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A Festa do Ano-Novo(A)

23 O Senhor Deus mandou Moisés 24 dizer ao povo de Israel o seguinte:

— O dia primeiro do sétimo mês é um dia sagrado de descanso, festejado com toques de trombetas; e todos deverão se reunir para adorar a Deus. 25 Não trabalhem nesse dia e apresentem a Deus, o Senhor, ofertas de alimento.

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As ofertas da Festa do Ano-Novo(A)

29 O Senhor deu a Moisés as seguintes ordens para o povo de Israel:

— No dia primeiro do sétimo mês vocês se reunirão para adorar o Senhor, e ninguém trabalhará. Nesse dia as trombetas tocarão. Ofereçam a Deus, o Senhor, um sacrifício que será completamente queimado, que tem um cheiro agradável a ele. Esse sacrifício será de um touro novo, um carneiro e sete carneirinhos de um ano, todos sem defeito. Com cada touro novo, ofereçam três quilos da melhor farinha misturada com azeite. Com cada carneiro, ofereçam dois quilos de farinha misturada com azeite e, com cada carneirinho, um quilo. Ofereçam a Deus também um bode como sacrifício para tirar os pecados do povo. Tragam isso, além da oferta que é completamente queimada em sacrifício no primeiro dia do mês, junto com a sua oferta de cereais, e além da oferta que é completamente queimada todos os dias, junto com a oferta de cereais e a oferta de vinho que a acompanha. Essas ofertas de alimento têm um cheiro agradável ao Senhor.

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O nascimento de Isaque

21 De acordo com a sua promessa, o Senhor Deus abençoou Sara. Ela ficou grávida e, na velhice de Abraão, lhe deu um filho. O menino nasceu no tempo que Deus havia marcado, e Abraão pôs nele o nome de Isaque. Quando Isaque tinha oito dias, Abraão o circuncidou, como Deus havia mandado. Quando Isaque nasceu, Abraão tinha cem anos. Então Sara disse:

— Deus me deu motivo para rir. E todos os que ouvirem essa história vão rir comigo.

E disse também:

— Quem diria a Abraão que Sara daria de mamar? No entanto, apesar de ele estar velho, eu lhe dei um filho.

O menino cresceu e foi desmamado. E, no dia em que o menino foi desmamado, Abraão deu uma grande festa.

Agar e Ismael são mandados embora

Certo dia Ismael, o filho de Abraão e da egípcia Agar, estava brincando com Isaque, o filho de Sara. 10 Quando Sara viu isso, disse a Abraão:

— Mande embora essa escrava e o filho dela, pois o filho dessa escrava não será herdeiro junto com Isaque, o meu filho.

11 Abraão ficou muito preocupado com isso, pois Ismael também era seu filho. 12 Mas Deus disse:

— Abraão, não se preocupe com o menino, nem com a sua escrava. Faça tudo o que Sara disser, pois você terá descendentes por meio de Isaque. 13 O filho da escrava é seu filho também, e por isso farei com que os descendentes dele sejam uma grande nação.

14 No dia seguinte Abraão se levantou de madrugada e deu para Agar comida e um odre cheio de água. Pôs o menino nos ombros dela e mandou que fosse embora. E Agar foi embora, andando sem direção pelo deserto de Berseba. 15 Quando acabou a água do odre, ela deixou o menino debaixo de uma arvorezinha 16 e foi sentar-se a uns cem metros dali. Ela estava pensando: “Não suporto ver o meu filho morrer.” Ela ficou ali sentada, e o menino começou a chorar.

17 Deus ouviu o choro do menino; e, lá do céu, o Anjo de Deus chamou Agar e disse:

— Por que é que você está preocupada, Agar? Não tenha medo, pois Deus ouviu o choro do menino aí onde ele está. 18 Vamos! Levante o menino e pegue-o pela mão. Eu farei dos seus descendentes uma grande nação.

19 Então Deus abriu os olhos de Agar, e ela viu um poço. Ela foi, encheu o odre de água e deu para Ismael beber.

20 Protegido por Deus, o menino cresceu. Ismael ficou morando no deserto de Parã e se tornou um bom atirador de flechas. 21 E a sua mãe arranjou uma mulher egípcia para ele.

Abraão e Abimeleque

22 Por esse tempo Abimeleque foi conversar com Abraão. Ficol, comandante do seu exército, foi com ele. Abimeleque disse a Abraão:

— Deus está com você em tudo o que você faz. 23 Portanto, aqui neste lugar, jure por Deus que não vai enganar nem a mim, nem aos meus filhos, nem aos meus descendentes. Eu tenho sido sincero com você; por isso prometa que será sincero comigo e fiel a esta terra em que está morando.

24 — Eu juro — disse Abraão.

25 Abraão fez uma reclamação a Abimeleque por causa de um poço que os empregados de Abimeleque haviam tomado à força.

26 Abimeleque explicou:

— Não sei quem fez isso. Você nunca me falou nada, e esta é a primeira vez que estou ouvindo falar desse assunto.

