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Porque desde que o mundo começou a existir nunca ninguém viu ou ouviu algum deus como o nosso, que faz tais coisas para aqueles que esperam por ele! Tu estás pronto a receber de braços abertos aqueles que têm prazer em praticar o bem, que seguem os caminhos de Deus.

Mas nós não somos desses. Estamos constantemente a pecar e assim tem sido toda a nossa vida. Por isso, o teu castigo pesa sobre nós. Como é que gente como nós pode ser salva? Estamos todos sujos, infetados de pecado. Quando fomos vestir aquilo que considerávamos os nossos valiosos fatos de justiça, vimos bem que não eram mais do que trapos imundos. Somos semelhantes às folhas de outono que murcham, secam e caem. Todos os nossos pecados, como um ciclone, nos arrebatam e nos levam. E ninguém invoca o teu nome ou roga pela tua clemência. Eis a razão por que te desviaste de nós e nos lanças sobre os nossos pecados.

Contudo, ó Senhor, és o nosso Pai! Somos o barro e tu és o oleiro! Somos todos criados pelas tuas mãos! Oh! Não te enfureças tanto connosco, Senhor, e não tenhas para sempre na tua lembrança os nossos pecados! Vê, repara que somos todos teu povo!

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