Êxodo 6:1-14:16
Nova Versão Internacional
6 Então o Senhor disse a Moisés: “Agora você verá o que farei ao faraó: Por minha mão poderosa, ele os deixará ir; por minha mão poderosa, ele os expulsará do seu país”.
2 Disse Deus ainda a Moisés: “Eu sou o Senhor. 3 Apareci a Abraão, a Isaque e a Jacó como o Deus todo-poderoso[a], mas pelo meu nome, o Senhor[b], não me revelei a eles[c]. 4 Depois estabeleci com eles a minha aliança para dar-lhes a terra de Canaã, terra onde viveram como estrangeiros. 5 E agora ouvi o lamento dos israelitas, a quem os egípcios mantêm escravos, e lembrei-me da minha aliança.
6 “Por isso, diga aos israelitas: Eu sou o Senhor. Eu os livrarei do trabalho imposto pelos egípcios. Eu os libertarei da escravidão e os resgatarei com braço forte e com poderosos atos de juízo. 7 Eu os farei meu povo e serei o Deus de vocês. Então vocês saberão que eu sou o Senhor, o seu Deus, que os livra do trabalho imposto pelos egípcios. 8 E os farei entrar na terra que, com mão levantada, jurei que daria a Abraão, a Isaque e a Jacó. Eu a darei a vocês como propriedade. Eu sou o Senhor”.
9 Moisés declarou isso aos israelitas, mas eles não lhe deram ouvidos, por causa da angústia e da cruel escravidão que sofriam.
10 Então o Senhor ordenou a Moisés: 11 “Vá dizer ao faraó, rei do Egito, que deixe os israelitas saírem do país”.
12 Moisés, porém, disse na presença do Senhor: “Se os israelitas não me dão ouvidos, como me ouvirá o faraó? Ainda mais que não tenho facilidade para falar[d]!”
13 Mas o Senhor ordenou a Moisés e a Arão que dissessem aos israelitas e ao faraó, rei do Egito, que tinham ordem para tirar do Egito os israelitas.
A Genealogia de Moisés e Arão
14 Estes foram os chefes das famílias israelitas:
Os filhos de Rúben, filho mais velho de Israel, foram: Enoque, Palu, Hezrom e Carmi. Esses foram os clãs de Rúben.
15 Os filhos de Simeão foram: Jemuel, Jamim, Oade, Jaquim, Zoar e Saul, filho de uma cananéia. Esses foram os clãs de Simeão.
16 Estes são os nomes dos filhos de Levi, por ordem de nascimento: Gérson, Coate e Merari. Levi viveu cento e trinta e sete anos.
17 Os filhos de Gérson, conforme seus clãs, foram Libni e Simei.
18 Os filhos de Coate foram Anrão, Isar, Hebrom e Uziel. Coate viveu cento e trinta e três anos.
19 Os filhos de Merari foram Mali e Musi.
Esses foram os clãs de Levi, por ordem de nascimento.
20 Anrão tomou por mulher sua tia Joquebede, que lhe deu à luz Arão e Moisés. Anrão viveu cento e trinta e sete anos.
21 Os filhos de Isar foram Corá, Nefegue e Zicri.
22 Os filhos de Uziel foram Misael, Elzafã e Sitri.
23 Arão tomou por mulher a Eliseba, filha de Aminadabe, irmã de Naassom, e ela lhe deu à luz Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar.
24 Os filhos de Corá foram Assir, Elcana e Abiasafe. Esses foram os clãs dos coraítas.
25 Eleazar, filho de Arão, tomou por mulher uma das filhas de Futiel, e ela lhe deu à luz Finéias.
Esses foram os chefes das famílias dos levitas, conforme seus clãs.
26 Foi a este Arão e a este Moisés que o Senhor disse: “Tirem os israelitas do Egito, organizados segundo as suas divisões”. 27 Foram eles, Moisés e Arão, que falaram ao faraó, rei do Egito, a fim de tirarem os israelitas do Egito.
Arão: O Porta-voz de Moisés
28 Ora, quando o Senhor falou com Moisés no Egito, 29 disse-lhe: “Eu sou o Senhor. Diga ao faraó, rei do Egito, tudo o que eu lhe disser”.
30 Moisés, porém, perguntou ao Senhor: “Como o faraó me dará ouvidos, se não tenho facilidade para falar?”
7 O Senhor lhe respondeu: “Dou-lhe a minha autoridade[e] perante o faraó, e seu irmão Arão será seu porta-voz. 2 Você falará tudo o que eu lhe ordenar, e o seu irmão Arão dirá ao faraó que deixe os israelitas saírem do país. 3 Eu, porém, farei o coração do faraó resistir; e, embora multiplique meus sinais e maravilhas no Egito, 4 ele não os ouvirá. Então porei a minha mão sobre o Egito, e com poderosos atos de juízo tirarei do Egito os meus exércitos, o meu povo, os israelitas. 5 E os egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando eu estender a minha mão contra o Egito e tirar de lá os israelitas”.