27 Aí Abraão pegou algumas ovelhas e alguns bois e deu a Abimeleque, e os dois fizeram um trato. 28 Abraão separou sete ovelhinhas do seu rebanho, 29 e Abimeleque perguntou:

— Por que você separou estas sete ovelhinhas?

30 Abraão respondeu:

— Elas são um presente para você. Ao receber estas sete ovelhinhas, você estará concordando que fui eu quem cavou este poço.

31 Por isso aquele lugar ficou sendo chamado de Berseba, pois ali os dois fizeram um juramento.

32 Depois de fazerem esse trato em Berseba, Abimeleque e Ficol voltaram para a Filisteia. 33 Abraão plantou uma árvore em Berseba e ali adorou o Senhor, o Deus Eterno. 34 E Abraão ficou morando muito tempo na Filisteia.

Deus põe Abraão à prova

22 Algum tempo depois Deus pôs Abraão à prova. Deus o chamou pelo nome, e ele respondeu:

— Estou aqui.

Então Deus disse:

— Pegue agora Isaque, o seu filho, o seu único filho, a quem você tanto ama, e vá até a terra de Moriá. Ali, na montanha que eu lhe mostrar, queime o seu filho como sacrifício.

No dia seguinte Abraão se levantou de madrugada, arreou o seu jumento, cortou lenha para o sacrifício e saiu para o lugar que Deus havia indicado. Isaque e dois empregados foram junto com ele. No terceiro dia, Abraão viu o lugar, de longe. Então disse aos empregados:

— Fiquem aqui com o jumento. Eu e o menino vamos ali adiante para adorar a Deus. Daqui a pouco nós voltamos.

Abraão pegou a lenha para o sacrifício e pôs nos ombros de Isaque. Pegou uma faca e fogo, e os dois foram andando juntos. Daí a pouco o menino disse:

— Pai!

Abraão respondeu:

— Que foi, meu filho?

Isaque perguntou:

— Nós temos a lenha e o fogo, mas onde está o carneirinho para o sacrifício?

Abraão respondeu:

— Deus dará o que for preciso; ele vai arranjar um carneirinho para o sacrifício, meu filho.

E continuaram a caminhar juntos. Quando chegaram ao lugar que Deus havia indicado, Abraão fez um altar e arrumou a lenha em cima dele. Depois amarrou Isaque e o colocou sobre o altar, em cima da lenha. 10 Em seguida pegou a faca para matá-lo. 11 Mas nesse instante, lá do céu, o Anjo do Senhor o chamou, dizendo:

— Abraão! Abraão!

— Estou aqui — respondeu ele.

12 O Anjo disse:

— Não machuque o menino e não lhe faça nenhum mal. Agora sei que você teme a Deus, pois não me negou o seu filho, o seu único filho.

13 Abraão olhou em volta e viu um carneiro preso pelos chifres, no meio de uma moita. Abraão foi, pegou o carneiro e o ofereceu como sacrifício em lugar do seu filho. 14 Abraão pôs naquele lugar o nome de “O Senhor Deus dará o que for preciso.” É por isso que até hoje o povo diz: “Na sua montanha o Senhor Deus dá o que é preciso.”

15 Mais uma vez o Anjo do Senhor, lá do céu, chamou Abraão 16 e disse:

— Porque você fez isso e não me negou o seu filho, o seu único filho, eu juro pelo meu próprio nome — diz Deus, o Senhor — que abençoarei você ricamente. 17 Farei com que os seus descendentes sejam tão numerosos como as estrelas do céu ou os grãos de areia da praia do mar; e eles vencerão os inimigos. 18 Por meio dos seus descendentes eu abençoarei todas as nações do mundo, pois você fez o que eu mandei.

19 Abraão voltou para o lugar onde estavam os seus empregados, e foram todos juntos para Berseba, onde Abraão ficou morando.

Os descendentes de Naor

20 Algum tempo depois Abraão recebeu a notícia de que Naor, o seu irmão, tinha oito filhos, nascidos de Milca, a sua mulher. 21 O primeiro que nasceu foi Uz; depois vieram os seus irmãos Buz e Quemuel, que foi o pai de Arã; 22 depois nasceram Quesede, Hazo, Pildas, Jidlafe e Betuel. 23 Este Betuel foi o pai de Rebeca. São esses os oito filhos que Milca deu a Naor, o irmão de Abraão. 24 Reúma, a concubina de Naor, lhe deu os seguintes filhos: Teba, Gaã, Taás e Maacá.

