Josué 6-9
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6 Jericó estava completamente fechada por causa dos israelitas. Ninguém saía nem entrava.
2 Então o Senhor disse a Josué: “Saiba que entreguei nas suas mãos Jericó, seu rei e seus homens de guerra. 3 Marche uma vez ao redor da cidade, com todos os homens armados. Faça isso durante seis dias. 4 Sete sacerdotes levarão cada um uma trombeta de chifre de carneiro à frente da arca. No sétimo dia, marchem todos sete vezes ao redor da cidade, e os sacerdotes toquem as trombetas. 5 Quando as trombetas soarem um longo toque, todo o povo dará um forte grito; o muro da cidade cairá e o povo atacará, cada um do lugar onde estiver”.
6 Josué, filho de Num, chamou os sacerdotes e lhes disse: “Levem a arca da aliança do Senhor. Sete de vocês levarão trombetas à frente da arca”. 7 E ordenou ao povo: “Avancem! Marchem ao redor da cidade! Os soldados armados irão à frente da arca do Senhor”.
8 Quando Josué terminou de falar ao povo, os sete sacerdotes que levavam suas trombetas perante o Senhor saíram à frente, tocando as trombetas. E a arca da aliança do Senhor ia atrás deles. 9 Os soldados armados marchavam à frente dos sacerdotes que tocavam as trombetas, e o restante dos soldados seguia a arca. Durante todo esse tempo tocavam-se as trombetas. 10 Mas, Josué tinha ordenado ao povo: “Não dêem o brado de guerra, não levantem a voz, não digam palavra alguma, até o dia em que eu lhes ordenar. Então vocês gritarão!” 11 Assim se fez a arca do Senhor rodear a cidade, dando uma volta em torno dela. Então o povo voltou para o acampamento, onde passou a noite.
12 Josué levantou-se na manhã seguinte, e os sacerdotes levaram a arca do Senhor. 13 Os sete sacerdotes que levavam as trombetas iam adiante da arca do Senhor, tocando as trombetas. Os homens armados iam à frente deles, e o restante dos soldados seguia a arca do Senhor, enquanto as trombetas tocavam continuamente. 14 No segundo dia também rodearam a cidade uma vez, e voltaram ao acampamento. E durante seis dias repetiram aquela ação.
15 No sétimo dia, levantaram-se ao romper da manhã e marcharam da mesma maneira sete vezes ao redor da cidade; foi apenas nesse dia que rodearam a cidade sete vezes. 16 Na sétima vez, quando os sacerdotes deram o toque de trombeta, Josué ordenou ao povo: “Gritem! O Senhor lhes entregou a cidade! 17 A cidade, com tudo o que nela existe, será consagrada ao Senhor para destruição. Somente a prostituta Raabe e todos os que estão com ela em sua casa serão poupados, pois ela escondeu os espiões que enviamos. 18 Mas fiquem longe das coisas consagradas, não se apossem de nenhuma delas, para que não sejam destruídos. Do contrário trarão destruição e desgraça ao acampamento de Israel. 19 Toda a prata, todo o ouro e todos os utensílios de bronze e de ferro são sagrados e pertencem ao Senhor e deverão ser levados para o seu tesouro”.
20 Quando soaram as trombetas o povo gritou. Ao som das trombetas e do forte grito, o muro caiu. Cada um atacou do lugar onde estava, e tomaram a cidade. 21 Consagraram a cidade ao Senhor, destruindo ao fio da espada homens, mulheres, jovens, velhos, bois, ovelhas e jumentos; todos os seres vivos que nela havia.
22 Josué disse aos dois homens que tinham espionado a terra: “Entrem na casa da prostituta e tirem-na de lá com todos os seus parentes, conforme o juramento que fizeram a ela”. 23 Então os jovens que tinham espionado a terra entraram e trouxeram Raabe, seu pai, sua mãe, seus irmãos e todos os seus parentes. Tiraram de lá todos os da sua família e os deixaram num local fora do acampamento de Israel.
24 Depois incendiaram a cidade inteira e tudo o que nela havia, mas entregaram a prata, o ouro e os utensílios de bronze e de ferro ao tesouro do santuário do Senhor. 25 E Josué poupou a prostituta Raabe, a sua família, e todos os seus pertences, pois ela escondeu os homens que Josué tinha enviado a Jericó como espiões. E Raabe vive entre os israelitas até hoje.
26 Naquela ocasião Josué pronunciou este juramento solene: “Maldito seja diante do Senhor o homem que reconstruir a cidade de Jericó:
“Ao preço de seu filho mais velho
lançará os alicerces da cidade;
ao preço de seu filho mais novo
porá suas portas!”