6 Moisés e Arão fizeram como o Senhor lhes havia ordenado. 7 Moisés tinha oitenta anos de idade e Arão oitenta e três, quando falaram com o faraó.
A Vara de Arão Transforma-se em Serpente
8 Disse o Senhor a Moisés e a Arão: 9 “Quando o faraó lhes pedir que façam algum milagre, diga a Arão que tome a sua vara e jogue-a diante do faraó; e ela se transformará numa serpente”.
10 Moisés e Arão dirigiram-se ao faraó e fizeram como o Senhor tinha ordenado. Arão jogou a vara diante do faraó e seus conselheiros, e ela se transformou em serpente. 11 O faraó, porém, mandou chamar os sábios e feiticeiros; e também os magos do Egito fizeram a mesma coisa por meio das suas ciências ocultas. 12 Cada um deles jogou ao chão uma vara, e estas se transformaram em serpentes. Mas a vara de Arão engoliu as varas deles. 13 Contudo, o coração do faraó se endureceu e ele não quis dar ouvidos a Moisés e a Arão, como o Senhor tinha dito.
A Primeira Praga: Sangue
14 Disse o Senhor a Moisés: “O coração do faraó está obstinado; ele não quer deixar o povo ir. 15 Vá ao faraó de manhã, quando ele estiver indo às águas. Espere-o na margem do rio para encontrá-lo e leve também a vara que se transformou em serpente. 16 Diga-lhe: O Senhor, o Deus dos hebreus, mandou-me dizer-lhe: Deixe ir o meu povo, para prestar-me culto no deserto. Mas até agora você não me atendeu. 17 Assim diz o Senhor: Nisto você saberá que eu sou o Senhor: com a vara que trago na mão ferirei as águas do Nilo, e elas se transformarão em sangue. 18 Os peixes do Nilo morrerão, o rio ficará cheirando mal, e os egípcios não suportarão beber das suas águas”.
19 Disse o Senhor a Moisés: “Diga a Arão que tome a sua vara e estenda a mão sobre as águas do Egito, dos rios, dos canais, dos açudes e de todos os reservatórios, e elas se transformarão em sangue. Haverá sangue por toda a terra do Egito, até nas vasilhas de madeira e nas vasilhas de pedra”.
20 Moisés e Arão fizeram como o Senhor tinha ordenado. Arão levantou a vara e feriu as águas do Nilo na presença do faraó e dos seus conselheiros; e toda a água do rio transformou-se em sangue. 21 Os peixes morreram e o rio cheirava tão mal que os egípcios não conseguiam beber das suas águas. Havia sangue por toda a terra do Egito.
22 Mas os magos do Egito fizeram a mesma coisa por meio de suas ciências ocultas. O coração do faraó se endureceu, e ele não deu ouvidos a Moisés e a Arão, como o Senhor tinha dito. 23 Ao contrário, deu-lhes as costas e voltou para o seu palácio. Nem assim o faraó levou isso a sério. 24 Todos os egípcios cavaram buracos às margens do Nilo para encontrar água potável, pois da água do rio não podiam mais beber.
25 Passaram-se sete dias depois que o Senhor feriu o Nilo.
A Segunda Praga: Rãs
8 O Senhor falou a Moisés: “Vá ao faraó e diga-lhe que assim diz o Senhor: Deixe o meu povo ir para que me preste culto. 2 Se você não quiser deixá-lo ir, mandarei sobre todo o seu território uma praga de rãs. 3 O Nilo ficará infestado de rãs. Elas subirão e entrarão em seu palácio, em seu quarto, e até em sua cama; estarão também nas casas dos seus conselheiros e do seu povo, dentro dos seus fornos e nas suas amassadeiras. 4 As rãs subirão em você, em seus conselheiros e em seu povo”.
5 Depois o Senhor disse a Moisés: “Diga a Arão que estenda a mão com a vara sobre os rios, sobre os canais e sobre os açudes, e faça subir deles rãs sobre a terra do Egito”.
6 Assim Arão estendeu a mão sobre as águas do Egito, e as rãs subiram e cobriram a terra do Egito. 7 Mas os magos fizeram a mesma coisa por meio das suas ciências ocultas: fizeram subir rãs sobre a terra do Egito.
8 O faraó mandou chamar Moisés e Arão e disse: “Orem ao Senhor para que ele tire estas rãs de mim e do meu povo; então deixarei o povo ir e oferecer sacrifícios ao Senhor”.
9 Moisés disse ao faraó: “Tua é a honra de dizer-me quando devo orar por ti, por teus conselheiros e por teu povo, para que tu e tuas casas fiquem livres das rãs e sobrem apenas as que estão no rio”.
10 “Amanhã”, disse o faraó.
Moisés respondeu: “Será como tu dizes, para que saibas que não há ninguém como o Senhor, o nosso Deus. 11 As rãs deixarão a ti, a tuas casas, a teus conselheiros e a teu povo; sobrarão apenas as que estão no rio”.
