. 3 Porque a tua benignidade está diante dos meus olhos; e tenho andado na tua verdade.
4 Não me tenho assentado com homens vãos, nem converso com os homens dissimulados. 5 Tenho aborrecido a congregação de malfeitores; não me ajunto com os ímpios.
6 Lavo as minhas mãos na inocência; e assim andarei, Senhor, ao redor do teu altar, 7 para publicar com voz de louvor e contar todas as tuas maravilhas. 8 Senhor, eu tenho amado a habitação da tua casa e o lugar onde permanece a tua glória.
9 Não colhas a minha alma com a dos pecadores, nem a minha vida com a dos homens sanguinolentos, 10 em cujas mãos há malefício, e cuja mão direita está cheia de subornos.
11 Mas eu ando na minha sinceridade; livra-me e tem piedade de mim. 12 O meu pé está posto em caminho plano; nas congregações louvarei ao Senhor.
Salmos 56
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Salmo 56
Para o mestre de música. De acordo com a melodia Uma Pomba em Carvalhos Distantes. Poema epigráfico davídico. Quando os filisteus prenderam Davi em Gate.
1 Tem misericórdia de mim, ó Deus,
pois os homens me pressionam;
o tempo todo me atacam e me oprimem.
2 Os meus inimigos pressionam-me sem parar;
muitos atacam-me arrogantemente.
3 Mas eu, quando estiver com medo,
confiarei em ti.
4 Em Deus, cuja palavra eu louvo,
em Deus eu confio, e não temerei.
Que poderá fazer-me o simples mortal?
5 O tempo todo
eles distorcem as minhas palavras;
estão sempre tramando prejudicar-me.
6 Conspiram, ficam à espreita,
vigiam os meus passos,
na esperança de tirar-me a vida.
7 Deixarás escapar essa gente tão perversa?[a]
Na tua ira, ó Deus, derruba as nações.
8 Registra, tu mesmo, o meu lamento;
recolhe as minhas lágrimas em teu odre;
acaso não estão anotadas em teu livro?
9 Os meus inimigos retrocederão,
quando eu clamar por socorro.
Com isso saberei que Deus está a meu favor.
10 Confio em Deus, cuja palavra louvo,
no Senhor, cuja palavra louvo,
11 em Deus eu confio, e não temerei.
Que poderá fazer-me o homem?
12 Cumprirei os votos que te fiz, ó Deus;
a ti apresentarei minhas ofertas de gratidão.
13 Pois me livraste da morte
e os meus pés de tropeçarem,
para que eu ande diante de Deus
na luz que ilumina os vivos.
Footnotes
- 56.7 Ou Rejeita-os por causa de sua maldade;
Salmos 56
Almeida Revista e Corrigida 2009
Davi roga a Deus que o livre dos seus inimigos e confia em que ele lho conceda
Mictão de Davi para o cantor-mor, sobre Jonate-Elém-Recoquim, quando os filisteus o prenderam em Gate
56 Tem misericórdia de mim, ó Deus, porque o homem procura devorar-me; e me oprime, pelejando todo o dia. 2 Os que me andam espiando procuram devorar-me todo o dia; pois são muitos os que pelejam contra mim, ó Altíssimo. 3 No dia em que eu temer, hei de confiar em ti. 4 Em Deus louvarei a sua palavra; em Deus pus a minha confiança e não temerei; que me pode fazer a carne? 5 Todos os dias torcem as minhas palavras; todos os seus pensamentos são contra mim para o mal. 6 Ajuntam-se, escondem-se, espiam os meus passos, como aguardando a minha morte. 7 Porventura, escaparão eles por meio da sua iniquidade? Ó Deus, derriba os povos na tua ira!
8 Tu contaste as minhas vagueações; põe as minhas lágrimas no teu odre; não estão elas no teu livro? 9 Quando eu a ti clamar, então, retrocederão os meus inimigos; isto sei eu, porque Deus está comigo. 10 Em Deus louvarei a sua palavra; no Senhor louvarei a sua palavra. 11 Em Deus tenho posto a minha confiança; não temerei o que me possa fazer o homem.