27 Assim o Senhor esteve com Josué, cuja fama espalhou-se por toda a região.
O Pecado de Acã e suas Conseqüências
7 Mas os israelitas foram infiéis com relação às coisas consagradas. Acã, filho de Carmi, filho de Zinri[a], filho de Zerá, da tribo de Judá, apossou-se de algumas delas. E a ira do Senhor acendeu-se contra Israel.
2 Sucedeu que Josué enviou homens de Jericó a Ai, que fica perto de Bete-Áven, a leste de Betel, e ordenou-lhes: “Subam e espionem a região”. Os homens subiram e espionaram Ai.
3 Quando voltaram a Josué, disseram: “Não é preciso que todos avancem contra Ai. Envie uns dois ou três mil homens para atacá-la. Não canse todo o exército, pois eles são poucos”. 4 Por isso cerca de três mil homens atacaram a cidade; mas os homens de Ai os puseram em fuga, 5 chegando a matar trinta e seis deles. Eles perseguiram os israelitas desde a porta da cidade até Sebarim[b], e os feriram na descida. Diante disso o povo desanimou-se completamente.
6 Então Josué, com as autoridades de Israel, rasgou as vestes, prostrou-se, rosto em terra, diante da arca do Senhor, cobrindo de terra a cabeça, e ali permaneceu até a tarde. 7 Disse então Josué: “Ah, Soberano Senhor, por que fizeste este povo atravessar o Jordão? Foi para nos entregar nas mãos dos amorreus e nos destruir? Antes nos contentássemos em continuar no outro lado do Jordão! 8 Que poderei dizer, Senhor, agora que Israel foi derrotado por seus inimigos? 9 Os cananeus e os demais habitantes desta terra saberão disso, nos cercarão e eliminarão o nosso nome da terra. Que farás, então, pelo teu grande nome?”
10 O Senhor disse a Josué: “Levante-se! Por que você está aí prostrado? 11 Israel pecou. Violou a aliança que eu lhe ordenei. Apossou-se de coisas consagradas, roubou-as, escondeu-as e as colocou junto de seus bens. 12 Por isso os israelitas não conseguem resistir aos inimigos; fogem deles porque se tornaram merecedores da sua destruição. Não estarei mais com vocês, se não destruírem do meio de vocês o que foi consagrado à destruição.
13 “Vá, santifique o povo! Diga-lhes: Santifiquem-se para amanhã, pois assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Há coisas consagradas à destruição no meio de vocês, ó Israel. Vocês não conseguirão resistir aos seus inimigos enquanto não as retirarem.
14 “Apresentem-se de manhã, uma tribo de cada vez. A tribo que o Senhor escolher virá à frente, um clã de cada vez; o clã que o Senhor escolher virá à frente, uma família de cada vez; e a família que o Senhor escolher virá à frente, um homem de cada vez. 15 Aquele que for pego com as coisas consagradas será queimado no fogo com tudo o que lhe pertence. Violou a aliança do Senhor e cometeu loucura em Israel!”
16 Na manhã seguinte Josué mandou os israelitas virem à frente segundo as suas tribos, e a de Judá foi a escolhida. 17 Os clãs de Judá vieram à frente, e ele escolheu os zeraítas. Fez o clã dos zeraítas vir à frente, família por família, e o escolhido foi Zinri. 18 Josué fez a família de Zinri vir à frente, homem por homem, e Acã, filho de Carmi, filho de Zinri, filho de Zerá, da tribo de Judá, foi o escolhido.
19 Então Josué disse a Acã: “Meu filho, para a glória do Senhor, o Deus de Israel, diga a verdade. Conte-me o que você fez; não me esconda nada”.
20 Acã respondeu: “É verdade que pequei contra o Senhor, o Deus de Israel. O que fiz foi o seguinte: 21 quando vi entre os despojos uma bela capa feita na Babilônia[c], dois quilos e quatrocentos gramas de prata e uma barra de ouro de seiscentos gramas[d], eu os cobicei e me apossei deles. Estão escondidos no chão da minha tenda, com a prata por baixo”.
22 Josué enviou alguns homens que correram à tenda de Acã; lá estavam escondidas as coisas, com a prata por baixo. 23 Retiraram-nas da tenda e as levaram a Josué e a todos os israelitas, e as puseram perante o Senhor.