12 Depois que Moisés e Arão saíram da presença do faraó, Moisés clamou ao Senhor por causa das rãs que enviara sobre o faraó. 13 E o Senhor atendeu o pedido de Moisés; morreram as rãs que estavam nas casas, nos pátios e nos campos. 14 Foram ajuntadas em montões e, por isso, a terra cheirou mal. 15 Mas quando o faraó percebeu que houve alívio, obstinou-se em seu coração e não deu mais ouvidos a Moisés e a Arão, conforme o Senhor tinha dito.
A Terceira Praga: Piolhos
16 Então o Senhor disse a Moisés: “Diga a Arão que estenda a sua vara e fira o pó da terra, e o pó se transformará em piolhos[f] por toda a terra do Egito”. 17 Assim fizeram e, quando Arão estendeu a mão e com a vara feriu o pó da terra, surgiram piolhos nos homens e nos animais. Todo o pó de toda a terra do Egito transformou-se em piolhos. 18 Mas, quando os magos tentaram fazer surgir piolhos por meio das suas ciências ocultas, não conseguiram. E os piolhos infestavam os homens e os animais.
19 Os magos disseram ao faraó: “Isso é o dedo de Deus”. Mas o coração do faraó permaneceu endurecido, e ele não quis ouvi-los, conforme o Senhor tinha dito.
A Quarta Praga: Moscas
20 Depois o Senhor disse a Moisés: “Levante-se bem cedo e apresente-se ao faraó, quando ele estiver indo às águas. Diga-lhe que assim diz o Senhor: Deixe o meu povo ir para que me preste culto. 21 Se você não deixar meu povo ir, enviarei enxames de moscas para atacar você, os seus conselheiros, o seu povo e as suas casas. As casas dos egípcios e o chão em que pisam se encherão de moscas.
22 “Mas naquele dia tratarei de maneira diferente a terra de Gósen, onde habita o meu povo; nenhum enxame de moscas se achará ali, para que você saiba que eu, o Senhor, estou nessa terra. 23 Farei distinção[g] entre o meu povo e o seu. Este sinal miraculoso acontecerá amanhã”.
24 E assim fez o Senhor. Grandes enxames de moscas invadiram o palácio do faraó e as casas de seus conselheiros, e em todo o Egito a terra foi arruinada pelas moscas.
25 Então o faraó mandou chamar Moisés e Arão e disse: “Vão oferecer sacrifícios ao seu Deus, mas não saiam do país”.
26 “Isso não seria sensato”, respondeu Moisés; “os sacrifícios que oferecemos ao Senhor, o nosso Deus, são um sacrilégio para os egípcios. Se oferecermos sacrifícios que lhes pareçam sacrilégio, isso não os levará a nos apedrejar? 27 Faremos três dias de viagem no deserto, e ofereceremos sacrifícios ao Senhor, o nosso Deus, como ele nos ordena.”
28 Disse o faraó: “Eu os deixarei ir e oferecer sacrifícios ao Senhor, o seu Deus, no deserto, mas não se afastem muito e orem por mim também”.
29 Moisés respondeu: “Assim que sair da tua presença, orarei ao Senhor, e amanhã os enxames de moscas deixarão o faraó, teus conselheiros e teu povo. Mas que o faraó não volte a agir com falsidade, impedindo que o povo vá oferecer sacrifícios ao Senhor”.
30 Então Moisés saiu da presença do faraó e orou ao Senhor, 31 e o Senhor atendeu o seu pedido: as moscas deixaram o faraó, seus conselheiros e seu povo; não restou uma só mosca. 32 Mas também dessa vez o faraó obstinou-se em seu coração e não deixou que o povo saísse.
A Quinta Praga: Morte dos Rebanhos
9 Depois o Senhor disse a Moisés: “Vá ao faraó e diga-lhe que assim diz o Senhor, o Deus dos hebreus: Deixe o meu povo ir para que me preste culto. 2 Se você ainda não quiser deixá-lo ir e continuar a impedi-lo, 3 saiba que a mão do Senhor trará uma praga terrível sobre os rebanhos do faraó que estão nos campos: os cavalos, os jumentos, os camelos, os bois e as ovelhas. 4 Mas o Senhor fará distinção entre os rebanhos de Israel e os do Egito. Nenhum animal dos israelitas morrerá”.
5 O Senhor estabeleceu um prazo: “Amanhã o Senhor fará o que prometeu nesta terra”. 6 No dia seguinte o Senhor o fez. Todos os rebanhos dos egípcios morreram, mas nenhum rebanho dos israelitas morreu. 7 O faraó mandou verificar e constatou que nenhum animal dos israelitas havia morrido. Mesmo assim, seu coração continuou obstinado e não deixou o povo ir.
A Sexta Praga: Feridas Purulentas
8 Disse mais o Senhor a Moisés e a Arão: “Tirem um punhado de cinza de uma fornalha, e Moisés a espalhará no ar, diante do faraó. 9 Ela se tornará como um pó fino sobre toda a terra do Egito, e feridas purulentas surgirão nos homens e nos animais em todo o Egito”.