12 Os teus votos estão sobre mim, ó Deus; eu te renderei ações de graças; 13 pois tu livraste a minha alma da morte, como também os meus pés de tropeçarem, para que eu ande diante de Deus na luz dos viventes.
Salmos 86
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Salmo 86
Oração davídica.
1 Inclina os teus ouvidos, ó Senhor,
e responde-me,
pois sou pobre e necessitado.
2 Guarda a minha vida, pois sou fiel a ti.
Tu és o meu Deus;
salva o teu servo que em ti confia!
3 Misericórdia, Senhor,
pois clamo a ti sem cessar.
4 Alegra o coração do teu servo,
pois a ti, Senhor, elevo a minha alma.
5 Tu és bondoso e perdoador, Senhor,
rico em graça
para com todos os que te invocam.
6 Escuta a minha oração, Senhor;
atenta para a minha súplica!
7 No dia da minha angústia clamarei a ti,
pois tu me responderás.
8 Nenhum dos deuses é comparável a ti, Senhor,
nenhum deles pode fazer o que tu fazes.
9 Todas as nações que tu formaste
virão e te adorarão, Senhor,
e glorificarão o teu nome.
10 Pois tu és grande
e realizas feitos maravilhosos;
só tu és Deus!
11 Ensina-me o teu caminho, Senhor,
para que eu ande na tua verdade;
dá-me um coração inteiramente fiel,
para que eu tema o teu nome.
12 De todo o meu coração te louvarei,
Senhor, meu Deus;
glorificarei o teu nome para sempre.
13 Pois grande é o teu amor para comigo;
tu me livraste das profundezas do Sheol[a].
14 Os arrogantes estão me atacando, ó Deus;
um bando de homens cruéis,
gente que não faz caso de ti
procura tirar-me a vida.
15 Mas tu, Senhor,
és Deus compassivo e misericordioso,
muito paciente, rico em amor e em fidelidade.
16 Volta-te para mim! Tem misericórdia de mim!
Concede a tua força a teu servo
e salva o filho da tua serva[b].
17 Dá-me um sinal da tua bondade,
para que os meus inimigos vejam
e sejam humilhados,
pois tu, Senhor, me ajudaste e me consolaste.
Salmos 86
Almeida Revista e Corrigida 2009
Davi implora ardentemente o socorro de Deus
Oração de Davi
86 Inclina, Senhor, os teus ouvidos e ouve-me, porque estou necessitado e aflito. 2 Guarda a minha alma, pois sou santo; ó Deus meu, salva o teu servo, que em ti confia. 3 Tem misericórdia de mim, ó Senhor, pois a ti clamo todo o dia. 4 Alegra a alma do teu servo, pois a ti, Senhor, levanto a minha alma. 5 Pois tu, Senhor, és bom, e pronto a perdoar, e abundante em benignidade para com todos os que te invocam. 6 Dá ouvidos, Senhor, à minha oração e atende à voz das minhas súplicas. 7 No dia da minha angústia, clamarei a ti, porquanto me respondes.
8 Entre os deuses não há semelhante a ti, Senhor, nem há obras como as tuas. 9 Todas as nações que fizeste virão e se prostrarão perante a tua face, Senhor, e glorificarão o teu nome. 10 Porque tu és grande e operas maravilhas; só tu és Deus. 11 Ensina-me, Senhor, o teu caminho, e andarei na tua verdade; une o meu coração ao temor do teu nome. 12 Louvar-te-ei, Senhor, Deus meu, com todo o meu coração e glorificarei o teu nome para sempre. 13 Pois grande é a tua misericórdia para comigo; e livraste a minha alma do mais profundo da sepultura.