Os pais de Samuel

Havia um homem da tribo de Efraim, chamado Elcana, que vivia na cidade de Ramá, na região montanhosa de Efraim. Ele era filho de Jeroão, neto de Eliú, bisneto de Toú e trineto de Zufe. Elcana tinha duas mulheres, Ana e Penina. Penina tinha filhos, porém Ana não tinha. Todos os anos Elcana saía da sua cidade e ia a Siló a fim de adorar e oferecer sacrifícios ao Senhor Todo-Poderoso. Hofni e Fineias, os filhos de Eli, eram sacerdotes do Senhor Deus, em Siló. Cada vez que Elcana oferecia o seu sacrifício, ele dava uma parte para Penina e outra para todos os seus filhos e filhas. Mas para Ana ele dava duas vezes mais. Elcana a amava muito, embora o Senhor não permitisse que ela tivesse filhos. Penina, sua rival, provocava e humilhava Ana porque o Senhor não permitia que ela tivesse filhos. Isso acontecia ano após ano. Sempre que iam ao santuário do Senhor, Penina irritava tanto Ana, que ela ficava só chorando e não comia nada. Um dia o seu marido Elcana lhe perguntou:

— Ana, por que você está chorando? Por que não come? Por que está sempre triste? Por acaso, eu não sou melhor para você do que dez filhos?

Ana pede a Deus um filho

Certa vez eles estavam em Siló e tinham acabado de comer. Eli, o sacerdote, estava sentado na sua cadeira, na porta da Tenda Sagrada. 10 Aí Ana se levantou aflita e, chorando muito, orou a Deus, o Senhor. 11 E fez esta promessa solene:

— Ó Senhor Todo-Poderoso, olha para mim, tua serva! Vê a minha aflição e lembra de mim! Não esqueças a tua serva! Se tu me deres um filho, prometo que o dedicarei a ti por toda a vida e que nunca ele cortará o cabelo.

12 Ana continuou orando ao Senhor durante tanto tempo, que Eli começou a prestar atenção nela 13 e notou que os seus lábios se mexiam, porém não saía nenhum som. Ana estava orando em silêncio, mas Eli pensou que ela estava bêbada 14 e disse:

— Até quando você vai ficar embriagada? Veja se para de beber!

15 — Senhor, — respondeu ela —, eu não estou bêbada. Não bebi nem vinho nem cerveja. Estou desesperada e estava orando, contando a minha aflição ao Senhor. 16 Não pense que sou uma mulher sem moral. Eu estava orando daquele jeito porque sou muito infeliz e sofredora.

17 Então Eli disse:

— Vá em paz. Que o Deus de Israel lhe dê o que você pediu!

18 — Que o senhor sempre pense bem de mim! — respondeu ela. E saiu. Então comeu alguma coisa e já não estava tão triste.

O nascimento de Samuel

19 Na manhã seguinte Elcana e a sua família se levantaram cedo e adoraram a Deus, o Senhor. Aí voltaram para casa, em Ramá. Elcana teve relações com a sua esposa Ana, e o Senhor respondeu à oração dela. 20 Ela ficou grávida e, no tempo certo, deu à luz um filho. Pôs nele o nome de Samuel e explicou:

— Eu pedi esse filho a Deus, o Senhor.

21 Elcana e a sua família foram a Siló para oferecer ao Senhor o sacrifício anual e o sacrifício especial que ele havia prometido. 22 Ana, porém, não foi. Ela disse ao marido:

— Assim que o menino for desmamado, eu o levarei ao santuário de Deus, o Senhor, para que ele fique lá toda a sua vida.

23 Elcana respondeu:

— Faça o que achar melhor. Fique em casa até que ele seja desmamado. E o Senhor faça com que, de fato, se cumpra a promessa que você fez.

Então Ana ficou em casa e amamentou o filho.

24 Depois que ele foi desmamado, ela o levou a Siló. Levou também um touro de três anos, dez quilos de farinha e um odre cheio de vinho. Samuel era muito novo quando a sua mãe o levou à casa do Senhor, em Siló. 25 Os pais de Samuel ofereceram o touro em sacrifício e levaram o menino para Eli. 26 Ana disse:

— Meu senhor, juro pela sua vida que sou aquela mulher que o senhor viu aqui de pé, orando. 27 Eu pedi esta criança a Deus, o Senhor, e ele me deu o que pedi. 28 Por isso agora eu estou dedicando este menino ao Senhor. Enquanto ele viver, pertencerá ao Senhor.

Então eles adoraram a Deus ali.

A oração de Ana

Então Ana orou assim:

O Senhor Deus encheu o meu coração de alegria;
por causa do que ele fez, eu ando de cabeça erguida.
Estou rindo dos meus inimigos
e me sinto feliz, pois Deus me ajudou.
Ninguém é santo como o Senhor;
não existe outro deus além dele,
e não há nenhum protetor como o nosso Deus.
Não fiquem contando vantagens
e não digam mais palavras orgulhosas.
Pois o Senhor é Deus que conhece
e julga tudo o que as pessoas fazem.
Os arcos dos soldados fortes estão quebrados,
mas os soldados fracos se tornam fortes.
Os que antes estavam fartos agora se empregam para ganhar comida,
mas os que tinham fome agora estão satisfeitos.
A mulher que não podia ter filhos deu à luz sete filhos,
mas a que possuía muitos filhos ficou sem nenhum.