10 Eles tiraram cinza duma fornalha e se puseram diante do faraó. Moisés a espalhou pelo ar, e feridas purulentas começaram a estourar nos homens e nos animais. 11 Nem os magos podiam manter-se diante de Moisés, porque ficaram cobertos de feridas, como os demais egípcios. 12 Mas o Senhor endureceu o coração do faraó, e ele se recusou a atender Moisés e Arão, conforme o Senhor tinha dito a Moisés.
A Sétima Praga: Granizo
13 Disse o Senhor a Moisés: “Levante-se logo cedo, apresente-se ao faraó e diga-lhe que assim diz o Senhor, o Deus dos hebreus: Deixe o meu povo ir para que me preste culto. 14 Caso contrário, mandarei desta vez todas as minhas pragas contra você, contra os seus conselheiros e contra o seu povo, para que você saiba que em toda a terra não há ninguém como eu. 15 Porque eu já poderia ter estendido a mão, ferindo você e o seu povo com uma praga que teria eliminado você da terra. 16 Mas eu o mantive em pé exatamente com este propósito: mostrar-lhe o meu poder e fazer que o meu nome seja proclamado em toda a terra. 17 Contudo você ainda insiste em colocar-se contra o meu povo e não o deixa ir. 18 Amanhã, a esta hora, enviarei a pior tempestade de granizo que já caiu sobre o Egito, desde o dia da sua fundação até hoje. 19 Agora, mande recolher os seus rebanhos e tudo o que você tem nos campos. Todos os homens e animais que estiverem nos campos, que não tiverem sido abrigados, serão atingidos pelo granizo e morrerão”.
20 Os conselheiros do faraó que temiam a palavra do Senhor apressaram-se em recolher aos abrigos os seus rebanhos e os seus escravos. 21 Mas os que não se importaram com a palavra do Senhor deixaram os seus escravos e os seus rebanhos no campo.
22 Então o Senhor disse a Moisés: “Estenda a mão para o céu, e cairá granizo sobre toda a terra do Egito: sobre homens, sobre animais e sobre toda a vegetação do Egito”. 23 Quando Moisés estendeu a vara para o céu, o Senhor fez vir trovões e granizo, e raios caíam sobre a terra. Assim o Senhor fez chover granizo sobre a terra do Egito. 24 Caiu granizo, e raios cortavam o céu em todas as direções. Nunca houve uma tempestade de granizo como aquela em todo o Egito, desde que este se tornou uma nação. 25 Em todo o Egito o granizo atingiu tudo o que havia nos campos, tanto homens como animais; destruiu toda a vegetação, além de quebrar todas as árvores. 26 Somente na terra de Gósen, onde estavam os israelitas, não caiu granizo.
27 Então o faraó mandou chamar Moisés e Arão e disse-lhes: “Desta vez eu pequei. O Senhor é justo; eu e o meu povo é que somos culpados. 28 Orem ao Senhor! Os trovões de Deus e o granizo já são demais. Eu os deixarei ir; não precisam mais ficar aqui”.
29 Moisés respondeu: “Assim que eu tiver saído da cidade, erguerei as mãos em oração ao Senhor. Os trovões cessarão e não cairá mais granizo, para que saibas que a terra pertence ao Senhor. 30 Mas eu bem sei que tu e os teus conselheiros ainda não sabem o que é tremer diante do Senhor Deus!”
31 (O linho e a cevada foram destruídos, pois a cevada já havia amadurecido e o linho estava em flor. 32 Todavia, o trigo e o centeio nada sofreram, pois só amadurecem mais tarde.)
33 Assim Moisés deixou o faraó, saiu da cidade, e ergueu as mãos ao Senhor. Os trovões e o granizo cessaram, e a chuva parou. 34 Quando o faraó viu que a chuva, o granizo e os trovões haviam cessado, pecou novamente e obstinou-se em seu coração, ele e os seus conselheiros. 35 O coração do faraó continuou endurecido, e ele não deixou que os israelitas saíssem, como o Senhor tinha dito por meio de Moisés.
A Oitava Praga: Gafanhotos
10 O Senhor disse a Moisés: “Vá ao faraó, pois tornei obstinado o coração dele e o de seus conselheiros, a fim de realizar estes meus prodígios entre eles, 2 para que você possa contar a seus filhos e netos como zombei dos egípcios e como realizei meus milagres entre eles. Assim vocês saberão que eu sou o Senhor”.
3 Dirigiram-se, pois, Moisés e Arão ao faraó e lhe disseram: “Assim diz o Senhor, o Deus dos hebreus: ‘Até quando você se recusará a humilhar-se perante mim? Deixe ir o meu povo, para que me preste culto. 4 Se você não quiser deixá-lo ir, farei vir gafanhotos sobre o seu território amanhã. 5 Eles cobrirão a face[h] da terra até não se poder enxergar o solo. Devorarão o pouco que ainda lhes restou da tempestade de granizo e todas as árvores que estiverem brotando nos campos. 6 Encherão os seus palácios e as casas de todos os seus conselheiros e de todos os egípcios: algo que os seus pais e os seus antepassados jamais viram, desde o dia em que se fixaram nesta terra até o dia de hoje’”. A seguir Moisés virou as costas e saiu da presença do faraó.