14 Ó Deus, os soberbos se levantaram contra mim, e as assembleias dos tiranos procuraram a minha morte; e não te puseram perante os seus olhos. 15 Mas tu, Senhor, és um Deus cheio de compaixão, e piedoso, e sofredor, e grande em benignidade e em verdade. 16 Volta-te para mim e tem misericórdia de mim; dá a tua fortaleza ao teu servo e salva ao filho da tua serva. 17 Mostra-me um sinal para bem, para que o vejam aqueles que me aborrecem e se confundam, quando tu, Senhor, me ajudares e consolares.
Salmos 116
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Salmo 116
1 Eu amo o Senhor, porque ele me ouviu
quando lhe fiz a minha súplica.
2 Ele inclinou os seus ouvidos para mim;
eu o invocarei toda a minha vida.
3 As cordas da morte me envolveram,
as angústias do Sheol[a] vieram sobre mim;
aflição e tristeza me dominaram.
4 Então clamei pelo nome do Senhor:
Livra-me, Senhor!
5 O Senhor é misericordioso e justo;
o nosso Deus é compassivo.
6 O Senhor protege os simples;
quando eu já estava sem forças, ele me salvou.
7 Retorne ao seu descanso, ó minha alma,
porque o Senhor tem sido bom para você!
8 Pois tu me livraste da morte,
e livraste os meus olhos das lágrimas
e os meus pés, de tropeçar,
9 para que eu pudesse andar diante do Senhor
na terra dos viventes.
10 Eu cri, ainda que tenha dito:[b]
Estou muito aflito.
11 Em pânico eu disse:
Ninguém merece confiança.
12 Como posso retribuir ao Senhor
toda a sua bondade para comigo?
13 Erguerei o cálice da salvação
e invocarei o nome do Senhor.
14 Cumprirei para com o Senhor
os meus votos,
na presença de todo o seu povo.
15 O Senhor vê com pesar
a morte de seus fiéis.[c]
16 Senhor, sou teu servo,
Sim, sou teu servo, filho da tua serva;
livraste-me das minhas correntes.
17 Oferecerei a ti um sacrifício de gratidão
e invocarei o nome do Senhor.
18 Cumprirei para com o Senhor
os meus votos,
na presença de todo o seu povo,
19 nos pátios da casa do Senhor,
no seu interior, ó Jerusalém!
Aleluia!
Salmos 116
Almeida Revista e Corrigida 2009
Amor e gratidão para com Deus pela sua salvação
116 Amo ao Senhor, porque ele ouviu a minha voz e a minha súplica. 2 Porque inclinou para mim os seus ouvidos; portanto, invocá-lo-ei enquanto viver. 3 Cordéis da morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim; encontrei aperto e tristeza.
4 Então, invoquei o nome do Senhor, dizendo: Ó Senhor, livra a minha alma! 5 Piedoso é o Senhor e justo; o nosso Deus tem misericórdia. 6 O Senhor guarda aos símplices; estava abatido, mas ele me livrou. 7 Volta, minha alma, a teu repouso, pois o Senhor te fez bem. 8 Porque tu, Senhor, livraste a minha alma da morte, os meus olhos das lágrimas e os meus pés da queda. 9 Andarei perante a face do Senhor, na terra dos viventes.
10 Cri; por isso, falei: estive muito aflito. 11 Eu dizia na minha precipitação: todo homem é mentira. 12 Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito? 13 Tomarei o cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor. 14 Pagarei os meus votos ao Senhor, agora, na presença de todo o seu povo.
15 Preciosa é à vista do Senhor a morte dos seus santos. 16 Ó Senhor, deveras sou teu servo; sou teu servo, filho da tua serva; soltaste as minhas ataduras. 17 Oferecer-te-ei sacrifícios de louvor e invocarei o nome do Senhor. 18 Pagarei os meus votos ao Senhor; que eu possa fazê-lo na presença de todo o meu povo, 19 nos átrios da Casa do Senhor, no meio de ti, ó Jerusalém! Louvai ao Senhor!
Salmos 146
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Salmo 146
1 Aleluia!
Louve, ó minha alma o Senhor.
