De Volta ao Egito

43 A fome continuava rigorosa na terra. Assim, quando acabou todo o trigo que os filhos de Jacó tinham trazido do Egito, seu pai lhes disse: “Voltem e comprem um pouco mais de comida para nós”.

Mas Judá lhe disse: “O homem nos advertiu severamente: ‘Não voltem à minha presença, a não ser que tragam o seu irmão’. Se enviares o nosso irmão conosco, desceremos e compraremos comida para ti. Mas se não o enviares conosco, não iremos, porque foi assim que o homem falou: ‘Não voltem à minha presença, a não ser que tragam o seu irmão’”.

Israel perguntou: “Por que me causaram esse mal, contando àquele homem que tinham outro irmão?”

E lhe responderam: “Ele nos interrogou sobre nós e sobre nossa família. E também nos perguntou: ‘O pai de vocês ainda está vivo? Vocês têm outro irmão?’ Nós simplesmente respondemos ao que ele nos perguntou. Como poderíamos saber que ele exigiria que levássemos o nosso irmão?”

Então disse Judá a Israel, seu pai: “Deixa o jovem ir comigo e partiremos imediatamente, a fim de que tu, nós e nossas crianças sobrevivamos e não venhamos a morrer. Eu me comprometo pessoalmente pela segurança dele; podes me considerar responsável por ele. Se eu não o trouxer de volta e não o colocar bem aqui na tua presença, serei culpado diante de ti pelo resto da minha vida. 10 Como se vê, se não tivéssemos demorado tanto, já teríamos ido e voltado duas vezes”.

11 Então Israel, seu pai, lhes disse: “Se tem que ser assim, que seja! Coloquem alguns dos melhores produtos da nossa terra na bagagem e levem-nos como presente ao tal homem: um pouco de bálsamo, um pouco de mel, algumas especiarias e mirra, algumas nozes de pistache e amêndoas. 12 Levem prata em dobro, e devolvam a prata que foi colocada de volta na boca da bagagem de vocês. Talvez isso tenha acontecido por engano. 13 Peguem também o seu irmão e voltem àquele homem. 14 Que o Deus todo-poderoso[a] lhes conceda misericórdia diante daquele homem, para que ele permita que o seu outro irmão e Benjamim voltem com vocês. Quanto a mim, se ficar sem filhos, sem filhos ficarei”.

15 Então os homens desceram ao Egito, levando o presente, prata em dobro e Benjamim, e foram à presença de José. 16 Quando José viu Benjamim com eles, disse ao administrador de sua casa: “Leve estes homens à minha casa, mate um animal e prepare-o; eles almoçarão comigo ao meio-dia”.

17 Ele fez o que lhe fora ordenado e levou-os à casa de José. 18 Eles ficaram com medo quando foram levados à casa de José, e pensaram: “Trouxeram-nos aqui por causa da prata que foi devolvida às nossas bagagens na primeira vez. Ele quer atacar-nos, subjugar-nos, tornar-nos escravos e tomar de nós os nossos jumentos”.

19 Por isso, dirigiram-se ao administrador da casa de José e lhe disseram à entrada da casa: 20 “Ouça, senhor! A primeira vez que viemos aqui foi realmente para comprar comida. 21 Mas no lugar em que paramos para pernoitar, abrimos nossas bagagens e cada um de nós encontrou a prata que tinha trazido, na quantia exata. Por isso a trouxemos de volta conosco, 22 além de mais prata, para comprar comida. Não sabemos quem pôs a prata em nossa bagagem”.

23 “Fiquem tranqüilos”, disse o administrador. “Não tenham medo. O seu Deus, o Deus de seu pai, foi quem lhes deu um tesouro em suas bagagens, porque a prata de vocês eu recebi.” Então soltou Simeão e o levou à presença deles. 24 Em seguida os levou à casa de José, deu-lhes água para lavarem os pés e forragem para os seus jumentos. 25 Eles então prepararam o presente para a chegada de José ao meio-dia, porque ficaram sabendo que iriam almoçar ali.

26 Quando José chegou, eles o presentearam com o que tinham trazido e curvaram-se diante dele até o chão. 27 Ele então lhes perguntou como passavam e disse em seguida: “Como vai o pai de vocês, o homem idoso de quem me falaram? Ainda está vivo?”

28 Eles responderam: “Teu servo, nosso pai, ainda vive e passa bem”. E se curvaram para prestar-lhe honra.

29 Olhando ao redor e vendo seu irmão Benjamim, filho de sua mãe, José perguntou: “É este o irmão caçula de quem me falaram?” E acrescentou: “Deus lhe conceda graça, meu filho”. 30 Profundamente emocionado por causa de seu irmão, José apressou-se em sair à procura de um lugar para chorar, e entrando em seu quarto, chorou.