7 Os conselheiros do faraó lhe disseram: “Até quando este homem será uma ameaça para nós? Deixa os homens irem prestar culto ao Senhor, o Deus deles. Não percebes que o Egito está arruinado?”
8 Então Moisés e Arão foram trazidos de volta à presença do faraó, que lhes disse: “Vão e prestem culto ao Senhor, o seu Deus. Mas, digam-me, quem irá?”
9 Moisés respondeu: “Temos que levar todos: os jovens e os velhos, os nossos filhos e as nossas filhas, as nossas ovelhas e os nossos bois, porque vamos celebrar uma festa ao Senhor”.
10 Disse-lhes o faraó: “Vocês vão mesmo precisar do Senhor quando eu deixá-los ir com as mulheres e crianças! É claro que vocês estão com más intenções. 11 De forma alguma! Só os homens podem ir prestar culto ao Senhor, como vocês têm pedido”. E Moisés e Arão foram expulsos da presença do faraó.
12 Mas o Senhor disse a Moisés: “Estenda a mão sobre o Egito para que os gafanhotos venham sobre a terra e devorem toda a vegetação, tudo o que foi deixado pelo granizo”.
13 Moisés estendeu a vara sobre o Egito, e o Senhor fez soprar sobre a terra um vento oriental durante todo aquele dia e toda aquela noite. Pela manhã, o vento havia trazido os gafanhotos, 14 os quais invadiram todo o Egito e desceram em grande número sobre toda a sua extensão. Nunca antes houve tantos gafanhotos, nem jamais haverá. 15 Eles cobriram toda a face da terra de tal forma que ela escureceu. Devoraram tudo o que o granizo tinha deixado: toda a vegetação e todos os frutos das árvores. Não restou nada verde nas árvores nem nas plantas do campo, em toda a terra do Egito.
16 O faraó mandou chamar Moisés e Arão imediatamente e disse-lhes: “Pequei contra o Senhor, o seu Deus, e contra vocês! 17 Agora perdoem ainda esta vez o meu pecado e orem ao Senhor, o seu Deus, para que leve esta praga mortal para longe de mim”.
18 Moisés saiu da presença do faraó e orou ao Senhor. 19 E o Senhor fez soprar com muito mais força o vento ocidental, e este envolveu os gafanhotos e os lançou no mar Vermelho. Não restou um gafanhoto sequer em toda a extensão do Egito. 20 Mas o Senhor endureceu o coração do faraó, e ele não deixou que os israelitas saíssem.
A Nona Praga: Trevas
21 O Senhor disse a Moisés: “Estenda a mão para o céu, e trevas cobrirão o Egito, trevas tais que poderão ser apalpadas”. 22 Moisés estendeu a mão para o céu, e por três dias houve densas trevas em todo o Egito. 23 Ninguém pôde ver ninguém, nem sair do seu lugar durante três dias. Todavia, todos os israelitas tinham luz nos locais em que habitavam.
24 Então o faraó mandou chamar Moisés e disse: “Vão e prestem culto ao Senhor. Deixem somente as ovelhas e os bois; as mulheres e as crianças podem ir”.
25 Mas Moisés contestou: “Tu mesmo nos darás os animais para os nossos sacrifícios e holocaustos[i] que ofereceremos ao Senhor. 26 Além disso, os nossos rebanhos também irão conosco; nem um casco de animal será deixado. Temos que escolher alguns deles para prestar culto ao Senhor, o nosso Deus, e, enquanto não chegarmos ao local, não saberemos quais animais sacrificaremos”.
27 Mas o Senhor endureceu o coração do faraó, e ele se recusou a deixá-los ir. 28 Disse o faraó a Moisés: “Saia da minha presença! Trate de não aparecer nunca mais diante de mim! No dia em que vir a minha face, você morrerá”.
29 Respondeu Moisés: “Será como disseste; nunca mais verei a tua face”.
O Anúncio da Décima Praga
11 Disse então o Senhor a Moisés: “Enviarei ainda mais uma praga sobre o faraó e sobre o Egito. Somente depois desta ele os deixará sair daqui e até os expulsará totalmente. 2 Diga ao povo, tanto aos homens como às mulheres, que peça aos seus vizinhos objetos de prata e de ouro”. 3 O Senhor tornou os egípcios favoráveis ao povo, e o próprio Moisés era tido em alta estima no Egito pelos conselheiros do faraó e pelo povo.