2 Louvarei o Senhor por toda a minha vida;
cantarei louvores ao meu Deus
enquanto eu viver.
3 Não confiem em príncipes,
em meros mortais, incapazes de salvar.
4 Quando o espírito deles se vai, eles voltam ao pó;
naquele mesmo dia acabam-se os seus planos.
5 Como é feliz aquele cujo auxílio
é o Deus de Jacó,
cuja esperança está no Senhor, no seu Deus,
6 que fez os céus e a terra,
o mar e tudo o que neles há,
e que mantém a sua fidelidade para sempre!
7 Ele defende a causa dos oprimidos
e dá alimento aos famintos.
O Senhor liberta os presos,
8 o Senhor dá vista aos cegos,
o Senhor levanta os abatidos,
o Senhor ama os justos.
9 O Senhor protege o estrangeiro
e sustém o órfão e a viúva,
mas frustra o propósito dos ímpios.
10 O Senhor reina para sempre!
O teu Deus, ó Sião,
reina de geração em geração.
Aleluia!
Salmos 146
Almeida Revista e Corrigida 2009
A fraqueza do homem e a fidelidade de Deus
146 Louvai ao Senhor! Ó minha alma, louva ao Senhor! 2 Louvarei ao Senhor durante a minha vida; cantarei louvores ao meu Deus enquanto viver.
3 Não confieis em príncipes nem em filhos de homens, em quem não há salvação. 4 Sai-lhes o espírito, e eles tornam para sua terra; naquele mesmo dia, perecem os seus pensamentos. 5 Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio e cuja esperança está posta no Senhor, seu Deus, 6 que fez os céus e a terra, o mar e tudo quanto há neles e que guarda a verdade para sempre; 7 que faz justiça aos oprimidos; que dá pão aos famintos.
O Senhor solta os encarcerados; 8 o Senhor abre os olhos aos cegos; o Senhor levanta os abatidos; o Senhor ama os justos; 9 o Senhor guarda os estrangeiros; ampara o órfão e a viúva, mas transtorna o caminho dos ímpios.
10 O Senhor reinará eternamente; o teu Deus, ó Sião, é de geração em geração. Louvai ao Senhor!
Provérbios 26
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26 Como neve no verão
ou chuva na colheita,
assim a honra é imprópria para o tolo.
2 Como o pardal que voa em fuga,
e a andorinha que esvoaça veloz,
assim a maldição sem motivo justo
não pega.
3 O chicote é para o cavalo,
o freio, para o jumento,
e a vara, para as costas do tolo!
4 Não responda ao insensato
com igual insensatez,
do contrário você se igualará a ele.
5 Responda ao insensato
como a sua insensatez merece,
do contrário ele pensará
que é mesmo um sábio.
6 Como cortar o próprio pé
ou beber veneno[a],
assim é enviar mensagem
pelas mãos do tolo.
7 Como pendem inúteis as pernas do coxo,
assim é o provérbio na boca do tolo.
8 Como amarrar uma pedra na atiradeira,
assim é prestar honra ao insensato.
9 Como ramo de espinhos
nas mãos do bêbado,
assim é o provérbio na boca do insensato.
10 Como o arqueiro que atira ao acaso,
assim é quem contrata o tolo
ou o primeiro que passa.
11 Como o cão volta ao seu vômito,
assim o insensato repete a sua insensatez.
12 Você conhece alguém que se julga sábio?
Há mais esperança para o insensato
do que para ele.
13 O preguiçoso diz:
“Lá está um leão no caminho,
um leão feroz rugindo nas ruas!”
14 Como a porta gira em suas dobradiças,
assim o preguiçoso
se revira em sua cama.
15 O preguiçoso coloca a mão no prato,
mas acha difícil demais
levá-la de volta à boca.
16 O preguiçoso considera-se mais sábio
do que sete homens que respondem
com bom senso.
