O Conflito entre os Filhos de Jacó e os Siquemitas

34 Certa vez, Diná, a filha que Lia dera a Jacó, saiu para conhecer as mulheres daquela terra. Siquém, filho de Hamor, o heveu, governador daquela região, viu-a, agarrou-a e a violentou. Mas o seu coração foi atraído por Diná, filha de Jacó, e ele amou a moça e falou-lhe com ternura. Por isso Siquém foi dizer a seu pai Hamor: “Consiga-me aquela moça para que seja minha mulher”.

Quando Jacó soube que sua filha Diná tinha sido desonrada, seus filhos estavam no campo, com os rebanhos; por isso esperou calado até que regressassem.

Então Hamor, pai de Siquém, foi conversar com Jacó. Quando os filhos de Jacó voltaram do campo e souberam de tudo, ficaram profundamente entristecidos e irados, porque Siquém tinha cometido um ato vergonhoso em[a] Israel, ao deitar-se com a filha de Jacó — coisa que não se faz.

Mas Hamor lhes disse: “Meu filho Siquém apaixonou-se pela filha de vocês. Por favor, entreguem-na a ele para que seja sua mulher. Casem-se entre nós; dêem-nos suas filhas e tomem para si as nossas. 10 Estabeleçam-se entre nós. A terra está aberta para vocês: habitem-na, façam comércio[b] nela e adquiram propriedades”.

11 Então Siquém disse ao pai e aos irmãos de Diná: “Concedam-me este favor, e eu lhes darei o que me pedirem. 12 Aumentem quanto quiserem o preço e o presente pela noiva, e pagarei o que me pedirem. Tão-somente me dêem a moça por mulher”.

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Footnotes

  1. 34.7 Ou contra
  2. 34.10 Ou movam-se livremente; também no versículo 21.

Diná e os siquemitas

34 E saiu Diná, filha de Leia, que esta dera a Jacó, a ver as filhas da terra. E Siquém, filho de Hamor, heveu, príncipe daquela terra, viu-a, e tomou-a, e deitou-se com ela, e humilhou-a. E apegou-se a sua alma com Diná, filha de Jacó, e amou a moça, e falou afetuosamente à moça. Falou também Siquém a Hamor, seu pai, dizendo: Toma-me esta por mulher. Quando Jacó ouviu que fora contaminada Diná, sua filha, estavam os seus filhos no campo com o gado; e calou-se Jacó até que viessem. E saiu Hamor, pai de Siquém, a Jacó, para falar com ele. E vieram os filhos de Jacó do campo; e, ouvindo isso, entristeceram-se os varões e iraram-se muito, pois aquele fizera doidice em Israel, deitando-se com a filha de Jacó, o que não se devia fazer assim.

Então, falou Hamor com eles, dizendo: A alma de Siquém, meu filho, está namorada da vossa filha; dai-lha, peço-vos, por mulher. Aparentai-vos conosco, dai-nos as vossas filhas e tomai as nossas filhas para vós; 10 e habitareis conosco; e a terra estará diante da vossa face; habitai, e negociai nela, e tomai possessão nela. 11 E disse Siquém ao pai dela e aos irmãos dela: Ache eu graça a vossos olhos e darei o que me disserdes. 12 Aumentai muito sobre mim o dote e a dádiva, e darei o que me disserdes; dai-me somente a moça por mulher.

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Dina é violada

34 Um dia Dina, filha de Jacó e Lia, saiu para conhecer as mulheres daquela terra. E foi vista por Siquém, filho de Hamor, o heveu, chefe daquela região. E ele a agarrou e dormiu com ela à força. Mas ele ficou apaixonado por Dina, filha de Jacó. Ele a amou e falou-lhe com carinho. Depois Siquém disse ao seu pai, Hamor:

—Fale com a família daquela jovem que eu quero me casar com ela.

Quando Jacó soube que Siquém tinha desonrado a sua filha Dina, ficou esperando que os seus filhos regressassem do campo onde estavam cuidando dos rebanhos. Nesse mesmo tempo, Hamor, pai de Siquém, foi procurar Jacó para falar com ele. Os filhos de Jacó voltaram do campo e souberam do que tinha acontecido. Então ficaram furiosos porque Siquém, ao se deitar com a filha de Jacó, tinha feito algo vergonhoso contra Israel. Eles diziam que isso não devia ter sido feito. Hamor falou com eles:

—O meu filho Siquém está apaixonado por Dina, peço-lhes que o deixem casar com a sua filha. Vamos fazer um acordo: que os nossos homens possam se casar com as suas jovens, e que os seus homens possam se casar com as nossas jovens. 10 Fiquem vivendo aqui nesta terra conosco. A nossa terra está à sua disposição. Vivam nela, façam negócios e comprem propriedades.