4 Disse, pois, Moisés ao faraó: “Assim diz o Senhor: ‘Por volta da meia-noite, passarei por todo o Egito. 5 Todos os primogênitos do Egito morrerão, desde o filho mais velho do faraó, herdeiro do trono, até o filho mais velho da escrava que trabalha no moinho, e também todas as primeiras crias do gado. 6 Haverá grande pranto em todo o Egito, como nunca houve antes nem jamais haverá. 7 Entre os israelitas, porém, nem sequer um cão latirá contra homem ou animal’. Então vocês saberão que o Senhor faz distinção entre o Egito e Israel! 8 Todos esses seus conselheiros virão a mim e se ajoelharão diante de mim, suplicando: ‘Saiam você e todo o povo que o segue!’ Só então eu sairei”. E, com grande ira, Moisés saiu da presença do faraó.
9 O Senhor tinha dito a Moisés: “O faraó não lhes dará ouvidos, a fim de que os meus prodígios se multipliquem no Egito”. 10 Moisés e Arão realizaram todos esses prodígios diante do faraó, mas o Senhor lhe endureceu o coração, e ele não quis deixar os israelitas saírem do país.
A Páscoa
12 O Senhor disse a Moisés e a Arão, no Egito: 2 “Este deverá ser o primeiro mês do ano para vocês. 3 Digam a toda a comunidade de Israel que no décimo dia deste mês todo homem deverá separar um cordeiro ou um cabrito, para a sua família, um para cada casa. 4 Se uma família for pequena demais para um animal inteiro, deve dividi-lo com seu vizinho mais próximo, conforme o número de pessoas e conforme o que cada um puder comer. 5 O animal escolhido será macho de um ano, sem defeito, e pode ser cordeiro ou cabrito. 6 Guardem-no até o décimo quarto dia do mês, quando toda a comunidade de Israel irá sacrificá-lo, ao pôr-do-sol. 7 Passem, então, um pouco do sangue nas laterais e nas vigas superiores das portas das casas nas quais vocês comerão o animal. 8 Naquela mesma noite comerão a carne assada no fogo, com ervas amargas e pão sem fermento. 9 Não comam a carne crua, nem cozida em água, mas assada no fogo: cabeça, pernas e vísceras. 10 Não deixem sobrar nada até pela manhã; caso isso aconteça, queimem o que restar. 11 Ao comerem, estejam prontos para sair: cinto no lugar, sandálias nos pés e cajado na mão. Comam apressadamente. Esta é a Páscoa do Senhor.
12 “Naquela mesma noite passarei pelo Egito e matarei todos os primogênitos, tanto dos homens como dos animais, e executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. Eu sou o Senhor! 13 O sangue será um sinal para indicar as casas em que vocês estiverem; quando eu vir o sangue, passarei adiante. A praga de destruição não os atingirá quando eu ferir o Egito.
14 “Este dia será um memorial que vocês e todos os seus descendentes celebrarão como festa ao Senhor. Celebrem-no como decreto perpétuo. 15 Durante sete dias comam pão sem fermento. No primeiro dia tirem de casa o fermento, porque quem comer qualquer coisa fermentada, do primeiro ao sétimo dia, será eliminado de Israel. 16 Convoquem uma reunião santa no primeiro dia e outra no sétimo. Não façam nenhum trabalho nesses dias, exceto o da preparação da comida para todos. É só o que poderão fazer.
17 “Celebrem a festa dos pães sem fermento, porque foi nesse mesmo dia que eu tirei os exércitos de vocês do Egito. Celebrem esse dia como decreto perpétuo por todas as suas gerações. 18 No primeiro mês comam pão sem fermento, desde o entardecer do décimo quarto dia até o entardecer do vigésimo primeiro. 19 Durante sete dias vocês não deverão ter fermento em casa. Quem comer qualquer coisa fermentada será eliminado da comunidade de Israel, seja estrangeiro, seja natural da terra. 20 Não comam nada fermentado. Onde quer que morarem, comam apenas pão sem fermento”.
A Décima Praga: A Morte dos Primogênitos
21 Então Moisés convocou todas as autoridades de Israel e lhes disse: “Escolham um cordeiro ou um cabrito para cada família. Sacrifiquem-no para celebrar a Páscoa! 22 Molhem um feixe de hissopo no sangue que estiver na bacia e passem o sangue na viga superior e nas laterais das portas. Nenhum de vocês poderá sair de casa até o amanhecer. 23 Quando o Senhor passar pela terra para matar os egípcios, verá o sangue na viga superior e nas laterais da porta e passará sobre aquela porta, e não permitirá que o destruidor entre na casa de vocês para matá-los.
24 “Obedeçam a estas instruções como decreto perpétuo para vocês e para os seus descendentes. 25 Quando entrarem na terra que o Senhor prometeu lhes dar, celebrem essa cerimônia. 26 Quando os seus filhos lhes perguntarem: ‘O que significa esta cerimônia?’, 27 respondam-lhes: É o sacrifício da Páscoa ao Senhor, que passou sobre as casas dos israelitas no Egito e poupou nossas casas quando matou os egípcios”. Então o povo curvou-se em adoração. 28 Depois os israelitas se retiraram e fizeram conforme o Senhor tinha ordenado a Moisés e a Arão.