31 Depois de lavar o rosto, saiu e, controlando-se, disse: “Sirvam a comida”.

32 Serviram a ele em separado dos seus irmãos e também dos egípcios que comiam com ele, porque os egípcios não podiam comer com os hebreus, pois isso era sacrilégio para eles. 33 Seus irmãos foram colocados à mesa perante ele por ordem de idade, do mais velho ao mais moço, e olhavam perplexos uns para os outros. 34 Então lhes serviram da comida da mesa de José, e a porção de Benjamim era cinco vezes maior que a dos outros. E eles festejaram e beberam à vontade.

A Taça de José na Bagagem de Benjamim

44 José deu as seguintes ordens ao administrador de sua casa: “Encha as bagagens desses homens com todo o mantimento que puderem carregar e coloque a prata de cada um na boca de sua bagagem. Depois coloque a minha taça, a taça de prata, na boca da bagagem do caçula, junto com a prata paga pelo trigo”. E ele fez tudo conforme as ordens de José.

Assim que despontou a manhã, despediram os homens com os seus jumentos. Ainda não tinham se afastado da cidade, quando José disse ao administrador de sua casa: “Vá atrás daqueles homens e, quando os alcançar, diga-lhes: Por que retribuíram o bem com o mal? Não é esta a taça que o meu senhor usa para beber e para fazer adivinhações? Vocês cometeram grande maldade!”

Quando ele os alcançou, repetiu-lhes essas palavras. Mas eles lhe responderam: “Por que o meu senhor diz isso? Longe dos seus servos fazer tal coisa! Nós lhe trouxemos de volta, da terra de Canaã, a prata que encontramos na boca de nossa bagagem. Como roubaríamos prata ou ouro da casa do seu senhor? Se algum dos seus servos for encontrado com ela, morrerá; e nós, os demais, seremos escravos do meu senhor”.

10 E disse ele: “Concordo. Somente quem for encontrado com ela será meu escravo; os demais estarão livres”.

11 Cada um deles descarregou depressa a sua bagagem e abriu-a. 12 O administrador começou então a busca, desde a bagagem do mais velho até a do mais novo. E a taça foi encontrada na bagagem de Benjamim. 13 Diante disso, eles rasgaram as suas vestes. Em seguida, todos puseram a carga de novo em seus jumentos e retornaram à cidade.

14 Quando Judá e seus irmãos chegaram à casa de José, ele ainda estava lá. Então eles se lançaram ao chão perante ele. 15 E José lhes perguntou: “Que foi que vocês fizeram? Vocês não sabem que um homem como eu tem poder para adivinhar?”

16 Respondeu Judá: “O que diremos a meu senhor? Que podemos falar? Como podemos provar nossa inocência? Deus trouxe à luz a culpa dos teus servos. Agora somos escravos do meu senhor, como também aquele que foi encontrado com a taça”.

17 Disse, porém, José: “Longe de mim fazer tal coisa! Somente aquele que foi encontrado com a taça será meu escravo. Os demais podem voltar em paz para a casa do seu pai”.

18 Então Judá dirigiu-se a ele, dizendo: “Por favor, meu senhor, permite-me dizer-te uma palavra. Não se acenda a tua ira contra o teu servo, embora sejas igual ao próprio faraó. 19 Meu senhor perguntou a estes seus servos se ainda tínhamos pai e algum outro irmão. 20 E nós respondemos: Temos um pai já idoso, cujo filho caçula nasceu-lhe em sua velhice. O irmão deste já morreu, e ele é o único filho da mesma mãe que restou, e seu pai o ama muito.

21 “Então disseste a teus servos que o trouxessem a ti para que os teus olhos pudessem vê-lo. 22 E nós respondemos a meu senhor que o jovem não poderia deixar seu pai, pois, caso o fizesse, seu pai morreria. 23 Todavia disseste a teus servos que se o nosso irmão caçula não viesse conosco, nunca mais veríamos a tua face. 24 Quando voltamos a teu servo, a meu pai, contamos-lhe o que o meu senhor tinha dito.

25 “Quando o nosso pai nos mandou voltar para comprar um pouco mais de comida, 26 nós lhe dissemos: Só poderemos voltar para lá, se o nosso irmão caçula for conosco. Pois não poderemos ver a face daquele homem, a não ser que o nosso irmão caçula esteja conosco.

27 “Teu servo, meu pai, nos disse então: ‘Vocês sabem que minha mulher me deu apenas dois filhos. 28 Um deles se foi, e eu disse: Com certeza foi despedaçado. E até hoje, nunca mais o vi. 29 Se agora vocês também levarem este de mim, e algum mal lhe acontecer, a tristeza que me causarão fará com que os meus cabelos brancos desçam à sepultura[b]’.

30 “Agora, pois, se eu voltar a teu servo, a meu pai, sem levar o jovem conosco, logo que meu pai, que é tão apegado a ele, 31 perceber que o jovem não está conosco, morrerá. Teus servos farão seu velho pai descer seus cabelos brancos à sepultura com tristeza.