11 Então Siquém disse ao pai e aos irmãos de Dina:

—Façam-me este favor e eu lhes darei tudo o que me pedirem. 12 Peçam um preço muito alto e muitos presentes, eu pagarei o que pedirem, mas deixem-me casar com ela.

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18 Na manhã seguinte, Jacó pegou a pedra que tinha usado como travesseiro, colocou-a em pé como coluna e derramou óleo sobre o seu topo. 19 E deu o nome de Betel[a] àquele lugar, embora a cidade anteriormente se chamasse Luz.

20 Então Jacó fez um voto, dizendo: “Se Deus estiver comigo, cuidar de mim nesta viagem que estou fazendo, prover-me de comida e roupa, 21 e levar-me de volta em segurança à casa de meu pai, então o Senhor será o meu Deus. 22 E esta pedra que hoje coloquei como coluna servirá de santuário[b] de Deus; e de tudo o que me deres certamente te darei o dízimo”.

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Footnotes

  1. 28.19 Betel significa casa de Deus.
  2. 28.22 Hebraico: será a casa.

A coluna de Betel

18 Então, levantou-se Jacó pela manhã, de madrugada, e tomou a pedra que tinha posto por sua cabeceira, e a pôs por coluna, e derramou azeite em cima dela. 19 E chamou o nome daquele lugar Betel; o nome, porém, daquela cidade, dantes, era Luz. 20 E Jacó fez um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer e vestes para vestir, 21 e eu em paz tornar à casa de meu pai, o Senhor será o meu Deus; 22 e esta pedra, que tenho posto por coluna, será Casa de Deus; e, de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo.

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18 Na manhã seguinte, Jacó levantou-se cedo e, pegando a pedra que tinha usado como travesseiro, ergueu um monumento a Deus e derramou óleo sobre ele. 19 Aquela cidade se chamava Luz, mas Jacó mudou o nome dela para Betel[a].

20 E Jacó fez a seguinte promessa: “Se Deus estiver comigo e me proteger nesta viagem; se me der comida, roupa 21 e me trouxer são e salvo de regresso à casa do meu pai, então o SENHOR será o meu Deus. 22 Esta pedra que ergui como monumento será a casa de Deus e darei a Deus uma décima parte de tudo o que ele me der”.

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Footnotes

  1. 28.19 Betel Em hebraico esta palavra significa “Casa de Deus”.

18 Tendo voltado de Padã-Arã, Jacó chegou a salvo à[a] cidade de Siquém, em Canaã, e acampou próximo da cidade. 19 Por cem peças de prata[b] comprou dos filhos de Hamor, pai de Siquém, a parte do campo onde tinha armado acampamento. 20 Ali edificou um altar e lhe chamou El Elohe Israel[c].

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Footnotes

  1. 33.18 Ou chegou a Salém, uma cidade de Siquém,
  2. 33.19 Hebraico: 100 quesitas. Uma quesita era uma unidade monetária de peso e valor desconhecidos.
  3. 33.20 Isto é, Deus, o Deus de Israel ou poderoso é o Deus de Israel.

Jacó chega a Siquém e levanta um altar

18 E chegou Jacó salvo à cidade de Siquém, que está na terra de Canaã, quando vinha de Padã-Arã; e fez o seu assento diante da cidade. 19 E comprou uma parte do campo, em que estendera a sua tenda, da mão dos filhos de Hamor, pai de Siquém, por cem peças de dinheiro. 20 E levantou ali um altar e chamou-lhe Deus, o Deus de Israel.

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18 Assim Jacó terminou bem a viagem que fez de Padã-Arã. E ao chegar a Siquém, na terra de Canaã, acampou perto da cidade. 19 Comprou o terreno da família de Hamor, pai de Siquém, por cem moedas de prata. 20 Ali construiu um altar e lhe deu o nome de El Elohe Israel.[a]

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Footnotes

  1. 33.20 El Elohe Israel Este nome significa, “Deus, o Deus de Israel”.