29 Então, à meia-noite, o Senhor matou todos os primogênitos do Egito, desde o filho mais velho do faraó, herdeiro do trono, até o filho mais velho do prisioneiro que estava no calabouço, e também todas as primeiras crias do gado. 30 No meio da noite o faraó, todos os seus conselheiros e todos os egípcios se levantaram. E houve grande pranto no Egito, pois não havia casa que não tivesse um morto.
O Êxodo
31 Naquela mesma noite o faraó mandou chamar Moisés e Arão e lhes disse: “Saiam imediatamente do meio do meu povo, vocês e os israelitas! Vão prestar culto ao Senhor, como vocês pediram. 32 Levem os seus rebanhos, como tinham dito, e abençoem a mim também”.
33 Os egípcios pressionavam o povo para que se apressasse em sair do país, dizendo: “Todos nós morreremos!” 34 Então o povo tomou a massa de pão ainda sem fermento e a carregou nos ombros, nas amassadeiras embrulhadas em suas roupas. 35 Os israelitas obedeceram à ordem de Moisés e pediram aos egípcios objetos de prata e de ouro, bem como roupas. 36 O Senhor concedeu ao povo uma disposição favorável da parte dos egípcios, de modo que lhes davam o que pediam; assim eles despojaram os egípcios.
37 Os israelitas foram de Ramessés até Sucote. Havia cerca de seiscentos mil homens a pé, além de mulheres e crianças. 38 Grande multidão de estrangeiros de todo tipo seguiu com eles, além de grandes rebanhos, tanto de bois como de ovelhas e cabras. 39 Com a massa que haviam trazido do Egito, fizeram pães sem fermento. A massa não tinha fermentado, pois eles foram expulsos do Egito e não tiveram tempo de preparar comida.
40 Ora, o período que os israelitas viveram no Egito[j] foi de quatrocentos e trinta anos. 41 No dia em que se completaram os quatrocentos e trinta anos, todos os exércitos do Senhor saíram do Egito. 42 Assim como o Senhor passou em vigília aquela noite para tirar do Egito os israelitas, estes também devem passar em vigília essa mesma noite, para honrar o Senhor, por todas as suas gerações.
As Leis sobre a Participação na Páscoa
43 Disse o Senhor a Moisés e a Arão: “Estas são as leis da Páscoa: Nenhum estrangeiro poderá comê-la. 44 O escravo comprado poderá comer da Páscoa, depois de circuncidado, 45 mas o residente temporário e o trabalhador contratado dela não comerão.
46 “Vocês a comerão numa só casa; não levem nenhum pedaço de carne para fora da casa, nem quebrem nenhum dos ossos. 47 Toda a comunidade de Israel terá que celebrar a Páscoa.
48 “Qualquer estrangeiro residente entre vocês que quiser celebrar a Páscoa do Senhor terá que circuncidar todos os do sexo masculino da sua família; então poderá participar como o natural da terra. Nenhum incircunciso poderá participar. 49 A mesma lei se aplicará ao natural da terra e ao estrangeiro residente”.
50 Todos os israelitas fizeram como o Senhor tinha ordenado a Moisés e a Arão. 51 No mesmo dia o Senhor tirou os israelitas do Egito, organizados segundo as suas divisões.
A Consagração dos Primogênitos
13 E disse o Senhor a Moisés: 2 “Consagre a mim todos os primogênitos. O primeiro filho israelita me pertence, não somente entre os homens, mas também entre os animais”.
3 Então disse Moisés ao povo: “Comemorem esse dia em que vocês saíram do Egito, da terra da escravidão, porque o Senhor os tirou dali com mão poderosa. Não comam nada fermentado. 4 Neste dia do mês de abibe[k] vocês estão saindo. 5 Quando o Senhor os fizer entrar na terra dos cananeus, dos hititas, dos amorreus, dos heveus e dos jebuseus — terra que ele jurou aos seus antepassados que daria a vocês, terra onde manam leite e mel — vocês deverão celebrar esta cerimônia neste mesmo mês. 6 Durante sete dias comam pão sem fermento e, no sétimo dia, façam uma festa dedicada ao Senhor. 7 Comam pão sem fermento durante os sete dias; não haja nada fermentado entre vocês, nem fermento algum dentro do seu território.
8 “Nesse dia cada um dirá a seu filho: Assim faço pelo que o Senhor fez por mim quando saí do Egito. 9 Isto lhe será como sinal em sua mão e memorial em sua testa, para que a lei do Senhor esteja em seus lábios, porque o Senhor o tirou do Egito com mão poderosa. 10 Cumpra esta determinação na época certa, de ano em ano.
11 “Depois que o Senhor os fizer entrar na terra dos cananeus e entregá-la a vocês, como jurou a vocês e aos seus antepassados, 12 separem para o Senhor o primeiro nascido de todo ventre. Todos os primeiros machos dos seus rebanhos pertencem ao Senhor. 13 Resgatem com um cordeiro toda primeira cria dos jumentos, mas se não quiserem resgatá-la, quebrem-lhe o pescoço. Resgatem também todo primogênito entre os seus filhos.