32 “Além disso, teu servo garantiu a segurança do jovem a seu pai, dizendo-lhe: Se eu não o trouxer de volta, suportarei essa culpa diante de ti pelo resto da minha vida!

33 “Por isso agora te peço, por favor, deixa o teu servo ficar como escravo do meu senhor no lugar do jovem e permite que ele volte com os seus irmãos. 34 Como poderei eu voltar a meu pai sem levar o jovem comigo? Não! Não posso ver o mal que sobreviria a meu pai”.

José Revela a Verdade

45 A essa altura, José já não podia mais conter-se diante de todos os que ali estavam, e gritou: “Façam sair a todos!” Assim, ninguém mais estava presente quando José se revelou a seus irmãos. E ele se pôs a chorar tão alto que os egípcios o ouviram, e a notícia chegou ao palácio do faraó.

Então disse José a seus irmãos: “Eu sou José! Meu pai ainda está vivo?” Mas os seus irmãos ficaram tão pasmados diante dele que não conseguiam responder-lhe.

“Cheguem mais perto”, disse José a seus irmãos. Quando eles se aproximaram, disse-lhes: “Eu sou José, seu irmão, aquele que vocês venderam ao Egito! Agora, não se aflijam nem se recriminem por terem me vendido para cá, pois foi para salvar vidas que Deus me enviou adiante de vocês. Já houve dois anos de fome na terra, e nos próximos cinco anos não haverá cultivo nem colheita. Mas Deus me enviou à frente de vocês para lhes preservar um remanescente nesta terra e para salvar-lhes a vida com grande livramento[c].

“Assim, não foram vocês que me mandaram para cá, mas sim o próprio Deus. Ele me tornou ministro[d] do faraó, e me fez administrador de todo o palácio e governador de todo o Egito. Voltem depressa a meu pai e digam-lhe: Assim diz o seu filho José: Deus me fez senhor de todo o Egito. Vem para cá, não te demores. 10 Tu viverás na região de Gósen e ficarás perto de mim — tu, os teus filhos, os teus netos, as tuas ovelhas, os teus bois e todos os teus bens. 11 Eu te sustentarei ali, porque ainda haverá cinco anos de fome. Do contrário, tu, a tua família e todos os teus rebanhos acabarão na miséria.

12 “Vocês estão vendo com os seus próprios olhos, e meu irmão Benjamim também, que realmente sou eu que estou falando com vocês. 13 Contem a meu pai quanta honra me prestam no Egito e tudo o que vocês mesmos testemunharam. E tragam meu pai para cá depressa”.

14 Então ele se lançou chorando sobre o seu irmão Benjamim e o abraçou, e Benjamim também o abraçou, chorando. 15 Em seguida beijou todos os seus irmãos e chorou com eles. E só depois os seus irmãos conseguiram conversar com ele.

16 Quando se ouviu no palácio do faraó que os irmãos de José haviam chegado, o faraó e todos os seus conselheiros se alegraram. 17 Disse então o faraó a José: “Diga a seus irmãos que ponham as cargas nos seus animais, voltem para a terra de Canaã 18 e retornem para cá, trazendo seu pai e suas famílias. Eu lhes darei o melhor da terra do Egito e vocês poderão desfrutar a fartura desta terra.

19 “Mande-os também levar carruagens do Egito para trazerem as suas mulheres, os seus filhos e seu pai. 20 Não se preocupem com os seus bens, pois o melhor de todo o Egito será de vocês”.

21 Assim fizeram os filhos de Israel. José lhes providenciou carruagens, como o faraó tinha ordenado, e também mantimentos para a viagem. 22 A cada um deu uma muda de roupa nova, mas a Benjamim deu trezentas peças de prata e cinco mudas de roupa nova. 23 E a seu pai enviou dez jumentos carregados com o melhor do que havia no Egito e dez jumentas carregadas de trigo, pão e outras provisões para a viagem. 24 Depois despediu-se dos seus irmãos e, ao partirem, disse-lhes: “Não briguem pelo caminho!”

25 Assim partiram do Egito e voltaram a seu pai Jacó, na terra de Canaã, 26 e lhe deram a notícia: “José ainda está vivo! Na verdade ele é o governador de todo o Egito”. O coração de Jacó quase parou! Não podia acreditar neles. 27 Mas, quando lhe relataram tudo o que José lhes dissera, e vendo Jacó, seu pai, as carruagens que José enviara para buscá-lo, seu espírito reviveu. 28 E Israel disse: “Basta! Meu filho José ainda está vivo. Irei vê-lo antes que eu morra”.

Jacó Emigra para o Egito

46 Israel partiu com tudo o que lhe pertencia. Ao chegar a Berseba[e], ofereceu sacrifícios ao Deus de Isaque, seu pai. E Deus falou a Israel por meio de uma visão noturna: “Jacó! Jacó!”

“Eis-me aqui”, respondeu ele.