17 Portanto,
    “saiam do meio deles
e separem-se”,
    diz o Senhor.
“Não toquem
    em coisas impuras,
e eu os receberei”[a]
18 “e lhes serei Pai,
e vocês serão meus filhos
    e minhas filhas”,
diz o Senhor todo-poderoso[b].

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Footnotes

  1. 6.17 Is 52.11; Ez 20.34,41
  2. 6.18 2 Sm 7.8,14

17 Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei; 18 e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso.

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17 “Portanto, saiam do meio deles
    e separem-se deles”, diz o Senhor,
“não toquem mais em coisas impuras.
    Então, eu aceitarei vocês”.(A)
18 “Eu serei o seu Pai,
    e vocês serão para mim filhos e filhas,
    diz o Senhor Todo-Poderoso”.(B)

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13 Os filhos de Jacó, porém, responderam com falsidade a Siquém e a seu pai Hamor, por ter Siquém desonrado Diná, a irmã deles. 14 Disseram: “Não podemos fazer isso; jamais entregaremos nossa irmã a um homem que não seja circuncidado. Seria uma vergonha para nós. 15 Daremos nosso consentimento a vocês com uma condição: que vocês se tornem como nós, circuncidando todos os do sexo masculino. 16 Só então lhes daremos as nossas filhas e poderemos casar-nos com as suas. Nós nos estabeleceremos entre vocês e seremos um só povo. 17 Mas se não aceitarem circuncidar-se, tomaremos nossa irmã[a] e partiremos”. 18 A proposta deles pareceu boa a Hamor e a seu filho Siquém. 19 O jovem, que era o mais respeitado de todos os da casa de seu pai, não demorou em cumprir o que pediram, porque realmente gostava da filha de Jacó.

20 Assim Hamor e seu filho Siquém dirigiram-se à porta da cidade para conversar com os seus concidadãos. E disseram: 21 “Esses homens são de paz. Permitam que eles habitem em nossa terra e façam comércio entre nós; a terra tem bastante lugar para eles. Poderemos casar com as suas filhas, e eles com as nossas. 22 Mas eles só consentirão em viver conosco como um só povo sob a condição de que todos os nossos homens sejam circuncidados, como eles. 23 Lembrem-se de que os seus rebanhos, os seus bens e todos os seus outros animais passarão a ser nossos. Aceitemos então a condição para que se estabeleçam em nosso meio”.

24 Todos os que saíram para reunir-se à porta da cidade concordaram com Hamor e com seu filho Siquém, e todos os homens e meninos da cidade foram circuncidados.

25 Três dias depois, quando ainda sofriam dores, dois filhos de Jacó, Simeão e Levi, irmãos de Diná, pegaram suas espadas e atacaram a cidade desprevenida, matando todos os homens. 26 Mataram ao fio da espada Hamor e seu filho Siquém, tiraram Diná da casa de Siquém e partiram. 27 Vieram então os outros filhos de Jacó e, passando pelos corpos, saquearam a cidade onde[b] sua irmã tinha sido desonrada. 28 Apoderaram-se das ovelhas, dos bois e dos jumentos, e de tudo o que havia na cidade e no campo. 29 Levaram as mulheres e as crianças, e saquearam todos os bens e tudo o que havia nas casas.

30 Então Jacó disse a Simeão e a Levi: “Vocês me puseram em grandes apuros, atraindo sobre mim o ódio[c] dos cananeus e dos ferezeus, habitantes desta terra. Somos poucos, e se eles juntarem suas forças e nos atacarem, eu e a minha família seremos destruídos”.

31 Mas eles responderam: “Está certo ele tratar nossa irmã como uma prostituta?”

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Footnotes

  1. 34.17 Hebraico: filha.
  2. 34.27 Ou porque
  3. 34.30 Hebraico: transformando-me em mau cheiro para os.

13 Então, responderam os filhos de Jacó a Siquém e a Hamor, seu pai, enganosamente, e falaram, porquanto havia contaminado a Diná, sua irmã. 14 E disseram-lhes: Não podemos fazer isso, que déssemos a nossa irmã a um varão não circuncidado; porque isso seria uma vergonha para nós. 15 Nisso, porém, consentiremos a vós: se fordes como nós, que se circuncide todo macho entre vós; 16 então, dar-vos-emos as nossas filhas, e tomaremos nós as vossas filhas, e habitaremos convosco, e seremos um só povo. 17 Mas, se não nos ouvirdes e não vos circuncidardes, tomaremos a nossa filha e ir-nos-emos.