O Senhor Deus é quem tira a vida e quem a dá.
É ele quem manda a pessoa para o mundo dos mortos
e a faz voltar de lá.
Ele faz com que alguns fiquem pobres e outros, ricos;
rebaixa uns e eleva outros.
Deus levanta os pobres do pó
e tira da miséria os necessitados.
Ele faz com que os pobres sejam companheiros dos príncipes
e os põe em lugares de honra.
Os alicerces da terra são de Deus, o Senhor;
ele construiu o mundo sobre eles.

Ele protege a vida dos que são fiéis a ele,
mas deixa que os maus desapareçam na escuridão,
pois ninguém vence pela sua própria força.
10 Os inimigos de Deus, o Senhor, serão destruídos;
ele trovejará do céu contra eles.
O Senhor julgará o mundo inteiro;
ele dará poder ao seu rei
e dará a vitória a esse rei que ele escolheu.

A volta do povo de Israel

31 O Senhor Deus diz:

— Está chegando o tempo em que eu serei o Deus de todas as tribos de Israel, e elas serão o meu povo. No deserto, tive pena daqueles que haviam escapado da morte. Quando o povo de Israel procurava descanso, eu, vindo de longe, apareci a eles. Povo de Israel, eu sempre os amei e continuo a mostrar que o meu amor por vocês é eterno. Eu construirei de novo a nação. Mais uma vez, vocês pegarão os seus tamborins e dançarão de alegria. Mais uma vez, vocês farão plantações de uva nos montes de Samaria, e quem plantar colherá as frutas. Está chegando o tempo em que os vigias gritarão nas montanhas de Efraim: “Venham! Vamos subir até Sião, onde está o Senhor, nosso Deus!”

O Senhor diz:
“Cantem de alegria por causa de Israel,
a maior de todas as nações.
Cantem este hino de louvor:
‘O Senhor salvou o seu povo,
ele livrou o resto do povo de Israel.’
Eu os trarei do Norte
e os ajuntarei dos lugares mais distantes da terra.
Com eles virão os cegos e os aleijados,
as mulheres grávidas e as que estão para dar à luz.
Eles vão voltar como uma grande nação.
Quando eu os trouxer,
eles virão chorando e orando.
Eu os levarei para a beira de águas correntes,
por uma estrada plana,
onde não tropeçarão.
Sou como um pai para Israel,
e Efraim é o meu filho mais velho.”

10 O Senhor diz ainda:
“Nações, escutem o que eu, o Senhor, estou dizendo
e anunciem as minhas palavras
nas ilhas e terras distantes.
Eu espalhei o povo de Israel,
mas vou ajuntá-lo de novo
e guardá-lo como um pastor guarda o seu rebanho.
11 Eu libertei os descendentes de Jacó
e os salvei das mãos de uma nação mais forte do que eles.
12 E vão chegar
e cantar de alegria no monte Sião;
vão se alegrar com os meus presentes,
com os cereais, o vinho, o azeite, o gado e os carneiros.
Eles serão como um jardim bem-regado
e terão tudo o que precisarem.
13 Então as moças, os moços e os velhos vão dançar e se alegrar.
Eu os animarei e mudarei o seu choro em alegria
e a sua tristeza em prazer.
14 Alimentarei os sacerdotes com muita comida boa
e darei ao meu povo tudo o que precisar.
Eu, o Senhor, estou falando.”

Deus tem misericórdia de Israel

15 O Senhor diz:

“Ouviu-se um som em Ramá,
o som de um choro amargo.
Era Raquel chorando pelos seus filhos;
ela não quer ser consolada,
pois todos estão mortos.
16 Pare de chorar
e enxugue as suas lágrimas.
Tudo o que você fez pelos seus filhos será recompensado;
eles voltarão da terra do inimigo.
Sou eu, o Senhor, quem está falando.
17 Há esperança para você no futuro;
os seus filhos voltarão para casa.
Sou eu, o Senhor, quem está falando.

18 “Escuto estas queixas do povo de Israel:
‘Ó Deus, nós éramos
como touros novos ainda não amansados,
mas tu nos ensinaste a obedecer.
Faze-nos voltar, ó Deus,
e voltaremos a ti,
pois tu és o Senhor, nosso Deus.
19 Nós nos afastamos de ti,
mas logo nos arrependemos.
Depois que nos castigaste,
curvamos a nossa cabeça em sinal de tristeza.’

20 “Povo de Israel,
você é o meu filho querido,
o filho que eu mais amo.
Sempre que digo o seu nome,
penso em você com amor.
O meu coração se comove,
e eu certamente terei misericórdia de você.
Sou eu, o Senhor, quem está falando.
21 Ponha avisos e marque a estrada;
repare bem no caminho por onde você passar.
Volte, povo de Israel,
volte para as cidades que eram suas.
22 Povo rebelde, até quando você vai ficar na dúvida?
Eu, o Senhor, criei uma coisa nova e diferente na terra:
uma mulher protegendo um homem.”