“Eu sou Deus, o Deus de seu pai”, disse ele. “Não tenha medo de descer ao Egito, porque lá farei de você uma grande nação. Eu mesmo descerei ao Egito com você e certamente o trarei de volta. E a mão de José fechará os seus olhos.”

Então Jacó partiu de Berseba. Os filhos de Israel levaram seu pai Jacó, seus filhos e as suas mulheres nas carruagens que o faraó tinha enviado. Também levaram os seus rebanhos e os bens que tinham adquirido em Canaã. Assim Jacó foi para o Egito com toda a sua descendência. Levou consigo para o Egito seus filhos, seus netos, suas filhas e suas netas, isto é, todos os seus descendentes.

Estes são os nomes dos israelitas, Jacó e seus descendentes, que foram para o Egito:

Rúben, o filho mais velho de Jacó.

Estes foram os filhos de Rúben:

Enoque, Palu, Hezrom e Carmi.

10 Estes foram os filhos de Simeão:

Jemuel, Jamim, Oade, Jaquim, Zoar

e Saul, filho de uma cananéia.

11 Estes foram os filhos de Levi:

Gérson, Coate e Merari.

12 Estes foram os filhos de Judá:

Er, Onã, Selá, Perez e Zerá.

Er e Onã morreram na terra de Canaã.

Estes foram os filhos de Perez:

Hezrom e Hamul.

13 Estes foram os filhos de Issacar:

Tolá, Puá[f], Jasube[g] e Sinrom.

14 Estes foram os filhos de Zebulom:

Serede, Elom e Jaleel.

15 Foram esses os filhos que Lia deu a Jacó em Padã-Arã[h], além de sua filha Diná. Seus descendentes eram ao todo trinta e três.

16 Estes foram os filhos de Gade:

Zefom[i], Hagi, Suni, Esbom,

Eri, Arodi e Areli.

17 Estes foram os filhos de Aser:

Imna, Isvá, Isvi e Berias,

e a irmã deles, Sera.

Estes foram os filhos de Berias:

Héber e Malquiel.

18 Foram esses os dezesseis descendentes que Zilpa, serva que Labão tinha dado à sua filha Lia, deu a Jacó.

19 Estes foram os filhos de Raquel, mulher de Jacó:

José e Benjamim.

20 Azenate, filha de Potífera, sacerdote de Om[j], deu dois filhos a José no Egito: Manassés e Efraim.

21 Estes foram os filhos de Benjamim:

Belá, Bequer, Asbel, Gera, Naamã,

Eí, Rôs, Mupim, Hupim e Arde.

22 Foram esses os catorze descendentes que Raquel deu a Jacó.

23 O filho de Dã foi Husim.

24 Estes foram os filhos de Naftali:

Jazeel, Guni, Jezer e Silém.

25 Foram esses os sete descendentes que Bila, serva que Labão tinha dado à sua filha Raquel, deu a Jacó.

26 Todos os que foram para o Egito com Jacó, todos os seus descendentes, sem contar as mulheres de seus filhos, totalizaram sessenta e seis pessoas. 27 Com mais os dois filhos[k] que nasceram a José no Egito, os membros da família de Jacó que foram para o Egito chegaram a setenta[l].

28 Ora, Jacó enviou Judá à sua frente a José, para saber como ir a Gósen. Quando lá chegaram, 29 José, de carruagem pronta, partiu para Gósen para encontrar-se com seu pai Israel. Assim que o viu, correu para abraçá-lo e, abraçado a ele, chorou longamente.

30 Israel disse a José: “Agora já posso morrer, pois vi o seu rosto e sei que você ainda está vivo”.

31 Então José disse aos seus irmãos e a toda a família de seu pai: “Vou partir e informar ao faraó que os meus irmãos e toda a família de meu pai, que viviam em Canaã, vieram para cá. 32 Direi que os homens são pastores, cuidam de rebanhos, e trouxeram consigo suas ovelhas, seus bois e tudo quanto lhes pertence. 33 Quando o faraó mandar chamá-los e perguntar: ‘Em que vocês trabalham?’, 34 respondam-lhe assim: ‘Teus servos criam rebanhos desde pequenos, como o fizeram nossos antepassados’. Assim lhes será permitido habitar na região de Gósen, pois todos os pastores são desprezados pelos egípcios”.

Jacó se Estabelece no Egito

47 José foi dar as notícias ao faraó: “Meu pai e meus irmãos chegaram de Canaã com suas ovelhas, seus bois e tudo o que lhes pertence, e estão agora em Gósen”. Depois escolheu cinco de seus irmãos e os apresentou ao faraó.

Perguntou-lhes o faraó: “Em que vocês trabalham?”

Eles lhe responderam: “Teus servos são pastores, como os nossos antepassados”. Disseram-lhe ainda: “Viemos morar aqui por uns tempos, porque a fome é rigorosa em Canaã, e os rebanhos de teus servos não têm pastagem. Agora, por favor, permite que teus servos se estabeleçam em Gósen”.