18 E suas palavras foram boas aos olhos de Hamor e aos olhos de Siquém, filho de Hamor. 19 E não tardou o jovem em fazer isto; porque a filha de Jacó lhe agradava, e ele era o mais honrado de toda a casa de seu pai. 20 Vieram, pois, Hamor e Siquém, seu filho, à porta da sua cidade e falaram aos varões da sua cidade, dizendo: 21 Estes varões são pacíficos conosco; portanto, habitarão nesta terra e negociarão nela; eis que a terra é larga de espaço diante da sua face; tomaremos nós as suas filhas por mulheres e lhes daremos as nossas filhas. 22 Mas somente consentirão aqueles varões habitar conosco, para que sejamos um só povo, se todo macho entre nós se circuncidar, como eles são circuncidados. 23 O seu gado, e as suas possessões, e todos os seus animais não serão nossos? Consintamos somente com eles, e habitarão conosco. 24 E deram ouvidos a Hamor e a Siquém, seu filho, todos os que saíam da porta da cidade; e foi circuncidado todo macho, de todos os que saíam pela porta da sua cidade.

A traição de Simeão e Levi

25 E aconteceu que, ao terceiro dia, quando estavam com a mais violenta dor, dois filhos de Jacó, Simeão e Levi, irmãos de Diná, tomaram cada um a sua espada, e entraram afoitamente na cidade, e mataram todo macho. 26 Mataram também a fio de espada a Hamor, e a seu filho Siquém; e tomaram Diná da casa de Siquém e saíram. 27 Vieram os filhos de Jacó aos mortos e saquearam a cidade, porquanto haviam contaminado a sua irmã. 28 As suas ovelhas, e as suas vacas, e os seus jumentos, e o que na cidade e o que no campo havia tomaram; 29 e toda a sua fazenda, e todos os seus meninos, e as suas mulheres levaram presos e despojaram-nos de tudo o que havia em casa. 30 Então, disse Jacó a Simeão e a Levi: Tendes-me turbado, fazendo-me cheirar mal entre os moradores desta terra, entre os cananeus e ferezeus; sendo eu pouco povo em número, ajuntar-se-ão, e ficarei destruído, eu e minha casa. 31 E eles disseram: Faria, pois, ele a nossa irmã, como a uma prostituta?

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13 Mas os filhos de Jacó decidiram enganar Siquém e o seu pai, por causa de Siquém ter violado Dina, a irmã deles. 14 Então lhe disseram:

—Não podemos deixar que a nossa irmã se case com um homem que não é circuncidado. Isso seria uma vergonha para nós. 15 A nossa única condição é que vocês se tornem como nós, que todos os seus homens sejam circuncidados. 16 Só assim os seus homens poderão se casar com as nossas mulheres e os nossos homens com as suas mulheres. Assim ficaremos vivendo com vocês e seremos um só povo. 17 Se, porém, não concordarem e não se circuncidarem, partiremos com Dina[a].

18 Hamor e o seu filho Siquém consideraram razoável o pedido. 19 Siquém não demorou em fazer o que tinham lhe pedido porque amava a filha de Jacó.

A vingança

Siquém era o homem mais respeitado da sua família. 20 Hamor e o seu filho, Siquém, foram à entrada da cidade e disseram aos homens da cidade:

21 —Estes homens são homens de paz. Deixem que eles vivam nesta terra e façam negócios aqui. Temos muito espaço para eles. Casemo-nos com as filhas deles e que eles se casem com as nossas filhas. 22 Mas eles só aceitam viver aqui conosco e formar um só povo com esta condição: que todos os nossos homens sejam circuncidados, pois eles são todos circuncidados. 23 As suas terras, o seu gado e todos os seus animais serão nossos. Aceitemos, portanto, o que nos pedem para que fiquem vivendo conosco.

24 Todos os habitantes da cidade concordaram com Hamor e com o seu filho Siquém. Então todos os homens foram circuncidados.