24 Então Josué, junto com todo o Israel, levou Acã, bisneto de Zerá, e a prata, a capa, a barra de ouro, seus filhos e filhas, seus bois, seus jumentos, suas ovelhas, sua tenda e tudo o que lhe pertencia, ao vale de Acor. 25 Disse Josué: “Por que você nos causou esta desgraça? Hoje o Senhor lhe causará desgraça[e]”. E todo o Israel o apedrejou, e depois apedrejou também os seus, e queimou tudo e todos eles no fogo. 26 Sobre Acã ergueram um grande monte de pedras, que existe até hoje. Então o Senhor se afastou do fogo da sua ira. Por isso foi dado àquele lugar o nome de vale de Acor, nome que permanece até hoje.
A Destruição de Ai
8 E disse o Senhor a Josué: “Não tenha medo! Não desanime! Leve todo o exército com você e avance contra Ai. Eu entreguei nas suas mãos o rei de Ai, seu povo, sua cidade e sua terra. 2 Você fará com Ai e seu rei o que fez com Jericó e seu rei; e desta vez vocês poderão se apossar dos despojos e dos animais. Prepare uma emboscada atrás da cidade”.
3 Então Josué e todo o exército se prepararam para atacar a cidade de Ai. Ele escolheu trinta mil dos seus melhores homens de guerra e os enviou de noite 4 com a seguinte ordem: “Atenção! Preparem uma emboscada atrás da cidade, e não se afastem muito dela. Fiquem todos alerta. 5 Eu e todos os que estiverem comigo nos aproximaremos da cidade. Quando os homens nos atacarem como fizeram antes, fugiremos deles. 6 Eles nos perseguirão até que os tenhamos atraído para longe da cidade, pois dirão: ‘Estão fugindo de nós como fizeram antes’. Quando estivermos fugindo, 7 vocês sairão da emboscada e tomarão a cidade. O Senhor, o seu Deus, a entregará em suas mãos. 8 Depois que tomarem a cidade, vocês a incendiarão. Façam o que o Senhor ordenou. Atentem bem para as minhas instruções”.
9 Então Josué os enviou. Eles foram e ficaram de emboscada entre Betel e Ai, a oeste de Ai. Josué, porém, passou aquela noite com o povo.
10 Na manhã seguinte Josué passou em revista os homens, e ele e os líderes de Israel partiram à frente deles para atacar a cidade. 11 Todos os homens de guerra que estavam com ele avançaram, aproximaram-se da cidade pela frente e armaram acampamento ao norte de Ai, onde o vale os separava da cidade. 12 Josué pôs de emboscada cerca de cinco mil homens entre Betel e Ai, a oeste da cidade. 13 Os que estavam no acampamento ao norte da cidade, e os que estavam na emboscada a oeste, tomaram posição. Naquela noite Josué foi ao vale.
14 Quando o rei de Ai viu isso, ele e todos os homens da cidade se apressaram, levantaram-se logo cedo e saíram para enfrentar Israel no campo de batalha, no local de onde se avista a Arabá. Ele não sabia da emboscada armada contra ele atrás da cidade. 15 Josué e todo o Israel deixaram-se perseguir por eles e fugiram para o deserto. 16 Todos os homens de Ai foram chamados para persegui-los. Eles perseguiram Josué e foram atraídos para longe da cidade. 17 Nem um só homem ficou em Ai e em Betel; todos foram atrás de Israel. Deixaram a cidade aberta e saíram em perseguição de Israel.
18 Disse então o Senhor a Josué: “Estende a lança que você tem na mão na direção de Ai, pois nas suas mãos entregarei a cidade”. Josué estendeu a lança na direção de Ai, 19 e assim que o fez, os homens da emboscada saíram correndo da sua posição, entraram na cidade, tomaram-na e depressa a incendiaram.
20 Quando os homens de Ai olharam para trás e viram a fumaça da cidade subindo ao céu, não tinham para onde escapar, pois os israelitas que fugiam para o deserto se voltaram contra os seus perseguidores. 21 Vendo Josué e todo o Israel que os homens da emboscada tinham tomado a cidade e que desta subia fumaça, deram meia-volta e atacaram os homens de Ai. 22 Os outros israelitas também saíram da cidade para lutar contra eles, de modo que foram cercados, tendo os israelitas dos dois lados. Então os israelitas os mataram, sem deixar sobreviventes nem fugitivos, 23 mas prenderam vivo o rei de Ai e o levaram a Josué.
24 Israel terminou de matar os habitantes de Ai no campo e no deserto, onde os tinha perseguido; eles morreram ao fio da espada. Depois disso, todos os israelitas voltaram à cidade de Ai e mataram os que lá haviam ficado. 25 Doze mil homens e mulheres caíram mortos naquele dia. Era toda a população de Ai. 26 Pois Josué não recuou a lança até exterminar todos os habitantes de Ai. 27 Mas Israel se apossou dos animais e dos despojos daquela cidade, conforme a ordem que o Senhor tinha dado a Josué.