Então o faraó disse a José: “Seu pai e seus irmãos vieram a você, e a terra do Egito está a sua disposição; faça com que seu pai e seus irmãos habitem na melhor parte da terra. Deixe-os morar em Gósen. E se você vê que alguns deles são competentes, coloque-os como responsáveis por meu rebanho”.

Então José levou seu pai Jacó ao faraó e o apresentou a ele. Depois Jacó abençoou[m] o faraó, e este lhe perguntou: “Quantos anos o senhor tem?”

Jacó respondeu ao faraó: “São cento e trinta os anos da minha peregrinação. Foram poucos e difíceis e não chegam aos anos da peregrinação dos meus antepassados”. 10 Então, Jacó abençoou[n] o faraó e retirou-se.

11 José instalou seu pai e seus irmãos e deu-lhes propriedade na melhor parte das terras do Egito, na região de Ramessés, conforme a ordem do faraó. 12 Providenciou também sustento para seu pai, para seus irmãos e para toda a sua família, de acordo com o número de filhos de cada um.

Os Anos de Fome

13 Não havia mantimento em toda a região, pois a fome era rigorosa; tanto o Egito como Canaã desfaleciam por causa da fome. 14 José recolheu toda a prata que circulava no Egito e em Canaã, dada como pagamento do trigo que o povo comprava, e levou-a ao palácio do faraó. 15 Quando toda a prata do Egito e de Canaã se esgotou, todos os egípcios foram suplicar a José: “Dá-nos comida! Não nos deixes morrer só porque a nossa prata acabou”.

16 E José lhes disse: “Tragam então os seus rebanhos, e em troca lhes darei trigo, uma vez que a prata de vocês acabou”. 17 E trouxeram a José os rebanhos, e ele deu-lhes trigo em troca de cavalos, ovelhas, bois e jumentos. Durante aquele ano inteiro ele os sustentou em troca de todos os seus rebanhos.

18 O ano passou, e no ano seguinte voltaram a José, dizendo: “Não temos como esconder de ti, meu senhor, que uma vez que a nossa prata acabou e os nossos rebanhos lhe pertencem, nada mais nos resta para oferecer, a não ser os nossos próprios corpos e as nossas terras. 19 Não deixes que morramos e que as nossas terras pereçam diante dos teus olhos! Compra-nos, e compra as nossas terras, em troca de trigo, e nós, com as nossas terras, seremos escravos do faraó. Dá-nos sementes para que sobrevivamos e não morramos de fome, a fim de que a terra não fique desolada”.

20 Assim, José comprou todas as terras do Egito para o faraó. Todos os egípcios tiveram que vender os seus campos, pois a fome os obrigou a isso. A terra tornou-se propriedade do faraó. 21 Quanto ao povo, José o reduziu à servidão[o], de uma à outra extremidade do Egito. 22 Somente as terras dos sacerdotes não foram compradas, porque, por lei, esses recebiam sustento regular do faraó, e disso viviam. Por isso não tiveram que vender as suas terras.

23 Então José disse ao povo: “Ouçam! Hoje comprei vocês e suas terras para o faraó; aqui estão as sementes para que cultivem a terra. 24 Mas vocês darão a quinta parte das suas colheitas ao faraó. Os outros quatro quintos ficarão para vocês como sementes para os campos e como alimento para vocês, seus filhos e os que vivem em suas casas”.

25 Eles disseram: “Meu senhor, tu nos salvaste a vida. Visto que nos favoreceste, seremos escravos do faraó”.

26 Assim, quanto à terra, José estabeleceu o seguinte decreto no Egito, que permanece até hoje: um quinto da produção pertence ao faraó. Somente as terras dos sacerdotes não se tornaram propriedade do faraó.

O Último Desejo de Jacó

27 Os israelitas se estabeleceram no Egito, na região de Gósen. Lá adquiriram propriedades, foram prolíferos e multiplicaram-se muito.

28 Jacó viveu dezessete anos no Egito, e os anos da sua vida chegaram a cento e quarenta e sete. 29 Aproximando-se a hora da sua morte, Israel chamou seu filho José e lhe disse: “Se quer agradar-me, ponha a mão debaixo da minha coxa e prometa que será bondoso e fiel comigo: Não me sepulte no Egito. 30 Quando eu descansar com meus pais, leve-me daqui do Egito e sepulte-me junto a eles”.

José respondeu: “Farei como o senhor me pede”.

31 Mas Jacó insistiu: “Jure-me”. E José lhe jurou, e Israel curvou-se apoiado em seu bordão[p].

Jacó Abençoa Manassés e Efraim

48 Algum tempo depois, disseram a José: “Seu pai está doente”; e ele foi vê-lo, levando consigo seus dois filhos, Manassés e Efraim. E anunciaram a Jacó: “Seu filho José veio vê-lo”. Israel reuniu suas forças e assentou-se na cama.