25 Três dias depois, quando os homens da cidade estavam cheios de dores, Simeão e Levi, filhos de Jacó e irmãos de Dina, pegaram as suas espadas, entraram na cidade desprotegida e mataram todos os homens. 26 Mataram à espada também Hamor e o seu filho Siquém. Depois tiraram Dina da casa de Siquém e foram embora. 27 Depois vieram os outros filhos de Jacó, passaram por cima dos corpos e roubaram tudo o que havia na cidade, porque Siquém tinha desonrado a sua irmã. 28 Levaram as ovelhas, os bois, os seus jumentos e tudo o que havia na cidade e nos campos. 29 Capturaram todos os seus bens, as suas mulheres, os seus filhos e tudo o que tinham nas suas casas.

30 Então Jacó disse a Simeão e Levi:

—Vocês me arruinaram. Os cananeus e os ferezeus, que vivem nestas terras, vão me odiar. Nós não somos muitos e se os povos destas terras se unirem e nos atacarem, seremos todos destruídos.

31 Mas os filhos de Jacó lhe disseram:

—Ele não devia ter tratado a nossa irmã como se fosse uma prostituta.

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Footnotes

  1. 34.17 Dina Literalmente, “nossa filha”. Algumas versões antigas têm: “filhas”.

17 Não retribuam a ninguém mal por mal. Procurem fazer o que é correto aos olhos de todos. 18 Façam todo o possível para viver em paz com todos. 19 Amados, nunca procurem vingar-se, mas deixem com Deus a ira, pois está escrito: “Minha é a vingança; eu retribuirei”[a], diz o Senhor. 20 Ao contrário:

“Se o seu inimigo tiver fome, dê-lhe de comer;
    se tiver sede, dê-lhe de beber.
Fazendo isso, você amontoará brasas vivas
    sobre a cabeça dele”[b].

21 Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem.

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Footnotes

  1. 12.19 Dt 32.35
  2. 12.20 Pv 25.21,22

17 A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas perante todos os homens. 18 Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens. 19 Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor. 20 Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça. 21 Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.

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17 Não paguem o mal com o mal. Procurem fazer o que todos acham que é bom. 18 Façam o possível, até onde depender de vocês, para viverem em paz com todos. 19 Queridos irmãos, não se vinguem daqueles que lhes fazem mal. Mas deixem que Deus, na sua fúria, os castigue. Como dizem as Escrituras:

“A vingança é minha;
    eu retribuirei”,
    diz o Senhor.(A)

20 Pelo contrário:

“Se o seu inimigo tiver fome, dê algo para ele comer;
    se ele tiver sede, dê algo para ele beber.
Porque assim fará com que ele sinta vergonha”[a].(B)

21 Não permita que o mal vença a você, mas vença o mal fazendo o bem.

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Footnotes

  1. 12.20 assim (…) vergonha Literalmente, “você vai ajuntar brasas na cabeça dele”.

Simeão e Levi são irmãos;
    suas espadas são armas de violência.
Que eu não entre no conselho deles,
    nem participe da sua assembléia,
porque em sua ira mataram homens
e a seu bel-prazer aleijaram bois,
    cortando-lhes o tendão.
Maldita seja a sua ira, tão tremenda,
    e a sua fúria, tão cruel!
Eu os dividirei pelas terras de Jacó
    e os dispersarei em Israel.

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Simeão e Levi são irmãos; as suas espadas são instrumentos de violência. No seu secreto conselho, não entre minha alma; com a sua congregação, minha glória não se ajunte; porque, no seu furor, mataram varões e, na sua teima, arrebataram bois. Maldito seja o seu furor, pois era forte, e a sua ira, pois era dura; eu os dividirei em Jacó e os espalharei em Israel.

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“Simeão e Levi são irmãos,
    as suas espadas são armas de violência.
Não desejo participar nos seus planos,
    nem quero fazer parte das suas reuniões.
Porque na sua ira mataram homens
    e feriram animais para se divertirem.
Maldita seja a sua ira.
    É violenta demais.
Maldita seja a sua fúria
    porque é cruel.
Eu os dividirei pelas tribos de Jacó.
    Eu os espalharei em Israel.

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O Retorno de Jacó a Betel

35 Deus disse a Jacó: “Suba a Betel[a] e estabeleça-se lá, e faça um altar ao Deus que lhe apareceu quando você fugia do seu irmão Esaú”.