28 Assim Josué incendiou Ai e fez dela um perpétuo monte de ruínas, um lugar abandonado até hoje. 29 Enforcou o rei de Ai numa árvore e ali o deixou até a tarde. Ao pôr-do-sol Josué ordenou que tirassem o corpo da árvore e que o atirassem à entrada da cidade. E sobre ele ergueram um grande monte de pedras, que perdura até hoje.
A Renovação da Aliança no Monte Ebal
30 Então Josué construiu no monte Ebal um altar ao Senhor, o Deus de Israel, 31 conforme Moisés, servo do Senhor, tinha ordenado aos israelitas. Ele o construiu de acordo com o que está escrito no Livro da Lei de Moisés: um altar de pedras não lavradas, nas quais não se usou ferramenta de ferro. Sobre ele ofereceram ao Senhor holocaustos[f] e sacrifícios de comunhão[g]. 32 Ali, na presença dos israelitas, Josué copiou nas pedras a Lei que Moisés havia escrito. 33 Todo o Israel, estrangeiros e naturais da terra, com os seus líderes, os seus oficiais e os seus juízes, estavam em pé dos dois lados da arca da aliança do Senhor, diante dos sacerdotes levitas, que a carregavam. Metade do povo estava em pé, defronte do monte Gerizim, e metade, defronte do monte Ebal. Tudo conforme Moisés, servo do Senhor, tinha ordenado anteriormente, para que o povo de Israel fosse abençoado.
34 Em seguida Josué leu todas as palavras da lei, a bênção e a maldição, segundo o que está escrito no Livro da Lei. 35 Não houve uma só palavra de tudo o que Moisés tinha ordenado que Josué não lesse para toda a assembléia de Israel, inclusive mulheres, crianças, e os estrangeiros que viviam no meio deles.
A Astúcia dos Gibeonitas: o Acordo com Josué
9 E souberam disso todos os reis que viviam a oeste do Jordão, nas montanhas, na Sefelá[h] e em todo o litoral do mar Grande, até o Líbano. Eram os reis dos hititas, dos amorreus, dos cananeus, dos ferezeus, dos heveus e dos jebuseus. 2 Eles se ajuntaram para guerrear contra Josué e contra Israel.
3 Contudo, quando os habitantes de Gibeom souberam o que Josué tinha feito com Jericó e Ai, 4 recorreram a um ardil. Enviaram uma delegação, trazendo jumentos carregados de sacos gastos e vasilhas de couro velhas, rachadas e remendadas. 5 Os homens calçavam sandálias gastas e remendadas e vestiam roupas velhas. Todos os pães do suprimento deles estavam secos e esmigalhados. 6 Foram a Josué, no acampamento de Gilgal, e disseram a ele e aos homens de Israel: “Viemos de uma terra distante. Queremos que façam um acordo conosco”.
7 Os israelitas disseram aos heveus: “Talvez vocês vivam perto de nós. Como poderemos fazer um acordo com vocês?”
8 “Somos seus servos”, disseram a Josué.
Josué, porém, perguntou: “Quem são vocês? De onde vocês vêm?”
9 Eles responderam: “Seus servos vieram de uma terra muito distante por causa da fama do Senhor, o seu Deus. Pois ouvimos falar dele, de tudo o que fez no Egito, 10 e de tudo o que fez aos dois reis dos amorreus a leste do Jordão: Seom, rei de Hesbom, e Ogue, rei de Basã, que reinava em Asterote. 11 E os nossos líderes e todos os habitantes da nossa terra nos disseram: ‘Juntem provisões para a viagem, vão encontrar-se com eles e digam-lhes: Somos seus servos, façam um acordo conosco’. 12 Este nosso pão estava quente quando o embrulhamos em casa no dia em que saímos de viagem para cá. Mas vejam como agora está seco e esmigalhado. 13 Estas vasilhas de couro que enchemos de vinho eram novas, mas agora estão rachadas. E as nossas roupas e sandálias estão gastas por causa da longa viagem”.
14 Os israelitas examinaram[i] as provisões dos heveus, mas não consultaram o Senhor. 15 Então Josué fez um acordo de paz com eles, garantindo poupar-lhes a vida, e os líderes da comunidade o confirmaram com juramento.