Então disse Jacó a José: “O Deus todo-poderoso apareceu-me em Luz, na terra de Canaã, e ali me abençoou, dizendo: ‘Eu o farei prolífero e o multiplicarei. Farei de você uma comunidade de povos e darei esta terra por propriedade perpétua aos seus descendentes’.

“Agora, pois, os seus dois filhos que lhe nasceram no Egito, antes da minha vinda para cá, serão reconhecidos como meus; Efraim e Manassés serão meus, como são meus Rúben e Simeão. Os filhos que lhe nascerem depois deles serão seus; serão convocados sob o nome dos seus irmãos para receberem sua herança. Quando eu voltava de Padã, para minha tristeza Raquel morreu em Canaã, quando ainda estávamos a caminho, a pouca distância de Efrata. Eu a sepultei ali, ao lado do caminho para Efrata, que é Belém”.

Quando Israel viu os filhos de José, perguntou: “Quem são estes?”

Respondeu José a seu pai: “São os filhos que Deus me deu aqui”.

Então Israel disse: “Traga-os aqui para que eu os abençoe”.

10 Os olhos de Israel já estavam enfraquecidos por causa da idade avançada, e ele mal podia enxergar. Por isso José levou seus filhos para perto dele, e seu pai os beijou e os abraçou.

11 E Israel disse a José: “Nunca pensei que veria a sua face novamente, e agora Deus me concede ver também os seus filhos!”

12 Em seguida, José os tirou do colo de Israel e curvou-se, rosto em terra. 13 E José tomou os dois, Efraim à sua direita, perto da mão esquerda de Israel, e Manassés à sua esquerda, perto da mão direita de Israel, e os aproximou dele. 14 Israel, porém, estendeu a mão direita e a pôs sobre a cabeça de Efraim, embora este fosse o mais novo e, cruzando os braços, pôs a mão esquerda sobre a cabeça de Manassés, embora Manassés fosse o filho mais velho.

15 E abençoou a José, dizendo:
“Que o Deus, a quem serviram
    meus pais Abraão e Isaque,
o Deus que tem sido o meu pastor
    em toda a minha vida até o dia de hoje,
16 o Anjo que me redimiu de todo o mal,
    abençoe estes meninos.
Sejam eles chamados pelo meu nome
e pelos nomes de meus pais
    Abraão e Isaque,
e cresçam muito na terra”.

17 Quando José viu seu pai colocar a mão direita sobre a cabeça de Efraim, não gostou; por isso pegou a mão do pai, a fim de mudá-la da cabeça de Efraim para a de Manassés, 18 e lhe disse: “Não, meu pai, este aqui é o mais velho; ponha a mão direita sobre a cabeça dele”.

19 Mas seu pai recusou-se e respondeu: “Eu sei, meu filho, eu sei. Ele também se tornará um povo, também será grande. Apesar disso, seu irmão mais novo será maior do que ele, e seus descendentes se tornarão muitos[q] povos”. 20 Assim, Jacó os abençoou naquele dia, dizendo:

“O povo de Israel usará os seus nomes para abençoar uns aos outros com esta expressão:

Que Deus faça a você como fez a Efraim e a Manassés!”

E colocou Efraim à frente de Manassés.

21 A seguir, Israel disse a José: “Estou para morrer, mas Deus estará com vocês e os levará de volta à terra de seus antepassados. 22 E a você, como alguém que está acima de seus irmãos, dou a região montanhosa[r] que tomei dos amorreus com a minha espada e com o meu arco”.

Jacó Abençoa seus Filhos

49 Então Jacó chamou seus filhos e disse: “Ajuntem-se a meu lado para que eu lhes diga o que lhes acontecerá nos dias que virão.

“Reúnam-se para ouvir, filhos de Jacó;
    ouçam o que diz seu pai Israel.