A prosperidade do povo de Deus

23 O Senhor Todo-Poderoso, o Deus de Israel, diz:

— Quando eu trouxer os israelitas de volta à sua pátria, eles de novo dirão na terra de Judá e nas suas cidades:

“Que o Senhor abençoe o monte sagrado de Jerusalém,
onde ele, o Deus de justiça, mora.”

24 O povo viverá em Judá e em todas as suas cidades; e haverá lavradores e também pastores com os seus rebanhos. 25 Eu animarei os cansados e darei comida a todos os que estão fracos de fome.

26 Então eu acordei descansado e bem-disposto.

27 — Eu, o Senhor, digo que está chegando o tempo em que encherei de gente e de animais as terras de Israel e de Judá. 28 Assim como cuidei deles para arrancar, derrubar, arruinar, destruir e arrasar, assim também cuidarei deles para plantar e construir. Sou eu, o Senhor, quem está falando. 29 Quando esse tempo chegar, o povo não dirá mais:

“Os pais comeram uvas verdes,
mas foram os dentes dos filhos
que ficaram ásperos.”

30 Pelo contrário, quem comer uvas verdes é que vai ficar com os dentes ásperos; e cada um morrerá por causa do seu próprio pecado.

31 O Senhor Deus diz:

— Está chegando o tempo em que farei uma nova aliança com o povo de Israel e com o povo de Judá. 32 Essa aliança não será como aquela que eu fiz com os antepassados deles no dia em que os peguei pela mão e os tirei da terra do Egito. Embora eu fosse o Deus deles, eles quebraram a minha aliança. Sou eu, o Senhor, quem está falando. 33 Quando esse tempo chegar, farei com o povo de Israel esta aliança: eu porei a minha lei na mente deles e no coração deles a escreverei; eu serei o Deus deles, e eles serão o meu povo. Sou eu, o Senhor, quem está falando. 34 Ninguém vai precisar ensinar o seu patrício nem o seu parente, dizendo: “Procure conhecer a Deus, o Senhor.” Porque todos me conhecerão, tanto as pessoas mais importantes como as mais humildes. Pois eu perdoarei os seus pecados e nunca mais lembrarei das suas maldades. Eu, o Senhor, estou falando.

35 O Senhor fez o sol para ser a luz do dia,
a lua e as estrelas para brilharem de noite.
Deus faz o mar ficar bravo
e faz rugir as suas ondas;
o seu nome é Senhor, o Todo-Poderoso.
36 Ele promete que, enquanto durarem as leis da natureza,
Israel será sempre uma nação.
37 Se algum dia for possível medir os céus
e examinar os alicerces da terra,
então eu rejeitarei o povo de Israel
por causa de tudo o que ele tem feito.
O Senhor Deus está falando.

38 — Está chegando o tempo — diz o Senhor — em que esta cidade será construída de novo, desde a torre de Hananel até o Portão da Esquina. 39 Dali a linha da divisa continuará até o monte Garebe e daí vai virar na direção de Goa. 40 Será sagrado para mim, o Senhor, o vale todo onde são jogados os mortos e o lixo. Serão sagrados também todos os campos que ficam além do riacho do Cedrom até o Portão dos Cavalos, a leste. Nunca mais Jerusalém será derrubada, nem destruída.

Ao som de trombetas e cornetas,
cantem com alegria
    diante do Senhor, o Rei.

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Jesus, a videira

15 Jesus disse:

— Eu sou a videira verdadeira, e o meu Pai é o lavrador. Todos os ramos que não dão uvas ele corta, embora eles estejam em mim. Mas os ramos que dão uvas ele poda a fim de que fiquem limpos e deem mais uvas ainda. Vocês já estão limpos por meio dos ensinamentos que eu lhes tenho dado. Continuem unidos comigo, e eu continuarei unido com vocês. Pois, assim como o ramo só dá uvas quando está unido com a planta, assim também vocês só podem dar fruto se ficarem unidos comigo.

— Eu sou a videira, e vocês são os ramos. Quem está unido comigo e eu com ele, esse dá muito fruto porque sem mim vocês não podem fazer nada. Quem não ficar unido comigo será jogado fora e secará; será como os ramos secos que são juntados e jogados no fogo, onde são queimados. Se vocês ficarem unidos comigo, e as minhas palavras continuarem em vocês, vocês receberão tudo o que pedirem. E a natureza gloriosa do meu Pai se revela quando vocês produzem muitos frutos e assim mostram que são meus discípulos. Assim como o meu Pai me ama, eu amo vocês; portanto, continuem unidos comigo por meio do meu amor por vocês. 10 Se obedecerem aos meus mandamentos, eu continuarei amando vocês, assim como eu obedeço aos mandamentos do meu Pai e ele continua a me amar.