16 Três dias depois de fazerem o acordo com os gibeonitas, os israelitas souberam que eram vizinhos e que viviam perto deles. 17 Por isso partiram de viagem, e três dias depois chegaram às cidades dos heveus, que eram Gibeom, Quefira, Beerote e Quiriate-Jearim. 18 Mas não os atacaram, porque os líderes da comunidade lhes haviam feito um juramento em nome do Senhor, o Deus de Israel.
Toda a comunidade, porém, queixou-se contra os líderes, 19 que lhes responderam: “Fizemos a eles o nosso juramento em nome do Senhor, o Deus de Israel; por isso não podemos tocar neles. 20 Todavia, nós os trataremos assim: vamos deixá-los viver, para que não caia sobre nós a ira divina por quebrarmos o juramento que lhes fizemos”. 21 E acrescentaram: “Eles ficarão vivos, mas serão lenhadores e carregadores de água para toda a comunidade”. E assim se manteve a promessa dos líderes.
22 Então Josué convocou os gibeonitas e disse: “Por que vocês nos enganaram dizendo que viviam muito longe de nós, quando na verdade vivem perto? 23 Agora vocês estão debaixo de maldição: nunca deixarão de ser escravos, rachando lenha e carregando água para a casa do meu Deus”.
24 Eles responderam a Josué: “Os seus servos ficaram sabendo como o Senhor, o seu Deus, ordenou que o seu servo Moisés lhes desse toda esta terra e que eliminasse todos os seus habitantes da presença de vocês. Tivemos medo do que poderia acontecer conosco por causa de vocês. Por isso agimos assim. 25 Estamos agora nas suas mãos. Faça conosco o que lhe parecer bom e justo”.
26 Josué então os protegeu e não permitiu que os matassem. 27 Mas naquele dia fez dos gibeonitas lenhadores e carregadores de água para a comunidade e para o altar do Senhor, no local que o Senhor escolhesse. É o que eles são até hoje.
Footnotes
- 7.1 Alguns manuscritos dizem Zabdi; também nos versículos 17 e 18. Veja 1Cr 2.6.
- 7.5 Ou as pedreiras
- 7.21 Hebraico: capa de Sinear.
- 7.21 Hebraico: 200 siclos de prata e 50 siclos de ouro. Um siclo equivalia a 12 gramas.
- 7.25 O termo aqui traduzido por desgraça está relacionado no hebraico com os nomes Acã e Acor.
- 8.31 Isto é, sacrifícios totalmente queimados.
- 8.31 Ou de paz
- 9.1 Pequena faixa de terra de relevo variável entre a planície costeira e as montanhas; também em 10.40; 11.2,16; 12.8 e 15.33.
- 9.14 Ou provaram
Salmos 83
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Salmo 83
Uma canção. Salmo da família de Asafe.
1 Ó Deus, não te emudeças;
não fiques em silêncio nem te detenhas, ó Deus.
2 Vê como se agitam os teus inimigos,
como os teus adversários
te desafiam de cabeça erguida.
3 Com astúcia conspiram contra o teu povo;
tramam contra aqueles
que são o teu tesouro.
4 Eles dizem: “Venham,
vamos destruí-los como nação,
para que o nome de Israel
não seja mais lembrado!”
5 Com um só propósito tramam juntos;
é contra ti que fazem acordo
6 as tendas de Edom e os ismaelitas,
Moabe e os hagarenos,
7 Gebal[a], Amom e Amaleque,
a Filístia, com os habitantes de Tiro.
8 Até a Assíria aliou-se a eles,
e trouxe força aos descendentes de Ló.Pausa
9 Trata-os como trataste Midiã,
como trataste Sísera e Jabim no rio Quisom,
10 os quais morreram em En-Dor
e se tornaram esterco para a terra.
11 Faze com os seus nobres o que fizeste
com Orebe e Zeebe,
e com todos os seus príncipes
o que fizeste com Zeba e Zalmuna,
12 que disseram:
“Vamos apossar-nos das pastagens de Deus”.
13 Faze-os como folhas secas
levadas no redemoinho, ó meu Deus,
como palha ao vento.
14 Assim como o fogo consome a floresta
e as chamas incendeiam os montes,
15 persegue-os com o teu vendaval
e aterroriza-os com a tua tempestade.
16 Cobre-lhes de vergonha o rosto
até que busquem o teu nome, Senhor.
17 Sejam eles humilhados e aterrorizados
para sempre;
pereçam em completa desgraça.
18 Saibam eles que tu, cujo nome é Senhor,
somente tu, és o Altíssimo sobre toda a terra.
Footnotes
- 83.7 Isto é, Biblos.
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