“Rúben, você é meu primogênito,
    minha força,
o primeiro sinal do meu vigor,
    superior em honra, superior em poder.
Turbulento como as águas,
    já não será superior,
porque você subiu à cama de seu pai,
    ao meu leito, e o desonrou.
Simeão e Levi são irmãos;
    suas espadas são armas de violência.
Que eu não entre no conselho deles,
    nem participe da sua assembléia,
porque em sua ira mataram homens
e a seu bel-prazer aleijaram bois,
    cortando-lhes o tendão.
Maldita seja a sua ira, tão tremenda,
    e a sua fúria, tão cruel!
Eu os dividirei pelas terras de Jacó
    e os dispersarei em Israel.
Judá, seus irmãos o louvarão,
sua mão estará sobre o pescoço
    dos seus inimigos;
os filhos de seu pai se curvarão
    diante de você.
Judá é um leão novo.
Você vem subindo, filho meu,
    depois de matar a presa.
Como um leão, ele se assenta;
    e deita-se como uma leoa;
quem tem coragem de acordá-lo?
10 O cetro não se apartará de Judá,
    nem o bastão de comando
    de seus descendentes[s],
até que venha aquele
    a quem ele pertence[t],
e a ele as nações obedecerão.
11 Ele amarrará seu jumento
    a uma videira
e o seu jumentinho,
    ao ramo mais seleto;
lavará no vinho as suas roupas,
    no sangue das uvas,
as suas vestimentas.
12 Seus olhos serão mais escuros
    que o vinho;
seus dentes, mais brancos que o leite[u].
13 Zebulom morará à beira-mar
    e se tornará um porto para os navios;
suas fronteiras se estenderão até Sidom.
14 Issacar é um jumento forte,
    deitado entre as suas cargas[v].
15 Quando ele perceber como é bom
    o seu lugar de repouso
    e como é aprazível a sua terra,
curvará seus ombros ao fardo
e se submeterá a trabalhos forçados.
16 Dã defenderá o direito do seu povo
    como qualquer das tribos de Israel.
17 Dã será uma serpente
    à beira da estrada,
uma víbora à margem do caminho,
    que morde o calcanhar do cavalo
e faz cair de costas o seu cavaleiro.
18 Ó Senhor, eu espero a tua libertação!
19 Gade será atacado por um bando,
    mas é ele que o atacará e o perseguirá[w].
20 A mesa de Aser será farta;
    ele oferecerá manjares de rei.
21 Naftali é uma gazela solta,
    que por isso faz festa[x].
22 José é uma árvore frutífera,
    árvore frutífera à beira de uma fonte,
cujos galhos passam por cima do muro.[y]
23 Com rancor arqueiros o atacaram,
    atirando-lhe flechas com hostilidade.
24 Mas o seu arco permaneceu firme,
    os seus braços fortes, ágeis para atirar,
pela mão do Poderoso de Jacó,
    pelo nome do Pastor, a Rocha de Israel,
25 pelo Deus de seu pai, que ajuda você,
    o Todo-poderoso[z], que o abençoa
com bênçãos dos altos céus,
    bênçãos das profundezas,
    bênçãos da fertilidade e da fartura[aa].
26 As bênçãos de seu pai são superiores
    às bênçãos dos montes antigos,
    às delícias das colinas eternas[ab].
Que todas essas bênçãos repousem
    sobre a cabeça de José,
sobre a fronte daquele que foi separado
    de entre[ac] os seus irmãos.
27 Benjamim é um lobo predador;
    pela manhã devora a presa
    e à tarde divide o despojo”.

28 São esses os que formaram as doze tribos de Israel, e foi isso que seu pai lhes disse, ao abençoá-los, dando a cada um a bênção que lhe pertencia.

A Morte de Jacó

29 A seguir, Jacó deu-lhes estas instruções: “Estou para ser reunido aos meus antepassados. Sepultem-me junto aos meus pais na caverna do campo de Efrom, o hitita, 30 na caverna do campo de Macpela, perto de Manre, em Canaã, campo que Abraão comprou de Efrom, o hitita, como propriedade para sepultura. 31 Ali foram sepultados Abraão e Sara, sua mulher, e Isaque e Rebeca, sua mulher; ali também sepultei Lia.

32 “Tanto o campo como a caverna que nele está foram comprados dos hititas”.

33 Ao acabar de dar essas instruções a seus filhos, Jacó deitou-se[ad], expirou e foi reunido aos seus antepassados.

50 José atirou-se sobre seu pai, chorou sobre ele e o beijou. Em seguida deu ordens aos médicos, que estavam ao seu serviço, que embalsamassem seu pai Israel. E eles o embalsamaram. Levaram quarenta dias completos, pois esse era o tempo para o embalsamamento. E os egípcios choraram sua morte setenta dias.

Passados os dias de luto, José disse à corte do faraó: “Se posso contar com a bondade de vocês, falem com o faraó em meu favor. Digam-lhe que meu pai fez-me prestar-lhe o seguinte juramento: ‘Estou à beira da morte; sepulte-me no túmulo que preparei para mim na terra de Canaã’. Agora, pois, peçam-lhe que me permita partir e sepultar meu pai; logo depois voltarei”.

Respondeu o faraó: “Vá e faça o sepultamento de seu pai como este o fez jurar”.

Então José partiu para sepultar seu pai. Com ele foram todos os conselheiros do faraó, as autoridades da sua corte e todas as autoridades do Egito, e, além deles, todos os da família de José, os seus irmãos e todos os da casa de seu pai. Somente as crianças, as ovelhas e os bois foram deixados em Gósen. Carruagens e cavaleiros[ae] também o acompanharam. A comitiva era imensa.

10 Chegando à eira de Atade, perto do Jordão, lamentaram-se em alta voz, com grande amargura; e ali José guardou sete dias de pranto pela morte do seu pai. 11 Quando os cananeus que lá habitavam viram aquele pranto na eira de Atade, disseram: “Os egípcios estão celebrando uma cerimônia de luto solene”. Por essa razão, aquele lugar, próximo ao Jordão, foi chamado Abel-Mizraim.