11 — Eu estou dizendo isso para que a minha alegria esteja em vocês, e a alegria de vocês seja completa. 12 O meu mandamento é este: amem uns aos outros como eu amo vocês. 13 Ninguém tem mais amor pelos seus amigos do que aquele que dá a sua vida por eles. 14 Vocês são meus amigos se fazem o que eu mando. 15 Eu não chamo mais vocês de empregados, pois o empregado não sabe o que o seu patrão faz; mas chamo vocês de amigos, pois tenho dito a vocês tudo o que ouvi do meu Pai. 16 Não foram vocês que me escolheram; pelo contrário, fui eu que os escolhi para que vão e deem fruto e que esse fruto não se perca. Isso a fim de que o Pai lhes dê tudo o que pedirem em meu nome. 17 O que eu mando a vocês é isto: amem uns aos outros.

Os seguidores de Jesus serão perseguidos

18 Jesus continuou:

— Se o mundo odeia vocês, lembrem que ele me odiou primeiro. 19 Se vocês fossem do mundo, o mundo os amaria por vocês serem dele. Mas eu os escolhi entre as pessoas do mundo, e vocês não são mais dele. Por isso o mundo odeia vocês. 20 Lembrem do que eu disse: “O empregado não é mais importante do que o patrão”. Se as pessoas que são do mundo me perseguiram, também perseguirão vocês; se elas obedeceram aos meus ensinamentos, também obedecerão aos ensinamentos de vocês. 21 Por causa de mim, essas pessoas vão lhes fazer tudo isso porque não conhecem aquele que me enviou. 22 Elas não teriam nenhum pecado se eu não tivesse vindo e falado a elas. Mas agora essas pessoas não têm desculpa para o seu pecado. 23 Quem me odeia odeia também o meu Pai. 24 Se eu não tivesse feito entre elas essas coisas que nenhum outro fez, elas não teriam nenhum pecado. Mas agora viram o que eu fiz e continuam a odiar tanto a mim como o meu Pai. 25 Mas isso é para que se cumpra o que está escrito na Lei deles: “Eles me odiaram sem motivo.”

26 — Quando chegar o Auxiliador, o Espírito da verdade, que vem do Pai, ele falará a respeito de mim. E sou eu quem enviará esse Auxiliador a vocês da parte do Pai. 27 E vocês também falarão a meu respeito porque estão comigo desde o começo.

16 E Jesus disse ainda:

— Eu digo isso para que vocês não abandonem a sua fé. Vocês serão expulsos das sinagogas, e chegará o tempo em que qualquer um que os matar pensará que está fazendo a vontade de Deus. Eles vão fazer essas coisas porque não conhecem nem o Pai nem a mim. Mas eu digo isso para que, quando essas coisas acontecerem, vocês lembrem que eu já os tinha avisado.

O trabalho do Espírito Santo

E Jesus continuou:

— Eu não disse isso antes, porque ainda estava com vocês.

51 Escutem bem este segredo: nem todos vamos morrer, mas todos nós vamos ser transformados, num instante, 52 num abrir e fechar de olhos, quando tocar a última trombeta. Ela tocará, os mortos serão ressuscitados como seres imortais, e todos nós seremos transformados.

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15 De acordo com o ensinamento do Senhor, afirmamos a vocês o seguinte: nós, os que estivermos vivos no dia da vinda do Senhor, não iremos antes daqueles que já morreram. 16 Porque haverá o grito de comando, e a voz do arcanjo, e o som da trombeta de Deus, e então o próprio Senhor descerá do céu. Aqueles que morreram crendo em Cristo ressuscitarão primeiro. 17 Então nós, os que estivermos vivos, seremos levados nas nuvens, junto com eles, para nos encontrarmos com o Senhor no ar. E assim ficaremos para sempre com o Senhor.

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O sétimo selo

Quando o Cordeiro quebrou o sétimo selo, houve silêncio no céu por mais ou menos meia hora. Então vi os sete anjos que estavam de pé diante de Deus, e eles receberam sete trombetas.

Outro anjo veio com um vaso de ouro no qual se queima incenso e ficou de pé ao lado do altar. Ele recebeu muito incenso para juntar com as orações de todo o povo de Deus e oferecê-lo no altar de ouro que está diante do trono. E das mãos do anjo que estava diante de Deus subiu a fumaça do incenso queimado, junto com as orações do povo de Deus. Então o anjo pegou o vaso de incenso, o encheu com fogo do altar e jogou sobre a terra. Houve trovões, estrondos, relâmpagos e um terremoto.

As trombetas

Em seguida os sete anjos que tinham as sete trombetas se prepararam para tocar.

O primeiro anjo tocou a sua trombeta, e foi lançada sobre a terra uma chuva de pedra e fogo, misturados com sangue. E foi destruída pelo fogo a terça parte da terra, das árvores e também de toda erva verde.