Disse, pois, Jacó aos de sua casa e a todos os que estavam com ele: “Livrem-se dos deuses estrangeiros que estão entre vocês, purifiquem-se e troquem de roupa. Venham! Vamos subir a Betel, onde farei um altar ao Deus que me ouviu no dia da minha angústia e que tem estado comigo por onde tenho andado”. Então entregaram a Jacó todos os deuses estrangeiros que possuíam e os brincos que usavam nas orelhas, e Jacó os enterrou ao pé da grande árvore, próximo a Siquém. Quando eles partiram, o terror de Deus caiu de tal maneira sobre as cidades ao redor que ninguém ousou perseguir os filhos de Jacó.

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Footnotes

  1. 35.1 Betel significa casa de Deus.

Deus manda Jacó a Betel a levantar um altar

35 Depois, disse Deus a Jacó: Levanta-te, sobe a Betel e habita ali; faze ali um altar ao Deus que te apareceu quando fugiste diante da face de Esaú, teu irmão. Então, disse Jacó à sua família e a todos os que com ele estavam: Tirai os deuses estranhos que há no meio de vós, e purificai-vos, e mudai as vossas vestes. E levantemo-nos e subamos a Betel; e ali farei um altar ao Deus que me respondeu no dia da minha angústia e que foi comigo no caminho que tenho andado. Então, deram a Jacó todos os deuses estranhos que tinham em suas mãos e as arrecadas que estavam em suas orelhas; e Jacó os escondeu debaixo do carvalho que está junto a Siquém.

E partiram; e o terror de Deus foi sobre as cidades que estavam ao redor deles, e não seguiram após os filhos de Jacó.

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Jacó em Betel

35 Deus disse a Jacó:

—Vá para Betel[a] e fique vivendo lá. Faça lá um altar ao Deus que lhe apareceu[b] quando você estava fugindo do seu irmão Esaú.

Então Jacó disse à sua família e a todos os que estavam com ele:

—Destruam todos os deuses estranhos que vocês têm, purifiquem-se e mudem de roupa. Vamos sair daqui e ir para Betel. Em Betel vou edificar um altar ao Deus que me ouviu quando eu tive problemas. Ele tem estado sempre comigo em todos os lugares.

Então entregaram a Jacó todos os deuses estranhos que tinham e todos os brincos que usavam nas orelhas. E Jacó enterrou tudo ao lado de uma grande árvore que fica perto de Siquém. Então se puseram a caminho, passando por várias cidades. Deus fez com que os habitantes dessas cidades tivessem um medo terrível deles. Por isso, ninguém os perseguiu.

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Footnotes

  1. 35.1 Betel Este nome significa “Casa de Deus”.
  2. 35.1 Deus que lhe apareceu Deus aparecia de várias formas: como um ser humano, um anjo, um fogo ou uma luz brilhante.

28 Então Isaque chamou Jacó, deu-lhe sua bênção[a] e lhe ordenou: “Não se case com mulher cananéia. Vá a Padã-Arã, à casa de Betuel, seu avô materno, e case-se com uma das filhas de Labão, irmão de sua mãe. Que o Deus todo-poderoso[b] o abençoe, faça-o prolífero e multiplique os seus descendentes, para que você se torne uma comunidade de povos. Que ele dê a você e a seus descendentes a bênção de Abraão, para que você tome posse da terra na qual vive como estrangeiro, a terra dada por Deus a Abraão”. Então Isaque despediu Jacó e este foi a Padã-Arã, a Labão, filho do arameu Betuel, irmão de Rebeca, mãe de Jacó e Esaú.

Esaú viu que Isaque havia abençoado a Jacó e o havia mandado a Padã-Arã para escolher ali uma mulher e que, ao abençoá-lo, dera-lhe a ordem de não se casar com mulher cananéia. Também soube que Jacó obedecera a seu pai e a sua mãe e fora para Padã-Arã. Percebendo então Esaú que seu pai Isaque não aprovava as mulheres cananéias, foi à casa de Ismael e tomou a Maalate, irmã de Nebaiote, filha de Ismael, filho de Abraão, além das outras mulheres que já tinha.

