Marcos 11:1-18
O Livro
Jesus entra em Jerusalém
(Mt 21.1-9; Lc 19.28-38; Jo 12.12-15)
11 Quando se aproximavam de Jerusalém, de Betfagé e Betânia, perto do monte das Oliveiras, enviou dois dos discípulos à frente. 2 “Vão àquela aldeia além e logo à entrada encontrarão uma cria de jumento amarrada, que ninguém montou ainda. Soltem-na e tragam-na. 3 Se alguém vos perguntar: ‘Porque estão a fazer isso?’, respondam, ‘O Senhor precisa dela e em breve a devolverá.’ ”
4 Os dois homens foram e encontraram a cria de jumento na rua, amarrada do lado de fora de uma casa. E soltaram-no. 5 Algumas pessoas que ali se encontravam perguntaram: “Porque estão a soltar o jumentinho?” 6 Responderam conforme Jesus lhes tinha dito e os homens consentiram.
7 E levaram o jumentinho a Jesus. Puseram os mantos sobre o lombo do animal e ele montou-o. 8 Muita gente estendeu os seus mantos pelo caminho, enquanto outros cortaram ramos dos campos. 9 As pessoas iam tanto à frente como atrás, exclamando:
“Hossana!
Bendito aquele que vem em nome do Senhor![a]
10 Bendito seja o reino que vem estabelecer, o reino do nosso pai David!
Hossana nas alturas!”
11 Entrou em Jerusalém e dirigiu-se para o templo. Reparou atentamente em tudo à sua volta e foi embora, pois a hora já ia adiantada, retirando-se para Betânia com os doze discípulos.
A figueira mirra
(Mt 21.18-22)
12 No outro dia de manhã, ao saírem de Betânia, Jesus sentiu fome. 13 Vendo ao longe uma figueira coberta de folhas, foi ver se achava algum fruto nela. E aproximando-se, nada achou nela, senão folhas. Aliás, não era a estação de dar figos. 14 Então disse àquela árvore: “Nunca mais ninguém coma fruto de ti, para sempre!” Palavras que os discípulos ouviram.
Jesus no templo
(Mt 21.12-16; Lc 19.45-47; Jo 2.13-16)
15 Voltou a Jerusalém e, ao entrar no templo, começou a expulsar os negociantes e compradores que ali havia; derrubou as mesas dos cambistas e as bancas dos vendedores de pombos; 16 e não deixou entrar mais mercadorias. 17 E explicava-lhes: “As Escrituras afirmam: ‘O meu templo será chamado casa de oração para todas as nações’,[b] mas vocês transformaram-no num covil de ladrões!”[c]
18 Quando os principais sacerdotes e especialistas na Lei souberam o que tinha feito, começaram a estudar a melhor maneira de acabarem com ele. Todavia, tinham medo dele, e que houvesse algum tumulto, porque o ensino de Jesus entusiasmava o povo.
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