Depois o segundo anjo tocou a sua trombeta, e uma coisa que parecia uma grande montanha pegando fogo foi jogada no mar. A terça parte do mar virou sangue, morreu a terça parte dos animais do mar, e foi destruída a terça parte de todos os navios e barcos.

10 Então o terceiro anjo tocou a sua trombeta, e uma grande estrela, queimando como uma tocha, caiu do céu sobre a terça parte dos rios e sobre as fontes de águas. 11 O nome dessa estrela é Amargura. A terça parte das águas se tornou amarga, e por isso muitas pessoas morreram ao beberem daquelas águas.

12 Aí o quarto anjo tocou a sua trombeta, e foi ferida a terça parte do sol, da lua e das estrelas, de modo que perderam a terça parte do seu brilho. Não houve luz durante a terça parte do dia e também da noite.

13 Depois olhei e vi uma águia que voava bem alto no céu. E ouvi a águia dizer com voz forte:

— Ai de vocês! Ai de vocês! Ai de vocês que estiverem morando na terra quando se ouvir o som das trombetas que os outros três anjos vão tocar!

Depois o quinto anjo tocou a sua trombeta, e eu vi uma estrela que tinha caído do céu na terra, e ela recebeu a chave do abismo. A estrela abriu o poço do abismo, e dele saiu fumaça, como se fosse de uma grande fornalha. E o sol e o ar escureceram com a fumaça que saía do abismo. De dentro da fumaça saíram gafanhotos, que desceram sobre a terra e receberam o mesmo poder que os escorpiões têm. Foi dito aos gafanhotos que não fizessem estragos nas ervas, nem nas árvores, nem em qualquer outra planta; somente podiam ferir as pessoas que não tivessem a marca do sinete de Deus na testa. Os gafanhotos não tiveram permissão para matar essas pessoas; eles podiam apenas torturá-las durante cinco meses. A dor que causavam nessa tortura era como a dor da picada de um escorpião. Naqueles cinco meses as pessoas procurarão a morte, mas não a encontrarão; vão querer morrer, mas a morte fugirá delas.

Os gafanhotos pareciam cavalos prontos para a batalha. Na cabeça tinham uma coisa parecida com uma coroa de ouro, e a cara deles era como o rosto de um ser humano. Os seus cabelos eram como cabelos de mulher, e os dentes eram como dentes de leão. As suas couraças eram parecidas com couraças de ferro, e o barulho das suas asas era como o barulho de carros puxados por muitos cavalos quando correm para a batalha. 10 Os gafanhotos tinham rabos e ferrões como os de escorpiões, e era com os rabos que tinham o poder de ferir as pessoas por cinco meses. 11 Eles tinham um rei que os governava, que era o anjo que toma conta do abismo. O seu nome em hebraico é Abadom e em grego é Apolião (isso quer dizer “O Destruidor”).

12 O primeiro “ai” já passou. Depois disso dois outros “ais” devem vir ainda.

13 Então o sexto anjo tocou a sua trombeta, e eu ouvi uma voz que vinha dos quatro cantos do altar de ouro que está diante de Deus. 14 E ao sexto anjo, que tinha nas mãos a trombeta, a voz disse:

— Solte os quatro anjos que estão amarrados perto do grande rio Eufrates!

15 Os quatro anjos foram soltos. Eles estavam preparados para essa hora, dia, mês e ano a fim de matar a terça parte da humanidade. 16 E me foi dito que os soldados a cavalo eram duzentos milhões. 17 Na minha visão vi os cavalos e os seus cavaleiros. Os cavaleiros tinham no peito couraças vermelhas como fogo, azuis como safira e amarelas como enxofre. A cabeça dos cavalos era como cabeça de leão, e da boca deles saía fogo, fumaça e enxofre. 18 A terça parte da humanidade foi morta por estas três pragas: o fogo, a fumaça e o enxofre que saíam da boca dos cavalos. 19 Pois o poder dos cavalos está na boca deles e também no rabo. O rabo parecia uma cobra com a cabeça na ponta dele, e com ele os cavalos feriam o povo.

20 O resto da humanidade, isto é, todos os que não tinham sido mortos por essas pragas, não abandonou aquilo que eles haviam feito com as suas próprias mãos: eles não pararam de adorar os demônios e os ídolos de ouro, de prata, de bronze, de pedra e de madeira, que não podem ver, nem ouvir, nem andar. 21 Também não se arrependeram dos seus crimes de morte, nem das suas feitiçarias, nem da sua imoralidade sexual, nem dos seus roubos.

O anjo e o livrinho

10 Então vi outro anjo forte, que estava descendo do céu. A sua roupa era uma nuvem, e ele tinha um arco-íris na cabeça. O seu rosto era como o sol, e as pernas eram como colunas de fogo. O anjo tinha um livrinho aberto na mão. Ele pôs o pé direito sobre o mar e o esquerdo, sobre a terra e gritou com voz muito forte, que parecia o rugido de leões. Depois que gritou, os sete trovões responderam com um estrondo. No momento em que eles falaram, eu ia escrever, mas ouvi uma voz do céu que dizia:

— Guarde em segredo o que os sete trovões disseram. Não escreva nada.