O Sonho de Jacó em Betel

10 Jacó partiu de Berseba e foi para Harã. 11 Chegando a determinado lugar, parou para pernoitar, porque o sol já se havia posto. Tomando uma das pedras dali, usou-a como travesseiro e deitou-se. 12 E teve um sonho no qual viu uma escada apoiada na terra; o seu topo alcançava os céus, e os anjos de Deus subiam e desciam por ela. 13 Ao lado dele[c] estava o Senhor, que lhe disse: “Eu sou o Senhor, o Deus de seu pai Abraão e o Deus de Isaque. Darei a você e a seus descendentes a terra na qual você está deitado. 14 Seus descendentes serão como o pó da terra, e se espalharão para o Oeste e para o Leste, para o Norte e para o Sul. Todos os povos da terra serão abençoados por meio de você e da sua descendência. 15 Estou com você e cuidarei de você, aonde quer que vá; e eu o trarei de volta a esta terra. Não o deixarei enquanto não fizer o que lhe prometi”.

16 Quando Jacó acordou do sono, disse: “Sem dúvida o Senhor está neste lugar, mas eu não sabia!” 17 Teve medo e disse: “Temível é este lugar! Não é outro, senão a casa de Deus; esta é a porta dos céus”.

18 Na manhã seguinte, Jacó pegou a pedra que tinha usado como travesseiro, colocou-a em pé como coluna e derramou óleo sobre o seu topo. 19 E deu o nome de Betel[d] àquele lugar, embora a cidade anteriormente se chamasse Luz.

20 Então Jacó fez um voto, dizendo: “Se Deus estiver comigo, cuidar de mim nesta viagem que estou fazendo, prover-me de comida e roupa, 21 e levar-me de volta em segurança à casa de meu pai, então o Senhor será o meu Deus. 22 E esta pedra que hoje coloquei como coluna servirá de santuário[e] de Deus; e de tudo o que me deres certamente te darei o dízimo”.

Footnotes

  1. 28.1 Ou saudou-o
  2. 28.3 Hebraico: El-Shaddai.
  3. 28.13 Ou Acima dela
  4. 28.19 Betel significa casa de Deus.
  5. 28.22 Hebraico: será a casa.

Isaque manda Jacó a Padã-Arã

28 E Isaque chamou a Jacó, e abençoou-o, e ordenou-lhe, e disse-lhe: Não tomes mulher de entre as filhas de Canaã. Levanta-te, vai a Padã-Arã, à casa de Betuel, pai de tua mãe, e toma de lá uma mulher das filhas de Labão, irmão de tua mãe. E Deus Todo-Poderoso te abençoe, e te faça frutificar, e te multiplique, para que sejas uma multidão de povos; e te dê a bênção de Abraão, a ti e à tua semente contigo, para que em herança possuas a terra de tuas peregrinações, que Deus deu a Abraão. Assim, enviou Isaque a Jacó, o qual se foi a Padã-Arã, a Labão, filho de Betuel, arameu, irmão de Rebeca, mãe de Jacó e de Esaú.

Vendo, pois, Esaú que Isaque abençoara a Jacó, e o enviara a Padã-Arã, para tomar mulher para si dali, e que, abençoando-o, lhe ordenara, dizendo: Não tomes mulher das filhas de Canaã; e que Jacó obedecera a seu pai e a sua mãe e se fora a Padã-Arã; vendo também Esaú que as filhas de Canaã eram más aos olhos de Isaque, seu pai, foi-se Esaú a Ismael e tomou para si por mulher, além das suas mulheres, a Maalate, filha de Ismael, filho de Abraão, e irmã de Nebaiote.

A visão da escada de Jacó

10 Partiu, pois, Jacó de Berseba, e foi-se a Harã. 11 E chegou a um lugar onde passou a noite, porque já o sol era posto; e tomou uma das pedras daquele lugar, e a pôs por sua cabeceira, e deitou-se naquele lugar. 12 E sonhou: e eis era posta na terra uma escada cujo topo tocava nos céus; e eis que os anjos de Deus subiam e desciam por ela. 13 E eis que o Senhor estava em cima dela e disse: Eu sou o Senhor, o Deus de Abraão, teu pai, e o Deus de Isaque. Esta terra em que estás deitado ta darei a ti e à tua semente. 14 E a tua semente será como o pó da terra; e estender-se-á ao ocidente, e ao oriente, e ao norte, e ao sul; e em ti e na tua semente serão benditas todas as famílias da terra. 15 E eis que estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei tornar a esta terra, porque te não deixarei, até que te haja feito o que te tenho dito. 16 Acordado, pois, Jacó do seu sono, disse: Na verdade o Senhor está neste lugar, e eu não o sabia. 17 E temeu e disse: Quão terrível é este lugar! Este não é outro lugar senão a Casa de Deus; e esta é a porta dos céus.