17 Como alguém que pega pelas orelhas
um cão qualquer,
assim é quem se mete em discussão alheia.
18 Como o louco que atira
brasas e flechas mortais,
19 assim é o homem
que engana o seu próximo
e diz: “Eu estava só brincando!”
20 Sem lenha a fogueira se apaga;
sem o caluniador morre a contenda.
21 O que o carvão é para as brasas
e a lenha para a fogueira,
o amigo de brigas
é para atiçar discórdias.
22 As palavras do caluniador
são como petiscos deliciosos;
descem saborosos até o íntimo.
23 Como uma camada de esmalte[b]
sobre um vaso de barro,
os lábios amistosos
podem ocultar um coração mau.
24 Quem odeia disfarça as suas intenções
com os lábios,
mas no coração abriga a falsidade.
25 Embora a sua conversa seja mansa,
não acredite nele,
pois o seu coração está cheio de maldade.
26 Ele pode fingir e esconder o seu ódio,
mas a sua maldade será exposta em público.
27 Quem faz uma cova, nela cairá;
se alguém rola uma pedra,
esta rolará de volta sobre ele.
28 A língua mentirosa
odeia aqueles a quem fere,
e a boca lisonjeira provoca a ruína.
Provérbios 26
Almeida Revista e Corrigida 2009
26 Como a neve no verão e como a chuva na sega, assim não é conveniente ao louco a honra. 2 Como o pássaro no seu vaguear, e como a andorinha no seu voo, assim a maldição sem causa não virá. 3 O açoite é para o cavalo, o freio, para o jumento, e a vara, para as costas dos tolos. 4 Não respondas ao tolo segundo a sua estultícia, para que também te não faças semelhante a ele. 5 Responde ao tolo segundo a sua estultícia, para que não seja sábio aos seus olhos. 6 Os pés corta e o dano bebe quem manda mensagens pelas mãos de um tolo. 7 Como as pernas do coxo, que pendem frouxas, assim é o provérbio na boca dos tolos. 8 Como o que prende a pedra preciosa na funda, assim é aquele que dá honra ao tolo. 9 Como o espinho que entra na mão do ébrio, assim é o provérbio na boca dos tolos. 10 Como um besteiro que a todos espanta, assim é o que assalaria os tolos e os transgressores. 11 Como o cão que torna ao seu vômito, assim é o tolo que reitera a sua estultícia. 12 Tens visto um homem que é sábio a seus próprios olhos? Maior esperança há no tolo do que nele. 13 Diz o preguiçoso: Um leão está no caminho; um leão está nas ruas. 14 Como a porta se revolve nos seus gonzos, assim o preguiçoso, na sua cama. 15 O preguiçoso esconde a mão no seio; enfada-se de a levar à sua boca. 16 Mais sábio é o preguiçoso a seus olhos do que sete homens que bem respondem. 17 O que, passando, se mete em questão alheia é como aquele que toma um cão pelas orelhas. 18 Como o louco que lança de si faíscas, flechas e mortandades, 19 assim é o homem que engana o seu próximo e diz: Fiz isso por brincadeira. 20 Sem lenha, o fogo se apagará; e, não havendo maldizente, cessará a contenda. 21 Como o carvão é para o borralho, e a lenha, para o fogo, assim é o homem contencioso para acender rixas. 22 As palavras do maldizente são como deliciosos bocados, que descem ao íntimo do ventre. 23 Como o caco coberto de escórias de prata, assim são os lábios ardentes e o coração maligno. 24 Aquele que aborrece dissimula com os seus lábios, mas no seu interior encobre o engano. 25 Quando te suplicar com a sua voz, não te fies nele, porque sete abominações há no seu coração. 26 Ainda que o seu ódio se encobre com engano, a sua malícia se descobrirá na congregação. 27 O que faz uma cova nela cairá; e o que revolve a pedra, esta sobre ele rolará. 28 A língua falsa aborrece aquele a quem ela tem maravilhado, e a boca lisonjeira opera a ruína.
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