Depois o anjo que vi em pé sobre o mar e sobre a terra levantou a mão direita para o céu e fez um juramento em nome de Deus, que vive para todo o sempre, que criou o céu, a terra, o mar e tudo o que existe neles. O juramento foi este:

— Não vai demorar mais. Quando o sétimo anjo tocar a trombeta, Deus cumprirá o seu plano secreto, como anunciou aos seus servos, os profetas.

Então a voz do céu que eu tinha ouvido falou outra vez comigo, dizendo:

— Vá até o anjo que está em pé sobre o mar e sobre a terra e pegue o livro aberto que ele tem na mão.

Eu fui e pedi ao anjo o livrinho, e ele me disse:

— Pegue o livrinho e coma-o. No seu estômago ele ficará azedo, mas na sua boca será doce como mel.

10 Aí peguei o livrinho da mão do anjo e o comi, e na minha boca ele era doce como mel. Mas, depois que o engoli, o meu estômago ficou azedo. 11 Então me disseram:

— Você precisa anunciar outra vez a mensagem de Deus a respeito de muitas nações, raças, línguas e reis.

As duas testemunhas

11 Depois disso recebi uma régua de medir, parecida com um caniço, e me disseram:

— Levante-se, tire as medidas do Templo de Deus e do altar e conte as pessoas que estão adorando no Templo. Porém não tire as medidas do pátio exterior do Templo, pois esse pátio foi dado aos pagãos, que pisarão a Cidade Santa durante quarenta e dois meses. Eu enviarei as minhas duas testemunhas, vestidas com roupa feita de pano grosseiro, e elas anunciarão a mensagem de Deus durante mil duzentos e sessenta dias.

As duas testemunhas são as duas oliveiras e os dois candelabros que estão em pé diante do Senhor do mundo inteiro. Se os seus inimigos tentam maltratá-las, sai fogo da boca dessas duas testemunhas e acaba com eles. Assim, quem quiser maltratá-las precisa ser morto. Elas têm autoridade para fechar o céu a fim de que não chova durante o tempo em que anunciam a mensagem de Deus. Têm autoridade também sobre as águas para que virem sangue. Têm autoridade ainda para ferir a terra com todo tipo de pragas, quantas vezes quiserem.

Quando as duas testemunhas acabarem de anunciar a sua mensagem, o monstro que vem do abismo lutará contra elas. Ele vencerá e as matará, e os seus corpos ficarão na rua principal da grande cidade onde o Senhor delas foi crucificado. O nome simbólico daquela cidade é Sodoma ou Egito. Durante três dias e meio, os povos de todas as nações, tribos, línguas e raças olharão para esses dois corpos e não deixarão que sejam sepultados. 10 Os povos da terra ficarão felizes com a morte dessas duas testemunhas. Vão comemorar e mandar presentes uns aos outros porque esses dois profetas trouxeram muito sofrimento para a humanidade. 11 Mas depois desses três dias e meio um sopro de vida veio de Deus e entrou neles, e eles se levantaram. E todas as pessoas que os viram ficaram com um medo terrível. 12 Aí os dois profetas ouviram uma voz forte, que vinha do céu e lhes dizia:

— Subam aqui!

Enquanto os seus inimigos olhavam, os dois profetas subiram ao céu numa nuvem. 13 Naquele momento houve um violento terremoto. A décima parte da cidade foi destruída, e morreram sete mil pessoas. As outras ficaram com muito medo e louvaram a grandeza do Deus do céu.

14 O segundo “ai” já passou. Mas olhem! O terceiro “ai” virá logo.

A sétima trombeta

15 Então o sétimo anjo tocou a sua trombeta, e houve no céu vozes fortes, que diziam:

— O poder para governar o mundo pertence agora a Deus, que é o Senhor nosso, e ao Messias que ele escolheu. E Deus reinará para todo o sempre!

16 Aí os vinte e quatro líderes, que estavam sentados nos seus tronos diante de Deus, ajoelharam-se, encostaram o rosto no chão e adoraram a Deus, 17 dizendo:

— Ó Senhor Deus, Todo-Poderoso,
    que és e que eras!
Nós te damos graças
porque tu tens usado o teu grande poder
    e começaste a reinar.
18 Os pagãos estão muito furiosos
porque já chegou o momento
    de mostrares a tua ira
e a hora de os mortos serem julgados.
Chegou o momento de recompensares
    os teus servos, os profetas,
e todo o teu povo,
    e todos os que te temem,
tanto os importantes como os humildes.
Chegou o momento de destruíres
    os que matam pessoas na terra!

19 Então se abriu o templo de Deus, que está no céu, e a arca da aliança foi vista lá dentro. E houve relâmpagos, estrondos, trovões, um terremoto e uma forte chuva de pedra.