A coluna de Betel

18 Então, levantou-se Jacó pela manhã, de madrugada, e tomou a pedra que tinha posto por sua cabeceira, e a pôs por coluna, e derramou azeite em cima dela. 19 E chamou o nome daquele lugar Betel; o nome, porém, daquela cidade, dantes, era Luz. 20 E Jacó fez um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer e vestes para vestir, 21 e eu em paz tornar à casa de meu pai, o Senhor será o meu Deus; 22 e esta pedra, que tenho posto por coluna, será Casa de Deus; e, de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo.

28 Então Isaque chamou Jacó e, depois de o abençoar, deu a ele esta ordem:

—Não se case com uma mulher dos cananeus. Vá imediatamente para Padã-Arã, onde vive Betuel, o seu avô materno. Também lá vive o irmão da sua mãe, Labão. Case-se com uma das suas filhas. E que o Deus Todo-Poderoso[a] o abençoe e lhe dê muitos filhos e que seja o pai de muitas nações. Que Deus o abençoe e abençoe também os seus filhos com a bênção de Abraão. E que seja o senhor da terra onde agora vive como estrangeiro, a terra que Deus deu a Abraão.

Então Isaque enviou Jacó para Padã-Arã, onde vivia Labão, filho de Betuel, o arameu. Labão era irmão de Rebeca, a mãe de Jacó e Esaú.

Esaú soube que Isaque tinha abençoado Jacó e que o tinha enviado para Padã-Arã para se casar com uma mulher daquele lugar. Soube também que Isaque tinha lhe dito para não se casar com uma mulher de Canaã. Também ficou sabendo que Jacó tinha obedecido aos seus pais e que tinha partido para Padã-Arã. Então Esaú percebeu que o seu pai, Isaque, não gostava das mulheres de Canaã. Embora Esaú já tivesse duas mulheres, ele foi ao lugar onde vivia Ismael, filho de Abraão e casou-se com a filha dele, Maalate, irmã de Nebaiote.

Betel, a casa de Deus

10 Jacó partiu de Berseba e foi para Harã. 11 Chegou a um certo lugar e passou ali a noite porque já tinha escurecido. Pegou numa das pedras que havia ali e, utilizando-a como travesseiro, deitou-se para dormir. 12 E sonhou que viu uma escada apoiada na terra e que ia até o céu, e que havia anjos de Deus subindo e descendo pela escada. 13 Viu também que o SENHOR estava ao seu lado.[b] O SENHOR lhe disse:

—Eu sou o SENHOR, o Deus do seu pai Abraão e o Deus de Isaque. A você e aos seus filhos, darei esta terra onde agora está deitado. 14 Os seus descendentes serão mais numerosos do que o pó que há sobre a terra. Eles vão ir para o norte, para o sul, para o leste e para o oeste, e todas as famílias do mundo serão abençoadas através de você e da sua descendência. 15 Lembre-se que estou com você onde quer que esteja. Eu o protegerei e o trarei de volta para esta terra. Nunca vou abandonar você e cumprirei tudo o que lhe prometi.

16 Quando Jacó acordou, disse:

—Este é o lugar onde o SENHOR está e eu não sabia.

17 E, cheio de medo, disse:

—Este é um lugar assustador! Esta é a casa de Deus e a porta do céu.

18 Na manhã seguinte, Jacó levantou-se cedo e, pegando a pedra que tinha usado como travesseiro, ergueu um monumento a Deus e derramou óleo sobre ele. 19 Aquela cidade se chamava Luz, mas Jacó mudou o nome dela para Betel[c].

20 E Jacó fez a seguinte promessa: “Se Deus estiver comigo e me proteger nesta viagem; se me der comida, roupa 21 e me trouxer são e salvo de regresso à casa do meu pai, então o SENHOR será o meu Deus. 22 Esta pedra que ergui como monumento será a casa de Deus e darei a Deus uma décima parte de tudo o que ele me der”.

Footnotes

  1. 28.3 Deus Todo-Poderoso Literalmente, “El-Shadai”.
  2. 28.13 ao seu lado ou “sobre ela”.
  3. 28.19 Betel Em hebraico esta palavra significa “Casa de Deus”.