12 Assim fizeram os filhos de Jacó o que este lhes havia ordenado: 13 Levaram-no à terra de Canaã e o sepultaram na caverna do campo de Macpela, perto de Manre, que, com o campo, Abraão tinha comprado de Efrom, o hitita, para que lhe servisse de propriedade para sepultura. 14 Depois de sepultar seu pai, José voltou ao Egito, com os seus irmãos e com todos os demais que o tinham acompanhado.

A Bondade de José

15 Vendo os irmãos de José que seu pai havia morrido, disseram: “E se José tiver rancor contra nós e resolver retribuir todo o mal que lhe causamos?” 16 Então mandaram um recado a José, dizendo: “Antes de morrer, teu pai nos ordenou 17 que te disséssemos o seguinte: ‘Peço-lhe que perdoe os erros e pecados de seus irmãos que o trataram com tanta maldade!’ Agora, pois, perdoa os pecados dos servos do Deus do teu pai”. Quando recebeu o recado, José chorou.

18 Depois vieram seus irmãos, prostraram-se diante dele e disseram: “Aqui estamos. Somos teus escravos!”

19 José, porém, lhes disse: “Não tenham medo. Estaria eu no lugar de Deus? 20 Vocês planejaram o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem, para que hoje fosse preservada a vida de muitos. 21 Por isso, não tenham medo. Eu sustentarei vocês e seus filhos”. E assim os tranqüilizou e lhes falou amavelmente.

A Morte de José

22 José permaneceu no Egito, com toda a família de seu pai. Viveu cento e dez anos 23 e viu a terceira geração dos filhos de Efraim. Além disso, recebeu como seus[af] os filhos de Maquir, filho de Manassés.

24 Antes de morrer José disse a seus irmãos: “Estou à beira da morte. Mas Deus certamente virá em auxílio de vocês e os tirará desta terra, levando-os para a terra que prometeu com juramento a Abraão, a Isaque e a Jacó”. 25 E José fez que os filhos de Israel lhe prestassem um juramento, dizendo-lhes: “Quando Deus intervier em favor de vocês, levem os meus ossos daqui”.

26 Morreu José com a idade de cento e dez anos. E, depois de embalsamado, foi colocado num sarcófago no Egito.

Footnotes

  1. 43.14 Hebraico: El-Shaddai; também em 48.3 e 49.25.
  2. 44.29 Hebraico: Sheol; também no versículo 31. Essa palavra também pode ser traduzida por profundezas, pó ou morte.
  3. 45.7 Ou salvá-los como a um grande grupo de sobreviventes
  4. 45.8 Hebraico: pai.
  5. 46.1 Berseba pode significar poço dos sete ou poço do juramento; também no versículo 5.
  6. 46.13 Alguns manuscritos dizem Puva. Veja 1 Cr 7.1.
  7. 46.13 Alguns manuscritos dizem Jó. Veja Nm 26.24 e 1 Cr 7.1.
  8. 46.15 Provavelmente na região noroeste da Mesopotâmia; também em 48.7.
  9. 46.16 Alguns manuscritos dizem Zifiom. Veja Nm 26.15.
  10. 46.20 Isto é, Heliópolis.
  11. 46.27 A Septuaginta diz nove filhos.
  12. 46.27 A Septuaginta diz setenta e cinco. Veja Êx 1.5 e At 7.14.
  13. 47.7 Ou saudou
  14. 47.10 Ou despediu-se do
  15. 47.21 Conforme o Pentateuco Samaritano e a Septuaginta. O Texto Massorético diz mudou-o para as cidades.
  16. 47.31 Conforme a Septuaginta. O Texto Massorético diz curvou-se à cabeceira de sua cama.
  17. 48.19 Hebraico: uma plenitude de povos.
  18. 48.22 Ou E a você dou uma porção a mais do que a seus irmãos, a porção que tomei
  19. 49.10 Hebraico: de entre seus pés.
  20. 49.10 Ou até que Siló venha; ou ainda até que venha aquele a quem pertence o tributo
  21. 49.12 Ou ficarão vermelhos por causa do vinho, seus dentes branqueados pelo leite
  22. 49.14 Ou os seus currais; ou ainda as suas fogueiras
  23. 49.19 Hebraico: atacará nos calcanhares.
  24. 49.21 Ou solta, que pronuncia lindas palavras
  25. 49.22 Ou José é um potro selvagem, um potro selvagem à beira de uma fonte, um asno selvagem numa colina aterrada.
  26. 49.25 O Pentateuco Samaritano, a Septuaginta, a Versão Siríaca e alguns manuscritos do Texto Massorético dizem Deus todo-poderoso.
  27. 49.25 Hebraico: dos seios e do ventre.
  28. 49.26 Ou superiores às bênçãos dos meus antepassados, até os limites das colinas eternas
  29. 49.26 Ou a fronte do príncipe entre
  30. 49.33 Hebraico: recolheu seus pés na cama.
  31. 50.9 Ou condutores de carruagem
  32. 50.23 Hebraico: nasceram sobre os joelhos de José.