Lucas 15:1-24
O Livro
A parábola da ovelha perdida
(Mt 18.12-14)
15 Muitas vezes vinham cobradores de impostos, e outras pessoas de conduta reprovável, para ouvirem Jesus. 2 Isto, porém, dava origem a queixas por parte dos fariseus e especialistas na Lei, por se misturar com gente condenável, chegando até a comer com eles! 3 Jesus então recorreu à seguinte parábola:
4 “Se um homem tiver cem ovelhas e uma delas se perder, não deixará as outras noventa e nove no deserto para ir em busca da que se perdeu, até a encontrar? 5 E ao encontrá-la, carregá-la-á, com alegria, aos ombros. 6 Quando chegar, reunirá amigos e vizinhos para se regozijarem com eles, por a sua ovelha perdida ter sido achada. 7 É realmente como vos digo: haverá mais alegria no céu por causa de um pecador perdido que se arrependeu do que por noventa e nove justos que não precisam de arrependimento!
A moeda perdida
8 Ou ainda: Uma mulher, por exemplo, tem dez moedas valiosas e perde uma delas em casa. Porventura não acenderá uma luz e não procurará por toda a parte, varrendo cada recanto até a achar? 9 E depois de encontrá-la não chamará as amigas e vizinhas para que se regozijem com ela? 10 Assim também há alegria entre os anjos de Deus quando um pecador se arrepende.”
O filho perdido
11 E contou-lhes o seguinte: “Certo homem tinha dois filhos. 12 O mais novo disse ao pai: ‘Dá-me agora a minha parte da herança a que tenho direito!’ O pai concordou então em dividir a fortuna entre os filhos.
13 Poucos dias depois, este filho, já na posse de tudo o que lhe pertencia, partiu para uma terra distante, onde desperdiçou o dinheiro em pândegas e na má vida. 14 Ao mesmo tempo que o dinheiro se acabava, a terra foi assolada por uma grande fome e ele começou a passar privações. 15 Foi então ter com um lavrador que o contratou para lhe tomar conta dos porcos. 16 O jovem sentia tanta fome que até as bolotas que dava aos porcos lhe apetecia comer. Mas nem isso lhe davam.
17 Quando, por fim, caiu em si, disse consigo mesmo: ‘Na casa de meu pai, até os trabalhadores têm comida em abundância e eu estou aqui a morrer de fome! 18 Vou voltar para o meu pai e dizer-lhe: “Pai, pequei contra o céu e contra ti, 19 e já nem mereço ser chamado teu filho. Peço-te que me contrates como trabalhador.” ’
20 Pôs-se então a caminho de casa. E ainda vinha longe, quando o seu pai, vendo-o aproximar-se, e cheio de compaixão, correu ao seu encontro, abraçou-o e beijou-o. 21 O filho disse-lhe: ‘Pai, pequei contra o céu e contra ti e já nem mereço ser chamado teu filho.’
22 Mas o pai disse aos servos: ‘Depressa, tragam o melhor manto que houver em casa e vistam-lho; e ponham-lhe um anel no dedo e calçado novo! 23 Matem o bezerro que estamos a engordar; porque vai haver grande festa! 24 Pois este meu filho estava como morto e voltou à vida; estava perdido e tornou a ser achado!’ Com isto começou o banquete.
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