14 “No futuro, quando os seus filhos lhes perguntarem: ‘Que significa isto?’, digam-lhes: Com mão poderosa o Senhor nos tirou do Egito, da terra da escravidão. 15 Quando o faraó resistiu e recusou deixar-nos sair, o Senhor matou todos os primogênitos do Egito, tanto os de homens como os de animais. Por isso sacrificamos ao Senhor os primeiros machos de todo ventre e resgatamos os nossos primogênitos.
16 “Isto será como sinal em sua mão e símbolo em sua testa de que o Senhor nos tirou do Egito com mão poderosa”.
A Partida dos Israelitas
17 Quando o faraó deixou sair o povo, Deus não o guiou pela rota da terra dos filisteus, embora este fosse o caminho mais curto, pois disse: “Se eles se defrontarem com a guerra, talvez se arrependam e voltem para o Egito”. 18 Assim, Deus fez o povo dar a volta pelo deserto, seguindo o caminho que leva ao mar Vermelho. Os israelitas saíram do Egito preparados para lutar.
19 Moisés levou os ossos de José, porque José havia feito os filhos de Israel prestarem um juramento, quando disse: “Deus certamente virá em auxílio de vocês; levem então os meus ossos daqui”.
20 Os israelitas partiram de Sucote e acamparam em Etã, junto ao deserto. 21 Durante o dia o Senhor ia adiante deles, numa coluna de nuvem, para guiá-los no caminho, e de noite, numa coluna de fogo, para iluminá-los, e assim podiam caminhar de dia e de noite. 22 A coluna de nuvem não se afastava do povo de dia, nem a coluna de fogo, de noite.
A Perseguição dos Egípcios
14 Disse o Senhor a Moisés: 2 “Diga aos israelitas que mudem o rumo e acampem perto de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar. Acampem à beira-mar, defronte de Baal-Zefom. 3 O faraó pensará que os israelitas estão vagando confusos, cercados pelo deserto. 4 Então endurecerei o coração do faraó, e ele os perseguirá. Todavia, eu serei glorificado por meio do faraó e de todo o seu exército; e os egípcios saberão que eu sou o Senhor”. E assim fizeram os israelitas.
5 Contaram ao rei do Egito que o povo havia fugido. Então o faraó e os seus conselheiros mudaram de idéia e disseram: “O que foi que fizemos? Deixamos os israelitas saírem e perdemos os nossos escravos!” 6 Então o faraó mandou aprontar a sua carruagem e levou consigo o seu exército. 7 Levou todos os carros de guerra do Egito, inclusive seiscentos dos melhores desses carros, cada um com um oficial no comando. 8 O Senhor endureceu o coração do faraó, rei do Egito, e este perseguiu os israelitas, que marchavam triunfantemente. 9 Os egípcios, com todos os cavalos e carros de guerra do faraó, os cavaleiros[l] e a infantaria, saíram em perseguição aos israelitas e os alcançaram quando estavam acampados à beira-mar, perto de Pi-Hairote, defronte de Baal-Zefom.
A Travessia do Mar
10 Ao aproximar-se o faraó, os israelitas olharam e avistaram os egípcios que marchavam na direção deles. E, aterrorizados, clamaram ao Senhor. 11 Disseram a Moisés: “Foi por falta de túmulos no Egito que você nos trouxe para morrermos no deserto? O que você fez conosco, tirando-nos de lá? 12 Já lhe tínhamos dito no Egito: Deixe-nos em paz! Seremos escravos dos egípcios! Antes ser escravos dos egípcios do que morrer no deserto!”
13 Moisés respondeu ao povo: “Não tenham medo. Fiquem firmes e vejam o livramento que o Senhor lhes trará hoje, porque vocês nunca mais verão os egípcios que hoje vêem. 14 O Senhor lutará por vocês; tão-somente acalmem-se”.
15 Disse então o Senhor a Moisés: “Por que você está clamando a mim? Diga aos israelitas que sigam avante. 16 Erga a sua vara e estenda a mão sobre o mar, e as águas se dividirão para que os israelitas atravessem o mar em terra seca.
Footnotes
- 6.3 Hebraico: El-Shaddai.
- 6.3 Hebraico: YHWH. O termo assemelha-se à expressão Eu sou em hebraico.
- 6.3 Ou não fui conhecido por eles
- 6.12 Hebraico: Eu sou incircunciso de lábios; também no versículo 30.
- 7.1 Hebraico: Eu o coloco por Deus.
- 8.16 Ou mosquitos
- 8.23 Conforme a Septuaginta e a Vulgata. O Texto Massorético diz Porei uma libertação.
- 10.5 Hebraico: olho; também no versículo 15.
- 10.25 Isto é, sacrifícios totalmente queimados; também em 18.12.
- 12.40 O Pentateuco Samaritano e a Septuaginta dizem no Egito e em Canaã.
- 13.4 Aproximadamente março/abril.
- 14.9 Ou condutores dos carros de guerra; também nos versículos 17, 18, 23, 26 e 28.
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